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LÍNGUA PORTUGUESA
“Não se deve entender trabalho apenas como trabalho assalariado [...]” e “[...] mas também como trabalho
doméstico [...]
Exemplos de adição:
• mas também
• não só... como também
• não só... bem como
• como também
• bem como
a) Correta.
A palavra "contra" é uma preposição e de regra não há crase logo após uma preposição.
b) Correta.
O verbo "distribuir'' rege a preposição A, pois quem distribui, distribui algo A alguém. O substantivo feminino
"população" aceita o artigo A, dessa forma, juntam- se as duas vogais idênticas (A + A= À). Outra forma de
saber é trocando por um masculino, caso consiga colocar "ao" é porque no feminino leva crase. Vejam:
distribuição à população
distribuição ao povo.
c) Incorreta.
A expressão "a noite" quando tiver sentido de "durante a noite" levará crase, pois marca um sentido temporal
e, nesse caso, chamamos de locução adverbial de tempo. Portanto, este é o nosso gabarito, porque deveria
haver crase e não tem.
d) Correta.
“[...] Caberá à Sabesp [...] a operação de abastecimento em pontos prioritários e a requisição [...]”
O verbo "caber" rege a preposição A, pois, cabe A alguém a.... operação de abastecimento.... O substantivo
feminino "Sabesp" que é o complemento aceita o artigo A, dessa forma, juntam- se as duas vogais idênticas
(A + A= À). Façamos o método de trocar por um masculino também aqui. Vejam:
Caberá à Sabesp...
Caberá ao mercado...
e) Correta.
O atendimento à demanda.
O atendimento ao cliente.
A regra geral de Concordância Nominal diz que todos os determinantes (adjetivo, numeral, pronome
adjetivo e artigo) devem harmonizar-se quanto ao gênero e ao número do substantivo. Portanto, substantivo
no feminino singular, determinantes também, caso esteja no masculino plural, os determinantes o
acompanham.
Oração subordinada adjetiva restritiva: exerce função sintática de adjunto adnominal, restringindo ou
especificando o núcleo substantivo.
(Pode ser Substituído por “Na qual” Caracterizando uma oração adjetiva, com virgula explica, sem virgula
restringe)
Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo palhaços profissionais têm, para
manter a criança entretida o tempo todo
A) Partícula apassivadora: acompanha e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para
comprovar pode-se colocar a frase na voz passiva analítica.
B) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo intransitivo (sem sujeito claro),
serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa, e caso seja feita a tentativa não é
possível pôr a oração na voz passiva analítica
VTI
B - Sujeito simples (o esquecimento) uma vez que "dessas" é a união da preposição de com o pronome
demonstrativo (essas) e não existe núcleo do sujeito preposicionado. Logo, o verbo deve concordar
com o núcleo do sujeito, que está no singular (o esquecimento)
E - Construção é substantivo abstrato, o que vem depois não é objeto, só verbo pede objeto, o que vem
depois é o seu complemento, chamado de complemento nominal.
a) Correta.
A oração apresentada é de finalidade, porque o conectivo "para" apresentado exerce essa função, tanto é
verdade que poderíamos trocar por "com a finalidade de" que também representa finalidade.
Como vencer as desculpas dos clientes com a finalidade de não fazer academia.
b) Incorreta.
Não há sentido de oposição, contraste, ideias opostas no trecho. As adversativas são normalmente
introduzidas por: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
Ex: João almoçou, mas permanece faminto.
c) Incorreta.
Não há sentido de condição entre uma ação e outra no trecho. As condicionais são normalmente iniciadas
por: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que.
d) Incorreta.
Não há sentido de causa entre uma ação e outra no trecho. As causas normalmente são introduzidas por:
pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, como, porque.
e) Incorreta.
Não há sentido de ressalva entre as ações do trecho. As concessivas normalmente são introduzidas
por: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.
Em ambas as ocorrências, “há” possui o mesmo significado. INCORRETA. Na primeira ocorrência, o verbo
haver indica tempo decorrido; na segunda, indica obrigação, pois equivale a "tem".
B) Na primeira ocorrência, “há” expressa sentido de futuro. INCORRETA, indica tempo decorrido, ou seja,
ideia de passado.
C) Na primeira ocorrência, “há” poderia ser substituído por “a” sem que isso causasse prejuízo sintático ou
semântico ao período. INCORRETA. O "a" é utilizado quando há ideia de futuro.
D) Na segunda ocorrência, “há” tem um sentido de obrigação, equivalente a “tem”. CORRETA. Há tem
sentido de “TEM”
E) Na primeira ocorrência, o sujeito de “há” é o substantivo “cinzeiro”. INCORRETA. O verbo haver indica
tempo decorrido, portanto é impessoal, ou seja, não tem sujeito .
a) sujeito.
