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2º SIMULADO NACIONAL PRF

COMENTADO

PROVA OBJETIVA + DISCURSIVA

SE VOCÊ CONHECE O INIMIGO E CONHECE A SI MESMO, NÃO PRECISA


TEMER O RESULTADO DE CEM BATALHAS

SUN TZU

ELABORADO POR: THIAGO TAVARES / MATHEUS SANTOS


1. Correto. Uma boa questão de português em que a CESPE cobra do candidato o
conhecimento das conjunções, em especial das aditivas. Também são aditivas: mas
também, como também, mas ainda
2. Errado. A questão exige tanto Interpretação de Texto quanto Conhecimentos
Gramaticais. No enunciado, pede-se para julgar a respeito das ideias contidas no texto
e dos aspectos linguísticos.
Aspectos linguísticos são algo relacionado à língua, ou seja, aspectos relacionados às
Classes de Palavras. Isso é uma expressão-chave que ajuda o candidato na hora de
responder às suas questões.
O pronome pessoal é usado para substituir um substantivo, evitando a repetição do
nome. É também classificado como Pronome Substantivo justamente por substituir
um substantivo em uma frase. Por exemplo: "A televisão do meu quarto parou de
funcionar. Ela já estava dando indícios de que isso iria acontecer." Perceba que
o pronome pessoal do caso reto "ela" está substituindo o substantivo 'televisão'
evitando sua repetição desnecessária, obtendo, assim, um recurso coesivo chamado
de ANÁFORA.
Anáfora é um mecanismo de coesão que retoma um termo já expresso no texto, ou
seja, faz referência a algo já mencionado no discurso.
No texto em questão, a forma pronominal "eles" (l.3) retoma o termo
"conceitos" (l.2), e não o termo "cargos" (l.2) conforme expresso no enunciado.
É uma questão a qual também trabalha um fator de coerência chamado
de INFORMATIVIDADE, visto que exige do(a) candidato(a) um conhecimento fora do
texto em questão. No 1º parágrafo (l.4), ele já menciona uma informação que consta
na Constituição Federal de 1988, Artigo 37, os princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Logo, depreende-se que "os
conceitos (princípios) foram consolidados, e não os cargos."
Os conceitos (transparência = publicidade e impessoalidade), décadas antes de serem
consolidados na Constituição Federal de 1988, a que o texto CB1A1AAA se refere são
desempenhados nos cargos do renomado escritor Graciliano Ramos.
3. Errado. (O índice de indeterminação do sujeito “se” não admite presença do sujeito
determinado “Isso”).
4. Certo. Diferenças entre COMPREENSÃO DE TEXTO & INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Compreensão -> Está no texto.
Ex. De acordo com texto, conforme o texto...
Interpretação -> além do texto.
Ex: Depreende-se do texto, infere-se do texto
5. Errado. "os motivos que o levaram a abandonar o ofício de escritor para se dedicar à
política." . = Extrapolação textual.
6. Certo. Infere-se que na oração introduzida por “mas também” (ℓ.8) está elíptico o
verbo tratar-se.
Está correto. “Não SE TRATA apenas do seu combate ao patrimonialismo e ao
nepotismo, mas também SE TRATA do se que designa, hoje, de foco no resultado”
7. Errado. "Se designa" = verbo passivo (voz passiva), sofre a ação.
"Vem designar" = verbo ativo (voz ativa), pratica a ação.
Mudança de Sentido
8. Certo. Isso/esse/essa -> termo anafórico (retoma o antecedente)
Isto/este/esta -> termo catafórico (retoma o posterior, a falar ainda, ou o mais perto,
tendo dois referentes)
Notemos, pela interpretação textual, que, por causa do "foco no resultado com
responsabilidade fiscal" Graciano foi citado como exemplo, por construir estradas
gastando pouco, menos da metade do que se costumavam gastar.
9. Errado. Percebam, ao lerem o texto por completo, que existe toda uma sintonia na
articulação das ideias. Ao se fazer a leitura por completo, é fácil notar que o pronome
pessoal "ele" refere-se à Graciliano Ramos e não à "prefeito". E não há margem para
dúvidas! Trata-se de um recurso anafórico utilizado pelo autor para retomar o
protagonista de todo o texto: Graciliano Ramos.
É óbvio que não se deve negar que ele agia na condição de prefeito, mas vejam que
quando ele insere a expressão "como prefeito de Palmeira dos Índios" não pode ter
como referencial da palavra "prefeito" o referente "ele", vez que a palavra "como"
(preposição) já introduz "prefeito" no sentido de "na qualidade de", intercalando-a por
vírgulas.
10. Certo. Esta questão requer conhecimento acerca das orações coordenadas sindéticas
aditivas.
No período “Não se trata apenas do seu combate ao patrimonialismo e ao
nepotismo, mas também do que se designa, hoje, de foco no resultado com
responsabilidade fiscal" (linhas 7 a 9), temos duas orações, em que a segunda
complementa a primeira expressando uma ideia de adição. Essas orações estão
introduzidas pela correlação aditiva “não apenas...mas também".
As orações coordenadas aditivas em correlação se conectam por meio de pares
correlatos, a saber: não só...mas também; não apenas...mas também; não só...como
também; não apenas...como também; tanto...quanto etc.. Essa correlações
equivalem a conjunção coordenativa aditiva “e".
Esses pares correlativos têm função estilística, eles enfatizam as duas partes que estão
envolvidas na correlação
A expressão “mas também" (linha 8), que faz parte do par correlativo, realça a ideia
contida na primeira oração.
11. Errado. Os animais são protegidos (voz passiva)
Os animais protegem-se (voz reflexiva)
12. Certo. Não foi à toa que a banca deixou de colocar “sentido original” e colocou
“coerência”. Ao inserirmos a dupla vírgula, transformamos o adjunto adnominal
“inovadores” a aposto explicativo. Assim, há mudança de sentido. Porém, a questão
afirmou apenas que se mantém a correção gramatical e a coerência, a lógica textual.
Ora, quando afirmamos que alguns doutrinadores brasileiros inovadores defendem a
existência de um direito animal, sabemos que alguns deles podem não ser inovadores.
Ao inserirmos a dupla vírgula, passamos a entender esses doutrinadores referenciados
são todos inovadores. Isso muda o sentido, mas não há elemento linguístico no texto
que desconsidere essa possível informação. Assim, mantém-se a lógica textual, a
coerência.
13. Certo. Quem delimita o sentido de substantivo é o adjunto adnominal ou a oração
subordinada adjetiva restritiva, pois ambos têm valor restritivo. Como a oração “que
protege os animais” é subordinada adjetiva restritiva e caracteriza “norma”.
14. Errado. CRASE Facultativa (ATÉ SUA MARIA)
1. Depois de ATÉ
2. Diante de pronome Possessivo Feminino/Singular (SUA)
3. Diante de nomes próprios femininos (MARIA)
15. Certo. O trecho “em função da sua utilidade enquanto fauna brasileira intrínseca ao
meio ambiente equilibrado” faz parte de um adjunto adverbial que se posicionou no
final do período. Assim, ele pode ser precedido de vírgula.
16. Errado. Oração subordinada adjetiva restritiva (sempre sem vírgula) => delimita,
restringe o significado.
Oração subordinada adjetiva explicativa (sempre com vírgula) => amplia o significado
A supressão ou a inclusão da vírgula sempre alteram o significado.
17. Errado. (A resposta seria C, se não houvesse vírgula após a conjunção. A conjunção
“porém” admite vírgula em seguida, mas a conjunção “mas” não. Não cabe vírgula
após a conjunção adversativa “Mas”).
Os conectivos adversativos “porém”, “contudo”, “entretanto”, “no entanto”,
“todavia”, quando iniciam períodos ou forem precedidos de ponto e vírgula, podem
ser seguidos de vírgula:
Estudo pouco. Porém, passou no concurso.
Estudo pouco; porém, passou no concurso.
Contudo, devemos observar que somente a conjunção “mas” não admite tal
pontuação posterior.
18. Errado. (Já que são) Desprovidos de valor próprio e de relevância jurídica no direito
penal, (então) os animais são tema de direito civil.
Lendo rápido você poderia achar que é concessão, mas se perceber, o autor está
excluindo os animais do direito penal e inserindo-os no direito civil.
Logo temo uma Causa -> consequência.
Digo mais. A ideia de contraste é utilizada comumente para causar impacto ou uma
reação não esperada.
Ex: Embora tenha feito sol, não fiquei com calor; ainda que fique até mais tarde, não
terminarei esse capítulo.
(Hipótese) Então, na minha opinião, só seria possível contraste se fosse "PROVIDOS"
--> Embora providos de valor próprio e de relevância jurídica no direito penal, os
animais são tema de direito civil.
19. Certo. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (p.30),
O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura: I –
nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o
expediente deve conter a seguinte estrutura: a) introdução; b) desenvolvimento e c)
conclusão.
20. Certo. De acordo com o MRPR,
"A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em
atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos
expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente
impessoal."
Com base na citação acima, é possível inferir que o tratamento impessoal que deve ser
dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre totalmente da
ausência de impressões individuais, seja de quem comunica, de quem recebe a
comunicação ou ainda do caráter impessoal dado ao próprio assunto tratado.
21. Errado.

