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CAPÍTULO 12

PREDICAÇÃO VERBAL

1) Verbo transitivo direto (VTD) exige complemento sem preposição .Esse complemento chama-se objeto direto
(OD)

• Ex.: Comprei um novo aparelho.


• Coloquei-o ali.

2) Verbo transitivo indireto (VTI) exige complemento com preposição. Esse complemento chama-se objeto indireto
(OI)

• Ex.: Todos precisam de afeto.


• Refiro-me a ela.

⇒ Objeto direto preposicionado (o verbo não pede preposição, mas aparece)

• Ex.: Ela pegou da agulha. ( verbos: puxar, sacar, comer, beber)


• Convence ao pai o filho amado. ( para dar clareza )
• Pedro tinha um filho a quem idolatrava. ( antes de "quem")

⇒ Objeto direto pleonástico

O objeto direto pode ainda ser pleonástico: repetição do objeto direto.

• Ex.: Sua irmã, ninguém a viu.

⇒ O objeto indireto também pode ser pleonástico

• Ex.: Ao colega, não lhe diga isso.

Normalmente, verbos transitivos indiretos não comportam a forma passiva. Exceções: pagar, perdoar, obedecer e
poucos mais, usados também como transitivos diretos.

• Ex: João paga, (perdoa, obedece) o médico.


• O médico é pago( perdoado, obedecido) por João.

3) Verbo transitivo direto e indireto (VTDI) exige dois complementos, um sem preposição(OD) e o outro com
preposição(OI).

• Ex: Ela entregou a pasta à secretária. OD + OI


• Devolveremos ao aluno o documento. OI + OD

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CAPÍTULO 13

SUJEITO

É o ser a respeito do qual se declara alguma coisa.

• Ex.: Marcelo controlou a situação.

Quem controlou a situação? Marcelo. Logo, Marcelo é o sujeito. O


sujeito se classifica em:

1) Simples: com apenas um núcleo.

• Ex.: O gato bebeu o leite.


• Alguém chegou agora.
• Gostei muito da resposta. (sujeito simples: EU)

Neste último caso, o sujeito se classifica como simples, mas se ennˇcontra subentendido, oculto ou elíptico.

2) Composto: com mais de um núcleo.

• Ex.: Jairo e Mônica foram à escola juntos.


• Eu e você seremos felizes.

3) Indeterminado: quando há sujeito, mas não se pode precisar qual é.


Ocorre em dois casos:

• Com verbos na terceira pessoa do plural, sem o sujeito presente no texto. Ex.: Batem à porta.
• Com verbos que não sejam transitivos diretos ou diretos e indiretos, na 3a pessoa do singular, mais o pronome
SE (símbolo ou índice de indeterminação do sujeito). Ex.: Precisa-se de ajudantes.
Aqui se vive bem.
Ficou-se triste.
• Deixando o verbo no infinitivo impessoal. Ex: Era penoso carregar aqueles fardos.
É triste assistir a estas cenas repulsivas.
Obs.: Se o verbo for transitivo direto, mas vier com objeto direto preposicionado, o sujeito também
estará indeterminado.
Ex.: Cumpriu-se com o dever. (sujeito indeterminado) Mas:
Cumpriu-se o dever. (sujeito simples: o dever)

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4) Oração sem sujeito: quando a oração possui apenas predicado. Alguns autores dizem sujeito inexistente. Ocorre
nos seguintes casos principais:

• Com o verbo haver significando existir ou indicando tempo. Ex.: Há muitos


livros na estante.
Há meses que não vou lá. (A primeira oração não tem sujeito.)
• Com o verbo fazer indicando tempo decorrido ou meteorológico.
Ex.: Faz três anos que não nos vemos. (A primeira oração não tem sujeito.)
• Com os verbos de fenômeno da natureza. Ex.: Ontem choveu muito.
• Com os verbos ser, estar e ir (este, seguido de para) indicando tempo. Ex.:
São duas horas. Hoje são três de março. Era na primavera. Está muito frio
hoje. Já vai para dois anos que não o vejo.
• Com as expressões: basta de, chega de , passa de.
Ex: Basta de férias.

