Resoluções das atividades
M
Ó 10 Termos integrantes da oração; Regência e crase » 1
D 11 Termos acessórios da oração; Conjunções coordenativas e período composto por coordenação » 2
U 12 Conjunções subordinativas e período composto por subordinação » 3
L Atividades discursivas » 5
O
S
MÓDULO 10 Termos integrantes da oração;
Regência e crase
ATIVIDADES
PARA SALA
01 D
O termo o destacado na oração exerce a função de objeto
direto do verbo haver, o qual é impessoal no contexto em
que está sendo utilizado, portanto não apresenta sujeito.
Sendo assim, por complementar o sentido do verbo, o é
um termo integrante da oração.
02 D
Na ordem direta, o período seria: “modificar a ordem
social não cabia aos homens”. Assim, o termo “modificar
a ordem social” exerce a função de sujeito deslocado do
predicado verbal “não cabia aos homens”; “aos homens”
assume a função de objeto indireto do verbo transitivo indi-
reto caber, na acepção de “tocar, pertencer ou competir”.
03 C
A análise contida na afirmativa III está adequada, pois,
no trecho, o pronome tudo assume a função sintática de
objeto direto dos verbos ver e ouvir (ouve e vê tudo/vê e
ouve tudo). Em I, o termo destacado não exerce a função
de objeto direto, mas sim de sujeito posposto da locução
verbal “continuam a existir”. Em II, o termo destacado
exerce a função de complemento verbal (objeto indireto)
da forma debruça-se.
04 C
Na frase “Depois arriscaria uma frase que criei e gosto”,
ocorre uma inadequação de regência verbal, pois, de
acordo com a norma-padrão, o verbo gostar é transitivo
indireto e rege a preposição de. Dessa forma, a frase pode-
ria ser reescrita adequadamente da seguinte maneira:
“Depois arriscaria uma frase que criei e de que gosto”.
05 C
A única alternativa adequada quanto ao emprego do
acento grave é a C, pois o verbo alinhar-se, no contexto
em que está utilizado, requer o uso da preposição a no
complemento “a essa tarefa”; contudo, a crase não ocorre
porque a palavra que é antecedida pela preposição não
admite artigo definido feminino por se tratar de um pro-
nome demonstrativo (essa). Nas demais alternativas, as
inadequações ocorrem pelos seguintes motivos: em A, o
verbo juntar-se é transitivo indireto, devendo haver crase
em “juntam-se à Assembleia”; em B, não ocorre crase diante
de verbo, de modo que o correto seria “com vistas a dimi-
nuir”; em D, a locução verbal deve acrescentar tem como
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GRAMÁTICA
complemento indireto “À gestão dos serviços”, que deve-
ria conter crase; e, em E, não há motivos para a presença
de acento grave no trecho “tem como foco a garantia”.
06 B
É facultativo o uso de crase antes de nomes próprios femi-
ninos e antes de pronomes possessivos femininos.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 E
Na oração em questão, o sujeito é simples (“mais da
metade da população”) e concorda com a forma verbal
tem na 3a pessoa do singular. A expressão “à coleta de
esgoto” exerce a função sintática de complemento nomi-
nal do substantivo acesso. As demais alternativas estão
inconsistentes porque o predicado é verbal (A); o verbo
ter, nesse contexto, é transitivo direto (B), portanto apre-
senta como complemento apenas objeto direto (C); e o
sujeito da oração, conforme já mencionado, é simples (D).
02 E
O termo destacado indica o agente da ação expressa pela
locução verbal de voz passiva, cujo sujeito é paciente.
Na voz ativa, a construção oracional seria “Na cidade, as
águas lavaram a igreja, cujo sino é de ouro”.
03 B
Na construção “A aceitação do grande público a O Sétimo
Guardião”, a expressão “do grande público” exerce a fun-
ção de adjunto adnominal, pois especifica o substantivo
abstrato aceitação; já a expressão “a O Sétimo Guardião”
é um complemento nominal desse mesmo substantivo,
uma vez que complementa o sentido dele e é precedida
por preposição.
