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PREDICAÇÃO VERBAL
1) Verbo transitivo direto (VTD) exige complemento sem preposição .Esse complemento chama-se objeto direto
(OD)
2) Verbo transitivo indireto (VTI) exige complemento com preposição. Esse complemento chama-se objeto indireto
(OI)
Normalmente, verbos transitivos indiretos não comportam a forma passiva. Exceções: pagar, perdoar, obedecer e
poucos mais, usados também como transitivos diretos.
3) Verbo transitivo direto e indireto (VTDI) exige dois complementos, um sem preposição(OD) e o outro com
preposição(OI).
SUJEITO
Neste último caso, o sujeito se classifica como simples, mas se ennˇcontra subentendido, oculto ou elíptico.
• Com verbos na terceira pessoa do plural, sem o sujeito presente no texto. Ex.: Batem à porta.
• Com verbos que não sejam transitivos diretos ou diretos e indiretos, na 3a pessoa do singular, mais o pronome
SE (símbolo ou índice de indeterminação do sujeito). Ex.: Precisa-se de ajudantes.
Aqui se vive bem.
Ficou-se triste.
• Deixando o verbo no infinitivo impessoal. Ex: Era penoso carregar aqueles fardos.
É triste assistir a estas cenas repulsivas.
Obs.: Se o verbo for transitivo direto, mas vier com objeto direto preposicionado, o sujeito também
estará indeterminado.
Ex.: Cumpriu-se com o dever. (sujeito indeterminado) Mas:
Cumpriu-se o dever. (sujeito simples: o dever)
CAPÍTULO 14
PREDICADO
É tudo aquilo que se declara do sujeito.
1) Nominal: formado por um verbo de ligação e um predicativo do sujeito, que é seu núcleo.
3) Verbo-nominal: formado por um verbo transitivo ou intransitivo e um predicativo (do sujeito ou do objeto).
• Ex.: Isabel fez os doces nervosa. Fez: verbo transitivo direto. Nervosa: predicativo do sujeito.
• Observe bem: Isabel fez os doces e estava nervosa.
PREDICATIVO
É o termo que atribui ao sujeito ou objeto uma qualidade, estado, característica etc. Pode ser:
I) Do sujeito.
Ex.: Rodrigo é estudioso. Ela voltou cansada.
II) Do objeto.
Ex.: Eu o considero inteligente. (predicativo de O, que é objeto)
Obs.: Não se confunda o complemento nominal com o objeto indireto, que também tem preposição. O objeto
completa o sentido de um verbo; o complemento nominal, de um nome.
Mudando a voz do verbo, temos: Vovó contou a história. O agente da passiva (por vovó) transformou- se no sujeito
da voz ativa (Vovó).
Note bem: O rapaz (sujeito), rapaz (núcleo do sujeito), o (adjunto adnominal). E assim por diante.
O adjunto adnominal pode ser representado: I) Por
um artigo.
• Ex.: Ele sempre tira boas notas. V) Por uma locução adjetiva.
Cuidado para não confundir este último caso com o complemento nominal. Vejamos algumas
diferenças:
Observe também que copos e brinquedo são substantivos concretos. Assim, não poderiam ter complementos
nominais.
b) O complemento nominal completa o sentido da palavra. Sem ele, seria possível uma pergunta do tipo: de quê?
c) Se a palavra precedida de preposição se liga a adjetivo ou advérbio, só pode ser complemento nominal.
É o termo que modifica um verbo, adjetivo ou advérbio, indicando a circunsnˇtância em que se desenvolve o processo
verbal. É representado geralmente por advérbio ou expressão adverbial.
APOSTO | VOCATIVO
16.1 Aposto
É a palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Geralmente é separado
por vírgula ou dois pontos.
CUIDADO!
• Ex: As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé de cores. (predicativo do sujeito)
• Ex: João casou-se com Maria, filha do Coronel Teodoro, senhor de engenho.
O aposto pode vir precedido das expressões explicativas isto é, a saber, ou da preposição acidental como.
• Ex: Dois países sul-americanos, isto é, Bolívia e Paraguai, não são banhados pelo mar.
O aposto que se refere ao objeto indireto, complemento nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposição.
16.2 Vocativo
Termo com valor exclamativo que serve para interpelar alguém ou algo. Não pertence nem ao sujeito, nem ao predicado.
Sempre com vírgula.