Resoluções das atividades
M
Ó 4 Vírus e viroses » 1
D 5 Reino Monera e bacterioses » 4
U 6 Reino Fungi e micoses » 5
L Atividades discursivas » 7
O
S
MÓDULO 4 Vírus e viroses
PARA SALA
ATIVIDADES
01 E
A classificação em procariontes e eucariontes refere-se
ao tipo de célula presente no ser. Os vírus são acelulares,
logo não se enquadram nessa classificação. Com exceção
dos Mimivírus, possuem como material genético DNA ou
RNA. Não apresentam metabolismo próprio, usando o
metabolismo das células que parasitam. Possuem um cap-
sídeo constituído por moléculas de proteínas que formam
um envoltório que protege o ácido nucleico; alguns apre-
sentam um envoltório externo, chamado de envelope. Os
retrovírus possuem como material genético o RNA (como
HIV) e a enzima transcriptase reversa atua na transcrição
do RNA genômico em DNA viral.
02 B
Os vírus são agentes genéticos autônomos, filtráveis, e refi-
nados parasitos moleculares associados a doenças que aco-
metem humanos, outros animais, plantas, fungos, moneras
e protistas. Sua organização estrutural é baseada em ácidos
nucleicos protegidos por cápsula proteica (capsídeo), com
várias subunidades (capsômeros). Os bacteriófagos atacam
bactérias, seres procariontes, reproduzindo-se no meio
intracelular. Os vírus são organismos notáveis para a evolu-
ção da vida. Vírus híbridos são cultivados em ovos embrio-
nados ou cultura de células para a produção de vacinas,
atuam no controle biológico e na terapia gênica.
03 A
O genoma nos vírus se torna ativo no meio intracelular, esti-
mulado por enzimas da célula infectada, na qual o mate-
rial genético viral se multiplica e produz moléculas de RNA
mensageiro, que comandam a síntese de proteínas virais.
Assim, os genomas virais são parasitas moleculares obri-
gatórios. Por quase 60 anos, o zika circulou por países da
África, Ásia, Oceania e nas Américas, no anonimato, e se
disseminou com facilidade. As más formações congêni-
tas podem ser provocadas por fatores genéticos e razões
ambientais, como exposição a produtos tóxicos, vírus da
rubéola etc.
04 C
A passagem de anticorpos presentes no sangue materno
não confere imunidade permanente, pois eles desapa-
recem da circulação em poucos dias. Os bacteriófagos
­atacam bactérias, reproduzindo-se no meio intracelular.
Não se combatem viroses com antibióticos. As vacinas
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BIOLOGIA 4
desencadeiam mecanismos de imunização ativa, contendo
antígenos, por meio da produção de anticorpos nas célu-
las dos órgãos componentes do sistema imunológico. O
combate ao HPV depende da vacinação dos garotos não
expostos ao vírus e de educação sobre práticas preventi-
vas. Os anticorpos não impedem as mutações aleatórias
do HPV e desencadeiam imunização passiva.
05 D
A infecção se inicia com a proteína mais externa do
HIV (gp 120), encaixando-se à proteína CD4 presente
na membrana do linfócito T4; o RNA viral sintetiza uma
molécula de DNA complementar. O tempo entre a infec-
ção e a sintomatologia varia de pessoa a pessoa. Existem
medicamentos para o tratamento, com o objetivo de pro-
longar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida. Há
medidas de controle, como a triagem de doadores de
sangue, o uso de preservativos etc. Existem pessoas que
foram expostas ao vírus e não desenvolveram sintomas.
Os medicamentos incluem inibidores de protease e da
transcriptase reversa.
06 C
A história natural da aids vem sendo alterada, considera-
velmente, pela Terapia Antirretroviral (TARV), resultando
em um aumento da sobrevida dos pacientes, mediante
reconstrução das funções do sistema imunológico e a
redução de doenças secundárias. O uso de preservativos
não torna o vírus menos letal, mas diminui as possibilida-
des de transmissão. O sistema imunológico dos soroposi-
tivos é comprometido devido à progressiva diminuição de
linfócitos T4; assim, uma alimentação de qualidade não é
o fator primordial. A aids é uma virose sexualmente trans-
missível, então a melhoria do saneamento não é o fator
essencial. Não existem ainda vacinas definitivas contra o
HIV, o qual sofre mutações muito rápidas, e as vacinas são
específicas e podem não atuar sobre os vírus mutantes.
