Resoluções das atividades
M
Ó 1 Evolução – Conceitos e evidências, teorias evolucionistas e fatores evolutivos » 1
D 2 Genética das populações; Especiação; Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas » 3
U 3 Histologia animal – Tecido epitelial, pele humana e tecido conjuntivo » 5
L Atividades discursivas » 8
O
S
MÓDULO 1 Evolução – Conceitos e evidências,
teorias evolucionistas e fatores
evolutivos
PARA SALA
ATIVIDADES
01 D
As nadadeiras dos tubarões e dos golfinhos são órgãos
análogos, com semelhança de função e diferente origem
embrionária. As estruturas análogas surgem de uma con-
vergência evolutiva em função da adaptação a uma mesma
condição ao modo de vida.
02 C
De acordo com o estudo dos fósseis, pode-se perceber
que há variação na morfologia das espécies ao longo do
tempo. Pelo fóssil apresentado, vê-se que o ancestral
comum às serpentes e aos lagartos podia ser dotado de
patas, característica que se modificou com o tempo, origi-
nando alguns exemplares ápodes, como as serpentes.
03 E
A coloração de aviso indica aos predadores que esses ani-
mais são tóxicos. Assim, a adaptação das duas espécies
configura uma evolução convergente, uma vez que as duas
espécies vivem em ambientes similares e sofreram as pres-
sões seletivas desse meio.
04 C
Embora Darwin já soubesse dos escritos de Mendel, os estu-
dos genéticos ainda não eram bem aceitos e compreen-
didos na época. Somente quando os estudos de Mendel
foram corretamente interpretados é que a hereditariedade
citada por Darwin pôde ser mais bem explicada. Assim, a
Teoria Moderna da Evolução considera os conhecimentos
genéticos (mutação e recombinação) e a seleção natural para
explicar a hereditariedade entre as espécies.
05 C
A seleção natural é um processo que acontece quando
certos indivíduos conseguem se destacar no meio, devido
a características que lhes garantem maior probabilidade para
sobreviver no ambiente, principalmente em condições adver-
sas. Essas características surgem de mutações aleatórias e ao
acaso. Como contribuem para melhorar o desempenho dos
mutantes, estes são selecionados positivamente e passam
essa característica aos seus descendentes.
Pré-Vestibular – Livro 1
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BIOLOGIA 2
06 D
O evolucionista francês Jean-Baptiste de Lamarck, pai do
transformismo, defendeu a evolução dos seres vivos como
resultado do acúmulo de características adquiridas pelo
uso e pelo desuso, de modo que a evolução consistia em
um mecanismo de aperfeiçoamento guiado pelo processo
de necessidade de sobrevivência. Darwin, por sua vez,
defendeu a evolução pela seleção natural, a sobrevivência
dos mais aptos, não havendo, portanto, qualquer ideia de
aperfeiçoamento.
07 B
O efeito fundador pode acontecer em decorrência de
uma deriva genética. Nesse caso, a nova população surge
a partir de membros da população ancestral que diminuiu,
ou a partir de uma população que migrou para determi-
nada área.
08 A
A migração contribui para que genes entrem na popula-
ção, permitindo novas combinações genéticas. A muta-
ção, por sua vez, promove o aparecimento e aumento de
novos alelos que, por recombinação genética, promovem
a variabilidade gênica em uma população.
09 E
As mutações podem ser provocadas por fatores quími-
cos ou alterações aleatórias do material genético. Essas
mudanças podem ocorrer em células somáticas e a cada
ciclo de divisão celular ser passada às células-filhas, o que
independe da reprodução sexuada para ocorrer.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 B
Uma pirâmide de número expressa a quantidade de indi-
víduos presente em cada nível trófico da cadeia alimen-
tar. Como o número de indivíduos diminui ao longo dos
sucessivos elos de uma cadeia alimentar, a pirâmide de
número é representada com o vértice voltado para cima.
Dessa forma, na cadeia alimentar descrita no ecossistema
pré-histórico da questão, seria verificada uma relação de
fluxo de energia predador-presa, em que o número de
presas era maior que o de predadores, fato observado nas
cadeias alimentares atuais, denominadas pirâmides diretas.
02 D
Quando estruturas são semelhantes apenas por exercerem
a mesma função, são denominadas estruturas análogas.
Sendo assim, elas não derivam de modificações de estru-
turas semelhantes existentes no ancestral comum. Com
isso, é possível afirmar que tais estruturas não podem ser
1
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 BIOLOGIA 2
utilizadas para construção de relações de filogenia entre
os seres vivos. Quando, na descrição da questão, afirma-se
que os indivíduos Na'Vi não possuem nenhuma relação de
parentesco próximo com as espécies da Terra, descarta-se
a chance de haver homologias.
03 C
Os quelônios são animais com grau de parentesco próximo.
No entanto, as diferentes pressões seletivas do meio atua-
ram promovendo uma variação de estruturas corporais pelo
processo de divergência evolutiva, que permite diferentes
formas de explorar o meio pelas espécies.
