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EFA Técnico/a Secretariado

Ficha de Trabalho

A sintaxe é a parte da gramática que estuda a combinação e disposição das palavras, das
expressões e das frases no discurso. O domínio da sintaxe é fundamental para a produção
de um discurso coeso.

FUNÇÕES SINTÁTICAS

DE ACORDO COM A NOVA TERMINOLOGIA GRAMATICAL REFORMULADA

Sujeito (simples, composto e nulo) Vocativo


Predicado Predicativo do sujeito
Complemento direto Complemento Predicativo do complemento direto Modificador
indireto do nome (restritivo ou apositivo) Modificador do verbo
Complemento oblíquo (preposicional ou adverbial) (preposicional, adverbial ou oracional)
Complemento do nome (oracional ou não oracional) Modificador da frase
Complemento Agente da Passiva

1 – SUJEITO
O sujeito é quem ou o que pratica a ação. Não faz parte do predicado.

◊ sujeito simples. Ex: A mãe recusou o pedido dos dois filhos.


◊ sujeito composto. Ex: O Francisco e o João foram ver o jogo.
◊ sujeito nulo:
• subentendido. Ex: Fiquei cheio de saudades tuas. (eu)
Ex: Ouviste alguma coisa? (tu)
(sabe-se quem pratica a ação)

• indeterminado. Ex: Pensa-se que haverá vida noutra galáxia. Ex.


Bateram à porta.
(não se sabe quem pratica a ação)

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• expletivo. Ex: Trovejou imenso naquela tarde.
(sujeito nulo expletivo) Ex. Havia muita gente no estádio.
Ex. Há dois anos, nevou em Palmela. Ex.
Choveu no fim de semana.
(as formas verbais não têm sujeito)

2 – PREDICADO
O predicado identifica a ação ou aquilo que se diz acerca do sujeito. É tudo o que é essencial para que
a oração faça sentido, exceto o sujeito, o vocativo e os modificadores da frase. O predicado pode ser
constituído apenas pelo verbo.

Ex. O Pedro e o Miguel correram para a escola. Ex.


Alguém assinou o meu livro.
Ex. Eles ficaram espantados.
Ex. O Lopes anda distraído. Ex.
Percebi.
Ex. Antes do teste, eu estava tranquilo.
Ex. A Daniela regressou contente da viagem. Ex.
Tristezas não pagam dívidas.
Ex. Do prato à boca se perde a sopa. Ex.
João, vens no sábado?

3 – PREDICATIVO DO SUJEITO
O predicativo do sujeito está presente quando, numa oração, está presente um verbo copulativo, ou
seja, um verbo com significação indefinida. Faz parte do predicado.
O predicativo do sujeito pode responder às perguntas “o quê?” e “como?”. Para não o confundir com o
complemento direto ou com qualquer outra função sintática, é fundamental que se aperceba de que está na
presença de um verbo copulativo.
Verbos Copulativos, que se constroem com o predicativo do sujeito: ser, estar, parecer,
permanecer, ficar, continuar, sair...

Ex. O Sol é um astro. Ex. O Luís permanece atento. Ex. O


Ex. A aluna está contente. André continua doente. Ex. A Sofia
Ex. O aluno anda preocupado. Ex. sai satisfeita da aula.
A comida parece apetitosa. Ex. A Ex. O Joaquim sempre foi uma boa pessoa. Ex.
Joana ficou curiosa. A Sara era escuteira.
Ex. O segredo é a alma do negócio. Ex. O prometido é devido.

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4 – COMPLEMENTO DIRETO
O complemento direto traduz a ação e completa o sentido do verbo. O complemento direto é a
palavra ou expressão que se encontra diretamente ligada a um verbo transitivo direto. Faz parte do
predicado.
Identifica-se o complemento direto depois do sujeito e perguntando ao verbo “O quê?” ou “Quem?”

Ex. O Simão não come chocolate?! Ex.


David enfrentou Golias e venceu. Ex. Ex. Adoro sopa.
Decorei-a. Ex. A Joana apresentou o livro à turma. Ex.
Ex. Quem canta seus males espanta. Receberam-nos?
Ex. Águas passadas não movem moinhos.