07 A
Os estudiosos de filosofia denominavam mito toda tenta-
tiva de explicação que antecede, na sociedade humana,
as buscas de compreensão ancoradas mais firmemente na
razão ou mesmo em tentativas de experimentação para as
teorias propostas pela ciência, como é o caso da transmis-
são do vírus Influenza H1N1 pela ingestão de carne conta-
minada, principalmente de suínos. O modo mais comum
de transmissão é direta, pessoa a pessoa, por meio de
pequenas gotículas de aerossol expelidas pelo indivíduo
infectado pelo vírus, ao falar, tossir ou espirrar, às pessoas
suscetíveis. Também existem evidências de transmissão de
modo indireto, por meio do contato com as secreções do
paciente, e pelas mãos que propiciam a introdução de par-
tículas virais na mucosa oral, nasal e ocular.
1
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08 C
A dengue, a zika e a chikungunya têm sintomas semelhan-
tes; no entanto, esta última causa dores e inchaços nas arti-
culações de cotovelos, dedos e tornozelos mais intensas,
que demoram muito tempo para passar, sendo essa a prin-
cipal característica que a diferencia das demais. Além dos
sintomas, os exames de sangue atestam queda no número
de plaquetas, principalmente nos casos de dengue.
09 C
No tempo zero, há uma pessoa contaminada no mesmo
ambiente de trabalho. Em torno de 4 horas depois, há
2 pessoas contaminadas. Entre 10 e 25 horas, houve um
aumento exagerado no número de pessoas contaminadas,
o que sugere que as pessoas estão respirando o mesmo ar
contaminado. A questão propõe uma doença causada por
microrganismo que pode se reproduzir e se dispersar rapi-
damente, principalmente em ambientes fechados.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 C
a) (F) O envoltório nuclear das células eucariontes apre-
senta, em sua superfície, pequenos poros circuns-
critos por anéis denominados ânulos, os quais não
ocorrem nos vírus, que são acelulares. Tais estrutu-
ras são compostas por oito partículas granulares,
com aproximadamente 50 nm de diâmetro, distri-
buídas em simetria precisa e uniforme.
b) (F) Os vírus também não revelam orgânulos citoplas-
máticos, então não possuem metabolismo próprio.
Não apresentam cloroplastos, não sendo, portanto,
autossuficientes.
c) (V)
d) (F) A sífilis, cujo agente etiológico é o Treponema
pallidum, a pneumonia, causada por Diplococcus
pneumoniae, e a tuberculose, promovida por
Mycobacterium tuberculosis, são bacterioses.
e) (F) O material genético dos vírus pode ser DNA e/ou
RNA, isto é, o genoma viral revela desoxivírus e
ribovírus, capazes de sofrer mutações. O citome-
galovírus apresenta genoma com DNA, entretanto
algumas moléculas de RNA foram encontradas no
interior do vírus.
02 E
Por conter parte do vírus, a substância produzida pelo
fungo estimula o sistema imune a sintetizar os anticorpos
para a inativação do vírus.
03 E
Os vírus são acelulares, aspecto que os difere dos demais
seres vivos, pois não possuem organização celular. Por
isso, não são procariontes nem eucariontes. Também não
possuem cariomembrana nem exoesqueleto de quitina,
característica própria dos artrópodes. O vírus zika possui
RNA de fita simples.
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04 B
A febre amarela é uma doença febril aguda causada por
um arboutrus do gênero Flavivirus, um vírus de RNA, para o
qual existe vacina. A dengue também é uma doença infec-
ciosa febril aguda causada por um arboutrus do gênero
­Flavivirus, mas com sorotipos diferentes: DEN V1, DEN V2,
DEN V3, e DEN V4. Não há vacinas definitivas, pois apresenta
alta variabilidade antigênica em relação ao vírus da febre
amarela, o que cria uma situação de ­hiperendemicidade.
Apenas uma parte do genoma responsável pelas proteí-
nas estruturais pertence ao vírus da dengue, e é com base
nessas proteínas que os antígenos recolhem o invasor.
05 C
Por não possuírem estrutura celular, os vírus utilizam a
maquinaria metabólica da célula para obter as proteínas
de que precisa, a partir de uma fita de RNAm obtida do
DNA viral (para os vírus de DNA), do RNA genômico (para
os vírus de RNA) ou do DNA transcrito (para os retrovírus).