04 C
O biólogo Walter Bock define adaptação como “uma
característica do organismo que interage operacional-
mente com algum fator do seu ambiente de tal modo que
o indivíduo sobrevive e se reproduz“. Dessa forma, a resis-
tência da bactéria, causada pela ação sistematizada do uso
de antibióticos, corresponde a um processo adaptativo.
05 B
Quanto menor a variação no número de aminoácidos entre
as espécies, maior será a relação de parentesco entre elas.
Assim, A e C estão mais próximas, pois possuem apenas
8 aminoácidos diferentes. Já as demais espécies são dis-
tantes, pois apresentam grande diferença no número de
aminoácidos.
06 C
A camuflagem é uma característica que permite aos ani-
mais se misturarem com o ambiente em que vivem, difi-
cultando sua identificação por predadores ou por presas.
No caso dos gafanhotos cor-de-rosa, eles ficam mais per-
ceptíveis sobre as folhas que os verdes, o que facilita sua
captura pelos predadores.
07 B
À época da publicação da obra intitulada A origem das
espécies, Charles Darwin concordava com Lamarck sobre
a transmissão hereditária das características biológicas,
porém não aceitava o processo de uso e desuso de órgãos
como mecanismo de formação dos caracteres biológicos.
Darwin propunha que a seleção natural era o fator que
orientava as variações para a adaptação ao meio.
08 E
Na imagem apresentada, têm-se dois fenótipos diferentes,
o “original” (cor clara) e o mutante (cor escura), porém não
aparecem indivíduos intermediários. Considerando o meio
com inseticida, aqueles insetos selvagens eram sensíveis ao
produto utilizado, o que reduziu sua concentração na popu-
lação, indicada pela quantidade de exemplares na ilustra-
ção. Por serem resistentes, as espécies mutantes passaram a
se desenvolver melhor, reproduzindo-se mais e sendo sele-
cionadas ao longo do tempo e do uso do mesmo inseticida.
Pré-Vestibular – Livro 1
2
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09 E
As larvas das borboletas atuais, da família Ithomiinae, encon-
tradas na Mata Atlântica e na Floresta ­Amazônica, apresen-
tam especificidade pelos vegetais da f­ amília ­Solanaceae exis-
tentes nesses biomas. Tal processo demonstra a existência
de uma oferta limitada de vegetais da família Apocynaceae.
Assim, a abundância dos vegetais da família Solanaceae teria
favorecido uma seleção natural das borboletas que apresen-
tassem essa variedade trófica em seu nicho ecológico.
10 D
O desenho representa os rascunhos de Darwin ao tentar
explicar o parentesco entre as espécies. A partir dos estu-
dos de Darwin e dos conhecimentos da genética, sabe-
-se que as espécies descendem de um ancestral comum,
estando sujeitas a alterações genéticas que podem pro-
mover mutações favoráveis – que garantem o sucesso
reprodutivo – ou desfavoráveis, que tendem a ser elimina-
das da população. Com essas ideias, a teoria Lamarckista,
de que as alterações morfológicas eram provocadas pelo
ambiente e passadas à descendência, foi desacreditada.
11 C
As mutações permitem que alguns seres sejam selecio-
nados positivamente pelo ambiente na seleção natural,
criando, assim, indivíduos com diferentes necessidades
dentro de uma população. No caso das plantas citadas,
essa mutação garantiu maior tolerância à salinidade, garan-
tindo o sucesso reprodutivo da espécie nesse ambiente.
12 E
De acordo com Lamarck, os seres vivos se adaptavam
ao meio para melhor se desenvolverem. Essa adaptação
dependia de características que eles adquiriam com o
tempo e passavam aos descendentes. Suas conclusões
foram firmadas por meio da Lei do Uso e Desuso e pela
Lei da Herança e dos Caracteres Adquiridos.
13 C
A fragmentação florestal tem sido uma das grandes preo-
cupações para a manutenção da biodiversidade dos ecos-
sistemas do Brasil, pois a formação do efeito de borda
promove uma maior pressão seletiva sobre as populações,
que passam a viver em ambientes com recursos disponibi-
lizados de forma ainda mais reduzida. Com isso, a taxa de
sobrevivência dos indivíduos diminui ainda mais.
14 A
A figura 1 mostra a preservação do fenótipo intermediário,
o que caracteriza uma seleção estabilizadora. Na figura 2,
ocorre a preservação de um dos fenótipos extremos, carac-
terizando a seleção direcional. Na figura 3, há a preservação
dos dois extremos em detrimento do fenótipo intermediá-
rio, caracterizando uma seleção disruptiva.
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15 B
Na seleção disruptiva, há seleção positiva dos fenótipos
extremos em detrimento dos fenótipos intermediários. Em
alguns casos, esse evento pode formar novas espécies,
adaptadas a ambientes onde os intermediários não sobre-
viveriam.
16 C
As mudanças no material genético promovem a variabi-
lidade genética em uma população. Sem os fatores de
variabilidade, há uma redução da frequência de alelos, o
que leva a uma diminuição da adaptação e sobrevivên-
cia das espécies. A pesca excessiva, então, tem impe-
dido a sobrevivência da espécie e a variabilidade de
seus indivíduos.