04 B
No primeiro período, o termo “grandes populações” com-
plementa o sentido do substantivo existência, logo exerce
a função de complemento nominal. No segundo, o termo
exerce a função de sujeito do verbo tornar, ou seja, é
quem realiza a ação.
05 A
Embora a frase “O carro furou o pneu” esteja na voz ativa,
o sujeito “O carro” não apresenta uma natureza de agente,
mas sim de paciente, tendo em vista que ele não pode ser
considerado praticante da ação de “furar o pneu”.
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06 D
O primeiro período do trecho encontra-se na voz passiva,
logo, o sujeito desinencial (“Nós”) não executa a ação de
dinamizar, mas sofre essa ação. O agente da ação é “elos
pessoais oficializados e legais”, por isso exerce a função
de agente da passiva. O período na voz ativa seria: “Elos
pessoais oficializados e legais sempre nos dinamizaram”.
07 A
A alternativa A completa corretamente as lacunas. Em rela-
ção à primeira lacuna, o verbo referir-se rege a preposi-
ção a e é seguido pelo substantivo feminino desgraça, o
qual requer o uso do artigo definido feminino, o que justi-
fica a ocorrência da crase. A segunda e a terceira lacunas
antecedem, respectivamente, os complementos indireto e
direto da locução “foi aplicada”, por isso a crase ocorre
na segunda lacuna, mas não ocorre na terceira. Na quarta
lacuna, a crase se justifica porque o verbo devolver rege
a preposição a e é seguido por palavra que requer o uso
de artigo definido feminino. Por fim, na última lacuna, não
ocorre crase em expressão formada por palavras repeti-
das, mesmo que estas sejam substantivos femininos.
08 A
No trecho contido na alternativa A, há possibilidade de
crase em “descer escorregando no capim até a beira do
açude”, pois, após a preposição até quando esta indica
movimento e é seguida por palavra feminina, o uso da
crase é facultativo.
09 B
No último quadrinho está a frase “Explique isso à galinha
que você comeu no jantar”, que contém o verbo explicar.
Na sua regência, quem explica, explica algo a alguém. Ou
seja, o verbo explicar exige um complemento indireto,
regido pela preposição a. Além disso, galinha é um subs-
tantivo feminino, antecedido, portanto, pelo artigo defi-
nido feminino a. Com a junção da preposição e do artigo,
tem-se o à (com crase).
10 C
Na indicação de horas, emprega-se a preposição e o artigo
feminino; logo, ocorre crase na alternativa C. As outras fra-
ses devem ser substituídas por: Mesmo com muita chuva,
Jean preferiu ir a pé; Às vezes, Ana recorria às recomenda-
ções da mãe; Guilherme foi à Itália, à Espanha e à Áustria;
Raquel foi à cidade enquanto o marido foi à praia.
11 B
Na alternativa B, após a preposição até, o acento grave é
facultativo. As demais frases devem ser substituídas por:
Fiquem atentas a homens dominadores; As mulheres dis-
cutiram cara a cara acerca da melhor forma de obedecer às
leis; O endereço correto é daqui a duas quadras, à esquerda
da avenida principal; A loja não realizava vendas a prazo.
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12 B
A alternativa B está correta, pois o verbo atribuir exige
dois complementos: um preposicionado e outro não. As
construções adequadas à norma-padrão seriam: Peça
desculpas a seu mestre; Quando a festa acabou, volta-
mos a casa felizes; Daqui a quatro meses muita coisa terá
mudado; Irei a Curitiba em julho.
MÓDULO 11 Termos acessórios da oração – Adjunto
adnominal, adjunto adverbial, aposto e
vocativo; Conjunções coordenativas e
período composto por coordenação
ATIVIDADES
PARA SALA
01 B
A expressão “lugar dos sonhos” tem função sintática de
aposto, acrescentando uma informação secundária sobre
o termo que a antecede. Entre as alternativas, aquela
que apresenta um termo destacado que não exerce fun-
ção sintática de aposto é a B, pois a palavra utilíssima
está empregada com função de predicativo do sujeito “a
ciência”, caracterizando-o. Nesse período, a função de
aposto é exercida por “especialista em saber como as
coisas funcionam”.
