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Resposta da questão 1:

[D]

[II] Incorreta: trata-se de uma conjunção, e não


preposição.
[III] Incorreta: a palavra “como”, na verdade,
compara os “beijos, abraços e apertos de mãos
entre pessoas do sexo oposto” a atos obscenos.

Resposta da questão 2:
[E]

[A] Incorreta: o nome do movimento textual


analisado é “referenciação” e não “elipse”.
[B] Incorreta: justamente por estar determinado pela
expressão “uma das”, a concordância pode
permanecer no singular, com o verbo “tem”.
[C] Incorreta: na expressão “a trabalho”, temos a
preposição “a” (viajar a alguma coisa).
[D] Incorreta: na verdade, o verbo “assistir”, no caso,
foi empregado no sentido de “ver” e, portanto, é
regido por preposição: assistir a algo.

Resposta da questão 3:
[E]

A metáfora faz-se presente no verso “de que rezam


velhos autores”, especificamente pelo verbo “rezam”,
como uma referência a discursos históricos de
autores de períodos anteriores.

Resposta da questão 4:
[A]
As opções [B], [C] e [D] são incorretas, pois
[B] o termo “como” apresenta noção de
exemplificação;
[C] “aliás” enfatiza ou reforça o que está sendo
afirmado;
[D] “ainda mais” representa acréscimo ao que já foi
mencionado.

Assim, apenas [A] é correta, pois, nos contextos


indicados, os termos “nem” e “além de” expressam
ideia de adição, podendo ser substituídos pela
conjunção coordenativa “e”.

Resposta da questão 5:
[A]

[B] Incorreta: não há crase, pois antes da palavra


feminina no plural “condições”, não há o artigo
feminino “as”, há somente a preposição “a”. Assim,
o trecho poderia ser substituído por “sobreviver a
condições climáticas”.
[C] Incorreta: “à medida que” é uma expressão que
exige o uso de crase, já que se forma a partir da
junção da preposição com o artigo feminino “a” que
antecede a palavra “medida”.
[D] Incorreta: “às vezes” é uma expressão adverbial
que recebe o uso de crase por se formar a partir
da junção da preposição “a” com o artigo feminino
“as”.
[E] Incorreta: na verdade, há a presença da
preposição “a”. Não há, porém, a presença do artigo
feminino, já que “seus genes” é uma expressão
masculina. Assim, não há crase.

Resposta da questão 6:
[D]

O sujeito do verbo “aparecem” é composto e está


posposto. Seus núcleos são “luta” e “movimento” e,
dessa forma, por termos dois núcleos, o verbo deve
permanecer no plural.
O sujeito do verbo “começaram” é simples e está
posposto. Seu núcleo é “cartazes” e, por estar no
plural, o verbo deve permanecer no plural.

Resposta da questão 7:
[C]

[I] Incorreta: o verbo "haver" na acepção de “existir”


é impessoal e, portanto, não deve ser flexionado,
permanecendo no singular “haja”.
[III] Incorreta: há vários problemas de concordância
na alternativa. Como exemplo, pode-se citar o
verbo “existir”, que deveria ficar no plural, já que
seu sujeito, “pessoas”, está no plural: existem
pessoas.
[VI] Incorreta: o verbo “realizar” deveria concordar
com seu sujeito plural “algumas eleições” e, assim,
deveria estar na forma “realizaram”. Além disso, o
verbo “compor” também deveria estar no plural para
concordar com “diversos órgãos”, assumindo a
forma “compõem”.

Resposta da questão 8:
[C]

O emprego dos pronomes está adequado em [I], [III]


e [IV]. Em [I], o “me” e o “se” estão em posição
proclítica devido às palavras negativas
antecedentes: “ninguém” e “nada”; já o “-la” mantém-
se em ênclise, junto ao verbo. Na sentença [III], tanto
“lhe” quanto “a” seguem as regras de próclise ao
serem empregadas: a presença de conjunção (que)
e de termo negativo (não); ao passo que o “-la”,
conforme as regras, mantém-se em ênclise, “colocá-
la”. Por fim, em [IV], como não há termos que
implicam na mudança de posição dos pronomes,
eles permanecem em ênclise.

Resposta da questão 9:
[D]

Considerando que anáfora consiste na repetição de


uma palavra ou grupo de palavras no início de
sentenças sucessivas, pode-se reconhecer tal
recurso no trecho do poema de Vinicius de Moraes,
especificamente nos versos 2, 3 e 4.