06 B
O vírus não é classificado de acordo com os princípios
científicos utilizados para plantas e animais, como ocorre
na classificação de Lineu e Whittaker. Apesar de todos os
genomas virais serem parasitas moleculares obrigatórios,
o vírus zika difere quanto a tropismo e nicho ecológico em
relação ao HIV e ao HPV. Vírion é a partícula ou unidade
viral completa.
07 C
A enzima transcriptase reversa possui a capacidade de
retrotranscrever DNA com base em RNA, produzindo, assim,
molécula de DNA, nesse caso, utilizando como molde o
RNA viral. O nucleocapsídeo do HIV contém duas moléculas
de RNA de cadeia simples, associadas a moléculas de duas
enzimas: a transcriptase reversa e a integrase.
08 E
A imunidade reúne os mecanismos de defesa do orga-
nismo, os quais visam ao reconhecimento e à eliminação
de um agente estranho. Muito embora esses mecanismos
sejam variados, distinguem-se a imunidade natural e a imu-
nidade específica. Nesse segundo caso, também denomi-
nado imunidade adquirida, há uma especialização maior
de defesa, caracterizada pela capacidade de reconhecer
especificamente os mais diversos tipos de agentes estra-
nhos. Além disso, a exposição a um determinado agente
estranho desencadeia a formação de uma memória imu-
nológica. Por isso, a denominação imunização ativa, pela
qual atuam as vacinas. O benefício da utilização da vacina
contra o HPV é a presença de células de memória que atuam
na resposta secundária, ou seja, quando o indivíduo recebe o
mesmo antígeno pela segunda vez, o tempo de produção de
anticorpos é menor, e a quantidade de anticorpos é maior.
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09 E
As campanhas de prevenção contra ISTs voltadas para o
público feminino se justificam pelo aumento de mulheres
infectadas, indicativo mostrado pelo gráfico. Os infectados
pelo HIV evoluem para disfunções do sistema imunológico
à medida que vão sendo destruídos os linfócitos T CD4+,
uma das principais células-alvo do HIV, vírus que pode ser
transmitido pelas relações sexuais, pelo sangue e pelo leite
materno. A frequência de mutações no patrimônio genético
do HIV determina o surgimento de tipos diferentes, o que
dificulta a obtenção de vacinas eficazes.
10 C
A principal via de transmissão do HPV é pelo contato
com portadores durante relações sexuais sem preservati-
vos. Em alguns casos, a pessoa (tanto do sexo feminino
quanto do masculino) pode apresentar verrugas genitais.
Em outros, pode provocar câncer, sendo mais comum o
câncer de colo de útero. Uma das formas de prevenção
é por meio da vacinação de adolescentes masculinos e
femininos. O vírus pode permanecer em estado latente
por muito tempo e o infectado não aparentar sintomas.
11 A
A razão da queda de concentração de linfócitos T é que
eles são infectados pelos vírus e destruídos após os pri-
meiros meses da doença, apesar de, no primeiro ano, uma
parte dos vírus também ser destruída pela produção e
atuação dos linfócitos T e outras células de defesa. Por ser
transmitida por contato sexual, uma das medidas profilá-
ticas é o uso de preservativos. No entanto, o contágio por
meio do aperto de mão ou beijo social não é comprovado
cientificamente.
12 A
O condiloma é causado pela variedade do vírus HPV II, pro-
vocando verrugas nos órgãos genitais masculino e feminino
e no colo do útero. A vacina é a principal forma de preven-
ção para muitas doenças, entre elas as provocadas pelo HPV.
Podem ser fabricadas com partes atenuadas do parasita ou
de substâncias produzidas por ele. Além da via sexual, pode
haver contaminação por transfusões sanguíneas, da mãe
para o filho via placenta e no momento do parto vaginal.
13 E
O controle etiológico mostra-se vantajoso em relação ao
controle químico, pois não polui o ambiente e não causa
desequilíbrios ecológicos, desde que bem planejado. A
transmissão da dengue se faz pela picada da fêmea do
mosquito Aedes aegypti no ciclo ser humano–Aedes
aegypti–ser humano. A vacina é feita com o vírus atenuado
e recombinante; o agente etiológico infeccioso perma-
nece capaz de estimular a produção de resposta de defesa
do organismo, mas não de causar a doença. A incidência
da dengue é especialmente localizada: há aumento em
algumas localidades e, em outras, há diminuição de indiví-
duos infectados.
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BI OLOGI A 4
14 B
A gripe do frango, também conhecida como gripe aviá-
ria, é uma doença causada por uma variedade do vírus
influenza (H5N1). As aves aquáticas são os hospedeiros
naturais desse tipo de vírus e não apresentam os sintomas.