02 E
Na tira, a expressão “Antes da entrevista de emprego”
exerce a função sintática de adjunto adverbial, atribuindo,
portanto, à locução verbal “precisamos saber” uma cir-
cunstância de tempo.
03 A
O termo “conexões cerebrais” oferece uma informação a mais
para o substantivo sinapses, por isso é aposto explicativo.
04 E
A conjunção mas, no excerto, expressa o sentido de adver-
são em relação ao que é afirmado na oração anterior,
podendo ser substituída adequadamente por outros termos
de mesmo sentido, como todavia, porém, entretanto etc.
05 A
A conjunção coordenativa adversativa mas expressa oposi-
ção ao que é enunciado na oração principal, em que Filipe
discorre sobre o fato de a preguiça ser a mãe (origem) de
todos os vícios. Ao contrário do que se esperava, a perso-
nagem subverte o significado do termo naquele contexto
para justificar a sua preguiça.
06 A
Embora a conjunção e seja utilizada com maior frequên-
cia para expressar ideia de adição, dependendo do con-
texto ela pode estabelecer outras relações semânticas,
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funcionando, por exemplo, como conectivo adversativo.
É o que acontece na frase em questão, na qual a conjun-
ção e une uma oração coordenada sindética adversativa à
oração principal “O Brasil queimou”.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 A
O pronome relativo cujo apresenta valor possessivo, equi-
valendo a “da igreja”, e concorda em gênero e número
com o termo a que se refere, sino. Por isso, exerce a fun-
ção sintática de adjunto adnominal.
02 B
O pronome demonstrativo estes relaciona-se à palavra
olhos, determinando-a, por isso, é adjunto adnominal.
A expressão “estes olhos”, por sua vez, exerce a função
de objeto direto, cujo núcleo é olhos. O advérbio tão
acrescenta uma ideia de intensidade ao adjetivo vazios,
por isso exerce a função de adjunto adverbial. Por fim, o
adjetivo vazios exerce a função de predicativo do objeto,
referindo-se a olhos.
03 B
Nos termos “lindo pendão da esperança” e “símbolo
augusto da paz”, os sintagmas “da esperança” e “da paz”
têm valor adjetivo em relação aos substantivos que os
antecedem, indicando posse, e classificam-se como adjun-
tos adnominais.
04 A
Na tirinha, encontra-se um termo que exerce a função de
vocativo, Liberdade (“Vamos ver, Liberdade”), no primeiro
quadrinho. Não há nenhuma ocorrência de aposto.
05 D
Em A, a expressão “por interesse” completa o sentido do
substantivo amigos, e não do verbo ter. Na alternativa B,
o termo amigos exerce função de objeto direto. Em C, o
verbo ter está conjugado no presente do modo indicativo.
Em E, o termo em destaque é um pronome de tratamento.
06 D
No verso “Labão, pai de Raquel, serrana bela.”, ocorrem dois
apostos explicativos: “pai de Raquel” esclarece o substantivo
próprio Labão, e “serrana bela” expande o nome Raquel.
07 C
A alternativa que apresenta a classificação correta da oração
destacada é a C, na qual estabelece-se uma relação semân-
tica de alternância entre as orações, de modo que uma das
opções exclui a outra (apresentar os argumentos/ficar sem
chance de defesa). Nas demais alternativas, tem-se, em A,
uma oração conclusiva; em B, uma oração aditiva; em D,
uma oração explicativa; e, em E, uma oração adversativa.
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08 A
A expressão “Além disso” acrescenta informações (“é impor-
tante para o controle da pressão arterial, dos níveis de coles-
terol e de glicose no sangue”) ao que havia sido dito sobre as
atitudes recomendáveis para se ter um estilo de vida bené-
fico à saúde (“manter uma alimentação saudável e praticar
atividade física regularmente”).
09 D
A relação estabelecida entre as orações destacadas é de
oposição, portanto o conectivo mas pode ser substituído
por embora sem prejuízo de sentido. As demais alternati-
vas alteram-na para relação de causa e consequência entre
as orações.