CAPÍTULO 14

PREDICADO
É tudo aquilo que se declara do sujeito.

• Ex.: A onça é um animal feroz.

O predicado se classifica em:

1) Nominal: formado por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito, que é seu núcleo.

• Ex.: Isabel está nervosa.


• Está: verbo de ligação. Nervosa: predicativo do sujeito.

2) Verbal: formado por um verbo transitivo ou intransitivo. O verbo é o núcleo do predicado.

• Ex.: Isabel fez os doces.


• Fez: verbo transitivo direto.

3) Verbo-nominal: formado por um verbo transitivo ou intransitivo e um predicativo (do sujeito ou do objeto).

• Ex.: Isabel fez os doces nervosa. Fez: verbo transitivo direto. Nervosa: predicativo do sujeito.
• Observe bem: Isabel fez os doces e estava nervosa.

PREDICATIVO
É o termo que atribui ao sujeito ou objeto uma qualidade, estado, característica etc. Pode ser:

I) Do sujeito.
Ex.: Rodrigo é estudioso. Ela voltou cansada.

II) Do objeto.
Ex.: Eu o considero inteligente. (predicativo de O, que é objeto)

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CAPÍTULO15

COMPLEMENTO NOMINAL | AGENTE


DA PASSIVA | ADJ. ADNOMINAL |
ADJ.ADVERBIAL

15.1 Complemento nominal

É o termo preposicionado que completa o sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.

• Ex.: Tenho medo dos exames. (medo é substantivo abstrato)

• Estava certo da vitória. (certo é adjetivo)

Agiu contrariamente a meus interesses. (contrariamente é advérbio)

Obs.: Não se confunda o complemento nominal com o objeto indireto, que também tem preposição. O objeto
completa o sentido de um verbo; o complemento nominal, de um nome.

• Ex.: Necessitamos de leis. (objeto indireto)

• Temos necessidade de leis. (complemento nominal)

15.2 Agente da passiva

É o termo que pratica a ação na voz passiva.


Corresponde ao sujeito da voz ativa. Vem introduzido pejas preposições POR (PELO, PELA) ou DE.

• Ex.: A história foi contada por vovó. (o sujeito é passivo: a história)

Mudando a voz do verbo, temos: Vovó contou a história. O agente da passiva (por vovó) transformou- se no sujeito
da voz ativa (Vovó).

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15.3 Adjunto adnominal

É o termo que determina, modifica um substantivo.

• Ex.: O rapaz trouxe para a escola uma bela composição.

Note bem: O rapaz (sujeito), rapaz (núcleo do sujeito), o (adjunto adnominal). E assim por diante.
O adjunto adnominal pode ser representado: I) Por

um artigo.

• Ex.: O cão latiu.

II) Por um pronome adjetivo.

• Ex.: Minha tia é francesa.

III) Por um numeral adjetivo.

• Ex.: Tenho três canetas.

IV) Por um adjetivo.

• Ex.: Ele sempre tira boas notas. V) Por uma locução adjetiva.

• Ex.: Achei um anel de ouro.

Cuidado para não confundir este último caso com o complemento nominal. Vejamos algumas
diferenças:

a) O adjunto adnominal dá uma qualidade, indica posse ou restrição.

• Ex.: Comprei copos de vidro. (qualidade ou matéria)


• Não encontrei o brinquedo do garoto. (posse)

Observe também que copos e brinquedo são substantivos concretos. Assim, não poderiam ter complementos
nominais.

b) O complemento nominal completa o sentido da palavra. Sem ele, seria possível uma pergunta do tipo: de quê?

• Ex.: Tenho certeza da vitória. (certeza de quê?) CUIDADO!


• A expulsão do aluno era certa. ( C. N.)
• A compulsão do aluno era evidente.( Adj, Adn,)

Obs: O C. N. sempre sofre!!!

c) Se a palavra precedida de preposição se liga a adjetivo ou advérbio, só pode ser complemento nominal.