Incorreta. Sujeito É o termo que estabelece com o verbo uma relação de concordância em número e pessoa.
É sobre ele que recai a declaração contida no predicado. É uma função substantiva da oração. Tendo em
conta esse conceito, na frase , o sujeito, o dono da ação, é "essa realidade"
Incorreta. Chama-se objeto direto o complemento que se liga ao verbo sem preposição. Por exemplo se
alguém falar assim: comi. Logo você perguntará, comeu o quê? Isso porque ficou faltando um complemento
para o verbo.
Comi o bolo, o pão, a carne ( agora reparem que tem sentido completo) isso que chamamos de objeto direto,
visto que não precisa colocar a preposição. O verbo na frase é de ligação "é", não tem ação nele, logo não
pede objeto direto.
c) objeto indireto.
Incorreta. Aproveitando o que foi dito na alternativa anterior, só o que muda para ser objeto direto é que exige
uma preposição entre o complemento.
Referi. Veja que se falar referi, logo você irá pegunta a que ou a quem.
Referi a ele. A parte em negrito completa o verbo de forma indireta, mas como sabemos o verbo "é" da frase
acima é de ligação e não tem complemento
d) predicativo do sujeito.
Correta. O predicativo do sujeito é um termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário um verbo.
Vejam que o sujeito é "essa necessidade " e que alarmante está caracterizando-o.
O que é alarmante? Essa necessidade. Logo a resposta correta é que o termo em destaque na frase é
predicativo do sujeito.
e) predicativo do objeto.
Incorreta. Essa função é de caracterizar o objeto, como não temos objeto na frase, não pode ser está.
O namorado deixou-a triste ( a= ela ( objeto direto ) ), veja que triste quem ficou foi "ela" objeto direto.
Em destaque, as duas palavras que apontam a figura de linguagem presente: a prosopopeia. A lógica nos
permite concluir que palavras não se calam, mas sim pessoas. Essa característica humana conferida a algo
imaterial, abstrato, a uma coisa ou a um animal caracteriza a figura de linguagem.
a) Ocorre um eufemismo, já que há a tentativa de amenizar o fato de que todas as vidas foram
perdidas, por isso, o silêncio.
Incorreto. O eufemismo define o aplacamento de uma informação, não constante aqui. Ex.: finalmente fora
tocar arpa com os anjos (morreu);
Incorreto. A antítese estabelece o contraste entre ideias: claro x escuro; felicidade x infelicidade; paz x guerra,
etc. Esse contraste não é registrado no fragmento;
e) Ocorre uma elipse, pois há termos faltantes para que a frase tenha sentido completo.
Incorreto. Não se consta elipse no fragmento, que, grosso modo, define a ocultação de termo não citado e de
simplório reconhecimento. Ex: comprei um carro (pronome "eu" oculto). Todos os termos estão visíveis.
O coronelismo foi uma prática política muito comum durante a República Velha. Os coronéis eram
latifundiários que exerciam o domínio político no interior do Brasil e coagiam seus subordinados a votarem em
seus candidatos, mantendo-se, dessa forma, no poder. Como o voto era aberto, as fraudes eleitorais permitiam
a manutenção das oligarquias no poder. Caso o eleitor não votasse no candidato indicado pelos coronéis,
poderia ser punido
Características do Coronelismo:
b) voto de cabresto
c)fraudes
Tendo o texto apenas como referência inicial e analisando o quadro físico do estado de Goiás, é correto
afirmar que:
a) se encontra referência, no texto, ao processo de lixiviação, técnica desenvolvida pela Embrapa e que
permitiu o excepcional aproveitamento econômico do cerrado a partir da década de 1970.
-Lixiviação – Se dá quando as chuvas “arrastam” consigo os componentes que tornam os solos férteis. Trata-
se de um processo de separação de substâncias. No caso do Cerrado, a lixiviação torna os solos mais
ácidos, pela falta de nutrientes naturais.
b) o território goiano é banhado por rios que integram três grandes bacias hidrográficas brasileiras:
a do Tocantins/Araguaia, a do São Francisco e a do Paraná. - CORRETO
c) as porções mais elevadas do relevo, como a Serra Geral de Goiás, não exercem o papel de divisores de
águas, diferentemente do que ocorre em outros estados.
- a Serra Geral de Goiás faz as divisas dos estados do Tocantins, Bahia e Goiás, ficando a oeste do Jalapão.
É o divisor de águas entre as importantes bacias do Tocantins, do lado de Goiás e do estado do Tocantins, e
do São Francisco, do lado da Bahia.
- O clima é tropical semiúmido. Basicamente, há duas estações bem definidas: a chuvosa, que vai de outubro
a abril, e a seca, que vai de maio a setembro.
- Além dos Latossolos que são predominantes, o Cerrado também apresenta os solos Podzólicos ou
Argissolos.