22. Errado. Temos 5 lugares no carro para preencher com 5 pessoas. Pelo princípio
fundamental da contagem, o número de possibilidades é dado por 5x4x3x2x1 = 120.
Este número é igual a 120, tornando o item errado.
23. Errado. Precisamos escolher 1 delegado dos 2 disponíveis, 1 perito dos 2 disponíveis,
1 escrivão dentre os 2 disponíveis e 2 agentes dentre os 4 disponíveis. Como a
ordem de escolha não importa, usamos a fórmula da combinação. Logo, o total de
maneiras de compor as equipes é dado por:C(2,1)xC(2,1)xC(2,1)xC(4,2) = 2x2x2x6 = 48.
Este número é inferior a 60, tornando o item ERRADO
24. Certo. A caixa tem 3 cubos altura, 6 comprimento e 4 na largura = 3 x 6 x 4 = 72 cubos
25. Certo. De acordo com enunciado, é cobrado 0,5X reais a cada quilômetros percorrido.
Além disso, o táxi inicia com valor de 5 reais devido a bandeirada.
Logo, temos o seguinte.
Valor da corrida = Y
Y = 0,5x + 5 ou 0,5X + 5 – Y = 0
26. Certo.
Log 2 = a
Log 3 = b
log1000 144
Usando a propriedade de mudança de base:
Fatorando o 144: log1000 (2⁴ . 3²)
Agora usando a propriedade que diz → log (x . y) = log x + log y
log1000 (2⁴) + log1000 (3²)
4. log1000 2 + 2 . log1000 3
Resolvendo a BASE
log1000 ➔ log10³ ➔ 1/3 log10
Substituindo
(4a + 2b) / 3
27. Certo. Basta dividir o comprimento do mapa pelo real. Metros por metros ou
centímetros por centímetros
0,05/650 = 1/13.000
1:13.000
28. Errado. A intranet é uma rede corporativa que utiliza os MESMOOOS: protocolos,
serviços, portas e aplicativos servidores e clientes que a internet utiliza.
OBS: A banca CESPE sempre tentará confundir seu conhecimento afirmando que
uma INTRANET possui recursos diferentes de uma INTERNET ou virse e versa, quando
na verdade, a essencial diferença estar em a INTRANET ser uma rede de
computadores PRIVADA, ou seja, somente um determinado número de usuários
possuem o acesso. A diferença não está em recursos ou serviços diferentes
da INTERNET.
29. Certo. Cavalo de Troia:
- normalmente recebido como um "presente", por exemplo, cartão virtual, álbum de
fotos, protetor de tela, jogos, etc.
- não infecta outros arquivos
- não propaga cópias de si mesmo
- instalará programas para possibilitar que um invasor tenha controle total sobre um
computador.
30. Certo. Os arquivos DOCX e XLSX são documentos e planilhas do Office.
Estes arquivos podem ser infectados com vírus de macro.
Um vírus de macro é uma sequência de códigos maliciosos inseridos no documento ou
planilha, através de programação VBA. Se na sequência do código VBA, existirem
chamadas para a execução de ransonware (software malicioso que encripta dados e
solicita pagamento de resgate para a liberação), estes arquivos podem ser vetores de
infecção.
31. Errado. - A ferramenta OneDrive do Windows 10 é destinada à navegação em páginas
web por meio de um browser interativo.
Correto - A ferramenta Microsoft Edge do Windows 10 é destinada à navegação em
páginas web por meio de um browser interativo.
32. Errado. O modelo de HAAS (Hardware As A Service) disponiliza equipamentos aos
clientes, assim como ocorre no modelo SAAS (Software As A Service).
33. Correto. Big Data é um conjunto de dados muito grande que pode ser processado para
gerar dados estratégicos em tomadas de decisões. Esta ferramenta hoje está sendo
muito utilizada na EAD para se entender as preferências e necessidades de
aprendizagem dos alunos e, assim, contribuir para soluções mais eficientes de
educação mediada por tecnologia. Por exemplo, com a ajuda do Big Data pode-se
detectar onde alunos estão tendo mais dificuldades em um determinado curso, o que
possibilita um ajuste no seu conteúdo para facilitar o entendimento destes mesmos
alunos.
34. Errado. DADOS ESTRUTURADOS = dados mantidos em um SGBD. Mantém a mesma
estrutura de representação, independente de dados. Fracamente evolutiva (modifica-
se com pouca frequência), Prescritiva (esquemas fechados e restrições de integridade)
DADOS SEMIESTRUTURADOS = não estão de acordo com a estrutura formal dos
modelos de banco de dados relacionais. Apresentam uma estrutura heterogênea. Não
são estritamente tipados. Ex: XML, RDF, OWL
DADOS NÃO ESTRUTURADOS = dados que NÃO possuem uma estrutura definida,
caracterizados por textos, imagens, vídeos. Os dados não estruturados são o
fundamento da Big Data. Ex: arquivos de vídeo, áudio, imagens, e-mails
35. Certo. Realmente a segurança do software não é o carro chefe da IOT.
A Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things, IoT) , é uma rede de objetos físicos,
veículos, prédios e outros que possuem tecnologia embarcada, sensores e conexão
com rede capaz de coletar e transmitir dados.
A Internet das Coisas emergiu dos avanços de várias áreas como sistemas
embarcados, microeletrônica, comunicação e sensoriamento. De fato, a IoT tem
recebido bastante atenção tanto da academia quanto da indústria, devido ao seu
potencial de uso nas mais diversas áreas das atividades humanas.
A Internet das Coisas, em poucas palavras, nada mais é que uma extensão da Internet
atual, que proporciona aos objetos do dia-a-dia (quaisquer que sejam), mas com
capacidade computacional e de comunicação, se conectarem à Internet. A conexão
com a rede mundial de computadores viabilizará, primeiro, controlar remotamente os
objetos e, segundo, permitir que os próprios objetos sejam acessados como
provedores de serviços. Estas novas habilidades, dos objetos comuns, geram um
grande número de oportunidades tanto no âmbito acadêmico quanto no industrial.
Todavia, estas possibilidades apresentam riscos e acarretam amplos desafios técnicos
e sociais.
36. Certo. No site de pesquisas Google, palavras acompanhadas de dois pontos são
interpretadas como comandos.
O site apresentará resultados de acordo com os comandos de pesquisa inseridos na
busca.
Pode-se especificar o tipo de arquivo desejado para os resultados. Por exemplo, ao se
digitar universo filetype:pdf, o Google localiza somente os resultados que estiverem
no formato PDF sobre universo.
O comando poderá ser adicionado antes ou depois dos termos pesquisados.
Para fazer uma consulta no buscador Google que encontre arquivos em formato PDF
com a palavra “concurso", basta digitar no campo de busca filetype:pdf concurso.
37. Certo. A rede mundial de computadores oferece conexão entre diferentes redes
através de protocolos padronizados no conjunto TCP/IP.
As informações disponíveis na Internet poderão ser acessadas por browsers
(navegadores) e aplicativos especializados. Atualmente os apps em smartphones
acessam dados armazenados em servidores remotos, no modelo de computação na
nuvem.
Uma das aplicações disponível é de acesso remoto.
Com o acesso remoto (TeamViewer, Skype for Business, LogMeIn, Conexão da Área de
Trabalho Remota, etc) o usuário poderá controlar o dispositivo remotamente, como se
estivesse usando ele fisicamente.
Para que o acesso remoto possa ocorrer, é necessário que os dispositivos envolvidos
estejam conectados a rede. E para que este controle seja independente da distância
física entre eles, ambos devem estar conectados à Internet.
38. Errado. Inelástica = Não há conservação de energia. (GABARITO D)
Elástica = bate e volta
Inelástica = bate e "gruda".
Coeficiente de restituição = velocidade de afastamento / velocidade de aproximação.
1 = elástico
entre 0 e 1 = parcialmente elástico
0 = inelástico
39. Errado. Força Exercida = 30 kN
Força peso = massa . gravidade
Força peso = 2 toneladas . 10 m/s²
Força peso = 20 kN
Força resultante = Força Exercida - Força peso
Força resultante = 30 kN - 20 kN
Força resultante = 10 kN
Trabalho = Força resultante . Distância
Trabalho = 10 kN . 3 m
Trabalho = 30 kJ
40. Certo. Para poder realizar a curva sem deslicar, a força centrípeta responsável pelo
movimento curvo do automóvel deve ser igual a força de atrito:
mv²/R = µ . N = µ . m . g
Ou seja, quanto maior a velocidade (e por consequência a força centrípeta), maior a
força de atrito.
41. Errado. Na iminência de deslizar, a força centrípeta responsável pelo movimento curvo
do automóvel será igual à força de atrito máxima:
mv²/R = µe . N
onde µe é o coeficiente de atrito estático e N é a força normal. Como o movimento é
horizontal, a Normal é igual ao peso. Logo
mv²/R = µe . m . g ---> v² = µe . R . g
Ou seja, a velocidade escalar máxima não depende da massa do veículo, só depende
do coeficiente de atrito da pista, do raio da curva e da aceleração da gravidade.
42. Errado. Censura Ética — Comissão de Ética Pública X Censura - Comissão de Ética
Censura Ética é diferente de Censura. Quem pode aplicar a Censura Ética é a Comissão
de Ética Pública, que é diferente da comissão de ética tradicional dos orgãos públicos
prevista no Decreto 1171 de 94
43. Errado. RL: TODO = QUALQUER
De acordo com o Decreto 1.171/1994, Capítulo I, Seção I: VII - Salvo os casos de
segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da
Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético
contra o bem comum, imputável a quem a negar.
44. Certo. Decreto 1.171/94
XV - E vedado ao servidor público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço,
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros
45. Certo. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao
setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer
outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra
a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários
dos serviços públicos. (Decreto 1.171/94)
46. Errado. A região nordestina foi, por muito tempo, doadora de migrantes, e não
receptora, como afirma a questão. Um dos fatores foi o período de industrialização do
país, responsável por esse processo de deslocamento. Atualmente, tem-se o processo
de retorno, já que muitas indústrias passaram a instalar suas fábricas na região
(principalmente industrias texteis).
47. Errado. “Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns
políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho
próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio Callado que já
denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semi-árido brasileiro.
48. Certo. "Em países de industrialização fordista periférica e incompleta, como o Brasil, os
espaços incompletamente organizados e as periferias urbanas precárias proliferam
com áreas de sub-habitação, em que são ausentes serviços urbanos e sociais básicos.
Essa suburbanização precária, que se iniciou nas grandes cidades com a
industrialização substitutiva de importações, produziu periferias pobres, parcialmente
integradas à dinâmica urbana."
49. Certo. O surgimento das indústrias na região sudeste está vinculado à produção
cafeeira decorrente da:
• Grande quantidade de trabalhadores da produção do café foi atraída para trabalhar
nas indústrias que iniciavam suas atividades.
• Rede de transportes, uma vez que as infra-estruturas eram usadas para escoar a
produção de café das fazendas para os portos, com a introdução das indústrias esses
mesmos trajetos serviam para transportar matéria prima e mercadorias.
• Do grande número de mão-de-obra imigrante presente no Brasil, esses já tinham
experiências industriais, pois a maioria era de origem européia e nesse período a
Europa já havia passado pelo processo de industrialização.
50. Errado. Setores da Economia:
• Setor Primário –
O setor primário é o responsável pela extração de recursos provenientes da
natureza.
• Setor Secundário –
O setor secundário é o que abrange as fábricas e indústrias.
• Setor Terciário –
O setor terciário é o que se refere ao comércio a aos serviços.