Resposta da questão 10:


[B]

Nas opções [A], [C] e [D], a concordância deve ser


feita por apenas uma das opções, pois
[A] nas orações optativas, o verbo deve concordar
com o sujeito, que sempre estará posposto ao
verbo: salve-se.
[C] Na concordância com sujeito seguido por "nada",
o verbo fica no singular: agrada.
[D] O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito,
“atualidade”: salta.

Assim, a única opção em que a dupla concordância


é permitida pela gramática normativa é [B], pois, com
a expressão "uma das que" inserida na oração
subordinada adjetiva reduzida de particípio,
“realizadas” (uma das que já foram realizadas), o
verbo pode ser conjugado no singular ou no plural.

Resposta da questão 11:


[B]

A afirmativa [II] é falsa, pois as aspas foram


utilizadas nesse excerto, assim como nas
referências 1, 3 e 6 do texto, para destacar a
expressão “homem cordial”, conceito interpretado
por Sérgio de Hollanda, em “Raízes do Brasil”, e
considerada por Marco A. Rossi como pertinente e
atual. Como as demais são verdadeiras, é correta a
opção [B].

Resposta da questão 12:


[C]

As frases das opções [A], [B], [D] e [E] apresentam


conectivo, “mas”, “pois”, “contanto que” e “mas”, já
que esses termos estabelecem, respectivamente,
relação de oposição, explicação, concessão e
oposição com o que é mencionado anterior ou
posteriormente à oração por eles iniciada. Em [C], a
frase não apresenta conectivo, apenas um período
em que a oração subordinada substantiva objetiva
direta, iniciada por conjunção integrante “que”,
estabelece coesão sequencial  ao criar condição de
progressão da oração principal.

Resposta da questão 13:


[A]

Os verbos vicários são aqueles que substituem


outros, evitando a repetição desnecessária,
funcionando, assim, como elementos coesivos. A
frase da opção [A] apresenta um verbo vicário,
“conto”, que substitui o verbo repetir da frase
anterior: “pois me obrigou a jurar que jamais
repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o
conto”.

Resposta da questão 14:


[A]

Apenas em [A] a oração sublinhada não apresenta


uma circunstância de condição, pois a palavra “se” é
partícula expletiva (não exerce função sintática e
pode ser retirada da frase sem prejuízo semântico).
Em todas as demais opções, as frases sublinhadas
apresentam circunstância de condição: “se” como
conjunção subordinativa condicional em [B] e [D] e
“caso” em [E], assim como o uso do pretérito
imperfeito do subjuntivo em “tivesse” [C].

Resposta da questão 15:


[A]
Em “Fica a impressão de que as amostras de
alimentos deveriam aproveitar a crise para
reformular seu portfólio”, a oração destacada “de que
as amostras de alimentos deveriam aproveitar a
crise” desempenha a função de complemento
nominal do termo “impressão”, o que a leva a ser
classificada como uma oração subordinada
substantiva completiva nominal. O trecho em que há
uma oração com essa mesma função é “É inútil uma
coleção de armas para quem já não caça mais”,
pois, se escrita da ordem direta, percebe-se que
“para quem já não caça mais” complementa o
sentido da palavra “inútil”.

Resposta da questão 16:


[A]

Para responder a essa questão, é necessário avaliar


se a partícula “se” constitui índice de indeterminação
do sujeito ou partícula apassivadora. Caso se trate
de um verbo sem objeto direto, temos índice de
indeterminação do sujeito. Caso se trate de um
verbo com objeto direto, temos partícula
apassivadora. No primeiro caso, as regras
gramaticais colocam que não há concordância,
assim, o verbo deve permanecer no singular. No
segundo caso, há concordância com o sujeito e,
assim, o verbo deve obedecer à mesma flexão do
sujeito.
Assim, vemos que em [B], “se” é índica de
indeterminação do sujeito e, portanto, o verbo deve
permanecer no singular: precisa-se.
Nas outras alternativas, “se” é partícula
apassivadora e é preciso estabelecer a
concordância. Em [A], alternativa correta, o verbo
deve permanecer no plural para concordar com o
sujeito “excelentes profissionais femininas”. Em [C],
o verbo deveria estar no plural para concordar com o
sujeito “situações de conflito”. Em [D], o verbo
deveria estar no singular para concordar com o
núcleo do sujeito “oportunidade”. Por fim, em [E], o
verbo deveria estar no plural para concordar com o
núcleo do sujeito “estudantes”.

Resposta da questão 17:


[E]

No trecho “não com um interesse apenas moderado,


mas da maneira mais competente possível e com
estilo que permitirá às pessoas de fora propor ideias
novas na busca da vitória”, vemos que primeiro é
apresentada uma qualidade dos dirigentes, que seria
possuir interesse na direção, e, em seguida, são
apresentadas outras qualidades, destacando que
não é apenas uma direção executada com um
interesse moderado, mas também de forma
competente (o máximo possível) e com estilo
determinado. Assim, o “mas” serve para marcar esse
acréscimo de qualidades dos dirigentes,
especificando, portanto, essas outras qualidades.