O estado de Goiás caracteriza-se pelo relevo variado e grandes porções de terras. Nesse viés,
um dos fatores que favorecem o cultivo da agricultura é justamente o seu clima, que contém
um equilíbrio entre calor, chuva e radiação favorecendo a plantação de tipos variados de
cultura.
“Grande parte das perdas de produtividade agrícola deve-se as variações das condições do clima durante a
estação do cultivo. A variabilidade climática tem sido, e continua a ser, a principal fonte de flutuações na
produção mundial de alimentos. Grande parte das perdas na produtividade agrícola deve-se as variações das
condições do clima durante a estação do cultivo (SANTOS, 2008). Conforme Ayoade (2010), o clima
caracteriza-se como a variável mais significativa na produção agrícola, desempenhando suas influências sobre
todos os estágios da cadeia de produção. Os principais elementos climáticos que influenciam a vegetação
natural, são os mesmos que comprometem a produção agrícola, entre eles inclui-se a radiação solar, a
temperatura e a umidade, sendo eles alguns dos principais parâmetros que caracterizam a distribuição global
da agricultura e da pecuária em todo o espaço geográfico. A radiação solar determina as características
térmicas do ambiente, principalmente as temperaturas do ar, e do solo, a duração do dia ou fotoperíodo. A
intensidade da radiação é também um fator importante, pois se não houver radiação suficiente o sistema
radicular da planta não se desenvolve completamente, a folhagem fica amarela e surge a tendência do caule
crescer à custa da folhagem (AYOADE, 2010).7 23 A temperatura do ar e do solo afeta todos os processos de
desenvolvimento das plantas. Todos os cultivos possuem limites térmicos mínimos, ótimos e máximos para
cada estágio da de crescimento fenológico”
( O FENÔMENO SECA E A PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO ESTADO DE GOIÁS, Simone Marques Faria)
Campanha eleitoral de 1954. Em um comício na cidade de Pires do Rio, na primeira fila do palanque,
encontravam-se José Ludovico, candidato a governador, Bernardo Sayão, candidato a vice-governador, e
Cônego Trindade. Na plateia, um cidadão pergunta para o outro, a seu lado: “Aquele que é o Sayão?”
apontando para o Cônego Trindade, que, como era norma na época para os sacerdotes, vestia batina.
O texto mostra que um cidadão não foi capaz de identificar o próprio vice-governador, e ainda o confundiu com
um sacerdote da igreja. Isso demostra o afastamento da população Goiânia em relação a política oficial, e
expõe o distanciamento das outras cidades em relação a capital.
Bernardo Sayão foi um grande nome para política Goiana, possuindo inclusive uma avenida em seu nome, “ Avenida Bernardo
Sayao
I- As condições sócio-econômicas do Brasil não possibilitaram uma ação administrativa satisfatória em Goiás
durante o século XIX;
Correta : Durante o século 19 Goiás viveu um completo abandono, e a politica federal não favoreceu o
crescimento do Estado durante esse período.
II- A política goiana era dirigida por presidentes impostos pelo poder central;
Correta: Os governadores eram enviando por Portugal, Exemplo foi Conde dos arcos
III- Nas últimas décadas do século XIX, os grupos locais desejosos de tomarem o poder para si e em nome
do nascimento de uma consciência política fundaram partidos políticos e jornais;
Correta: Como os Governadores enviados pela coroa eram todos portugueses, eles não tinham um ideal
nacionalista com o Brasil, fazendo com que a população local demonstrasse insatisfação com os seus
governos. E grandes grupos oligárquicos se organizaram para fundar partidos capazes de assumir a
liderança da províncias. Exemplo: Os liberais e os nacionalista
IV- Goiás que passou a enviar representantes próprios para a Câmara Alta o que fortaleceu os grupos
políticos locais e lançou as bases para as futuras oligarquias goianas.
Correta. Como exposto acima, os grandes partidos insatisfeitos com a governança dos líderes portugueses
passaram a enviar homens para assembleia do Estado, fortalecendo assim a politica local e criando as
grandes famílias políticas.
Direito Penal
A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código Penal dispõe e a doutrina
entende sobre princípios do direito penal.
D- Correta. O princípio da reserva legal ou estrita legalidade significa que apenas a lei pode criar
delitos e cominar penas; já o princípio da anterioridade estabelece que o crime e a pena devem
estar definidos em lei prévia ao fato cuja punição se pretende.
A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código Penal dispõe sobre aplicação da lei
penal.
A- Correta. É o que dispõe o CP em seu art. 9º caput e incisos: “A sentença estrangeira, quando a aplicação
da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: I -
obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II - sujeitá-lo a medida de
segurança”.
B- Incorreta. Não é possível sujeitar o condenado ao cumprimento de penas restritivas de direitos, vide
alternativa A.