5 – PREDICATIVO DO COMPLEMENTO DIRETO


Existem alguns verbos transitivos diretos que, para além do complemento direto, se constroem com um outro
elemento com ele relacionado e que lhe completa a ideia. Este elemento, que se junta ao complemento direto, é o
predicativo do complemento direto.

O predicativo do complemento direto surge sempre ao lado do complemento direto constrói-se com os seguintes
verbos: achar, considerar, eleger, declarar, fazer, julgar, nomear, supor, ter por, tornar.

O predicativo do complemento direto tanto pode ser representado por um grupo adjetival como por um grupo
nominal.

Exemplos: Nomearam a Joana delegada de turma.


O primeiro-ministro considerou a situação preocupante. Da
última vez que a vi, achei a minha avó mais feliz.
Considera-se Eça de Queirós um dos maiores escritores da língua portuguesa. O juiz
considerou o réu culpado.
O juiz declarou o julgamento anulado.
O presidente nomeou-o ministro da economia. A
imprensa tornou o caso mediático.

Muitas vezes, o predicativo do complemento direto aparece na frase precedido de como ou por.

Exemplos: Deu o trabalho por concluído.


Tratava-o como um irmão.
Nomeia-se amiúde o Padre António Vieira como o imperador da língua portuguesa.

6 – COMPLEMENTO INDIRETO
O complemento indireto traduz a ação e complementa o sentido do verbo. O complemento indireto
é o elemento (palavra ou expressão) da frase que se liga a um verbo transitivo por meio de uma preposição
(normalmente, a preposição a). Identifica-se o complemento indireto perguntando ao verbo “a quem?” ou
“ao quê?”.

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Ex. Pediu uma opinião ao aluno. Ex. O António perguntou ao Vasco o sumário.
Ex. Pediu-lhe uma opinião. Ex. Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão. Ex. A
Ex. O José declarou à Sofia o seu amor. Ex. pergunta tola não dês resposta.
Ofereci ao João um presente. Ex. A cavalo dado não se olha o dente.

7 – COMPLEMENTO OBLÍQUO

O complemento oblíquo é a função sintática de um grupo preposicional ou de um grupo adverbial que


funciona como complemento do verbo. Não é um grupo móvel e encontra-se sempre à direita do verbo. O
complemento oblíquo é selecionado pelo verbo, constituindo juntamente com ele uma unidade com sentido.
Não pode, por isso, ser suprimido da frase, dado que a sua supressão, numa frase isolada do contexto, pode
originar agramaticalidades ou alterações de sentido. O complemento oblíquo faz parte do predicado.

Ex. Ele dirigiu-se a Lisboa. Ex. Eles foram lá.


Ex. Enviei a Faro o meu representante. Ex. Ex. O aluno portou-se impecavelmente. Ex.
Desloquei-me até ao hospital. As minhas amigas vestem-se bem. Ex.
Ex. Vagueavam pela praia. Moro perto.
Ex. Insisti no assunto. Ex. Chegou cedo.
Ex. Transitou de ano. Ex. Vai tarde.
Ex. Todos concordaram com a decisão. Ex. Ex. Juiz que mal se informa mal sentencia. Ex.
Gosto dessa sobremesa. O cavalo nobre só com a sombra da espora se
Ex. Na caça e nos amores, por um prazer, cem governa.
dores.

8 – COMPLEMENTO DO NOME ORACIONAL E NÃO ORACIONAL


O complemento do nome é, como a sua designação indica, selecionado por um nome. Pode
ser oracional, não oracional (inclui a maior parte dos antigos complementos determinativos) ou,
menos frequentemente, adjetival. Um nome pode selecionar mais de um complemento. Os
complementos do nome são sempre de preenchimento opcional. Caso o nome não pertença ao sujeito
nem ao vocativo, o complemento do nome faz parte do predicado.