17 E
I. (F) As mutações são fonte de variabilidade genética,
mas ocorrem ao acaso, e não com o propósito
intencional de promover adaptação dos organis-
mos ao ambiente.
II. (V) A migração é um fator evolutivo importante por-
que promove o fluxo gênico entre populações dis-
tintas. Dessa forma, as diferenças entre elas pas-
sam a diminuir gradualmente, de maneira que as
duas populações se tornam cada vez mais homo-
gêneas geneticamente.
III. (F) A seleção natural altera a frequência gênica em
uma população à medida que privilegia um grupo
em detrimento de outro, segundo a pressão sele-
tiva do ambiente; assim, um determinado grupo
que possui genótipo selecionado deixa mais des-
cendentes, aumentando sua frequência na popula-
ção.
IV. (V) A migração de um grupo que antes fazia parte
de uma população homogênea pode iniciar uma
nova população com frequência gênica que, gra-
dualmente, será distinta daquela da população
original, de acordo com o princípio do fundador.
18 C
A seleção natural corresponde a um fator evolutivo que
atua sobre as populações, promovendo aumento na fre-
quência das mutações vantajosas em um dado ambiente.
Essas mutações são a causa primária da variabilidade
entre os indivíduos, dando origem ao material genético
novo e ocorrendo sem objetivo adaptativo, ou seja, de
forma aleatória. Outro fator que responde pela variabili-
dade é a recombinação genética, que promove alteração
na distribuição de genes em uma população.
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BI OLOGI A 2
MÓDULO 2 Genética das populações; Especiação;
Seleção artificial e seu impacto sobre
ambientes naturais e sobre populações
humanas
ATIVIDADES
PARA SALA
01 D
Na população, há um total de 20 000 indivíduos.
Desses, 16 200 são AA. Assim,
16200
f ( AA ) =
20 000
f(AA) = 0,81.
Então: f(A) = p2 → f(A) = 0, 81 ⇒ f(A) = 0,9 ou 90%
f(a) = 1 – 0,9 ⇒ f(a) = 0,1.
Logo: f(Aa) = f(A) · f(a) → f(Aa) = 2 ∙ 0,9 ∙ 0,1 ⇒ f(Aa) = 0,18
ou 18%.
02 E
Pela análise do Princípio de Hardy-Weinberg, é possível
deduzir quais fatores evolutivos estão atuando em uma
população, já que na população real a frequência de alelos
se altera com o tempo.
03 A
A frequência de indivíduos sensíveis ao PTC (gosto amargo)
é um caráter dominante (I_), enquanto a insensibilidade
é recessiva (ii). Sendo assim, a frequência de indivíduos
recessivos pode ser calculada da seguinte maneira:
f(ii) = f(i)2
f(ii) = (0,2)2 = 0,04 ou 4%, desta forma, 4% de 1 200 pessoas
= 48 indivíduos insensíveis ao PTC.
Com isso, é possível concluir que 1 200 – 48 = 1 152 indiví-
duos são sensíveis ao PTC.
04 B
Ernst Mayr determinou que indivíduos pertencem à mesma
espécie quando são potencialmente intercruzantes e per-
mitem gerar descendentes férteis. Apesar de o texto da
revista Scientific American Brasil mostrar indivíduos com
diferentes sistemas de classificação, eles mantêm entre si o
fluxo gênico, estabelecendo a pertença à mesma espécie.
05 B
A figura mostra o surgimento de uma barreira geográfica
separando as populações de lagartos, o que caracteriza a
especiação alopátrica. Essa barreira promove o isolamento
reprodutivo dos indivíduos, que ocorre em razão das dife-
renças genéticas acumuladas ao longo do tempo e é con-
sequência das diferentes pressões do meio que levaram à
seleção de caracteres diferentes em cada população.
3
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 BIOLOGIA 2
06 E
De acordo com o conceito biológico, espécies são grupos
com a capacidade de cruzarem ou intercruzarem entre si
estando separados de outros grupos. Durante a especia-
ção, as espécies separadas por uma barreira evoluem de
forma independente e, ao intercruzarem, não há interação
de genes, o que impede a formação de descendentes fér-
teis. No caso das raças de cães, ocorre a interação gênica
entre os diversos tipos, formando descendentes férteis,
logo, o fluxo genético se mantém, não caracterizando uma
especiação.
07 D
O código genético consiste em uma molécula onde estão
os nucleotídios correspondentes aos aminoácidos que for-
marão as proteínas dos seres vivos e dos vírus. Na transge-
nia ocorrem transferências de pedaços do DNA, os genes,
que codificam uma informação útil para os interesses
humanos, mas não altera o código genético da espécie
receptora ou doadora.
08 B
Com a técnica de manipulação genética, os insetos modi-
ficados reduzem sua taxa reprodutiva, influenciando na
frequência de genes dessa população. No caso descrito,
o uso da técnica altera o equilíbrio gênico da espécie, o
que pode levar a uma drástica redução da população de
insetos, alterando as possibilidades de seleção natural.