C- Incorreta. A pena cumprida no estrangeiro é computada na pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando idênticas, ou é atenuada, quando diversas. Art. 8º/CP: "A pena cumprida no estrangeiro atenua a
pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas”.
D- Incorreta. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em
parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. O CP adota a teoria da ubiquidade em
relação ao lugar do crime. Art. 6º/CP: "Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.”.
E- Incorreta. As leis excepcionais e temporárias são ultrativas e autorrevogáveis. Isso significa dizer que se
aplicam aos fatos praticados sob sua vigência, mesmo após sua revogação e ainda que prejudique o agente.
Logo, ainda que venha lei posterior mais benéfica, esta não se aplica ao agente que praticou crime sob a
vigência daquelas leis. Art. 3º/CP: "A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua
vigência”.
Roubo Impróprio: É aquele em que o emprego da violência ou grave ameaça é empregado depois da
subtração. Ou seja, é o chamado furto frustrado ou mal-executado.
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa
ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro
a) Art. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 1º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e
quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade
típica da Administração Pública.
Prevaricação
Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa
de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
c) Corrupção passiva
Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
Art. 320. Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente:
Art. 323. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Todos os crimes constantes dos itens da questão são praticados em desfavor da administração pública, sujeito
passivo primário dos delitos descritos.
Os crimes de peculato, facilitação de contrabando e descaminho e advocacia administrativa são classificados
como crime próprio, uma vez que o sujeito ativo do delito deve deter uma característica pessoal especial, qual
seja, a de ser funcionário público.
O crime de tráfico de influência, que se encontra previsto no artigo 332 do Código Penal, por sua vez, é um
crime comum, uma vez que não se exige nenhuma condição pessoal específica do sujeito ativo que pratica a
conduta delitiva prevista no dispositivo legal mencionado ("solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para
outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no
exercício da função").
CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Tráfico de Influência
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem,
a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função
Direito Constitucional
A questão exige conhecimento acerca dos princípios fundamentais e pede ao candidato que assinale o item
incorreto, marcando a alternativa que não é um princípio que a República Federativa do Brasil (RFB) adota
em suas relações internacionais. Vejamos:
a) Independência nacional.
Correto. Trata-se de um dos princípios que a RFB adota em suas relações internacionais. Aplicação do art.
4º, I, CF: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios: I - independência nacional;
Correto. Trata-se de um dos princípios que a RFB adota em suas relações internacionais. Aplicação do art.
4º, III, CF: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios: III - autodeterminação dos povos;
Errado e, portanto, gabarito da questão. Na verdade, a banca trouxe um objetivo da RFB e não um princípio
que adota em suas relações internacionais. Inteligência do art. 3º, I, CF: Art. 3º Constituem objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
Correto. Trata-se de um dos princípios que a RFB adota em suas relações internacionais. Aplicação do art.
4º, V, CF: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios: V - igualdade entre os Estados;
I. São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que estes não estejam a serviço de seu país.
Correto. Aplicação do art. 12, I, "a", CF: Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República
Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
II. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
Correto. Aplicação do art. 12, I, "b", CF: Art. 12. São brasileiros: I - natos: b) os nascidos no estrangeiro, de
pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
III. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de
brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na
Constituição.
Correto. Inteligência do art. 12, § 1º, CF: Art. 12, § 1º Aos portugueses com residência permanente no País,
se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os
casos previstos nesta Constituição.
IV. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa
do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Correto. Aplicação do art. 12, I, "c", CF: Art. 12. São brasileiros: I - natos: c) os nascidos no estrangeiro de
pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira;
a) ERRADO: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) ERRADO: Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo.
c) ERRADO: Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial
transitada em julgado;
d) CERTO: Art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado,
e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
e) ERRADO: Art. 41, § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Estado De Defesa
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, decretar ESTADO DE DEFESA para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e
determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
ESTADO DE SÍTIO
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa;
Art. 82. O mandato do Presidente da República é de 4 (quatro) anos e terá início em 5 de janeiro do
ano seguinte ao de sua eleição
XXVI - organizar e fiscalizar a proteção e o tratamento de dados pessoais, nos termos da lei.
III- Legislar sobre proteção e tratamento de dados pessoais é competência privativa da união
(CORRETA)
A questão exige conhecimento acerca do Poder Legislativo e pede ao candidato que assinale o item
correto. Vejamos:
a) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo eleitos pelo sistema majoritário.
Errado. O sistema é proporcional e não majoritário, nos termos do art. 45, caput, CF: Art. 45. A Câmara dos
Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em
cada Território e no Distrito Federal.
b) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de quatro anos.