10 C
O trecho sublinhado apresenta uma explicação relacio-
nada à afirmação contida na frase que antecede os dois-
-pontos. De acordo com o excerto, o rosto não se reduz
à dimensão da imagem porque ele é a própria presentifi-
cação de um ser humano. Nesse caso, portanto, os dois-
-pontos expressam o mesmo sentido de uma conjunção
explicativa, como pois ou porque.
11 A
No período destacado do texto, a conjunção mas inicia
uma oração que corrige ou retifica a informação contida
na oração negativa que a antecede.
12 C
a) (F) A conjunção mas não tem a função sintática de
ligar verbos, mas orações ou ideias contrárias.
b) (F) A conjunção liga ideias opostas, mas em nenhum
momento inconciliáveis.
c) (V) A conjunção mas liga um verso que expressa uma
fatalidade, algo que pode acontecer na história de
vida de qualquer pessoa, com outro verso que vai
expressar o que pode (ou deve) ser feito, qual a
tarefa que deve ser realizada a fim de melhorar o
mundo em que se vive.
d) (F) Não há enunciado introdutório no poema.
e) (F) A conjunção não liga a intensidade dos problemas
do mundo nem seria essa sua função sintática.
MÓDULO 12 Conjunções subordinativas e período
composto por subordinação
ATIVIDADES
PARA SALA
01 D
A segunda oração no primeiro quadrinho é “de ir ao den-
tista”, na fala da personagem Fê. Essa oração comple-
menta a ideia do substantivo medo, exercendo, pois, a
função de complemento nominal.
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02 A
A oração sublinhada no período apresenta a função sintá-
tica de objeto direto da oração que a antecede, tendo em
vista que funciona como complemento verbal do verbo
transitivo direto indicar.
03 A
A oração destacada na alternativa A exerce a função sintá-
tica de objeto indireto, pois funciona como complemento
indireto da construção verbal “se opõe”, ligando-se a esta
por meio da preposição a.
04 C
A oração introduzida pela conjunção embora estabelece
uma relação de concessão com a oração anterior, por isso
sua classificação é subordinada adverbial concessiva.
05 D
A presença dos tubarões seguindo o barco permite que
Hagar infira a possibilidade de perigo e expresse essa
suposição na frase “É como se eles soubessem que algo
ruim vai acontecer”.
06 D
A opção D apresenta a conjunção subordinativa consecu-
tiva que, pois o fato de a “ausência” fazer parte essen-
cial do eu lírico tem como consequência a sensação de
companhia e pertencimento. Nas demais opções, o vocá-
bulo que tem o valor de conjunção integrante, pronome
relativo, conjunção subordinativa comparativa e pronome
relativo, respectivamente.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 C
No trecho apresentado, o vocábulo em destaque é clas-
sificado como uma conjunção subordinativa integrante,
pois exerce a função de conectar uma oração (“que as
pesquisas nesse sentido devam ser interrompidas.”) que
completa a oração principal (“O que não significa...”). A
mesma condição encontra-se na alternativa C, já que a
oração principal (“Em resumo, o trabalho demonstrou...”) é
complementada pela oração iniciada pela conjunção inte-
grante (“que a técnica de edição de genoma é ineficiente
e insegura.”). Nas alternativas A e D, o elemento destacado
é um pronome relativo, que inicia uma oração subordinada
de valor adjetivo; em B e E, o vocábulo é classificado como
uma conjunção subordinativa que introduz uma oração de
valor adverbial, ou seja, que indica uma circunstância.
02 D
No período misto apresentado, a oração em destaque
exerce a função de complemento nominal em relação ao
adjetivo pioneiro na segunda oração e expressa, por meio
do conector e, uma relação de adição, acrescentando mais
um aspecto do pioneirismo de Thaler.
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03 D
A alternativa que apresenta a classificação adequada da
oração sublinhada é a D, pois a oração principal é rela-
cionada à subordinada por meio do verbo de ligação ser.
Esta, portanto, exerce a função sintática de predicativo do
sujeito “Seu medo”.
04 A
A oração “que a notícia da morte me deixasse alguma tran-
quilidade, alívio, e um ou dois minutos de prazer” exerce
a função de sujeito do predicado nominal constante na
oração principal “[...] não é possível”. No segundo caso, o
sujeito é desinencial (eu), e o verbo dizer é transitivo direto
e indireto (dizer algo a alguém). Assim, a oração subor-
dinada “que as lágrimas eram verdadeiras” representa o
objeto direto; o pronome vos, o objeto indireto.