Resposta da questão 18:


[D]
[A] Incorreta: faltou a preposição antes do pronome
“cujos”, já que o verbo “falar” exige a preposição
“sobre”. Dessa forma, o correto seria: “sobre
cujos”.
[B] Incorreta: nesse caso, ao invés de utilizar o
pronome “o qual”, seria necessário valer-se do
pronome “cujo”, já que existe uma relação de
posse presente: são os componentes das
invenções alheias. Além disso, é exigida a
preposição “em”, por conta do verbo elaborar:
elaborar aperfeiçoamentos constantes em
componentes.
[C] Incorreta: não é exigida a preposição “a”, dessa
forma, deve-se manter o pronome relativo “os
quais”.
[E] Incorreta: o mais adequado seria utilizar o
pronome no plural, já que ele retoma “o
planejamento” e “a orquestração do Almirante
Ramsay”. Dessa forma, teríamos “com os quais”.

Resposta da questão 19:


[B]

“líder”, “bíceps” e “fácil” são acentuadas por serem


paroxítonas - com terminação em “r”, “ps” e “l”
respectivamente.
“incluído”, “balaústre” e “ciúme” são acentuadas por
serem paroxítonas com hiato em “u” ou “i”.
Dessa forma, a alternativa [B] é a única que
apresenta as duas palavras de acordo com as
mesmas regras de acentuação das palavras “líder” e
“incluído”.
Resposta da questão 20:
[D]

A palavra “avaro” é paroxítona, assim, é preciso


procurar a alternativa em que nenhuma das palavras
é paroxítona. Em [D], vemos somente oxítonas, isto
é, palavras cuja sílaba tônica é a última: no-bel, mis-
ter e u-re-ter.

Resposta da questão 21:


[B]

O termo “se” presente no enunciado é uma


conjunção, assim como o termo “porém”, da
alternativa [B]. Em [A] e [E], os termos sublinhados
são preposições. Em [C], “se” é pronome. Por fim,
em [D], o termo sublinhado é um advérbio.

Resposta da questão 22:


[E]

Conforme explicação abaixo, é correta a opção [E]: 3


– 1 – 3 – 2 – 3 – 2.

glória – 6 letras / g-l-o-r-i-a / 6 fonemas (3)


boxe – 4 letras / b-o-k-s-e / 5 fonemas (1)
regime – 6 letras / r-e-g-i-m-e / 6 fonemas (3)
impossível – 9 letras / î-p-o-s-i-v-e-u / 8 fonemas (2)
exaltados – 9 letras / e-z-a-u-t-a-d-o-s / 9 fonemas
(3)
horrorosos – 10 letras / o-R-o-r-o-z-o-s / 8 fonemas
(2)
Resposta da questão 23:
[C]

“Cujos” é um pronome relativo de função de adjunto


adnominal, já que retoma a expressão “de chicotes”:
“estalos de chicotes”. Em todas as alternativas,
vemos adjuntos adnominais, exceto em [C], em que
o termo “de seus animais” tem função de
complemento nominal (completa o sentido de um
substantivo abstrato, “contemplação”, indicando o
alvo da contemplação: “de seus animais”).
Resposta da questão 24:
[E]

[A] Incorreta: o termo destacado tem função de


sujeito do verbo “fazer”.
[B] Incorreta: o termo destacado tem função de
predicativo do objeto.
[C] Incorreta: o termo destacado tem função de
predicativo do sujeito.
[D] Incorreta: o termo destacado tem função de
objeto indireto.

Resposta da questão 25:


[D]

O verbo “deitar”, no contexto em que foi empregado,


deve ser entendido como “livrar-se” ou “desfazer-se”.
Na alternativa [D], esse sentido é preservado e, além
disso, é mantida a correção gramatical com o uso do
pronome adequado de acordo com a regência: quem
se desfaz, se desfaz de algo; portanto, desfazer-se
deles (dos anos).

Resposta da questão 26:


[C]

Os verbos “desejar”, “almejar”, “imaginar” e “prever”,


no sentido de “sonhar”, são transitivos diretos, e,
portanto, não se deve utilizar preposição antes do
pronome “que”. O verbo “aspirar”, no sentido de
“sonhar”, é transitivo indireto: quem aspira, aspira a
algo. Assim, é necessário acrescentar a preposição
“a” antes do pronome “que”: O Brasil a que aspiro.