Errado. O mandato do Senador é de 08 anos e não de 04, nos termos do art. 46, §1º, CF: § 1º Cada Estado
e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
c) Os Deputados e Senadores, desde a proclamação oficial dos resultados da eleição, serão submetidos a
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
Errado. Desde a expedição do diploma (e não desde a proclamação oficial dos resultados da eleição), os
Deputados e Senadores serão submetidos perante o STF, nos termos do art. 533, § 1º, CF: § 1º Os
Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal.
d) Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 53, § 3º, CF: § 3º Recebida a denúncia contra
o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à
Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
e) Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo,
apenas, por sentença transitada em julgado.
Errado. Salvo em flagrante de crime inafiançável e não por sentença transitada em julgado, nos termos do
art. 53, § 2º, CF: § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser
presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e
quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
Processo Penal.
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará
autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de
quinze dias.
A) CORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está incorreta e requer muita atenção, visto que o foro
subsidiário previsto no artigo 72 do Código de Processo Penal, quando não sendo conhecido o lugar da
infração, será regulado pelo domicílio ou residência do RÉU:
Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência
do réu.
B) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 75, caput, do
Código de Processo Penal:
“Art. 75. A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária,
houver mais de um juiz igualmente competente.
Parágrafo único. A distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão
preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.”
C) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 80 do Código de
Processo Penal, que trata da separação facultativa de processos reunidos anteriormente por estarem
presentes as hipóteses de conexão ou continência:
“Art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em
circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não
Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.”
D) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta, visto que o Art. 83. Verificar-se-á a
competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com
jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida
a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa
E) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz: art 78 no concurso de jurisdições
de diversas categorias, predominará a de maior graduação;
Questão 30- Gabarito letra D
a) ERRADA. O direito do contraditório é o direito de defesa, de sempre se defender, se manifestar sobre o que
foi dito pela outra parte, é a possibilidade das partes reagirem aos atos.
b) ERRADA. Tal princípio aduz que o juiz deve buscar sempre a verdade de fato, não buscar apenas a verdade
trazida nos autos, para chegar a uma decisão justa.
c) ERRADA. O princípio da oficiosidade quer dizer que “A autoridade policial e o Ministério Público, regra geral,
tomando conhecimento da possível ocorrência de um delito, deverão agir ex officio (daí o nome princípio da
oficiosidade), não aguardando qualquer provocação." (BAYER, 2013, s/p). Tal princípio está coadunado com o
art. 5º, I do CPP: Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: de ofício.
d) CORRETA. O princípio do juiz natural também está previsto na CF/88 no seu art. 5º, XXXVII: não haverá
juízo ou tribunal de exceção. Nas palavras de Lopes Júnior (2020, p. 413): “Consiste no direito que cada cidadão
tem de saber, de antemão, a autoridade que irá processá-lo e qual o juiz ou tribunal que irá julgá-lo, caso
pratique uma conduta definida como crime no ordenamento jurídico-penal."
e) ERRADA. Significa que o Ministério Público está obrigado a denunciar, quando houver indícios suficientes,
como não poderá ele dispor da ação. De acordo com o art. 42 do CPP: O Ministério Público não poderá desistir
da ação penal.
Assertiva I - Correta! É o que dispõe o art. 16 do CPP: /"O Ministério Público não poderá requerer a
devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento
da denúncia".
Assertiva II - Incorreta. A autoridade policial não pode mandar arquivar autos de inquérito. Art. 17 do CPP: "A
autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito".
Assertiva III - Correta! É o que dispõe o art. 18 do CPP: "Depois de ordenado o arquivamento do inquérito
pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas
pesquisas, se de outras provas tiver notícia".
Assertiva IV - Correta! É o que dispõe o art. 19 do CPP: "Nos crimes em que não couber ação pública, os
autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu
representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado"
Direito Administrativo
•Motivo = são as razões de fato e de direito que autorizam a imediata execução do ato administrativo.
Em síntese, o MOTIVO é a causa imediata do ato, aquilo que levou a sua prática.
A MOTIVAÇÃO, por outro lado, é a demonstração escrita do motivo e está relacionada ao requisito forma.
No início da questão o examinador deixa claro que a entidade foi criada por lei. Assim já poderia eliminar
a fundação publica, sociedade de economia mista e empresa pública.
Agora apenas tome cuidado para não confundir agencia reguladora com agencia executiva.
A agencia executiva na sua verdade são apenas autarquias ou fundações que estabeleceram contrato
de gestão adquirindo maior autonomia.
Características:
-Destinam-se a exercer atividade estatal, com melhor desenvoltura e operacionalidade
Agencia reguladora:
Elas foram instituídas em razão do fim do monopólio estatal, sendo responsáveis pela regulamentação,
controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado
Agências Reguladoras:
*Os membros ficam IMPEDIDOS de exercer atividades ou prestar serviço no setor regulador pela agência por
SEIS MESES, contados da exoneração ou do término do mandato, e nesse período é assegurada a
REMUNERAÇÃO
Merece prosperar, diante do dever especial do Estado de assegurar a integridade e a dignidade daqueles que
se encontram sob sua custódia, incidindo a responsabilidade civil objetiva por omissão.