09 C
A alteração nas frequências genotípicas e fenotípicas
entre os diferentes animais domésticos é resultado de
um profundo e longo processo de cruzamentos entre
indivíduos aparentados familiarmente em busca de fixar
características comercialmente vantajosas. Esse meca-
nismo de seleção artificial é responsável pelo apareci-
mento de distúrbios genéticos que interferem na sobre-
vivência dos indivíduos.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 D
O resultado do experimento demonstra que o genótipo
determina os fenótipos observados, uma vez que, mesmo
plantadas nas mesmas condições de altitude, as plantas A e
B não possuem a mesma produtividade, ou seja, o fenótipo.
02 C
f(AA) = 0,72 ⇒ f(AA) = 0,49.
f(Aa) = 2 ∙ 0,7 ∙ 0,3 ⇒ f(Aa) = 0,42.
f(aa) = 0,32 ⇒ f(aa) = 0,09.
03 C
Considerando uma população com 10 000 indivíduos,
existem 6 400 indivíduos AA ou 64%, 3 200 indivíduos Aa
ou 32%, e 400 indivíduos aa ou 0,4%.
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Frequência dos genótipos:
64
f(AA) =
100
64
p2 =
100
8
p ou f(A) = ou 0,8. Daí, o valor de q ou f(a) = 0,2.
10
Assim, a frequência do gene A é quatro vezes maior que a
do gene a.
04 B
De acordo com a frequência, tem-se que: q2 = 0,0001.
=
Dessa forma, q = 0, 0001 0, 01. Assim, a frequência dos
heterozigotos será: 2pq: 2 ∙ 0,01 ∙ 0,99 = 0,0198 ≅ 0,02.
05 D
f(aa) = 0,16, logo:
f(a) = 0,16 ⇒ f(a) = 0,4
f(A) = 1 – 0,4 ⇒ f(A) = 0,6
f(Aa) = 2 ∙ 0,6 ∙ 0,4 ⇒ f(Aa) = 0,48 ou 48%.
06 E
Nessa população, a frequência do alelo recessivo é 0,075,
então f(a) = 0,075. Dessa maneira, a frequência do alelo
dominante f(A) é de 0,925. Utilizando-se o Teorema de
­Hardy-Weinberg, a frequência de indivíduos heterozigotos
é calculada como: 2 · f(a) · f(A) = 2 · 0,075 · 0,925 = 0,13875. Com
isso, 13,875% de 4 000 moradores é igual a 555 indivíduos.
07 E
Em um cladograma, o ponto de partida é o ancestral
comum, que é representado pela raiz. Desta, surgem
os ramos, linhas que levam aos grupos terminais indica-
dos nos nós, pontos dos quais partem as ramificações.
Quando duas espécies partem de ramos que têm um nó
em comum, elas estão filogeneticamente mais próximas e
formam um grupo monofilético.
08 B
A afirmativa 1 caracteriza o isolamento reprodutivo de hábi-
tat, e a afirmativa 2 descreve o isolamento comportamental,
pois se refere ao horário de acasalamento. Nos dois casos,
os parceiros não se encontram. Em 3, o mecanismo de isola-
mento é comportamental, mas sem o encontro dos parcei-
ros. Em 4, tem-se o isolamento reprodutivo mecânico.
09 C
A teoria formulada por Alfred Wegener, em 1912, diz que, no
passado, os continentes formavam um só bloco, ao qual ele
deu o nome de Pangeia. Quando a Pangeia começou a se
dividir em direção à linha do Equador, as geleiras foram der-
retendo em maior quantidade, formando rios caudalosos,
aumentando o volume das águas dos lagos e obrigando a
megafauna a procurar terras mais altas. Quando os lagos se
uniram formando mares, os animais seguiram para as ter-
ras da Pangeia, levando em seu caminho sementes e pólen.
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Um processo que se prolongou por milhares de anos, oca-
sionando a adaptação e a transformação da megafauna em
espécies menores, da Jumea para a Pangeia. A especiação
alopátrica responde por uma das mais significativas explica-
ções neodarwinistas para a biodiversidade encontrada hoje,
e, nesse processo, o ­início se dá por separação geográfica,
como teria ocorrido com a Pangeia.
10 C
Observa-se que o esquema ilustra o aparecimento de uma
barreira geográfica entre os dois grupos populacionais.
Esse fenômeno contribui para que, isoladas, as popula-
ções sofram diferentes pressões seletivas, contribuindo
para que mutações espontâneas levem ao desenvolvi-
mento de grupos ligeiramente distintos. O possível iso-
lamento reprodutivo é o elemento final que determina o
aparecimento de novas espécies, isto é, a especiação.
11 D
Em um processo de especiação, as populações não se
cruzam, por conta de um isolamento reprodutivo. Dentro
do diagrama representado, as espécies da alternativa D
não conseguem reproduzir-se, indicando que há um isola-
mento reprodutivo e uma consequente especiação.
12 D
Pelo fato de os indivíduos dos grupos A e B ainda man-
terem a capacidade de geração de descendentes férteis,
eles pertencem a uma única espécie. Entretanto, os indiví-
duos do grupo C não teriam mais capacidade de se repro-
duzir com representantes de A ou B, sendo, portanto, inte-
grantes de uma espécie distinta.