Inglês
51. Certo. A questão requer conhecimento de vocabulário, tomando cuidado ao traduzir a
palavra undisputed.
Julgue o item a seguir, referente ao vocabulário usado no texto 5A7-I.
A palavra "indiscutível" (undisputed) (l.30) pode ser substituída por
inquestionável,(unquestioned), sem alterar o significado da frase.
Indiscutível denota algo que não se discute, que se impõe com tal evidência que exclui
qualquer discussão, que é evidente, indubitável.
Inquestionável significa algo não questionável; indiscutível.
Podemos, sim, substituir undisputed por unquestioned e não alteraríamos o significado
da frase.
52. Errado. A questão cobra interpretação de um texto sobre a Quarta Revolução
Industrial, especificamente sobre palavras sinônimas.
Vamos analisar o enunciado: A frase "unprecedented suffering" transmite a mesma
ideia de "untold suffering".
A palavra UNPRECEDENTED significa "sem precedentes, que nunca aconteceu antes".
A palavra UNTOLD pode significar "não contado", como em "untold story", mas
geralmente é usada com o significado de "enorme, incalculável", exatamente como se
apresenta no texto, na linha 6:
He foresees the imminent fall of the Galactic Empire, which will result in untold
suffering....= Ele prevê a queda iminente do Império Galáctico, que resultará em um
sofrimento incalculável Portanto, as duas palavras NÃO transmitem a mesma ideia.
53. Certo. Utilizando a estratégia "selectivity – vamos selecionar apenas o trecho onde
iremos encontrar a informação sobre as tecnologias inteligentes (Smart
technologies), ou utilizando a estratégia "scanning", a qual selecionamos as ideias que
realmente nos interessam, destacando as palavras-chave, no caso (Smart
technologies).
De acordo com o texto 5A7-I, julgue o item a seguir.
As tecnologias inteligentes dependem da comunicação via satélite.
No último parágrafo lemos que há uma dependência de eletricidade, sem a qual não é
possível ter comunicação via satélite para manter os dispositivos inteligentes
funcionando. O que pode ocorrer nessa questão, é o candidato errar ao interpretar
dispositivos inteligentes (smart devices) e tecnologias inteligentes (Smart
technologies), como sendo coisas distintas. Para a banca, trata-se da mesma coisa. Na
verdade, dispositivos são partes da tecnologia, portanto, dependem da comunicação
via satélite.
Undisputed need for this revolution is a constant supply of electricity, without which we
cannot have satellite communication to keep smart devices working,[...]
Tradução: A necessidade incontestável dessa revolução é o fornecimento constante de
eletricidade, sem o qual não podemos ter comunicação via satélite para manter os
dispositivos inteligentes funcionando, [...]
54. Errado. Utilizando a estratégia "selectivity – vamos selecionar apenas o trecho onde
iremos encontrar a informação sobre empregabilidade (employability).
De acordo com o texto 5A7-I, julgue o item a seguir.
A capacitação digital garantirá a empregabilidade.
Se formos direto ao quarto parágrafo, linhas 21- 24, podemos dizer que a assertiva
está errada, uma vez que o trecho afirma que, apenas trabalhos criativos serão
necessários no futuro, como por exemplo o de diretores de empresas, diferente
dos blue collar workers que fazem trabalhos manuais, sem necessidade de
criatividade.
A closer examination of the issue suggests that the only real jobs protected from
complete overhaul by machines are creative ones — not only the arts, but also high-
level jobs such as CEOs[...]
Tradução: Uma avaliação mais próxima da questão sugere que os únicos trabalhos
reais protegidos de uma reforma completa por máquinas são os trabalhos criativos -
não apenas as artes, mas também trabalhos de alto nível, como diretores de
empresas[...]
55. Certo. Usaremos a mesma estratégia da questão anterior para a resolução dessa
questão.
De acordo com o texto 5A7-I, julgue o item a seguir.
Trabalhadores assalariados regulares em breve competirão com máquinas por
empregos.
No final do quarto parágrafo, constatamos que a assertiva está correta. Primeiro,
vamos entender as expressões usadas: Regular wage-earning
workers são trabalhadores assalariados e blue-collar workers são os
trabalhadores que fazem trabalhos manuais, mão de obra não qualificada, um
operário, também, assalariado. E lendo o trecho do parágrafo, podemos inferir que
fala-se a mesma coisa da assertiva, ou seja, esses trabalhadores assalariados, que
desempenham atividades manuais, competirão com máquinas no desempenho de
suas funções.
Meaning, to state the obvious, the current elite will have job security while blue-collar
workers will be threatened by huge job losses due to machines.
Ou seja, para afirmar o óbvio, a elite atual terá segurança no emprego, enquanto os
trabalhadores de colarinho azul serão ameaçados por enormes perdas de
empregos devido a máquinas.