A partir do momento que você efetua a prisão do meliante, você tem o dever legal de zelar pela integridade
do mesmo e tudo de ruim que acontecer com ele, o estado irá responder de forma objetiva e depois irá entrar
com uma ação regressiva contra a guarnição policial que vai responder de forma subjetiva.
Passemos a analisar cada uma das alternativas, lembrando que a banca pede a assertiva incorreta:
A – CORRETA – O desvio de poder ocorre quando o agente atua nos limites da competência legalmente
definida, mas visando alcançar outra finalidade que não aquela prevista em lei.
Desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente público pratica ato com finalidade diversa das
finalidades explicitas ou implícitas previstas em lei, deixando, por exemplo, de visar ao interesse público para
atender a interesses privados.
C – CORRETA – O poder disciplinar do Estado é o poder de aplicação de sanções por parte do Poder Público,
sendo que essas sanções decorrem de vinculação especial entre o sancionado e o Estado, notadamente, a
relação hierárquica e a relação contratual.
O poder disciplinar, em rigor, possui como conteúdo possibilitar que a Administração aplique penalidades
administrativas a seus agentes ou a particulares que com ela tenham estabelecido algum vínculo específico,
como, por exemplo, pessoas contratadas pela Administração, alunos de escolas e universidades públicas,
internos em penitenciários etc.
Os atos enunciativos são todos aqueles em a Administração se limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir
uma opinião sobre determinado assunto, constantes de registros, processos e arquivos públicos, sendo
sempre, por isso, vinculados quanto ao motivo e ao conteúdo. Exemplos: atestado, Parecer, Certidão e apostila.
E – CORRETA – Quanto aos destinatários, os atos administrativos podem ser gerais ou individuais.
Quanto ao destinatário, os atos podem ser gerais, quando aplicados a toda a coletividade de pessoas que
estejam em uma mesma situação jurídica. São, pois, os atos normativos, tais como regulamentos e
portarias; ou individuais, quando aplicados a pessoa certa e determinada, produzindo efeitos jurídicos em um
caso concreto, a exemplo da nomeação e da licença
O ordenamento jurídico pátrio adota, de fato, a responsabilidade civil objetiva do Estado, que prescinde
da demonstração do elemento culpa ou dolo do agente público causador dos danos. A teoria abraçada,
em nosso sistema, é a do risco administrativo.
A responsabilidade civil do Estado é regulada pelo artigo 37, §6º, da Constituição Federal que determina
o seguinte:
A – ERRADA – Em eventual ação contra o Estado, o particular deverá provar a imprudência do delegado
para que seja ressarcido dos danos experimentados.
O particular não precisa comprovar o elemento subjetivo - dolo ou culpa - para ser ressarcido pelo
Estado uma vez que a responsabilidade é objetiva (exige prova da conduta, dano e nexo causal).
O servidor somente pode responder, em ação regressiva, perante a pessoa jurídica da qual for
integrante, não sendo, portanto, admissível que o particular/vítima promova a demanda indenizatória
diretamente contra o agente pública responsável pelos danos.
C – ERRADA – A prescrição para as ações de reparação civil contra o Estado ocorre em três anos.
D – CORRETA – O Estado responde civilmente em razão da conduta culposa de seu agente, aplicando-
se ao caso a teoria do risco administrativo.
No caso relatado na questão, determinado delegado de polícia causou danos a particular no exercício
de suas funções e, sendo assim, o Estado é responsável pelos danos causados pelo agente,
independentemente da comprovação de dolo ou culpa, aplicando-se ao caso a teoria do risco
administrativo.
E – ERRADA – Como se trata de conduta comissiva de agente público, qualificada pelo elemento culpa,
aplica-se ao caso a teoria da responsabilidade subjetiva do Estado.
Nesse caso será aplicada a teoria do risco administrativo, tendo o lesado que mostrar somente a
conduta o nexo causa e o dano, ensejando assim a responsabilidade objetiva do Estado e subjetiva do
agente
A questão aborda a revogação, a anulação e a convalidação dos atos administrativos. Ressalte-se que o
candidato deve assinalar a alternativa INCORRETA.
Alternativa A: Incorreta. A revogação consiste na extinção do ato administrativo válido por razões de
conveniência e oportunidade. Em razão da legalidade do ato e dos efeitos produzidos, a revogação não
retroage, impedindo apenas a produção de efeitos futuros (ex nunc).
Alternativa B: Correta. Trata-se do poder de autotutela. Aliás, a Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal
dispõe que: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".
Alternativa C: Correta. Nem todas as espécies de ato administrativo admitem revogação. É caso dos atos
vinculados, uma vez que estes atos não admitem a análise de conveniência e oportunidade.