Resposta da questão 27:


[B]

[III] Incorreta: no poema, não vemos a reprodução de


vários provérbios. Além disso, por conta dos
truncamentos das frases e das aliterações, a leitura
não se torna tão fácil e corrente, revelando a teia
complexa que é o tecer e, portanto, o criar do texto.

Resposta da questão 28:


[B]

Vale de lágrimas é uma frase feita, colocada de


forma jocosa através de uma hipérbole, para
expressar a memória mais distante que trazia a
autora daquela casa de gente muito velha e calada.
Há hipérbole no exagero do depósito das lágrimas:
um vale, porém, expressa o tamanho das dores que
faziam fundo àquele cenário da casa da tia.
Resposta da questão 29:
[B]

Só é possível encontrar o objeto direto,


desmembrando a oração adjetiva: habitada por uma
população nativa que os invasores eliminam (...).
Quem os invasores eliminam? A população nativa.
Logo, eliminar aparece como VTD e uma população
nativa como OD.

Resposta da questão 30:


[D]

[A] Incorreta: o conectivo introduz a ideia de


proporção.
[B] Incorreta: o pronome “cujos” retoma, na verdade,
“as idosas” e, assim, faz referência aos filhos das
pessoas idosas, estabelecendo uma relação de
posse.
[C] Incorreta: a expressão “ou melhor” aparece no
texto como um mecanismo para corrigir algo que foi
dito anteriormente. Assim, quando o autor diz que
fez a experiência e utiliza o “ou melhor” para depois
dizer que “tentou”, ele está corrigindo-se, mostrando
que, na verdade, não conseguiu realizar a
experiência, mas tentou.
[E] Incorreta: a conjunção “mas” estabelece uma
relação de oposição de ideias. No caso, o autor
afirma que a solidão é boa em alguns casos,
MAS/NO ENTANTO, ele está convencido que não
deve ser adotada como estilo de vida. Assim, ele
coloca que embora a solidão possa fazer parte da
vida das pessoas em alguns casos específicos, ele
acredita que não deve ser sempre presente.

Resposta da questão 31:


[B]

[A] Incorreta: o modificador “próprias” não quantifica


“vidas”, mas particulariza, estabelecendo a relação
de que a vida referida é a dos mesmos parentes ou
filhos.
[B] Correta: o núcleo do sujeito de “ocorrem” é
“divórcios e separações”, termo que está depois do
verbo, ou seja, temos um sujeito posposto.
[C] Incorreta: a expressão “pelo desgaste dos
relacionamentos”, na verdade, apresenta o motivo
pelo qual ocorrem as separações e não a
consequência de quando se escolhe o divórcio como
solução dos conflitos matrimoniais.
[D] Incorreta: “a gente” tem valor pronominal de “nós”
e, portanto, um sentido de inclusão do articulista
naquilo que é afirmado: um dia, todos se
surpreendem morando só, incluindo o autor.
[E] Incorreta: as orações mencionadas são orações
coordenadas objetivas diretas, pois completam o
sentido do verbo “seria”. Não há, no entanto, um
recurso de mitigar a sensação de isolamento. O que
ocorre é um uso da forma no futuro do pretérito
“seria”, tornando as ações expressas pelas orações
coordenadas mais distantes da realidade e próximas
de um sonho/desejo do sujeito.
Resposta da questão 32:
[B]

[A] Incorreto. O sujeito oculto do verbo “Ajude” é o


público formado pelo voluntário virtual, o qual não
faz parte fisicamente do contexto retratado pela
imagem do médico e da criança.
[B] Correto. A oposição de advérbios de espaço
indica que há dois espaços, o de atuação do Médico
sem Fronteiras e o de existência do Voluntário
virtual; ambos se relacionam quanto ao apoio à
causa retratada.
[C] Incorreto. O verbo “espalhar” tem como objeto
direto a oração “o que acontece lá”.
[D] Incorreto. O demonstrativo faz referência à ajuda
de que a Organização necessita.
[E] Incorreto. O verbo “acontecer” está conjugado no
presente do Indicativo, indicando um fato cotidiano;
já o verbo “ajudar” está conjugado no Imperativo
afirmativo.

Resposta da questão 33:


[A]

[A] Correto. A expressão destacada complementa de


forma obrigatória o sentido de “conflito”; sua
construção se dá a partir de uma preposição e há
valor paciente.
[B] Incorreto. A expressão destacada é uma Oração
Subordinada Adjetiva Restritiva.
[C] Incorreto. A expressão destacada acrescenta
uma circunstância a um verbo.
[D] Incorreto. A expressão complementa um verbo
transitivo indireto.

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