O ser humano pode se contaminar por meio do contato
direto com secreções das aves infectadas com o vírus
ou por meio do ar, da água, dos alimentos e de roupas
contaminados. Em humanos, a doença causa, entre outros
sintomas, febre alta, dores musculares, dificuldades
respiratórias, ressecamento da garganta etc. Embora
molecularmente seja semelhante ao vírus da gripe
comum, o vírus da gripe do frango é muito diferente.
O maior temor dos especialistas é a possibilidade de
ele sofrer alguma mutação, transformando-se em algo
perigosamente desconhecido pelo organismo humano.
Ainda não foram desenvolvidos medicamentos eficientes
para curar a doença; os medicamentos atuais servem
apenas para diminuir a intensidade dos sintomas e evitar
contágios. As aves infectadas com o vírus influenza morrem
em menos de 24 horas. Os vírus são acelulares e não estão
incluídos no sistema de cinco reinos, segundo Whittaker.
15 C
A raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma
encefalite progressiva aguda com letalidade de, aproxima-
damente, 100%. O agente etiológico é um vírus do gênero
Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. O morcego é um
dos responsáveis pela manutenção da cadeia silvestre, e
a transmissão da raiva ocorre pela inoculação do vírus con-
tido na saliva do animal infectado. Como no ciclo urbano
os cães e os gatos são as principais fontes de infecção,
para se evitar a contaminação da população humana com
o vírus da raiva, o procedimento mais adequado é anteci-
par a vacinação antirrábica de cães e gatos nas regiões em
que os morcegos foram encontrados. A profilaxia da raiva
humana é feita com o uso de vacinas e soro.
16 C
Em épocas frias e chuvosas, as pessoas tendem a se aglo-
merar mais em locais fechados, o que facilita a transmissão
do vírus. A febre amarela tem vacina com prioridade para
pessoas que moram em regiões endêmicas do mosquito
e tem validade de 10 anos. Já a vacina da gripe deve ser
tomada todos os anos. A classificação dos subtipos do vírus
da influenza A são de acordo com variações estruturais do
RNA. No ciclo lítico, após a inserção do material genético
viral na célula hospedeira, este passa a comandar o metabo-
lismo celular produzindo novos vírus, que rompem a célula
hospedeira, liberando novas partículas virais.
17 D
Lavar bem as mãos com água e sabão, especialmente após
tossir e espirrar, é importante para reduzir a transmissão do
vírus H1N1 no ambiente, pois, ao tossir e espirrar nas mãos,
gotículas de saliva as contaminam e, ao tocar em outras
superfícies, a contaminação é transferida para os objetos.
Outra forma de prevenção é tossir ou espirrar usando len-
ços descartáveis ou usar a dobra do braço, (parte interna
do cotovelo), em vez de espirrar ou tossir nas mãos.
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 BIOLOGIA 4
18 A
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, cujo
agente etiológico é um arbovírus do gênero Flavivirus,
transmitido aos seres humanos pela picada de fêmeas de
mosquitos Aedes aegypti, mediante o ciclo ser humano–
–Aedes aegypti–ser humano. Esse conhecimento advém da
década de 1930. As variações espaciais e temporais men-
cionadas resultam de inspeções domiciliares, eliminação e
tratamento de criadouros, associadas a atividades de edu-
cação em saúde e mobilização social, além de períodos
chuvosos. O mosquito vive nas proximidades das habita-
ções humanas; portanto, o aumento do número de casos de
dengue é consequência, entre outros fatores, da concentra-
ção da população nas cidades, o que facilita a proliferação
do vetor mecânico.
MÓDULO 5 Reino Monera e bacterioses
PARA SALA
ATIVIDADES
01 D
A ceratite é uma inflamação da córnea que pode ser
provocada por infecção bacteriana, fungos ou parasitos,
resultando em dor nos olhos, fotofobia, visão turva, úlcera
da córnea e redução da capacidade de visão. Pode ser
provocada por contaminação das lentes de contato ou
das caixas de armazenamento, por bactérias das espé-
cies S ­taphylococcus aureus, gêneros Streptococcus e
­Corynebacterium. A instalação dos agentes etiológicos e o
avanço do processo infeccioso da córnea relacionam-se ao
alto poder de reprodução assexuada por cissiparidade e
aumento da variabilidade bacteriana por meio da transfe-
rência de DNA de uma bactéria doadora a outra receptora
por conjugação, ou englobamento de genes por transfor-
mação ou transferência de DNA de uma célula doadora
para uma receptora por transdução.