13 C
O consumo excessivo do peixe provoca uma redução
na reprodução e produção de descendentes. Com isso,
a variabilidade genética reduz e as espécies não têm
“tempo hábil” para que ocorram mutações que levem a
adaptações e seleção natural, comprometendo, assim, a
melhor sobrevivência da espécie.
14 B
É natural que dentro de uma mesma população existam
diversos organismos com características diferentes entre
si. Algumas delas podem permitir a sobrevivência em con-
dições mais específicas, como o caso das ervas daninhas
resistentes que foram selecionadas pelo uso abusivo ou
inadequado de agrotóxicos.
15 D
De acordo com a Teoria Sintética da Evolução Biológica, a
aids tende a se tornar, a longo prazo, menos grave devido
à sobrevivência de indivíduos infectados com formas ate-
nuadas do vírus HIV.
Pré-Vestibular – Livro 1
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BI OLOGI A 2
16 C
O desenvolvimento da medicina e dos conhecimentos
farmacêuticos tem colaborado cada vez mais para uma
melhoria da qualidade de vida das pessoas, permitindo a
sobrevivência em casos de doenças que antes não tinham
cura. No entanto, tais avanços também têm seu lado nega-
tivo. Com o desenvolvimento de medicamentos, o uso
indiscriminado de antibióticos tem causado um aumento
da população de microrganismos patogênicos resistentes.
Essa resistência deriva de processos de mutação que per-
mitem a adaptação da espécie em condições adversas.
17 E
Os antibióticos são medicamentos cujo uso descontrolado
provoca a seleção de variedades bacterianas naturalmente
resistentes aos seus efeitos.
18 A
A Teoria da Evolução neodarwiniana ou neodarwinista
tem como base o princípio da seleção natural dos indi-
víduos mais bem adaptados às condições do ambiente,
como, nesse caso, a presença de antibióticos. No gráfico
apresentado, nota-se, em um dos frascos, diminuição no
número de bactérias logo após a adição dos antibióticos.
Isso ocorre porque o antibiótico eliminou a maioria da
população bacteriana, selecionando as resistentes, que
não morreram, e, ao se reproduzirem, voltaram a crescer.
MÓDULO 3 Histologia animal – Tecido epitelial,
pele humana e tecido conjuntivo
ATIVIDADES
PARA SALA
01 B
Na epiderme, a camada córnea está constantemente
sendo reposta por células que são produzidas na camada
de células vivas da epiderme. Assim, caso a tatuagem
fosse feita na epiderme, com o tempo, desapareceria, pois
a pele vai perdendo as camadas mais externas que vão
sendo substituídas por novas camadas queratinizadas. Por
isso as tatuagens são aplicadas na derme, que não apre-
senta essa descamação frequente.
02 E
Algumas células do tecido epitelial, como as células de
revestimento da traqueia, apresentam a capacidade de
produzir secreções, chamadas de muco. O muco é impor-
tante para auxiliar na filtração do ar que entra nas vias
aéreas. Essas células também apresentam especializa-
ções, como a formação dos cílios que ajudam na filtração
do ar. Nos fumantes, as substâncias químicas presentes
no cigarro destroem essas células epiteliais, reduzindo a
capacidade de filtração do ar devido à deficiência na pro-
dução do muco e à destruição dos cílios.
5
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 BIOLOGIA 2
03 C
As figuras ilustram, da esquerda para a direita, cortes
transversais de uma glândula exócrina e de outra endó-
crina. Na figura da esquerda, os números 1 e 2 indicam,
respectivamente, o duto glandular e a porção basal de
uma glândula exócrina. Na figura da direita, os números
3, 4 e 5 representam, respectivamente, tecido conjuntivo
adjacente, células endócrinas e capilar sanguíneo.
04 D
O tecido adiposo branco é usado no corpo para produ-
zir energia útil (ATP) para suprir as atividades metabólicas,
podendo dissipar parte da energia na forma de calor. Já
o tecido marrom é um termorregulador, presente princi-
palmente em animais que hibernam e também em bebês
para proteger do frio excessivo.
05 C
A análise do processo de cicatrização permite descrevê-lo
como sendo um conjunto de eventos que envolvem reações
biológicas, químicas e físicas com finalidade de promover a
reconstrução do tecido lesionado. Divide-se a cicatrização
em três etapas: inflamatória, fibroblástica e maturação. Os
fibroblastos são células do tecido conjuntivo, protagonistas
do evento da fibroplasia, que consiste na produção de colá-
geno e sua deposição na matriz extracelular. O processo
também envolve a ocorrência de angiogênese, que con-
siste na formação de vasos, cicatrização e reepitelização da
região lesionada.
06 B
Por ser lipossolúvel, o DDT apresenta alta toxicidade, pois
se espalha pelo tecido adiposo que se localiza abaixo da
derme, formando a camada hipoderme. Essa camada é
responsável por amortecer choques mecânicos, auxiliar no
isolamento térmico e funcionar com reserva energética.