Ex. A ideia de que o João aceitaria o lugar é Ex. A necessidade de encontrar culpados levou a
absurda. (oracional) decisões precipitadas. (oracional)
Ex. A compra do livro permitiu-me estudar. (não Ex. A reformulação da terminologia pretendeu
oracional)
Ex. A pesca baleeira tem vindo a aumentar. simplificá-la. (não oracional)
(adjetival) Ex. Os anos dourados chegaram ao fim. (adjetival) Ex. A
Ex. A previsão de que vai chover agrada-me. decisão de libertar aquele detido
(oracional) foi incompreendida pela população. (oracional)
Ex. O autocarro das nove horas não passou. Ex. As Faculdades de Medicina têm numerus clausus
(não oracional) exíguos. (não oracional)

9 – O COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA


O grupo de palavras iniciado pela preposição por, que se segue a uma forma verbal na voz passiva –
verbo auxiliar ser + verbo principal no particípio passado – desempenha a função sintática de

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complemento agente da passiva. Este complemento faz parte do predicado.

Ex. Os exercícios já foram corrigidos pela professora.


Ex. Os resultados serão publicados pelo Ministério da Educação. Ex. O
metro é utilizado por muitos cidadãos.

O complemento agente da passiva - que surge numa frase passiva – desempenha, na frase ativa, a função
de sujeito.

Ex. Van Gogh pintou o celebérrimo quadro “Doze girassóis num jarra”. – frase ativa
Ex. O celebérrimo quadro “Doze girassóis numa jarra” foi pintado por Van Gogh. – frase passiva

10 – VOCATIVO
O vocativo é a função sintática que identifica o interlocutor (quem fala) do enunciado (do texto
escrito). O vocativo não faz parte do predicado.

Ex. Ó João Pedro, vê bem o quadro?

O vocativo surge sempre isolado na frase por sinais de pontuação. Muitas vezes, é reforçado pela
interjeição de chamamento “Ó”, colocada à sua esquerda.

Ex. ‘Marta, ó Martinha, acorda que são horas de ir para a escola!’

O vocativo procura atrair a atenção do interlocutor (pessoa com quem se fala num diálogo).

Ex. Caros colegas, peço a vossa máxima atenção para o assunto de que vou falar agora.

O vocativo corresponde a um chamamento ou a uma interpelação (dirigir a palavra a alguém,


dizendo o seu nome – vocativo – para lhe perguntar ou dizer alguma coisa).

Ex. “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal!” Ex. ‘O
que é que acha, Margarida, da atitude desta personagem?’

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DIFERENÇAS ENTRE COMPLEMENTOS E MODIFICADORES

Os complementos (preposicionais, adverbiais, Os modificadores (preposicionais, adverbiais,


adjetivais ou oracionais) são tendencialmente adjetivais ou oracionais) não são selecionados pelo
selecionados pelo verbo, pelo nome ou pelo adjetivo, verbo, pelo nome ou pelo adjetivo, não fazem parte de
fazem parte da construção exigida pelo verbo, pelo uma construção exigida pelo verbo, pelo nome ou pelo
nome ou pelo adjetivo e não podem, por isso, ser adjetivo e podem, por isso, ser eliminados da frase,
eliminados da frase, devido a esta, sem a sua presença, sem originar agramaticalidades (frases incorretas) ou
se tornar agramatical (incorreta) ou ficar com um ficar com um sentido diferente.
sentido diferente.
Exemplo: Leu o capítulo apressadamente.
Exemplo: Sentiu-se mal.

11 – MODIFICADOR DO NOME
Há dois tipos de modificador do nome: o modificador do nome restritivo e o modificador do nome
apositivo.