02 E
O Reino Monera inclui os seres procarióticos, possuido-
res de células que não apresentam nítida separação física
entre o material nuclear e o citoplasma, e inclui as bac-
térias e as arqueobactérias. As bactérias patogênicas que
estão dizimando o rebanho bovino devem ser combatidas
com antibióticos, que são medicamentos que inibem a
síntese proteica bacteriana, impedindo sua multiplicação.
03 B
A classificação dos moneras em dois domínios foi estabe-
lecida com base nas informações genéticas das espécies
identificadas. Assim, são organismos unicelulares e proca-
riontes, incluindo no Domínio Archea as archaeabacterias
extremófilas e no Domínio Bacteria as bactérias e cianobac-
térias. No domínio Eukarya os representantes são eucarion-
tes e incluem os reinos Protista, Fungi, Plantae e Animalia.
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04 E
A pneumonia, a difteria e a caxumba são doenças com
transmissão por via áerea, isto é, por contato com gotí-
culas expelidas na fala, na tosse e/ou no espirro de uma
pessoa contaminada. A pneumonia pode ser causada por
bactéria ou por vírus, enquanto a difteria é causada por
uma bactéria e a caxumba, por um vírus.
05 E
O termo cárie deriva de carie e significa “material
podre”. A cárie dentária é uma lesão ou desagregação
crônica de um dente causada por ácidos produzidos
pelas bactérias presentes na boca, as quais dissolvem
os tecidos duros dos dentes, como esmalte, dentiva e
cemento. A cárie tem influência direta com a quantidade
de carboidratos ingeridos e que podem se acumular na
região bucal, pois os caracionatos constituem a princi-
pal fonte de energia das espécies Streptococus mutans,
S. sebrinus e Lactobacilus spp. Os ácidos lático, butílico
e propiênico são formados por processo de fermentação.
06 E
Os antibióticos são medicamentos de uso exclusivo contra
bactérias. Sua atuação ocorre impedindo a síntese de pro-
teínas específicas de bactérias ou a produção da parede
celular desses agentes.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 C
A classificação de Woese (1990) se baseia, fundamental-
mente, nas relações filogenéticas entre os seres vivos, isto
é, relações de parentesco evolutivo, que considera a seme-
lhança genética entre outros fatos comuns nos seres de
mesma espécie.
02 E
Se o medicamento impede a síntese proteica, ele acaba
comprometendo a produção de enzimas, o que prejudica
todas as atividades bioquímicas das bactérias, impedindo
a sua reprodução.
03 D
A transdução é uma reprodução em que moléculas de
DNA são transferidas de uma bactéria para outra, usando
um vírus como vetor, ocorrendo de forma generalizada e
especializada.
04 E
As bactérias produzem energia por meio da respiração
aeróbia, da fermentação ou da respiração anaeróbia. No
entanto, há algumas espécies que são litotróficas, que
se alimentam de rochas, e fototróficas, que utilizam a luz
como fonte de energia.
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05 C
O experimento realizado pela primeira vez por Frederick
Griffith ilustra a transformação genética bacteriana. A exis-
tência de genes de resistência faz parte do processo evo-
lutivo bacteriano, como no caso das bactérias presentes
na boca de tubarões que nunca tiveram contato com anti-
bióticos. O uso indiscriminado de antibióticos seleciona as
estirpes resistentes que passam a prevalecer na popula-
ção, aumentando o risco de disseminação de seus genes
de resistência entre bactérias de diferentes espécies. As
bactérias formam clones quando se reproduzem por
bipartição. Apesar de bactérias não resistentes a antibió-
ticos também causarem enfermidades, aquelas resistentes
produzem maior risco para o tratamento.
06 E
As plantas de eucalipto tiveram maior crescimento quando
plantadas junto com as leguminosas porque as legumi-
nosas fazem uma associação com bactérias fixadoras
de nitrogênio (gênero Rhizobium) em suas raízes. Desta
forma, o nitrogênio é convertido em formas que podem
ser utilizadas pelas plantas, como amônia e nitrato, contri-
buindo para o aumento da produção de biomassa.
07 C
As informações do rótulo que se relacionam com medidas
contra o botulismo estão contidas em I e II, apenas, pois, à
concentração salina de 12%, as bactérias são inativadas e, se o
produto obedece às normas de vigilância da Anvisa, os riscos
de contaminação são muito baixos. O fato de ser ecologica-
mente correto não se relaciona com medidas antibotulismo.