05 E
a) (F) O sujeito da oração principal, “A língua”, está no
segundo verso.
b) (F) O primeiro verso apresenta três adjuntos adverbiais.
c) (F) No segundo verso, a oração subordinada não
exerce função substantiva, mas adjetiva, introdu-
zida por um pronome relativo.
d) (F) A estrofe transcrita apresenta dois verbos, logo há
duas orações.
e) (V) “As armas e os barões assinalados” complemen-
tam a flexão verbal cantaste, sem a mediação de
preposições.
06 E
O vocábulo que, nas ocorrências I e V, é classificado como
conjunção subordinativa integrante, pois exerce a função
de introduzir uma oração de valor substantivo que com-
plementa o sentido do verbo saibam. Nas ocorrências II e
IV, o que é classificado como pronome relativo e, na ocor-
rência III, é conjunção subordinativa adverbial comparativa
(“ofendem mais... (do) que”).
07 D
O poema é constituído essencialmente por versos com
orações adjetivas subordinadas às principais. Em cada
uma delas, o pronome relativo que retoma sucessiva-
mente o substantivo anterior, estabelecendo elo com as
informações que se seguem.
08 D
A palavra sublinhada está relacionada à expressão “Às
vezes...”, a qual dá início ao período, de modo que as duas
expressões correlacionadas “Às vezes... outras” consti-
tuem marcadores temporais, expressando, portanto, a
ideia de tempo.
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09 C
A relação de sentido estabelecida entre as orações é cau-
sal, já que o período anterior (“Nos últimos anos, a pos-
sibilidade de manipulação genética de seres humanos se
tornou tecnicamente real, o que levou à publicação de
vários manifestos da comunidade científica internacional
contra o uso da técnica em embriões, óvulos e esperma-
tozoides humanos.”) apresenta o motivo pelo qual “Não
aceitamos alterações genéticas que possam ser transmiti-
das às próximas gerações.”
10 B
A conjunção subordinativa se que inicia o trecho destacado
estabelece relação de condição com o trecho que o sucede.
11 B
O trecho em destaque no período apresentado é uma ora-
ção classificada como subordinada adverbial causal reduzida
de infinitivo. A mesma relação entre as orações está pre-
sente nas alternativas A, C, D e E. Apenas na alternativa B, a
mudança da locução prepositiva implica alteração do sentido
para uma relação de finalidade.
12 B
No período composto apresentado, a oração principal é
“é a estratégia”. A oração “oferecer muitas atividades”
exerce a função de sujeito da oração principal, e “Para
controlar o ócio” funciona como adjunto adverbial da ora-
ção principal, indicando a circunstância de finalidade de
oferecer muitas atividades.
ATIVIDADES
Módulo 10
01 O agente da passiva é aquele que realiza a ação. No tre-
cho, a ação colocada é vergar as grandes árvores (“gran-
des árvores vergadas”). Ela é realizada “pelos temporais”,
que é, portanto, o agente da passiva.
02 a) No primeiro enunciado (Matte à vontade), observa-se
o uso implícito do verbo (beber, tomar) e de parte do
nome próprio (Leão), o que impossibilita que Matte se
confunda com o verbo “matar”, e deva ser lido, neces-
sariamente, como um substantivo. A crase, marcando
a contração do artigo definido feminino com a prepo-
sição “a”, indica que há uma relação morfológica que
obriga a leitura de “à vontade” como uma locução
adverbial. Desse modo, “vontade” não tem a função
de substantivo.
No segundo enunciado (Mate a vontade), a ausência da
crase indica que não se trata de uma locução adverbial.
Desse modo, “vontade” deve ser lido como um subs-
tantivo, portanto, nesse caso, “matar” será um verbo.