07 A
O sangramento nasal deveu-se à baixa quantidade de
plaquetas, porque esses fragmentos celulares possuem a
enzima tromboplastina, que ativa o mecanismo da coagu-
lação. Desse modo, pode-se observar, pelo resultado do
exame, a ocorrência de uma plaquetopenia (ou tromboci-
topenia), que resulta em processos de hemorragias.
08 B
A análise do hemograma dos três pacientes revela dife-
rentes alterações no quadro clínico dos indivíduos. Carlos
encontra-se com leucocitose (aumento de leucócitos), indi-
cando uma possível infecção. Já Sérgio encontra-se com
eritropenia (redução de hemácias), caracterizando anemia,
tratável por meio de suplemento de vitamina B e sulfato
ferroso. Camila, por sua vez, apresenta trombocitopenia
(queda de plaquetas), e o tratamento requer ingestão de
líquidos, boa alimentação e possível transfusão sanguínea.
Pré-Vestibular – Livro 1
6
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09 B
Os osteoblastos são células responsáveis pela síntese dos
componentes orgânicos da matriz óssea: colágeno, pro-
teoglicanos e glicoproteínas. Osteócitos são células madu-
ras derivadas dos osteoblastos, residentes em lacunas de
matriz óssea; há cerca de 20 a 30 mil osteócitos por mm3
de osso. Apesar de os osteócitos deixarem de secretar a
matriz óssea, eles permanecem secretando substâncias
necessárias para a manutenção do osso; possuem retículo
endoplasmático rugoso escasso e aparelho de Golgi atro-
fiado, uma vez que abdicaram de sua função secretora da
matriz orgânica óssea. Os osteoclastos são células gran-
des que possuem vários núcleos e são responsáveis pela
reabsorção da matriz óssea. Quando a membrana celular
dos osteoclastos entra em contato com a matriz óssea,
formam-se projeções que constituem um bordo pelo qual
entram íons hidrogênio para assim ser produzido um meio
ácido que provocará a descalcificação da matriz óssea.
Os osteoclastos degradam melhor o osso quando estão
em contato com a matriz óssea mineralizada, e isso só é
possível com o auxílio dos osteoblastos, que facilitam o
acesso por meio da produção de enzimas que degradam
a camada não mineralizada da matriz.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 D
Os hormônios que atuam no controle da glicose no san-
gue são a insulina e o glucagon. No caso da diabetes, um
descontrole na produção de insulina impede a entrada
da glicose nas células. Assim, a terapia é viável para a
produção de insulina e não corticoides ou hormônios da
tireóidea. As glândulas com canal são exócrinas, e as sem
canal, que secretam no sangue, são endócrinas. A parte
endócrina do pâncreas secreta os hormônios insulina e
glucagon. Esse órgão é considerado uma glândula mista,
devido à sua porção endócrina e exócrina.
02 D
A cor da pele resulta da capacidade dos melanócitos de sin-
tetizar variadas quantidades de um pigmento denominado
melanina. Essa característica é determinada geneticamente
e hereditariamente por vários genes (herança poligênica
ou quantitativa). No entanto, a expressão do fenótipo sofre
influência do fator ambiental que vem dos raios ultravioleta.
03 D
O procedimento cirúrgico destrói as células danificadas;
assim, novas células normais são produzidas e a produção
de melanina se restabelece. Para evitar danos na pele,
aconselha-se evitar exposições ao Sol entre 10h e 16h.
Caso seja necessária a exposição, usar proteção como
bonés, óculos escuros e protetor solar.
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04 B
O experimento demonstra que dobras em forma de digi-
tações aumentam substancialmente o poder de absorção
do papel. De forma análoga, as microvilosidades intestinais
constituem uma grande superfície, destinada a aumentar
a capacidade de absorção dos nutrientes resultantes da
digestão dos alimentos.
05 C
A sudorese, mecanismo de perda de água sob a forma
de evaporação, promove uma regulação da temperatura
corporal, processo fundamental para termorregulação do
organismo. Outro fator importante é que o suor tem o
papel de excretar substâncias tóxicas e/ou inúteis prove-
nientes do metabolismo celular, função também exercida
pelos rins.
06 B
A bexiga urinária é formada por tecido epitelial estratifi-
cado de transição, pois a forma de suas células varia de
acordo com a distensão da estrutura. Os alvéolos são
estruturas formadas por apenas uma camada para facilitar
a troca de gases. No intestino delgado, as células secreto-
ras são exócrinas, pois apresentam duto e liberam secre-
ções em uma cavidade corporal. Os vasos sanguíneos são
revestidos por endotélio, um tecido epitelial pavimentoso
simples. Na epiderme, estão presentes células especiais,
contendo pigmentos chamadas de melanócitos.