A conservação do palmito, em água contendo 12% de sal
diluído e ácido cítrico para redução de pH, está de acordo
com as normas de preservação do alimento, segundo a
Anvisa.
08 A
Entre os fatores que favorecem a reprodução das bacté-
rias do botulismo, inclui-se a concentração salina de 2%,
condição existente nas conservas com 2 g de sal em 100 g
de água, pois, a essa concentração, as bactérias ainda con-
seguem se reproduzir e contaminar a conserva, conforme
está apresentado pela alternativa A.
09 C
A tuberculose tem como agente etiológico a espécie
­Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo
de Koch (BK). Trata-se de uma doença crônica na qual os bas-
tonetes se desenvolvem lentamente, pois o tempo de gera-
ção é vinte horas. A doença é uma bacteriose mundial que se
caracteriza como um problema de saúde prioritário, pois aco-
mete a população economicamente ativa, na qual os pacien-
tes expostos às micobactérias evoluem para a doença ativa
em dois anos ou, ainda, posteriormente a essa data. Há equi-
líbrio ecológico entre hospedeiro e parasita: o hospedeiro
pode não estar consciente dos patógenos em seu corpo, e,
se as defesas falham, a doença se manifesta. Assim, pessoas
com sistema imune mais resistente correm risco de contrair a
tuberculose quando fatores diversos afetam os níveis de resis-
tência, como a desnutrição, as aglomerações e o estresse.
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BI OLOGI A 4
10 C
As microperfurações das embalagens EMAP permitem a
entrada do gás oxigênio (O2) e, consequentemente, evitam
a proliferação de microrganismos anaeróbicos, como bacté-
rias responsáveis por disenteria com febre e diarreia aquosa
com muco e sangue.
11 B
O uso excessivo de antibióticos pode levar à seleção de
espécies resistentes; assim, a prevenção é a melhor forma de
reduzir as infecções por patógenos como as bactérias cau-
sadoras da sífilis, gonorreia e clamidíase. O uso de preserva-
tivos é para prevenção de IST (sigla para Infecções Sexual-
mente Transmissíveis, termo atual empregado, em vez de
DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis), já o tratamento
é feito com antibióticos, para as infecções bacterianas, ou
outros fármacos específicos para protozoários ou vírus.
12 A
As medidas de antirratização e desratização e a eliminação
direta de fontes de lixo são formas efetivas de prevenção e
controle da leptospirose humana. O agente etológico da
leptospirose humana é uma bactéria helicoidal, aeróbia,
do gênero Leptospira. A utilização de antibióticos e vaci-
nas não é medida eficaz contra a doença. Os mosquitos
do gênero Culex são transmissores de filariose ou filaríase.
Hábitos de higiene pessoal, como lavar as mãos, evitam
parasitoses, como a ascaridíase.
MÓDULO 6
Reino Fungi e micoses
ATIVIDADES
PARA SALA
01 E
Os fungos são seres vivos heterótrofos, podendo ser
decompositores, parasitas ou mutualistas. Portanto, a
assertiva I é falsa.
02 A
As trufas são fungos subterrâneos pertencentes ao filo
Ascomycota (gênero tuber) com grandes ascorpos, apre-
ciadas por seu sabor e aroma agradáveis. Algumas espécies
como Tuber melanosporum apresentam grande capacidade
de se adaptar a novos hábitats e às mudanças climáticas.
03 C
Os fungos são encontrados nos mais diferentes ambien-
tes, principalmente nos úmidos e ricos em matéria orgâ-
nica. Quase todos crescem aerobicamente em faixas tér-
micas de 30 °C. Portanto, os organismos citados crescem,
geralmente, em alta umidade e matéria orgânica com tem-
peraturas não muito baixas.
5
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04 E
a) (F) Não há competição na relação de simbiose.
b) (F) As plantas vivem em conjunto com outras espécies
de plantas e de animais, ou seja, não vivem isoladas.
c) (F) A maioria dos fungos é pluricelular, mas alguns são uni-
celulares (as leveduras, por exemplo); alguns necessi-
tam viver em simbiose com outras espécies, como os
associados a raízes de plantas, formando as micorrizas.
d) (F) A relação entre fungos e plantas pode ser malé-
fica, quando os fungos parasitam certas plantas
(parasitismo), ou benéfica para ambos, por meio
do mutualismo, quando ambas interagem obtendo
benefícios.
e) (V)
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 E
O ambiente fechado por muito tempo permitiu aumento
da umidade local, condição favorável à proliferação de
fungos que mancham os livros e possuem odores desa-
gradáveis. Uma forma de evitar esse problema é manter
o local seco e o mais arejado possível, pois se dificulta a
germinação dos esporos dos fungos.