MODIFICADOR DO NOME RESTRITIVO


(inclui antigos complementos determinativos e atributos ao lado do nome) MODIFICADOR DO NOME APOSITIVO
(antigo aposto e antigo atributo entre vírgulas)
O modificador do nome restritivo limita a
referência (o significado) do nome que modifica. É O modificador do nome apositivo é um
um constituinte do grupo nominal e encontra- constituinte do grupo nominal que não restringe a
-se localizado, normalmente, à direita do nome. Não referência (significado) do nome que modifica.
pode ser separado por vírgulas. Não é selecionado Alarga o sentido de um nome; acrescenta informação.
pelo nome. Faz parte do predicado. Pode ser uma expressão composta por nomes e/ou
O modificador do nome restritivo pode ser do tipo adjetivos ou uma oração subordinada relativa
adjectival, preposicional ou frásico/oracional explicativa. Se se referir ao sujeito, não faz parte do
(neste caso pode ser uma oração subordinada relativa predicado. Surge sempre colocado entre vírgulas.
restritiva).
Ex. Inês de Castro, o amor da vida de D. Pedro, foi
Ex. As raparigas bonitas estavam na festa. (adjetival)Ex. Gato executada por decisão dos conselheiros do pai.
escaldado da água fria tem medo. (adjetival) Ex. Galinha de Ex. Os peixes, coloridos e exóticos, animam o aquário. Ex.
aldeia não quer capoeira. (preposicional) Ex. Observámos os O Ivo, muito satisfeito, partiu de férias.
peixes coloridos e exóticos. (adjetival) Ex. O Brasil, que é o maior país da América Latina, tem praias
Ex. Os talentosos cantores cantaram ao desafio. magníficas.
(adjetival) Ex. Afonso Henriques, um grande guerreiro, foi o
Ex. Raposa que dorme não apanha galinhas. (oracional) Ex. O primeiro rei de Portugal.
simpático colega acompanhou-as a casa. (adjetival) Ex. Portugal, um pequeno país europeu, insiste em dar que falar
Ex. Cão que ladra não morde. (oracional) em todo o mundo.
Ex. A aluna leu páginas salteadas do livro. (adjetival) Ex. Ex. O vestido que trazias ontem, verde e azul, fica-te bem.
Camões foi um génio artístico do Renascimento. (adjetival) Ex. A Alcoviteira, melosa e manhosa, tentou enganar o Anjo.
Ex. Comprei um sofá preto para a sala de estar. Ex. O livro de que te falei, Os Amantes, já esgotou.
(adjetival) Ex. O Diabo, irónico e malicioso, ia apontando os pecados
dos condenados.

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Ex. O rapaz, bolseiro em Paris, surpreendeu os professores.

12 – MODIFICADOR DA FRASE
O modificador da frase é um constituinte da frase que não restringe a referência (significado) da
frase que modifica. Alarga o sentido da frase, acrescenta informação. É uma expressão composta sobretudo
por nomes e/ou adjetivos, mas também pode ser uma oração (normalmente introdutória). O modificador da
frase não faz parte do predicado. Surge frequentemente isolado por pontuação.
Ex. Efetivamente, há um lapso no raciocínio. Ex.
Realmente, choveu e bem! Ex. Matematicamente, isso está certo.
Ex. Passados dois minutos, o aluno colocou uma Ex. Não sei se a professora aceitará o convite, estando em ano
dúvida. de sabática.
Ex. A Ana cantou quando tu chegaste. Ex. Os alunos levantaram-se quando o professor entrou.
Ex. Feitos os trabalhos de casa, saí com os meus Ex. Na realidade, há poucos obstáculos que o trabalho
amigos. persistente não suplanta.
Ex. Estando eu ali, aproveitei a oportunidade. Ex. Felizmente, consegui chegar a horas.

13 – MODIFICADOR DO VERBO
O modificador do verbo é a função sintática de um grupo preposicional, adverbial ou oracional que
funciona, tal como o nome indica, como modificador do verbo. É um grupo móvel. Este tipo de modificador não
é selecionado pelo verbo, não faz parte duma construção exigida pelo verbo; acrescenta-lhe informação, alarga o
seu sentido. Pode, por isso, ser suprimido da frase, dado que a sua supressão, numa frase isolada do contexto,
não origina agramaticalidades nem alterações de sentido. O modificador do verbo não faz parte do predicado.

Ex. A Filipa leu o poema com expressividade. Ex.


Foi ao cinema com a namorada. Ex. O aluno leu o poema expressivamente. Ex.
Ex. A porta abriu-se com o vento. Ex. O meu pai partiu ontem para Londres. Ex.
Um carro explodiu em Bagdad. Ex. O Chegaram agora do estrangeiro.
gelo derreteu com o calor. Ex. A Ana comprou esta revista hoje.
Ex. Vamos embora depois do jantar. Ex. Ex. Chegaram tarde ao cinema.
Não saí de casa por causa do frio. Ex. Tem Ex. A Ana comprou o vestido aqui.
dores de cabeça desde ontem Ex. Pegou delicadamente no cachorro. Ex.
Deixe ferver devagar.