07 B
O envelhecimento resulta visualmente de uma diminuição
da tensão e fibrosidade da pele. Nesse contexto, o colá-
geno representa o grupo de proteínas mais abundantes
nos tecidos, havendo pelo menos 20 tipos de cadeias que
se combinam para produzir formas diferentes. Apesar dos
vários tipos de colágenos, nem todos são capazes de
constituir fibrilas. O colágeno fibrilar é formado por três
cadeias polipeptídicas (alfa), as quais são secretadas, ini-
cialmente, com grupamentos carboxila e amina, visando
impedir que o colágeno se organize sob a forma de fibri-
las dentro das células. Ele é sintetizado pelos fibroblas-
tos, jovens células diferenciadas do tecido conjuntivo,
de intensa atividade metabólica na síntese de proteínas.
08 A
A figura A mostra uma desorganização das fibras carac-
terísticas do tecido denso não modelado. A figura B tem
as fibras organizadas paralelamente, uma característica
comum ao tecido denso modelado, que constitui os ten-
dões, por exemplo.
09 E
As mitocôndrias funcionam como bateria bioenergética das
células, sendo responsáveis principalmente pelas etapas
de oxidação dos carboidratos. No tecido adiposo, deno-
minado gordura marrom, encontra-se uma significativa
quantidade de mitocôndrias possuidoras de uma proteína
da crista mitocondrial, denominada termogenina. As ter-
mogeninas funcionam como desacopladoras de energia e,
com isso, a energia dissipada favorece a termorregulação.
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BI OLOGI A 2
10 B
As mitocôndrias da gordura marrom apresentam uma
proteína desacopladora chamada termogenina, que esta-
belece o retorno dos prótons para a matriz mitocondrial
durante a cadeia respiratória. A energia cinética gerada
pelo movimento desses prótons é, então, convertida em
energia térmica em vez de promover a síntese de ATP,
sendo o calor dissipado pelo sangue. Assim, diz-se que a
termogenina da gordura marrom atua na manutenção da
temperatura corporal.
11 D
Os ligamentos são formados por tecido conjuntivo denso
modelado, constituídos de feixes colágenos paralelos e
compactados. A organização das fibras garante maior resis-
tência sobre as forças que agem no ligamento durante os
movimentos. Com a função de unir os ossos nas articulações,
as terapias para tratamento e recuperação dos ligamentos
garantem melhor desempenho e rendimento do atleta.
12 B
O colágeno é uma proteína que garante flexibilidade e
resistência a vários tecidos do corpo, como ossos, cartila-
gens, tendões e ligamentos. A capacidade de renovação
do colágeno depende do tecido em que está presente e
sua síntese é influenciada pela presença da vitamina C.
13 B
As plaquetas artificiais contribuiriam para a melhora de
pacientes com hemofilia, pois essa doença consiste na
ausência de um dos fatores de coagulação sanguínea, o
que dificulta o processo de contenção de hemorragias.
14 C
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de
tecido conjuntivo, o qual apresenta matriz extracelular
que possui fibras proteicas em associação com proteínas
e material de natureza glicídica. No âmbito celular, desta-
cam-se os condroblastos e os condrócitos. Trata-se de um
tecido avascular, ou seja, é destituído de capilares sanguí-
neos e não apresenta calcificação.
15 D
Os osteoclastos têm a função de destruir as áreas lesiona-
das ou envelhecidas dos ossos; desta forma, retira parte
da matriz óssea, enfraquecendo os ossos. Os osteoblastos
regeneram as partes desgastadas pelos osteoclastos. A
carência de vitamina A aumenta a atividade dos osteoclas-
tos e reduz a dos osteoblastos. O exercício físico contribui
decisivamente para a manutenção do vigor ósseo, pois
estimula a tração dos músculos e tendões, garantindo,
assim, a ação dos osteoblastos.
7
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 BIOLOGIA 2
16 E
As células-tronco da medula óssea vermelha se diferen-
ciam em duas linhagens de células: as células linfoides e
as células mieloides. As células linfoides (progenitora 1)
originam os linfócitos B, T e as células natural killers (A),
que não apresentam função fagocítica, mas participam
do processo de defesa específica e reconhecem células
infectadas por vírus e tumorais. As células da linhagem
mieloide originam as demais células sanguíneas, como os
linfócitos granulares, os neutrófilos (B), os monócitos, os
eritrócitos (D), que são células anucleadas com hemoglo-
bina em seu interior, e as plaquetas (C), que são fragmen-
tos de células originados dos megacariócitos.
17 A
A principal vantagem do novo produto é a não conta-
minação por vírus humanos e a eficiente coagulação, na
qual a trombina transforma o fibrinogênio em fibrina.
Nessa cascata bioquímica, a fibrina sofre a agregação
plaquetária e a formação do tampão.
18 E
Ao picar suas vítimas, os mosquitos hematófagos liberam
substâncias anticoagulantes que evitam a coagulação do
sangue enquanto se alimentam, já que não conseguem
digerir o sangue coagulado. Dessa forma, são de grande
interesse à pesquisa no desenvolvimento de terapêuticos
contra varizes, tromboses e infartos.
ATIVIDADES
Módulo 1
01 Os gorilas não são ancestrais dos seres humanos: esses
dois grupos possuem um ancestral comum, o que reflete
um parentesco evolutivo. Tal parentesco evolutivo, por
consequência, leva ao compartilhamento de sequências
de pares de bases nitrogenadas, o que implica grande
proximidade filogenética entre gorilas e seres humanos.