Alternativa E: Correta. A doutrina aponta que são passíveis de convalidação os atos que possuam, como regra,
vícios de competência ou de forma, em virtude do fato de que os vícios nestes elementos serem sanáveis, seja
pela instrumentalidade das formas ou em decorrência da ratificação.
Penas principais
a) morte;
b) reclusão;
c) detenção;
d) prisão;
e) impedimento;
g) reforma.
Penas Acessórias
Coação irresistível
a) sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria vontade;
Obediência hierárquica
B) A pena é agravada em relação ao agente que promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a
atividade dos demais agentes.
CPM. Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a êste cominadas.
Condições ou circunstâncias pessoais
Agravação de pena
C) A pena é atenuada em relação ao agente não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal.
Agravação de pena
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade, ou não punível em virtude de
condição ou qualidade pessoal;
D) A pena é atenuada com relação ao agente que participa do crime, mediante paga ou promessa de
recompensa.
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade, ou não punível em virtude de
condição ou qualidade pessoal;
E) A pena é atenuada com relação ao agente que instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua
autoridade.
Agravação de pena
Relação de causalidade
I- A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e podia agir para produzir o resultado.
II- O dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.
IV- O dever de agir incumbe a quem, com seu comportamento, ignorar a superveniência do resultado.
e a quem, com seu comportamento anterior, criou o risco de sua superveniência.
CPM. Art. 29. O resultado de que depende a existência do crime sòmente é imputável a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 2º A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado. O dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
a quem, de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; e a quem, com seu
comportamento anterior, criou o risco de sua superveniência.
B)CORRETO. Revolta funciona como "qualificadora" do motim e a diferença é a presença de armas. Vale
lembrar que não é necessário que todos estejam armados, mas que exista arma de fogo(melhor não discutir
se vale arma branca..... deixa pros Juízes.
C)CORRETO. É crime de uso indevido do uniforme. Existe outra modalidade desse crime que o civil pode
praticar, ao usar dos mesmos adereços citados.
A) Incorreto. As interceptações das comunicações telefônicas são consideradas meio de obtenção de prova.
Ademais, não para qualquer crime, posto que não será admitida quando o fato investigado constituir
infração penal punida com pena de detenção, conforme inciso III, do art. 2° da Lei n° 9.296/1996:
Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das
seguintes hipóteses:
(...) III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.
B) Correta. A assertiva contempla a redação literal do §3° do art. 8-A da Lei n° 9.296/1996.
Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade
policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos,
quando:
(...) § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão
judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente
atividade criminal permanente, habitual ou continuada.
Atenção: A possibilidade de captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, foi regulada
pela Lei n° 13.964/2019, que introduziu os artigos 8°-A e 10-A e alterou o artigo 10, todos, na Lei n° 9.296/1996.
C) Incorreta. A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício, ou a
requerimento da autoridade policial, na investigação criminal, nos termos do inciso I, art. 3° da Lei n°
9.296/1996:
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a
requerimento:
I - da autoridade policial, na investigação criminal;
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.
Durante a instrução processual penal, poderá determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento do
representante do Ministério Público, conforme inciso II, art. 3° da Lei n° 9.296/1996. Destaca-se que também
será possível o requerimento pelo representante do Ministério Público na investigação criminal.
D) Incorreta. Será inutilizada por decisão judicial, conforme o art. 9°, caput, da Lei n° 9.296/1996:
Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito,
a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte
interessada.
E) Incorreta. No caso, será facultada a presença do acusado ou de seu representante legal, nos termos do
parágrafo único do art. 9° da Lei n° 9.296/1996:
Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença
do acusado ou de seu representante legal.
C) o homicídio simples.
E) a moeda falsa.
(F) As condutas descritas na Lei 13.869/19 constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo
agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por
mero capricho ou satisfação pessoal. Art. 1º, § 1º, Lei 13.869/19: "As condutas descritas nesta Lei constituem
crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar
outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. (...)”.
(V) É o que dispõe a Lei 13.869/19 em seu art. 23: “Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de
investigação ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de
responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade: Pena -
detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa”.
(V) É o que dispõe a Lei 13.869/19, em seu art. 21: “Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou
espaço de confinamento: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa”.
(V) É o que dispõe a Lei 13.869/19 em seu art. 24: “Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário
ou empregado de instituição hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já
tenha ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua apuração: Pena - detenção,
de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência”.
(F) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e de Território. Art. 2º, Lei 13.869/19: "É sujeito ativo do crime de abuso de
autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território,
compreendendo, mas não se limitando a: I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; II
- membros do Poder Legislativo; III - membros do Poder Executivo; IV - membros do Poder Judiciário; V -
membros do Ministério Público; VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas. Parágrafo único. Reputa-
se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo”.