Espanhol

51. Errado. O texto apresentado acima se chama "Un barbero intelectual" e foi
publicado no site www.hablacultura.com.
No item exposto no enunciado, é afirmado que a expressão "viajero retirado",
encontrada na linha 4, refere-se à pessoa que, durante uma viagem, está isolado em
algum lugar.
No entanto, analisando o texto com atenção, verificamos que, neste caso, a expressão
não apresenta essa referência. A expressão, na verdade, refere-se à uma pessoa que
está distante, longe. Sendo assim, podemos concluir que o item está ERRADO

52. Errado. O texto apresentado acima se chama "Un barbero intelectual" e foi
retirado do site www.hablacultura.com.
No item exposto no enunciado da questão, é afirmado que a palavra "mí", retirada da
terceira linha do texto, classifica-se como um adjetivo possessivo em forma singular.
No entanto, se analisarmos o texto com atenção, podemos verificar que a palavra
"mí" está acentuada. No espanhol, há uma diferença entre "mi" (sem acento) e "mí"
(com acento), em que a primeira palavra trata-se de um adjetivo possessivo e a
segunda de um pronome pessoal (como "mim", do português). Sendo assim,
considerando que o termo destacado está acentuado, podemos concluir que o item
acima está ERRADO

53. Errado. O texto apresentado nesta questão foi publicado no


site www.hablacultura.com e se chama "Un barbero intelectual".
No item, é afirmado que o derivado verbal "vino", do espanhol, está conjugado no
presente e se origina do verbo "vernir", que é regular. No entanto, analisando a
gramática da língua espanhola, podemos perceber que o início da informação posta
neste item está certa, pois, de fato, a forma "vino" está conjugada no tempo presente
e se origina do verbo "venir", porém o verbo em questão ("venir") não se classifica
como um verbo regular, ele é, na verdade, um verbo irregular, pois sofre mudanças em
sua forma quando conjugado.
Desta maneira, conclui-se que o item exposto no enunciado está ERRADO

54. Errado. O texto apresentado nesta questão se chama "Un barbero intelectual" e foi
publicado no site www.hablacultura.com
No item acima, é afirmado, de acordo com o texto, que, a partir da leitura do último
período, fica claro que Eugenio era um professor em uma escola rural. Porém,
analisando o último período do texto com atenção, percebemos que, na verdade, é
dito que Eugenio tinha a sua própria biblioteca em sua barbearia e ensinava as crianças
a ler e escrever. Ou seja, a partir disso, podemos notar que Eugenio não era um
professor, e sim um barbeiro que gostava de ensinar em sua própria barbearia. Logo, o
item exposto acima está ERRADO

55. Certo. O texto apresentado nesta questão se chama "Un barbero intelectual" e foi
publicado no site www.hablacultura.com
No item acima, é afirmado, segundo o texto, que a ação representada pela forma
verbal "sosteniéndose" foi realizada por Victorina. Analisando o texto, podemos
verificar que ele se inicia por uma descrição da personagem Victorina e, logo após a
descrição, é posta uma fala da personagem e a narração do persongaem Eugênio,
dizendo que Victorina falou aqui sustentando-se (sosteniéndose) com delicadeza em
seu braço. Ou seja, a ação da forma verbal destacada foi, de fato, realizada por tal
personagem.
Logo, concluímos que o item está CERTO

56. Errado. Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres
gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme
dispuser o CONTRAN.
§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da
autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento
por ela credenciado, mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a
mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação.
Para verificar possível adulteração no número de identificação veicular, o perito
responsável pelo exame deverá comparar, entre outros, os caracteres apostos
na etiqueta fixada no assoalho do automóvel, sendo obrigatória, para a frota nacional,
a colocação dessa etiqueta.
Resolvendo a questão conforme Resolução do CONTRAN 24/98
• Não existe nenhuma numeração gravada no assoalho. (assoalho é diferente de
chassi)
• A gravação do número de identificação é feita
o CHASSI , MONOBLOCO ou Placa metálica (quando o chassi/monobloco não
for metálico).
• A Etiqueta é fixada na coluna da porta dianteira lateral direita ou no
compartimento do motor.
• É obrigatória a fixação da etiqueta E gravação no Chassi, Monobloco ou Placa
metálica.
Art. 2º. A gravação do número de identificação veicular (VIN)
no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de
acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2
mm.
§ 1º. Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no
mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3 nº
6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de
0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível
quando de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no
caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes:

I - na coluna da porta dianteira lateral direita;


II - no compartimento do motor;
III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados
os quebraventos.
§ 2º. As identificações previstas nos incisos "III" e "IV" do parágrafo anterior serão
gravadas de forma indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados,
devem acusar sinais de alteração.
Art. 1º. Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para
obterem registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta
Resolução.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos
protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas
militares operacionais das Forças Armadas.
57. Certo. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a educação para o trânsito é
direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional
de Trânsito. A fim de garantir tal direito, o CTB determina que é obrigatória a
existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do
Sistema Nacional de Trânsito.

Pois bem, a banca afirma que a PRF deve promover e participar de projetos e
programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). A assertiva está correta.

Vimos que a educação para o trânsito constitui dever prioritário para os componentes
do Sistema Nacional de Trânsito. Além disso, o próprio art. 20 do CTB, que estabelece
as competências da PRF no âmbito do SNT, diz que compete à Polícia Rodoviária
Federal:
IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN.
58. Certo. O Código de Trânsito Brasileiro, ao estabelecer seus conceitos e definições, diz
que ACOSTAMENTO é parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à
parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de
pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. Todavia, o
Anexo I não definiu o que é LEITO CARROÇÁVEL, conceito fundamental para acertar a
questão

Pois bem, a banca afirma que o acostamento faz parte do leito carroçável da
plataforma de uma rodovia. A assertiva está correta.