02 a) O aumento populacional das aves dotadas de bico fino
é resultante de sua capacidade de capturar as presas
que lhes servem de alimento. A diminuição das aves de
bico largo deve-se, provavelmente, à escassez de suas
presas usuais ou à incapacidade de sua captura.
b) Segundo Darwin, a adaptação é o resultado da seleção
natural de características favoráveis em determinado
ambiente.
03 a) Os antibióticos selecionaram as bactérias naturalmente
resistentes, eliminando as sensíveis.
b) Segundo a Teoria Sintética da Evolução (neodarwinismo),
surgem, naturalmente, como resultado de mutações,
linhagens de bactérias resistentes aos antibióticos. Desse
modo, após décadas de seleção, os medicamentos usual-
mente aplicados se tornariam inócuos, pois seriam preser-
vados diversos tipos de microrganismos resistentes.
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04 a) A semelhança encontrada entre os tubarões e os golfi-
nhos deve-se a um processo evolutivo de convergência
adaptativa, no qual seres de ancestralidades distintas
migram para ambientes que apresentam as mesmas
características e passam a sofrer processos de seleção
semelhantes – processos que levam à permanência dos
mais aptos com características semelhantes, como o
corpo hidrodinâmico do tubarão e do golfinho.
b) Os tubarões apresentam respiração braquial e coração
com duas cavidades, um átrio e um ventrículo; já os gol-
finhos respiram por pulmões, e seu coração apresenta
quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos.
Módulo 2
01 a) Se, em uma população de 100 pessoas, 36 são afetadas
por uma doença autossômica recessiva, então existem
36% de afetados, ou 0,36; então q é igual a 0,6. Consi-
derando p + q = 1, a frequência de p é igual a 0,4.
b) Considerando que os homozigotos possuem genótipo
AA e aa, tem-se:
F(AA)+ F(aa) = (0,6)2+ (0,4)2
F(AA)+ F(aa) = 0,36 + 0,16 = 0,52 ou 52 indivíduos.
c) Os indivíduos com fenótipo dominante possuem genó-
tipo AA e Aa. De acordo com o princípio de Hardy-
-Weinberg, a frequência dos genótipos será a mesma
na geração seguinte. Assim:
F(AA)+ F(Aa) = p2+ 2pq
F(AA)+ F(Aa) = (0,4)2 + 2(0,4 ∙ 0,6) = 0,64
A porcentagem esperada de indivíduos de fenótipo
dominante é 64%.
02 a) A
 s figuras mostram um esquema de especiação alo-
pátrica ou geográfica, processo de formação de novas
espécies a partir da separação geográfica de uma
população ancestral em duas por uma barreira física ou
geográfica.
b) Evidencia-se a especiação quando há a constatação do
isolamento reprodutivo como consequência da diversi-
ficação do conjunto gênico de cada população durante
o isolamento geográfico.
03 a) N
 ão, porque todas as células somáticas apresentam o
mesmo material genético.
b) Sim, porque na folha os genes que estão transcrevendo
RNA não são obrigatoriamente os mesmos que estão
atuantes no fruto.
04 a) M
 utações e recombinações gênicas geram variabili-
dade, portanto, existem insetos não resistentes e inse-
tos resistentes. As toxinas agem selecionando os insetos
resistentes e eliminando os não resistentes (seleção
natural).
b) O DDT é um organoclorado pouco degradável, por-
tanto, apresenta efeito acumulativo. Pode ser aplicado
no ambiente terrestre e, posteriormente, contaminar o
ambiente aquático.
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 BI OLOGI A 2

Módulo 3
01 a) A
 s pessoas de pele clara têm menor quantidade de
melanina, o que reduz a proteção natural da pele con-
tra a radiação UV, aumentando a possibilidade de um
câncer de pele, por exemplo.
b) Pela ação dos raios solares, ocorre a produção de vita-
mina D, importante para a deposição de cálcio nos
ossos e nos dentes.
c) A camada mais externa, a epiderme, é formada por
tecido epitelial de origem ectodérmica; a camada mais
interna, a derme, é formada por tecido conjuntivo origi-
nado do mesoderma.

02 a) Fibras colágenas e elásticas são responsáveis pela

elasticidade da pele. Sua destruição provoca as cha-
madas rugas.
b) A carência de vitamina D pode provocar o raquitismo,
já que essa vitamina é responsável pela absorção de
cálcio no organismo.

03 a) C
 élula epitelial pavimentosa de revestimento alveolar
e célula endotelial de revestimento capilar.
b) Fagocitose. Consiste no englobamento do material par-
ticulado presente nos alvéolos e na formação do vacúolo
de fagocitose.

04 a) As hemácias são células anucleadas, por isso sua lon-

gevidade é curta. À medida que vão envelhecendo, são
substituídas por novas células, produzidas na medula
óssea vermelha. Sua remoção acontece em órgãos
como o fígado e o baço.
b) As globulinas são proteínas que atuam na defesa humo-
ral. Já as albuminas são importantes para a manutenção
da pressão sanguínea nos capilares.

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