A) Aplicam-se as normas do CPPM aos processos regulados em leis especiais, salvo decisão judicial em
contrário. (ERRADO)
• Aplicam-se, subsidiàriamente, as normas dêste Código aos processos regulados em leis especiais.
(Art. 1º, § 2º CPPM)
B) A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de suas expressões. Os termos
técnicos hão de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra
significação. (CERTO)
C) Os casos omissos no CPPM serão supridos somente pela legislação de processo penal
comum. (ERRADO)
a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da
índole do processo penal militar;
b) pela jurisprudência;
e) pela analogia.
D) Nos casos concretos, se houver divergência entre as normas do CPPM e as de convenção ou tratado de
que o Brasil seja signatário, prevalecerão as primeiras. (ERRADO)
• CPPM: Art. 1º § 1º Nos casos concretos, se houver divergência entre essas normas e as
de convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerão as últimas.
E) O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim tanto em tempo de paz
como em tempo de guerra, salvo legislação especial mais favorável ao acusado. (ERRADO)
• salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável. (art. 1º, CPPM)
(V) Prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações
necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles
lhe forem requisitadas.
Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:
b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações
necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem
requisitadas;
(V) Requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao
complemento e subsídio de inquérito policial militar.
g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao
complemento e subsídio de inquérito policial militar;
(V) Apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e
sua autoria.
a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua
autoria;
(F) Requisitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das
infrações penais, que estejam ou não a seu cargo.
f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações
penais, que esteja a seu cargo;
A) Se já estiver extinta a punibilidade, o juiz, antes de rejeitar a denúncia, mandará que o órgão do Ministério
Público, dentro do prazo de três dias, faça preencher os demais requisitos da denúncia. (Será uma hipótese
de rejeição da denúncia)
Rejeição de denúncia
Requisitos da denúncia
b) o nome, idade, profissão e residência do acusado, ou esclarecimentos pelos quais possa ser qualificado;
g) a classificação do crime;
h) o rol das testemunhas, em número não superior a seis, com a indicação da sua profissão e residência;
e o das informantes com a mesma indicação.
C) O prazo para o oferecimento da denúncia poderá, por despacho do juiz, ser prorrogado ao dobro; ou ao
triplo, em caso excepcional e se o acusado não estiver preso. ( Correta)
Art. 79. A denúncia deverá ser oferecida, se o acusado estiver prêso, dentro do prazo de cinco dias,
contados da data do recebimento dos autos para aquêle fim; e, dentro do prazo de quinze dias, se o acusado
estiver sôlto. O auditor deverá manifestar-se sôbre a denúncia, dentro do prazo de quinze dias.
Prorrogação de prazo
§ 1º O prazo para o oferecimento da denúncia poderá, por despacho do juiz, ser prorrogado ao dôbro; ou
ao triplo, em caso excepcional e se o acusado não estiver prêso.
D) Se o acusado estiver preso, deve ser oferecida denúncia dentro do prazo de 15 dias, contados da data do
recebimento dos autos para aquele fim.( Preso é 5 dias)
Art. 79. A denúncia deverá ser oferecida, se o acusado estiver prêso, dentro do prazo de cinco dias, contados
da data do recebimento dos autos para aquêle fim; e, dentro do prazo de quinze dias, se o acusado estiver
sôlto. O auditor deverá manifestar-se sôbre a denúncia, dentro do prazo de quinze dias
E) No caso de incompetência do juiz, a rejeição da denúncia não obstará o exercício da ação penal, desde que
promovida por acusador legítimo a quem o juiz determinará a apresentação dos autos. ( Cuidado, conceitos
invertidos)
Incompetência do juiz. Declaração
Ilegitimidade do acusador
§ 2º No caso de ilegitimidade do acusador, a rejeição da denúncia não obstará o exercício da ação penal,
desde que promovida depois por acusador legítimo, a quem o juiz determinará a apresentação dos autos.
A. ERRADO. Não é um dos requisitos que o acusado confesse o crime, os requisitos são:
C. CERTO. Como já dito, um dos requisitos é que: Pena privativa de liberdade não superior a 4 anos!
D. ERRADO. Os antecedentes do acusado devem ser favoráveis, além disso, ele não pode ser reincidente.
A) Art. 38. O juiz dar-se-á por suspeito e, se o não fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
B) Art. 37. O juiz NÃO poderá exercer jurisdição no processo em que,como auxiliar de justiça ou perito, tiver
funcionado seu cônjuge, ou parente consanguíneo ou afim até o terceiro grau inclusive;
C) Art. 41. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz, ou de
propósito der motivo para cria-la.
Literalidade.
D) Art. 37 Parágrafo único. Serão considerados inexistentes os atos praticados por juiz impedido, nos
termos deste artigo. Não comporta exceção, esse foi o erro.
E) Art. 71. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.