Como vimos, o Anexo I do CTB não diz o que é leito carroçável nem aquilo que o
compõe. Desta forma, para responder a questão, o candidato deveria recorrer a
conhecimentos firmados pela Resolução 798/2020. De acordo com o Anexo I desta
normativa, leito Carroçável consiste na porção da plataforma da via urbana ou rural
que compreende A PISTA E OS ACOSTAMENTOS, quando existirem.

59. Certo. Art. 138. O condutor de veículo destinado à condução de escolares deve
satisfazer os seguintes requisitos:
I - ter idade superior a vinte e um anos;
II - ser habilitado na categoria D;
III - (VETADO)
IV - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em
infrações médias durante os doze últimos meses;
IV - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos 12 (doze) últimos meses;
(2020)
V - ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do
CONTRAN.
60. Errado. Antes de comentar a questão, é muito importante termos cuidado com
questões que trazem palavras que generalizem ou restrinjam determinadas situações,
como por exemplo: sempre, nunca, jamais, todas, nenhuma e outras desse tipo.
De acordo com o art. 311 do CTB, constitui crime de trânsito a conduta de trafegar em
velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais,
estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde
haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano, ou
seja, não é sempre, como afirma a questão, é apenas quando gerar perigo de dano.
61. Certo. Devemos saber que existem as placas:
--> Placas de advertência tem por finalidade alertar os usuários da via sobre condições
potencialmente perigosas, indicando sua natureza. Suas mensagens possuem caráter
de recomendação.
--> Placas de regulamentação têm por finalidade informar os usuários sobre
condições, proibições, obrigações ou restrições no uso da via. Suas mensagens são
imperativas e o desrespeito a elas constitui infração.
A placa em questão é a A-15 — Parada obrigatória à frente: Adverte ao condutor do
veículo da existência, adiante, de um sinal “R-1 – Parada obrigatória”. Sinal usado
quando não são atendidas as condições mínimas de visibilidade para o sinal “R-1”.
Essa é uma placa de advertência que não impõe nenhuma obrigação.
62. Errado. Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem
estabelecidos pelo CONTRAN.
I - cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com
exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que
seja permitido viajar em pé.
63. Certo. Art. 320 CTB - A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será
aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo,
policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
64. Errado. Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos
Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter
reconhecida experiência em matéria de trânsito.
§ 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores
dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.
§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pessoas de reconhecida
experiência em trânsito.
§ 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de dois anos, admitida
a recondução.
65. Certo. XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de
forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao
órgão máximo executivo de trânsito da União.”
66. Certo. Art 1º Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que
primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de
exame do local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como
dos veículos nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o
tráfego.
IMPORTANTE: Parágrafo único. Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente
policial lavrará boletim da ocorrência, nele consignado o fato, as testemunhas que o
presenciaram e todas as demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento da
verdade.
67. Errado. Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas
e meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de
transporte rodoviário de cargas.
§ 1o Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas
na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e
o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas
no exercício da condução.
§ 1o-A. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na
condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e
o do tempo de direção.
O erro da questão está na segunda parte, onde troca o tempo de descanso.
68. Errado. Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a
permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois
meses a cinco anos.
§ 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por
efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
69. Errado. ATENÇÃO DIFUSA
É dirigir com a atenção, tanto distribuída quanto concentrada, é utilizar todos os meios
para ter uma visão completa e, verdadeiramente assumir a condição de condutor
consciente, antecipando todas as ações e utilizando bem os retrovisores, eliminando
os pontos cegos de visão do veiculo.
70. Certo. Art. 136. Os veículos especialmente destinados à condução coletiva de
escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou
entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para
tanto:
II - inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de
segurança;
71. Errado. Res 210/2006 - § 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de
veículos de transporte de passageiros e de cargas são os seguintes:
I - nos veículos não-articulados de transporte de carga, até 60% (sessenta por cento)
da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros);