• Ex.: Estava pronto para tudo. (pronto é um adjetivo)


• Atuou favoravelmente a nós. (favoravelmente é um advérbio)

15.4 Adjunto adverbial

É o termo que modifica um verbo, adjetivo ou advérbio, indicando a circunsnˇtância em que se desenvolve o processo
verbal. É representado geralmente por advérbio ou expressão adverbial.

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• Ex.: Ontem fomos à praia (tempo | lugar )

15.4.1 Principais adjuntos adverbiais


1) Afirmação: Certamente ele voltará.

2) Negação: Não o quero aqui.

3) Dúvida: Irei provavelmente à tarde.

4) Lugar: Deixamos o carro naquela esquina.

5) Tempo: Nós discutíamos uma vez ou outra.

6) Modo: Márcia saiu apressadamente.

7) Intensidade: Estava muito nervosa.

8) Causa: Ele tremia de frio. (por causa do frio)

9) Instrumento: Cortou-se com a lâmina.

10) Meio: Só viajavam de trem. (meio de transporte)

11) Companhia: Passeava com o pai.

12) Finalidade ou fim: Vivia para o estudo.

13) Concessão: Foi à praia apesar da chuva.

14) Assunto: Falavam de política.

15) Conformidade: Agimos conforme as ordens.

16) Condição: Sem estudo, não passarás.

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CAPÍTULO16

APOSTO | VOCATIVO

16.1 Aposto

É a palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Geralmente é separado
por vírgula ou dois pontos.

• Ex.: O cão, melhor amigo do homem, é sempre fiel. (explicativo)

• Só queria uma coisa: compreensão. (explicativo)

• Glória, poder, dinheiro, tudo passa. (resumitivo ou recapitulativo)

• O rio Amazonas é muito extenso. (apelativo ou especificativo)

Obs.: O aposto apelativo ou especificativo é o nome de alguém ou alguma coisa.


Estudou o dia todo, o que deixou a mãe feliz. (aposto referente a toda uma oração). Nesse caso, o aposto é representado
por palavras como o, fato, coisa etc.
Agora, atente bem para a seguinte comparação:

• Gosto de Petrópolis. (objeto indireto: complemento do verbo)

• Vim de Petrópolis. (adj. adv. de lugar: vim é intransitivo)

• Tive medo de Petrópolis. (compl. nominal: medo de quê?)

• O clima de Petrópolis é bom. (adj. adn.: vale por petropolitano)

• A cidade de Petrópolis é linda. (aposto: é o nome da cidade)

Exemplos de apostos expressos por pronomes:

• Ex: Foram os dois, ele e ela.

• Só não tenho um retrato: o de minha irmã.

• O dia amanheceu chuvoso, o que me obrigou a ficar em casa.

O aposto não pode ser formado por adjetivos. Logo:

• Ex: Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. (aposto)

• Mensageira da ideia, a palavra é tudo. (aposto)

• Irmão do mar, do espaço, amei as solidões sobre os rochedos. (aposto)

CUIDADO!

• Ex: As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé de cores. (predicativo do sujeito)

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Um aposto pode-se referir a outro aposto:

• Ex: João casou-se com Maria, filha do Coronel Teodoro, senhor de engenho.

O aposto pode vir precedido das expressões explicativas isto é, a saber, ou da preposição acidental como.

• Ex: Dois países sul-americanos, isto é, Bolívia e Paraguai, não são banhados pelo mar.

• Este escritor, como romancista, nunca foi superado.

O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposição.

• Ex: O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado.

• De cobras, morcegos, bichos, de tudo ele tinha medo.

• Acho que adoeci disso, de beleza, da intensidade das coisas.

16.2 Vocativo

Termo com valor exclamativo que serve para interpelar alguém ou algo. Não pertence nem ao sujeito, nem ao predicado.
Sempre com vírgula.

• Ex.: Luís, empreste-me o martelo.

• Veja, meu filho, que linda lagoa!

• Não faça isso, garoto!

• Voltem pra casa, seus antropófagos.

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