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1) Fenómenos de queda :
2) Fenómenos de adição :
3) Fenómenos de permuta :
ex.: cl , fl , pl > ch - clave > chave ; flama > chama ; plumbo >
chumbo
ex.: cl , li > lh – oculum > oclo > olho ; filium > filho
b d g ( sonoras ) bodega
2) Palavras divergentes:
- as palavras que tinham étimos diferentes e acabaram por tomar a mesma
forma, devido às modificações, através dos tempos, designam-se por palavras
convergentes.
ex.: são < sanu(m) ( adjectivo ) ; sunt ( forma verbal )
Evolução da Língua:
1) Semântica :
ex.: parvo , parvus ( palavra ) > pequeno, muito novo ( antes ) > “ estúpido
“ ( hoje ) ; solteiro , solitarium ( palavra ) > o que vive ou está só ( antes ) > o que
ainda não casou ( hoje )
2) Fonética :
Morfologia e sintaxe :
1) Sintaxe:
2) Morfologia :
3) Classes de palavras:
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há dois tipos de derivação: aquela em que se acrescentam à palavra
primitiva pequenos elementos que não possuem significado próprio e que podem
ser afixados antes (prefixos) ou depois (sufixos); aquela em que forma uma nova
palavra sem recorrer a prefixos nem sufixos, existe integração da palavra numa
nova classe de palavras, sem que se verifique qualquer alteração na forma.
criação de nomes a partir de verbos.
ex: ilegal; desgraça; indelicado; desfavorecer; ...
Os substantivos que são nomes que são comuns a todas as pessoas, coisas
ou animais da mesma espécie, chamam-se comuns, e também podem chamar-se
apelativos.
2)Adjectivos:
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3)Género:
4)Número:
As formas que designam mais de uma pessoa, mais de uma coisa, mais de um
animal estão no número plural:
Superlativo
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Analítico - O João é muito inteligente.
Absoluto
Sintético - O João é
inteligentíssimo.
6)Aposto:
Outras vezes, o aposto não pertence a uma palavra, mas ao sentido duma oração:
7)Numerais:
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proporcionais e também numerais multiplicativos:
8)Pronomes:
PRONOMES PESSOAIS
As palavras eu, tu, ele, nós, vós, eles e elas substituem nomes de pessoas e por
isso chamam-se pronomes pessoais. No português distinguem-se três pessoas: a
primeira é a que fala: eu escrevo; a segunda, a pessoa a quem se fala: tu
escreves; a terceira, a pessoa de quem se fala: ele e ela escrevem. Como a forma
em que um pronome designa uma só pessoa se chama forma do singular, e a
forma em que o pronome designa mais de uma pessoa se chama forma do plural,
dizemos que as três pessoas gramaticais são do singular e do plural. Assim:
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João banha-se no rio.
Levanta-te, menino.
Arranjai-vos depressa.
PRONOMES POSSESSIVOS
As palavras que indicam que uma pessoa, uma coisa ou um animal pertencem à
primeira, à segunda ou à terceira pessoa gramatical chamam-se pronomes
possessivos:
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Este homem viu esse carneiro tosquiado e aquele que ainda tem a lã.
SINGULAR PLURAL
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PRONOMES RELATIVOS
O campo que se vê daqui é de meu pai, mas é meu tio quem o cultiva.
PRONOMES INTERROGATIVOS
Quem o agarrou?
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
quanto
quanta que
quantos
quantas quem
qual
quais
PRONOMES INDEFINIDOS
Alguém bateu à porta, mas ninguém da casa ouviu, porque todos tinham
saído.
A pessoa que batera respondeu que ia visitar os donos da casa, mas que
não tinha nada para entregar.
O carpinteiro não pode vir fazer o trabalho; falem a outrem, para que
venha executá-lo em outro dia.
SINGULAR PLURAL
muitos muitas
muito muita alguém
poucos poucas
pouco pouca cada
tantos tantas
tanto tanta tudo
todos todas
todo toda ninguém
uns umas
um uma
nenhuns nenhumas
nenhum nenhuma nada
alguns algumas
algum alguma
certos certas
certo certa qual
outros outras
outro outra
quaisquer quaisquer
qualquer qualquer outrem
ambos ambas
Ex.: seja quem for; fosse quem fosse; seja qual for; fosse qual fosse; quem quer
que seja; quem quer que fosse; o quer que seja.
9)Artigos:
Os pronomes indefinidos um, uma, uns e umas, quando estão colocados antes de
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substantivos e mostram que nos referimos a uma pessoa, a uma coisa ou a um
animal indeterminado, tomam o nome de artigos indefinidos:
10)Verbo:
A aldeia é bonita.
João trabalha.
O leão é carnívoro.
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Ela gosta de fruta madura.
João é carpinteiro.
Considero-me feliz.