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No terceiro enunciado (Mate à vontade), repete-se a
relação morfológica que obriga a leitura de “à vontade”
como uma locução adverbial. Já com relação a “mate”,
a escrita da palavra indica tratar-se de um verbo, e não
um nome próprio, como no primeiro enunciado.
b) O funcionamento da propaganda incide em um jogo
morfossintático, com implicações semânticas, que se
caracteriza pelo deslize entre “Matte” (nome próprio),
“mate” (substantivo comum), “mate” (verbo), e entre
“à vontade” (locução adverbial) e “a vontade” (artigo +
substantivo/sintagma nominal), o que produz um cruza-
mento na leitura, que traz ao mesmo tempo “Mate a sua
vontade com Matte Leão“ e “Beba Matte Leão à von-
tade“. Ou seja, na medida em que o enunciado “Matte
a vontade“ traz o nome próprio “Matte”, pode-se enten-
der que para “matar a vontade só com Matte Leão”.
03 a) A construção é a do verbo partir-se (“Partimo-nos [...]“).
O emprego pronominal desse verbo é feito, no Brasil,
com o sentido de “quebrar-se, dividir-se em pedaços“:
o jarro partiu-se. No sentido de “afastar-se, ir embora“,
emprega-se o verbo sem pronome.
b) Partimos assim do santo templo.
Módulo 11
01 a) Como não foram dadas maiores instruções sobre
como deveria ser a reescrita, uma possibilidade é: “é
a de simulação climática, que demanda quatrilhões por
segundo de processamento”.
b) Embora nas duas ocorrências possa se dizer que a
palavra tenha o sentido de “simulação”, percebe-se
que há uma diferença sutil na sua aplicação nos dois
casos. No primeiro, trata-se de uma simulação de um
evento futuro, baseado em cálculos e observações; já
no segundo, a simulação não precisa necessariamente
estar vinculada a um futuro observável. Além disso,
quando aplicada ao campo da meteorologia (primeiro
caso), a palavra adquire sentido dentro desse campo
científico; já no segundo, foi aplicada genericamente.
02 a) Uma possibilidade seria: “Funcionários cogitam entrar
em nova greve e isolar o governador”. O importante é
coordenar duas orações semelhantes sintaticamente.
b) Nesse caso, “de subsistência” é um complemento subs-
tantivo e “de produzir” é um complemento formado por
verbo, é preciso deixar os dois como substantivos ou
como verbos. Exemplos: “Essa reforma agrária, por um
lado, fixa o homem no campo, mas não lhe fornece os
meios de subsistir e de produzir” ou ainda “Essa reforma
agrária, por um lado, fixa o homem no campo, mas não
lhe fornece os meios de subsistência e de produção”.
03 a) Se a conjunção “mas” fosse substituída pela conjunção
“e”, o estranhamento da autora desapareceria, pois a
segunda oração deixaria de constituir oposição à primeira
e seria entendida como mais outro pedido a Deus: “não
nos deixeis cair em tentação”/“e livrai-nos do mal”.
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b) Se a segunda pessoa do plural dos termos verbais “dei-

xeis” e “livrai” fosse substituída pela terceira pessoa do
singular, a frase seria: não nos deixe cair em tentação,
mas livre-nos do mal.

Módulo 12
01 Na primeira ocorrência, trata-se de uma conjunção inte-
grante, que introduz uma oração subordinada substantiva
objetiva direta. Já na segunda, trata-se de um pronome
relativo, que retoma o termo “leis”, introduzindo uma ora-
ção subordinada adjetiva restritiva.

02 a) A segunda pessoa do plural conota formalidade e anti-

guidade.
b) Vão lá buscá-la, pois, se não a trouxerem, virarão espuma
das ondas do mar.

03 a) No sentido literal, a expressão indica dispender muito

dinheiro por algo; já em um sentido conotativo, pode
se referir a ter um grande prejuízo (não necessaria-
mente financeiro) em razão de alguma ação tomada.
b) A primeira imagem se trata de um jornal mais barato, a
segunda é relacionada ao fato de trazer a verdade, ao
contrário de outros, que escondem fatos.
c) A oração subordinada que inicia o período traz o este-
reótipo de que há muitas pessoas impunes no Brasil,
mesmo após cometerem crimes (e essas não pagam
caro no sentido conotativo). Questionando essa ver-
dade, o anunciante provoca o leitor, dizendo que este
pagaria caro por outros jornais.

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