72. Certo. O veículo pode ter a carroçaria interiramente fechada. E, caso não tenha, pode
ser equipado com carroçarias de guardas laterais dotadas de telas metálicas com
malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do material
transportado.
73. ANULADA. EXTRAPOLOU O EDITAL.
74. Certo. Art. 1º Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar
dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados abaixo, a serem constatados
pela fiscalização e em condições de funcionamento:
21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos de
transporte e condução de escolares, nos de transporte de passageiros com mais de
dez lugares e nos de carga com capacidade máxima de tração superior a 19t
75. Errado. Res 520/15 - Art. 3º A AET, fornecida pelo Órgão Executivo Rodoviário da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal com circunscrição sobre a via,
terá validade máxima de 1 (um) ano.
76. Errado. Res 92/98 -Art. 6o. Em caso de acidente, as informações referentes às últimas
vinte e quatro horas de operação do veículo ficarão à disposição das autoridades
competentes pelo prazo de um ano.
77. Certo. Res 471/13 - Art. 2º - A autoridade ou o agente da autoridade de trânsito,
exercendo a fiscalização remota por meio de sistemas de videomonitoramento,
poderão autuar condutores e veículos, cujas infrações por descumprimento das
normas gerais de circulação e conduta tenham sido detectadas online por esses
sistemas.
78. Errado. Res 561 - Art.1º Aprovar o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito –
MBFT, Volume II–Infrações de competência dos órgãos e entidades executivos
estaduais de trânsito e rodoviários.
O AIT não poderá conter rasura, emenda, uso de corretivo, ou qualquer tipo de
adulteração. O seu preenchimento se dará com letra legível, preferencialmente, com
caneta esferográfica de tinta azul.
79. Certo. Algarismo final da placa e prazo final para renovação:
1 e 2 - Até setembro;
3, 4 e 5 - Até outubro;
6, 7 e 8 - Até novembro;
9 e 0 - Até dezembro.
80. Errado. Res 735/18 - Art. 11, § 2º Não é permitida a transformação de Combinações
para Transporte de Veículos – CTV para Combinações de Transporte de Veículos e
Cargas Paletizadas – CTVP.
81. Errado. Res 04/98 - Art. 1º. Permitir o transporte de cargas e pessoas em veículos
novos, antes do registro e licenciamento, adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, por
entidades públicas e privadas e os destinados aos concessionários para
comercialização, desde que portem a "autorização especial", segundo o modelo
constante do anexo I.
§ 3º. A autorização especial será impressa em (3) três vias, das quais, a primeira e a
segunda serão coladas respectivamente, no vidro dianteiro (pára-brisa), e no vidro
traseiro, e a terceira arquivada na repartição de trânsito expedidora.
82. Certo. Res 36/98 - Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de
advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou
equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.
83. Certo. Res 24/98 - Art. 2º. A gravação do número de identificação veicular (VIN) no
chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de
acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm
§ 8º Para os veículos tipo ciclomotores, motonetas, motocicletas e deles derivados, a
altura dos caracteres da gravação de identificação veicular (VIN) deve ter no mínimo
4,0 (quatro) milímetros.
84. Certo. Res 809/20 - Art. 6º O CRLV-e é documento suficiente para fim de cumprimento
do que dispõe o caput do art. 133 do CTB.
§ 1º Para fins de fiscalização, o CRLV-e pode ser apresentado na versão digital por
meio dos aplicativos oficiais do Governo Federal ou na versão impressa em papel A4
branco comum.
85. Certo. Art. 2º O veículo envolvido em acidente deve ser avaliado pela autoridade de
trânsito ou seu agente, na esfera das suas competências estabelecidas pelo CTB, e ter
seu dano classificado conforme estabelecido nesta Resolução.
§ 7º No caso de combinações de veículos, a análise de danos deve ser realizada
individualmente para cada veículo registrado.
86. Errado. Em rigor, o conceito exposto pela Banca, na assertiva sob exame, corresponde
àquele atinente à administração direta, e não à indireta, tal como sustentado.
A base legal para tanto repousa no Decreto-lei 200/67, em seu art. 4º, I, que ora
transcrevo:
"Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios."
Do exposto, incorreta esta proposição.
87. Certo. A questão trata do princípio da supremacia do interesse público sobre o
privado. A Administração Pública tem o poder de sobrepor os interesses da
coletividade em detrimento dos interesses particulares, configurando uma relação
vertical - interesse público acima do privado.
88. Certo. O controle interno é aquele que a Administração realiza sobre seus próprios
atos. Ao nos referirmos a "Administração", queremos dizer qualquer dos Poderes da
República (e não apenas o Executivo), desde que estejam agindo como administração
pública, isto é, produzindo atos administrativos. Firmada esta premissa, o controle
interno será aquele a recair sobre estes atos, e que sejam feitos pelo mesmo Poder,
em âmbito administrativo.
Na linha do exposto, a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
"O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito. É sempre um
controle interno, porque é realizado por órgãos integrantes do mesmo Poder que
praticou o ato. Deriva do poder da autotutela que a administração publica tem sobre
seus próprios atos e agentes(... )"
Estabelecidas estas premissas teóricas, está correta a assertiva lançada pela Banca,
visto que o exercício de controle interno, realmente, pressupõe que recaia sobre atos
de natureza administrativa.
89. Errado. Cuida-se de assertiva que contém uma evidente contradição em seus próprios
termos. Acaso o Poder Judiciário tivesse, realmente, competência para o exame do
mérito dos atos discricionários, é claro que a hipótese seria de controle de mérito, e
não, tão somente, de legalidade, tal como afirmado na parte final da assertiva.
A verdade, contudo, é que o Judiciário não dispõe da aludida competência, sob pena
de incorrer em violação ao princípio da separação de poderes (CRFB/88, art. 2º). O
controle jurisdicional dos atos administrativos deve, de fato, se ater a aspectos de
juridicidade, isto é, de conformidade do ato com o ordenamento jurídico como um
todo, o que inclui a Constituição, leis, princípios e regras infralegais. Descabe, todavia,
invadir o mérito administrativo, em ordem a substituir a análise legítima, efetivada
pelo administrador público, por suas próprias escolhas.
90. Errado. A presente questão trata do tema Responsabilidade Civil do Estado, estando a
assertiva trazida pela banca em total afronta ao art. 37, § 6º da Constituição Federal.
Senão vejamos:
“Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa”.
Pelo texto do citado dispositivo, nota-se claramente a natureza jurídica da
responsabilidade civil estatal, sendo esta de índole objetiva, bastando para sua
configuração a comprovação da conduta, nexo de causalidade e do resultado,
sendo prescindível a demonstração do elemento subjetivo, culpa ou dolo do agente.
Ou seja, ao tratar da responsabilidade civil objetiva do Estado, transfere-se
a discussão do dolo ou culpa do agente público para a ação regressiva, a ser ajuizada
pelo ente público contra o agente causador do dano em momento posterior.
Portanto, a ação regressiva representa uma garantia do Estado de que será ressarcido
pelo agente quanto ao valor da indenização paga à vítima e, também, uma garantia do
próprio agente público, uma vez que o Supremo Tribunal Federal não admite que o
servidor seja diretamente acionado pela vítima ao propor a ação de reparação civil -
teoria da dupla garantia.
Por fim, importante mencionar que o Brasil adota a Teoria do Risco
Administrativo quando trata do tema Responsabilidade Civil do Estado, ao menos em
regra. Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo pela teoria citada “a atuação estatal
que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de
determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação
administrativa”.
Sendo assim, pelo acima exposto, e conforme expressa disposição
constitucional, totalmente admissível o direito de regresso contra o agente público
responsável pela conduta danosa, estando incorreta a assertiva trazida pela banca.
91. Errado. Responsabilidade civil é a obrigação do Estado de reparar economicamente os
danos lesivos causados a outrem e que lhe sejam imputáveis por comportamentos
unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos.
Em regra, aplica-se a teoria objetiva, o que significa dizer que, para sua configuração,
bastam três elementos: conduta estatal, dano e nexo de causalidade. Não é necessária
a verificação da existência de elemento subjetivo (culpa ou dolo) para que o Estado
seja responsabilizado pelos danos.
Quanto à possibilidade de exclusão da responsabilidade, a regra brasileira é a teoria
do risco administrativo, segundo a qual é possível afastar a responsabilidade em caso
de falta de algum de seus elementos, como na culpa exclusiva da vítima, caso fortuito
e força maior. Aplica-se, em casos excepcionais, como de danos nucleares, a teoria do
risco integral, que não admite a exclusão da responsabilidade, nem mesmo em caso
fortuito e força maior.
O enunciado, portanto, tratou a exceção como regra, razão pela qual está errado.
92. Errado. A questão exige conhecimento de temática relacionada à Teoria da
Constituição, em especial no que tange à hierarquia das normas jurídicas. Conforme
essa própria banca já destacou (CESPE - 2019 - SEFAZ-RS), A supremacia material
deriva do fato de a CF organizar e distribuir as formas de competências,
hierarquizando-as. Já a supremacia formal apoia-se na ideia da rigidez
constitucional. Cabe ressaltar que a rigidez constitucional advém do dificultoso e
solene rito para alteração da CF/88 (vide artigo 60). Portanto, é incorreto dizer que a
supremacia material da norma constitucional decorre da rigidez constitucional.
Cabe destacar que o art. 60, §2º da CF/88 expõe a dificuldade no rito de reforma da
CF/88, sendo este bem mais solene que o processo legislativo comum. Conforme art.
60, § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional,
em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos