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O médico foi eleito presidente da Direcção.
Cada terra seu uso, cada roca seu fuso, isto é: cada terra (tem) seu
uso, cada roca (tem) seu fuso.
Eu leio.
Tu estudas.
Ele come.
Eu estudei.
Ela passeou.
Quando as formas do verbo exprimem factos que hão-de realizar-se no tempo que
há-de vir, o tempo é futuro.
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Quando o verbo exprime um tempo em que a acção já está acabada no momento
em que se deu um facto, também já passado quando se fala, esse tempo chama-
se mais-que-perfeito:
Quando o verbo exprime o tempo em que uma acção não se realizou, mas se
realizaria se uma certa condição se tivesse dado, esse tempo chama-se
condicional:
Tu virias, se eu te chamasse.
Além dos tempos principais ou primários, há mais outros três tempos chamados
secundários ou históricos, e que são, como se viu, o imperfeito, o mais-que-
perfeito e o condicional.
12) Complementos:
O pessegueiro dá pêssegos.
Quebrei o vidro.
Comprei um galo.
Só as formas pronominais me, te, se, nos, vos, lhe e lhes servem de complemento
indirecto sem preposição:
Entrego-vos a chave.
Trazei-nos as cadeiras.
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Considero o Manuel cuidadoso.
Quando o modo de afirmação feita pelo verbo indica a acção praticada como certa
e real, diz-se que o verbo está no modo indicativo:
Quando o modo de afirmação feita pelo verbo indica que essa afirmação equivale
a uma ordem ou a um pedido, diz-se que o verbo está no modo imperativo:
17) Advérbios:
Há certas palavras que servem para modificar a significação dos verbos, dos
adjectivos e de outros advérbios. Essas palavras chamam-se, em gramática,
advérbios:
— João, vem já! — Agora não posso. A minha mãe não me deixa sair antes
de jantar. — Quando vens? Logo também cá está o Raimundo e outro
amigo, que nunca veio a minha casa. O Fernando vem sempre. — Vou
depois de jantar e ainda aí os encontro. — Vem, que então vamos
divertirmo-nos muito.
Vem para aqui, porque aí está muito sol; ou vamos para ali, que há mais
sombra. E se fôssemos para além? Abaixo do socalco, para aquém do
castanheiro, é um sítio muito agradável. Vamos então para lá.
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— O Tomás foi a algures? — Está cá: não foi a nenhures.
Este poço é muito fundo. Esta poça é pouco funda, mas o charco ainda é
menos. O mar, em alguns pontos, é assaz profundo.
Apenas temos este chá: é preciso comprar mais. (Nesta frase, a palavra
mais não é advérbio de quantidade. Emprega-se em vez de chá, e tem por
isso o valor de pronome indefinido.)
Esse lenço está bem lavado, mas este está mal, e aquele também.
Este caminho está melhor calcetado, aliás não viríamos por ele, porque
um piso mal arranjado dificilmente se suporta.
Não quero.
Neste momento, meu pai deve estar a chegar a Lisboa, onde foi de
propósito para esperar o meu tio, que veio à pressa do Brasil, a conselho
dos médicos. Em breve estarão os dois no Porto, e portanto depressa os
abraçaremos.
18) Preposição:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, per,
por, sem, sob, sobre, trás.
Ex.: abaixo de, acima de, perto de, longe de, aquém de, a respeito de,
quanto a.
18) Preposição:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, per,
por, sem, sob, sobre, trás.
Ex.: abaixo de, acima de, perto de, longe de, aquém de, a respeito de,
quanto a.
19) Preposição:
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O marquês de Pombal, que foi ministro de D. José, expulsou os Jesuítas.
Nos exemplos seguintes, a segunda oração (que têm perfume) pode ser
substituída pelo adjectivo perfumadas, e a quarta (em que nasci) pode ser
substituída pelo adjectivo natal. Essas proposições exercem, portanto, as funções
de adjectivos, e chamam-se por isso adjectivas:
d) CONCESSIVAS: — Embora o dia esteja lindo, não posso sair hoje. Apesar de
ser mais novo, o Quim corre mais que o Nuno. Se bem que goste de
beldroegas, aprecio muito mais a alface;
Cada uma das orações que constituem estes dois períodos ou orações compostas
é coordenada, como já sabemos.
a) COPULATIVAS: Manuel não leu hoje nem escreveu. Manuel levantou-se e saiu
logo para a caça;
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e) CORRELATIVAS: Qual é o trabalho tal será o proveito. Tanto será o lucro da
cultura quanto tiver sido o cuidado. (Assim chamadas por se empregarem na
coordenação palavras correlativas, isto é, palavras que estabelecem relação
mútua, semelhança no sentido de duas ou mais proposições. Exemplos: tal... qual;
tanto... quanto; quer... quer; seja... seja; ora... ora.)
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