02 D
Os fungos se nutrem por absorção de moléculas orgânicas
simples, originadas de uma digestão extracorpórea. Esse
processo digestório ocorre por meio de enzimas de ação
extracelular. Os fungos também podem produzir e liberar
micotoxinas, que são resultado de atividades biológicas
normais desses seres vivos. As aflatoxinas das espécies
A. flavus e A. parasiticus são um exemplo dessas micotoxi-
nas. Elas possuem propriedades carcinogênicas e perma-
necem nas sementes de soja e amendoim mesmo após a
eliminação dos fungos. Por isso, essas duas espécies do
gênero Aspergillus são danosas ao ser humano. Diversas
doenças podem ser causadas por fungos, sendo estas cha-
madas de micoses. Os agentes etiológicos dessas enfer-
midades são os organismos fúngicos, e não as toxinas pro-
duzidas por eles.
03 B
A pitiríase versicolor é uma dermatose superficial genera-
lizada da pele que recobre o tórax e o abdômen, além de
outras áreas do corpo. As candidíases são micoses que atin-
gem a superfície cutânea e/ou membranas mucosas, resul-
tando em candidíase oral e vaginal, onicomicoses, uretrite
e balanite, sendo esta última uma inflamação na glande
peniana. Pombos, galinhas e outras aves são os reservatórios
naturais de Histoplasma capsulatum, cuja transmissão ocorre
por meio da inalação de esporos do fungo quando as pes-
soas entram em lugares onde há muitos dejetos dessas aves.
Já o pé de atleta é uma micose superficial que é provocada
por fungos quando a pele está úmida.
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04 D
Os fungos são eucariontes e heterótrofos, logo não sin-
tetizam açúcares do CO2, ou seja, não realizam fotossín-
tese. Eles se alimentam da digestão de açúcares presen-
tes em substratos e depois absorvem a matéria digerida.
Embora alguns fungos sejam comestíveis, como o cham-
pignon e o shiitake, essas espécies citadas apresentam
corpo de frutificação.
05 D
Na reprodução assexuada (A), os esporângios produzem
esporos mitóticos. Os esporos são estruturas reprodutivas
haploides (n). As hifas de linhagens diferentes são haploi-
des. Os zigósporos são diploides (2n).
06 C
Os fungos são seres heterótrofos por absorção, por isso
Paula está incorreta. Por sua vez, os musgos são plantas
que não possuem raízes, caule, folhas nem vasos con-
dutores; representam o grupo mais simples de vegetais.
A associação de um fungo com uma alga é o líquen, no
qual o fungo obtém da alga a matéria orgânica derivada
da fotossíntese e a alga obtém abrigo entre as hifas. Na
imagem, foram observados dois organismos, um autótrofo
(como uma alga verde, por exemplo) e outro heterótrofo (o
fungo conhecido por orelha-de-pau).
07 D
Alguns fungos unicelulares, como as leveduras, presentes
no fermento biológico, fermentam a glicose da massa ou
do sumo da uva, produzindo o gás carbônico que estufa a
massa do pão e o etanol utilizado na produção das bebi-
das alcoólicas, como o vinho.
08 B
Os fungos são organismos heterótrofos que obtêm seus
alimentos por absorção de nutrientes do meio ambiente. O
filo Basidiomycota inclui as espécies Agaricus ­brunnescens
e A. campestres, denominadas de champignon e utiliza-
das pelo ser humano como alimento. Promovem digestão
extracelular e absorção celular da matéria orgânica dige-
rida no meio ambiente. A parede celular das células fúngi-
cas tem a presença de quitina. A reprodução envolve a for-
mação de esporos formados por meiose na fase sexuada
do ciclo, os basidiósporos.
09 E
Os organismos citados pertencem ao Reino Fungi e são
seres unicelulares ou pluricelulares e eucariontes; são
ainda heterótrofos, filamentosos, ou seja, suas células se
organizam formando hifas, que em conjunto formam o
micélio. Os fungos não armazenam amido como substân-
cia de reserva, e sim glicogênio. A parede celular é rígida,
constituída basicamente por quitina. Nutrem-se por diges-
tão extracorporal e absorvem matéria orgânica digerida
no ambiente. Atuam como decompositores.