votos dos respectivos membros.
93. Certo. O poder Constituinte Originário é o poder que estabelece a Constituição. Ele é
responsável pela elaboração do Estado, divisão dos poderes, organização
administrativa. A doutrina diz que trata-se de poder inicial, pois, dá início a uma nova
ordem jurídica, poder autônomo, vez que lança os termos da nova Constituição não
havendo subordinação a regras preexistentes, e, por fim, trata-se de poder ilimitado,
já que não sofre qualquer limitação. Ao poder constituinte originário, não poderá ser
imposto qualquer limites.
A banca afirma que o poder constituinte originário gera e organiza os poderes do
Estado, instaurando o próprio Estado constitucional. A assertiva está correta.
Conforme já expusemos acima, caberá ao Poder Constituinte Originário estabelece
Estado, divisão dos poderes, organização administrativa, instaurando o próprio Estado
constitucional.
94. Certo. CF - Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade
social, com base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e
rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis
específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde,
previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência
social;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
95. Errado. A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada à
Seguridade Social. Conforme a CF/88, temos que:
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa
dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público,
nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: [...]
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998).
96. Certo. Macete para decorar a os princípios que regem o Brasil nas relações
internacionais (Art. 4):
"DECORE AUTO PISCINÃO".
DE fesa da paz;
CO operação entre os povos para o progresso da humanidade;
RE púdio ao terrorismo e ao racismo;
AUTO determinação dos povos;
P revalência dos direitos humanos;
I gualdade entre os Estados;
S olução pacífica dos conflitos;
C oncessão de asilo político;
I ndependência nacional;
NÃO intervenção
Macete para decorar os fundamentos que regem o Brasil (Art. 1):
"SOCIDIVAPLU"
SO berania
CI dadania
DI gnidade da pessoa humana
VA lores sociais do trabalho e da livre iniciativa
PLU ralismo político
Macete para decorar os objetivos que regem o Brasil (Art. 3):
"CONGA E PRO
CON struir uma sociedade livre, justa e solidária
GA rantir o desenvolvimento nacional
E rradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
PRO mover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
97. Errado. Vide comentário questão 96.
98. Errado. Lei em sentido formal é a descrição, anotação ou tipificação do crime no
ordenamento jurídico.
Lei em sentido material é o conteúdo, a ocorrência real da lesão jurídica descrita na lei
em sentido formal.
Artigo 121 - Matar alguém (lei em sentido formal)
O homicídio propriamente é a lei em sentido material, a ocorrência do tipo penal
formal.
99. Errado. De acordo com enunciado de nº 599 da Súmula do STJ: "O princípio da
insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública." Cabe salientar,
muito embora não seja esse o objeto específico da questão, que o STF, diversamente
do STJ, não pacificou o entendimento acerca da aplicação do princípio da
insignificância ou da bagatela nos casos de crimes praticados contra a Administração
Pública. Em decisões como, por exemplo, a proferida no HC 112388/SP, da relatoria do
Ministro Ricardo Lewandowski, a Corte entendeu ser aplicável princípio da
insignificância no caso de peculato-furto, em que o bem era de valor insignificante
entendendo ser irrelevante, inclusive, o dano à probidade da administração. A
assertiva contida no enunciado da questão está errada.
100. Errado. A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise da assertiva
correspondente às fases do iter criminis.
De acordo com Fernando Capez em seu livro Direito Penal, Parte Geral, "são quatro as
etapas do 'iter criminis':
(i) Cogitação – o agente apenas mentaliza, idealiza, prevê, antevê, planeja, deseja,
representa mentalmente a prática do crime. Nessa fase o crime é impunível, pois
cada um pode pensar o que bem quiser. Enquanto encarcerada nas profundezas da
mente humana, a conduta é um nada, totalmente irrelevante para o Direito
Penal. Somente quando se rompe o claustro psíquico que a aprisiona e materializa-se
concretamente a ação é que se pode falar em fato típico.
(ii) Preparação – é a prática dos atos imprescindíveis à execução do crime. Nessa fase
ainda não se iniciou a agressão ao bem jurídico. O agente não começou a realizar o
verbo constante da definição legal (o núcleo do tipo), logo, o crime ainda não pode
ser punido. Assim, o ato preparatório é aquela forma de atuar que cria as condições
prévias adequadas para a realização de um delito planejado. Por um lado, deve ir mais
além do simples projeto interno sem que deva, por outro, iniciar a imediata realização
tipicamente relevante da vontade delitiva. OBS: 1) Ato preparatório que pode tipificar
crime autônomo – vale ressaltar que o legislador, por vezes, transforma atos
preparatórios de determinados crimes em outros crimes autônomos, quebrando a
regra geral (ex.: petrechos para falsificação de moeda (art. 291 CP) que seria apenas
ato preparatório do crime de moeda falsa (art. 289 CP); portar arma de fogo sem
autorização ou em desacordo com determinação legal portar arma (art. 10 da Lei
9437/97), com o objetivo de praticar homicídio (art. 121 CP); etc.). 2) Crimes de
quadrilha e associação criminosa para o tráfico – nestes casos, não há punição de ato
preparatório, mas a execução destes próprios crimes. Esses delitos são atos
preparatórios do crime de tráfico de drogas ou de outros crimes, mas não atos
preparatórios em si mesmos.
(iii) Execução – o bem jurídico começa a ser atacado. Nessa fase, o agente inicia a
realização do núcleo do tipo e o crime já se torna punível.
(iv) Consumação – todos os elementos que se encontram descritos no tipo penal
foram realizados."
A separação dos meios necessários para a consecução do plano delituoso, coaduna-se
à definição da etapa preparatória do iter criminis e não à da fase executória.
Com efeito, a assertiva constante da questão está, com toda a evidência, equivocada.
101. Certo. As causas supervenientes relativamente independentes são divididas
em duas situações:
I) Quando NÃO CAUSA, por si só, o resultado:
Nesse caso, o agente responde pelo resultado produzido. Não há rompimento do nexo
de causalidade.
II) Quando causa, por si só, o resultado:
Nesse caso, a doutrina entende que há o rompimento do nexo de causalidade. Com
efeito, o agente não será responsabilizado pelo resultado produzido, mas apenas pelos
anteriores, visto que ele está fora do desdobramento da conduta.
Previsão Legal: Artigo 13, parágrafo 1° do Código Penal
§ 1º – A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação
quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a
quem os praticou.
102. Certo . O Código Penal, em seu artigo 26 e parágrafo único, regula as hipóteses
de responsabilização penal das pessoas que pratiquem fatos típicos e ilícitos sendo
portadoras de doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado. No
que tange ao tema, foi adotado no ordenamento jurídico brasileiro o sistema ou
critério biopsicológico, pelo que é preciso que o réu seja portador de uma doença
mental ou apresente desenvolvimento mental incompleto ou desenvolvimento mental
retardado, atendendo-se com isso ao critério biológico; e, ainda, que reste provado
que, no momento da ação ou omissão, o agente era inteiramente incapaz de entender
o caráter ilícito do fato ou inteiramente incapaz de se determinar de acordo com esse
entendimento, para, atendendo-se também ao critério psicológico, configurar-se
hipótese de inimputabilidade. O parágrafo único do artigo 26 do Código Penal prevê a
semi-imputabilidade penal, estabelecendo redução de pena de 1/3 a 2/3 para a
hipótese de ser o agente portador de uma perturbação mental, ou de
desenvolvimento mental completo ou retardado, não sendo, ademais, no momento da
ação ou omissão, inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. Em sendo assim, se Pedro for
portador de perturbação mental e, no momento da ação, não for inteiramente capaz
de entender o caráter ilícito do seu ato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento, ele deverá ser condenado, mas a sua pena sofrerá redução na terceira
fase da dosimetria da pena em função da semi-imputabilidade.
103. Errado. A embriaguez, seja por álcool ou substâncias de efeitos análogos, é
uma informação que pode ter repercussão no estudo do tema culpabilidade, mais
precisamente em face da imputabilidade ou inimputabilidade penal. Ela pode ser
voluntária ou involuntária. A embriaguez voluntária é aquela em que o agente decide
consumir a bebida alcoólica ou outra substância, com o propósito de ficar embriagado
(embriaguez voluntária em sentido estrito), ou exagerando na quantidade de bebida
alcoólica/substância consumida (embriaguez culposa). A embriaguez involuntária é
aquela que advém de caso fortuito ou força maior. A embriaguez voluntária não afasta
a imputabilidade penal, em função da teoria da actio libera in causa, adotada pelo
nosso ordenamento jurídico. De acordo com esta teoria, se a pessoa consumiu a
bebida alcoólica por sua vontade, arcará com o que advier disso, mesmo que venha a
praticar um crime num momento em que se encontre totalmente incapaz de entender
o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acordo com esse entendimento. É o
que estabelece o artigo 28, inciso II, do Código Penal. A embriaguez involuntária
completa, quando deixar a vítima inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do
fato ou inteiramente incapaz de se determinar de acordo com este entendimento,
ensejará caso de inimputabilidade penal, nos termos do § 1º do artigo 28 do Código
Penal. Em sendo assim, se restar comprovado que Pedro, no momento do furto,
estava completamente embriagado por caso fortuito (embriaguez involuntária), ele
deverá ser absolvido, por ser inimputável.
104. Errado. A questão traz diversas informações que, para compreendermos,
interessa responder por premissas:
Inicialmente, fala sobre infração de menor potencial ofensivo (IMPO):
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