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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
I. Identifique, nas frases que seguidamente se lhe apresentam:

1. o sujeito... 3. os complementos direto e/ou indireto...


a) As águias não caçam moscas.
a) Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem
b) Mataram o rei. razão.

c) A mulher e o carro nunca se emprestam. b) Conheço-a de ginjeira.

d) Por este andar temos o caldo entornado. c) “Enfim, que havemos de pregar hoje aos peixes?”

e) Há mar e mar, há ir e voltar. d) A voz embargou-se-lhe na garganta.

f) Santos da casa não fazem milagres. e) Não se pode agradar a gregos nem a troianos.

g) Vende-se. f) O homem é um lobo para o homem.

g) Diz o roto ao nu: porque não te vestes tu?

2. o predicado...
a) O Sol brilha para todos. 4. o vocativo e o complemento agente da passiva...

b) Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo. a) “Ó peixes, meus irmãos, vinde vós ouvir a palavra do
Senhor; já que os fiéis a menosprezam.”
c) A censura, a Inquisição e a Contrarreforma
funcionaram como um poderoso dissuasor do progresso b) As atrocidades do império sobre os escravos foram
renascentista em Portugal. denunciadas por Vieira.

d) Aos sete anos, Vieira partiu com a família para o c) A sério, João, vais mesmo casar? Com quem?
Brasil.
d) “Também tu, Brutus?”
e) Percebeu a matéria?
e) O Padre António Vieira foi nomeado pregador da corte
f) Não deite foguetes antes da festa. por D. João IV.

g) Grão a grão enche a galinha o papo. f) Hoje, a Maria foi acordada por dois alarmes.
g) Tudo bem, André?

II. Indique, de entre as possibilidades apresentadas para as frases, a função sintática correspondente às
expressões nelas sublinhadas.

5. complemento oblíquo, modificador do verbo ou modificador da frase...


a) Correu a sete pés.
b) De uma forma muito sintética, o discurso deve conter exórdio, confirmação e conclusão.
c) Vieira escrevia sermões com grande expressividade.
d) A Inquisição perseguiu Vieira ferozmente.
e) Efetivamente, os sermões de Vieira possuíam uma linguagem simples e clara.
f) No Maranhão, Vieira conviveu com os índios e envolveu-se em disputas com os colonos que os escravizavam.

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g) António Vieira foi também o principal impulsionador da criação da Companhia Geral do Comércio do Brasil.
h) Vieira morreu no Brasil, com quase 90 anos.
i) Na reta final da vida, Vieira envolveu-se na política local (no Brasil), voltou a defender a abolição da
escravatura dos índios e mergulhou na escrita profética.

6. modificador do nome restritivo, modificador do nome apositivo ou complemento do nome...


a) Cão que ladra não morde.
b) “E logo se ajuntaram diante do Santo tantos peixes, grandes e pequenos, como nunca por ali fora vista tamanha
multidão.”
c) A sorte é companheira do trabalho.
d) António Vieira, um pregador português do século XVII, era um pregador exímio, um autêntico especialista em
comunicação.
e) A proteção papal foi preciosa para António Vieira se esquivar das acusações da Inquisição.
f) O julgamento do pregador foi célere.
g) A necessidade de cativar a audiência implica uma preparação rigorosa do orador.
h) Desconfio que é um amigo da onça.

III. Identifique os predicativos do sujeito e os predicativos do complemento direto presentes nas


frases.
a) A fome é boa cozinheira.
b) Apelida-se por vezes o Padre António Vieira como o imperador da língua portuguesa.
c) Por este andar temos o caldo entornado.
d) Os dados estão lançados.
e) Achei o jantar delicioso.
f) Vieira condena o facto de não só leigos como religiosos/ acharem justo o cativeiro /em que se encontravam os índios.
g) O João julga o irmão traiçoeiro, / todavia acredita nele, / apesar de manter o pé atrás.

IV. Distinga, nas expressões sublinhadas, os complementos do nome dos complementos do


adjetivo.
a) O espírito de quem coordena esse projeto é muito
construtivo. c) Ficou surpreendida por ter chegado tão rápido.

b) A oposição ao governo nunca está otimista com a


d) Gaivota em terra é sinal de tempestade.
situação do país.

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