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10 D
Os fungos da espécie Metarhizium anisopliae parasitam
insetos diversos. No caso em questão, o micélio do fungo
envolve o inseto, mumificando-o. O fungo Beauveria sp.
também parasita diversos insetos, como lagartas, besou-
ros, cigarrinhas etc. Os fungos pesticidas atuam como
inimigos naturais dos mosquitos Anopheles sp., contro-
lando suas populações; tratando-se de um método não
poluente. Segundo a análise no gráfico, entre os dias 8 e 10
houve 50% de sobrevivência no grupo exposto aos fungos.
ATIVIDADES
Módulo 4
01 a) Para evitar o contágio com o vírus H1N1, deve-se:
 evitar o contato direto com pessoas infectadas;
 lavar as mãos frequentemente com água e sabão
ou usar álcool gel nas mãos;
 usar lenços e copos descartáveis;
 evitar ambientes fechados e pouco ventilados.
b) A informação está incorreta, pois um vírus de RNA utiliza
seu próprio RNA para duplicar seu genoma. Não usa o
DNA da célula hospedeira para catalisar a síntese de RNA.
02 a) As campanhas de prevenção contra ISTs voltadas para o
público feminino se justificam pelo aumento de mulhe-
res infectadas, indicativo mostrado pelo gráfico. É impor-
tante que se considere, porém, que a necessidade de
prevenção precisa ser uma preocupação tanto para
homens quanto para mulheres, e que o conhecimento
das mulheres sobre a prevenção, propagado pelas cam-
panhas, as fortalece e empodera, para que estejam cien-
tes dos riscos e possam se proteger, além de cobrar de
seus parceiros medidas de prevenção.
b) HPV (papiloma vírus), hepatite B, gonorreia, sífilis, entre
outras.
03 a) A transcriptase reversa atua na produção de uma molé-
cula de DNA a partir de um RNA. O DNA do vírus é
essencial para a reprodução, já que é a partir desse DNA
que serão produzidos novos RNAs virais.
b) O vírus se multiplica e provoca a destruição de células de
defesa imunológica, por exemplo, linfócitos T.
04 Os expedicionários não foram dizimados porque apresen-
tam imunidade adquirida contra os vírus causadores da
gripe. A penicilina é um antibiótico que não tem efeito con-
tra vírus. Dessa forma, o medicamento não poderia reduzir
o número de mortes entre os índios.
Pré-Vestibular – Livro 2
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BI OLOGI A 4
Módulo 5
01 a) Uma determinada colônia de bactérias originalmente
sensíveis a determinado antibiótico pode produzir, por
mutação, uma linhagem resistente. A partir daí, o medi-
camento passa a eliminar os microrganismos sensíveis,
permitindo a proliferação das bactérias geneticamente
resistentes.
b) Mitose. A reprodução bacteriana por bipartição envolve,
em cada fase, uma duplicação do material genético
(DNA) e uma divisão celular, produzindo duas células-fi-
lhas idênticas entre si e idênticas à célula-mãe.
02 a) O processo interrompido pelo antibiótico é a tradução
do RNAm, isto é, a síntese das proteínas bacterianas.
O RNAt conduz os aminoácidos ativados aos ribossomos.
b) O RNAt é transcrito a partir do DNA disperso no citosol
da bactéria. No citosol bacteriano, encontram-se ribos-
somos e plasmídeos.
03 a) A doença é a febre maculosa. Essa doença é transmi-
tida por um artrópode (carrapato), que se contamina
sugando o sangue de capivaras que, como o rato,
atuam como reservatórios do parasita. Em seguida, a
bactéria é transmitida para o homem pela picada do
carrapato.
b) Como características diferenciadoras, podem ser citadas:
 Exoesqueleto quitinoso.
 Apêndices articulados, como patas e antenas.
 Sofrem ecdise.
Módulo 6
01 Função: reprodução/liberação de esporos.
Não compromete, uma vez que a estrutura responsável
pela nutrição e crescimento é mantida.
02 A relação descrita é harmônica e interespecífica. Outro
exemplo semelhante é o da bactéria Escherichia coli, um
comensal que vive no intestino humano. A Candida sp. é
um fungo comum à região genital humana que, em con-
dições de umidade intensa ou má higienização, pode se
multiplicar e provocar irritação, coceira e muco na região
afetada, doença conhecida como candidíase. Nesse
momento, esse fungo deixa de ser comensal e passa a ser
considerado um parasita.
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