Na sequência, como repercute a situação para o adolescente?


Adolescente comete: ato infracional;
Adolescente não é preso: é apreendido;
Documento formal: auto de apreensão (se houver violência ou grave ameaça)
/ boletim de ocorrência circunstanciada (para demais flagrâncias).

Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente


Art. 171. O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo,
encaminhado à autoridade judiciária.
Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde
logo, encaminhado à autoridade policial competente.
Parágrafo único. (...)
Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou
grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts.
106, parágrafo único, e 107, deverá:
I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;
II - apreender o produto e os instrumentos da infração;
III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade
e autoria da infração.
Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá
ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.

O enunciado, ao final, diz "a autoria seja atribuída a um adolescente, caberá ao


policial, após as providências legais pertinentes, a lavratura do respectivo TCO (e
sim encaminhado à autoridade judiciária).
105. Errado. As infrações de menor potencial ofensivo são as contravenções penais
e crimes que a lei comine pela máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com
multa. Praticada uma infração penal de menor potencial ofensivo, caso o infrator seja
preso em flagrante, deverá ser conduzido à Delegacia de Polícia do local do fato, a fim
de que o Delegado lavre o termo circunstanciado.

106. Errado. FLAGRANTE PREPARADO (PROVOCADO, CRIME DE


ENSAIO): Ocorre quando alguém, instiga o agente a praticar o delito.

FLAGRANTE FORJADO (FABRICADO, MAQUINADO, URDIDO): Ocorre quando


alguém cria um crime inexistente

107. Certo. 1º Os policiais agiram em cumprimento a mandado judicial e no horário


apropriado.
2º A posse de arma de Fogo no interior de residência é considerado pela doutrina
crime PERMANENTE.
3º Embora não seja o caso concreto, é importante saber:
É lícita a invasão de domicílio visando a busca de provas sem mandado judicial pela
polícia militar, desde que amparada em fundadas razões pelos agentes, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob punição disciplinar, civil ou penal.
108. Certo. De acordo com o parágrafo único do art. 5° da Lei de Identificação
Criminal (Lei n.º 12.037/2009), na hipótese em que a identificação criminal for
essencial às investigações e decretada segundo despacho do Juiz, o procedimento
poderá incluir a coleta de material biológico para obtenção de perfil genético.
"Art. 5 A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que
serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito
policial ou outra forma de investigação. Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV
do art. 3, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico
para a obtenção do perfil genético.
Art. 3 Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer
identificação criminal quando: (...) IV – a identificação criminal for essencial às
investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária
competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade
policial, do Ministério Público ou da defesa;"
109. Errado. Consoante o que se extrai da Lei de Identificação Criminal, a
autoridade policial não tem a atribuição para conceder autorização para utilização dos
dados constantes nos bancos de perfis genéticos. Inexiste tal possibilidade no
referido diploma normativo.
Aliás, de acordo com as alterações do Pacote Anticrime (Lei n° 13.964/2019), foi
incluída a previsão de que o Delegado de Polícia só pode ter acesso ao Banco Nacional
Multibiométrico e de Impressões Digitais com a autorização do juiz competente, em
caso de inquérito ou ação penal instaurados (Art. 7°-C, §11, Lei n.º 12.037/2009).

110. Certo. Pra não errar mais:


Os PRINCÍPIOS têm cara de princípios: "proteção", "eficiência", "publicidade",
"resolução pacífica", "respeito", etc... não é difícil identificá-los.
As DIRETRIZES têm o sufixos "...ação" e "...mento" + EN-D-US-I-U
ENfase
Deontologia
Uso
Incentivo
Unidade
Os OBJETIVOS são todos verbos no infinitivo - mas se a banca quiser lascar ela pode
deixá-los parecidos com diretrizes sem mudar o sentido. Por exemplo: "fomentar"
pode virar "fomento."
111. Certo. A fundamentação está correta, o que acontece é que de regra, a
perda do cargo público não possui efeito automático, conforme art. 92 do CP,
§único, vez que na sentença condenatória deve estar declarada expressamente e
fundamentada a decisão do juiz a respeito da perda do cargo. Porém, à lei de
organização criminosa, que é lei especial e por isso não se aplica o código penal, é
aplicada a perda do cargo público como efeito automático da condenação. Quando
o art. 2º, §6º da lei 12850/2013 diz que “A condenação com trânsito em julgado
acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato
eletivo, e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8
(oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena." não está impondo nenhum
requisito, não está fazendo ressalvas, de modo que se torna automático, não
precisa de fundamentação do juiz. Este entendimento também encontra base na
doutrina de Renato brasileiro (2016, p. 498), o qual assim dispõe:
“A Lei das Organizações Criminosas, por sua vez, prevê em seu art. 2°, § 6, que a
condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do
cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de
função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento
da pena. Como se percebe, não consta do dispositivo legal qualquer exigência
quanto à quantidade de pena imposta ao agente. Logo, independentemente da
pena cominada, o trânsito em julgado de sentença condenatória irrecorrível
acarretará a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo. Nos mesmos
moldes do que ocorre na Lei de Tortura (Lei n° 9.455/97, art. 1º, § 5°), em que este
efeito extrapenal é considerado automático e obrigatório, prescindindo inclusive de
fundamentação, não há necessidade de motivação do magistrado quanto à perda
do cargo quando se tratar de condenação irrecorrível de funcionário público
integrante de organização criminosa."
112. Errado. Lei n.º 11.343/2006
Art. 27.§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz
atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às
condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem
como à conduta e aos antecedentes do agente.
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto
no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto,
a personalidade e a conduta social do agente.
Art. 50. § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento
da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e
quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa
idônea.
113. Errado. De forma incisiva para ganhar tempo na questão: o único erro da
alternativa reside na parte final, visto que a arma comprovadamente inapta a realizar
disparos configura crime impossível por ineficácia absoluta do meio.

114. Certo. Nos termos do artigo 5º da Lei nº 10.826/2003, "o certificado de


Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu
proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou
domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja
ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa." De acordo com
o parágrafo primeiro do referido artigo, "o certificado de registro de arma de fogo será
expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm".
Nada obstante, a posse de arma de fogo, autorizada pelo certificado de registro, não
se confunde com o porte de arma de fogo. A autorização do porte de arma de fogo de
uso permitido encontra-se regulamentada no artigo 10 da Lei nº 10.826/2003, que tem
a seguinte redação:
"Art. 10 - A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após
autorização do Sinarm.
§ 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária
e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o
requerente:
I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de
risco ou de ameaça à sua integridade física;
II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei;
III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu
devido registro no órgão competente.
§ 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá
automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado
de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.".
Com efeito, a assertiva contida na questão é verdadeira.
115. ANULADA. EXTRAPOLOU O EDITAL
116. Errado. A Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura uma série
de proteções às pessoas acusadas da prática de delitos e, em seu art. 11, prevê
expressamente que "todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito
de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de
acordo com a lei".
117. Certo. Conteúdo da DUDH: 30 Artigos
- Direitos Civis & Políticos: 1ª Geração
ARTIGOS 3 ao 21
- Direitos Econômicos, Sociais & Culturais: 2ª Geração
ARTIGOS 22 ao 27
118. Errado. A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que toda
pessoa, individual ou coletiva, tem direito à propriedade e que ninguém
será arbitrariamente privado de sua propriedade. Observe que a proteção se dá
contra desapropriações arbitrárias, mas isso não implica na proibição de
desapropriações que venham a ocorrer nos termos da lei e respeitando o devido
processo legal. Além disso, não se pode afirmar que todo direito humano é
absoluto.
119. Errado. A Declaração Universal dos Direitos Humanos considera a
nacionalidade como um direito fundamental e prevê, em seu art. 15, que todo ser
humano tem direito a uma nacionalidade. No entanto, o Estado não pode privar
ninguém, arbitrariamente, de sua nacionalidade e nem do direito de mudar de
nacionalidade - ou seja, a afirmativa está incorreta, pois desrespeita os termos da
DUDH.
120. Certo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê a proteção de
direitos de primeira e segunda dimensão e, em seu art. 16, contém dispositivos
relativos à proteção da família e do casamento. No art. 16.3 está previsto que "a
família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da
sociedade e do Estado" e podemos observar que o enunciado reproduziu este
trecho da DUDH sem nenhuma alteração.

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