Você está na página 1de 29

CONHECIMENTOS BÁSICOS

LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Tipologia textual. 3


Ortografia oficial. 4 Acentuação gráfica. 5 Emprego das classes de palavras. 6 Emprego do sinal
indicativo de crase. 7 Sintaxe da oração e do período. 8 Pontuação. 9 Concordância nominal e
verbal. 10 Regência nominal e verbal. 11 Semântica. 12 Correspondência oficial (conforme
Manual de Redação da Presidência da República): Aspectos gerais; Finalidade dos expedientes
oficiais; Adequação da linguagem ao tipo de documento; Adequação do formato do texto ao
gênero.
PERÍODO COMPOSTO

1) Por subordinação:
Orações subordinadas substantivas
Orações subordinadas adjetivas
Orações subordinadas adverbiais

2) Por coordenação:
Orações coordenadas assindéticas
Orações coordenadas sindéticas
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
1 – Restritivas (em regra, não há vírgula) 2 – Explicativas (há vírgula)

Os ministros do STF que votaram contra o HC de Lula foram assertivos.

O presidente do STF que votou contra o HC de Lula foi assertivo.


Que = pronome relativo
1) oração subordinada adjetiva
2) admite substituição lexical por o qual ou variações
3) é um termo anafórico (referente anterior)
4) possui função sintática
Porém, infelizmente, ainda não existe a aplicação integral do referido artigo, que criou a
Defensoria Pública

De acordo com Wanderlei Siraque, as Defensorias Públicas deveriam ser prioridade de todos
aqueles que promovem a cidadania, pois elas representam a possibilidade de se garantir a
assistência judiciária gratuita às pessoas que precisam defender seus interesses em juízo
A lei de que o governador discorda será revogada.

Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que
caiba a ação pública
APLICAÇÃO

A maioria dos laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que
enfrentam, e boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade de dar
conta de tanto serviço.
1. (CNSDF/2020)
Em “que enfrentam” (linha 1), o pronome relativo “que” exerce a mesma função sintática de
seu antecedente.
Regência

A aula a que assisti foi excelente.

APLICAÇÃO
Ao contrário do que muitos têm apregoado, o melhor não é “virar a página” no que se refere
ao período da ditadura. Escolha mais adequada é empreender uma apropriação crítica desse
passado político recente, tanto para consolidar nossa frágil cidadania quanto para entender a
realidade em que vivemos. Para tanto, é fundamental estudar a ditadura, a fim de
compreender a atualidade do seu legado e, assim, criar condições de superá-lo.
(CESPE/Câmara/ Policial Legislativo 2014)
No trecho “entender a realidade em que vivemos” (linha 6), a supressão da preposição não
prejudica a correção gramatical do texto, ainda que interfira na relação sintático-semântica
entre seus elementos
Concordância

a) A transição para a estabilidade foi ainda dificultada pelos impactos da crise mexicana de
1994/5, que levaram o Banco Central a adotar medidas excepcionais de controle monetário e
esfriamento da economia.

b) A transição para a estabilidade foi ainda dificultada pelos impactos da crise mexicana de
1994/5, que levou o Banco Central a adotar medidas excepcionais de controle monetário e
esfriamento da economia.

Observação: o pronome relativo “que” pode retomar tanto “impactos”, como “crise mexicana”.
APLICAÇÃO
Cerca de três séculos depois, Portugal lançou-se em uma expansão de conquistas que, à
imagem do que Roma fizera, levou a língua portuguesa a remotas regiões: Guiné-Bissau,
Angola, Moçambique, Cingapura, Índia e Brasil, para citar uns poucos exemplos em três
continentes.
(CESPE/DPF/Escrivão/2018)
A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso a forma verbal “levou”
(linha 3) fosse substituída por levaram.
Que= conjunção integrante
- Oração subordinada substantiva
- não possui função sintática

1) A Lei Complementar Federal n.º 80/94 e a Lei Complementar n.º 39/2002 estabelecem que
a Defensoria Pública deve obedecer aos princípios da unidade .
2) Assinalam Aloísio Pires de Castro e Paulo Fernando de Andrade Giostri, que o Brasil
constitui-se em Estado Democrático de Direito, tendo como fundamentos a cidadania e a
dignidade da pessoa humana

3) Os deputados de oposição não duvidam de que a proposta será aprovada.


IMPORTANTE!

Os alunos sabem o que eu fiz.

Em um rápido discurso, Temer comemorou o que considerou uma rápida tramitação da


reforma da Previdência
O QUE (o = pronome demonstrativo e que = pronome relativo)
Existem construções em que o pronome relativo “que” é antecedido pelos pronomes
demonstrativos “a, as, o, os”. Nestas construções, muitos candidatos classificam a palavra
“que” como conjunção – e não como pronome relativo.

Exemplo:
Todos sabem o que o deputado acusado fez.
Análise: no exemplo acima, o vocábulo “o” é um pronome demonstrativo – e o “que”, um
pronome relativo. Para chegar a esta classificação, devem-se seguir alguns passos: 1) Faça a
substituição lexical: “Todos sabem aquilo que o deputado fez”. 2) Divida as orações entre o
demonstrativo “o” e o relativo “que”: Todos sabem o | que o deputado fez”. 3) Estabeleça a
relação anafórica, ou seja, o “que” pronome relativo, como já estudamos, retoma o termo
imediatamente anterior – que, neste caso, é o pronome demonstrativo “o” (aquilo). 4) Agora,
depois da retomada do antecedente, classifique sintaticamente o pronome relativo “que”: “o
deputado fez aquilo” (aquilo = objeto direto). Ressalte-se que a função do vocábulo “aquilo”,
na oração 2, é a função sintática do pronome relativo “que” (objeto direto) , porquanto este
pronome retoma o demonstrativo “o” (aquilo).
É QUE (locução expletiva)
A expressão “é que”, como locução expletiva ou de realce, é empregada para evidenciar um
termo da oração, e não lhe cabe função sintática nenhuma.

Os deputados é que saíram ganhando. (período simples)

Nós é que somos brasileiros. (período simples)

Foi por meio da teoria que o professor explicou a matéria.


Análise
Nos exemplos acima, a expressão “é que” pode ser retirada sem modificar as relações
sintáticas: “Os deputados saíram ganhando” – “Nós somos brasileiros” – “Por meio da teoria o
professor explicou a matéria”.

É com uma ação eficiente do governo e do setor privado que certamente promoveremos o
desenvolvimento dos países
Sujeito lógico ou Semântico.

Sujeito lógico ou semântico é aquele extraído do contexto oracional. É comum, em textos, que o
sujeito de determinado verbo não venha expresso na mesma oração. Dessa forma, a identificação do
sujeito depende de interpretação. Observe agora um trecho do extraordinário sermão O Bom Ladrão,
de Padre Antônio Vieira.

- Em qualquer parte do mundo se pode verificar o que Isaías diz dos príncipes de Jerusalém: os teus
príncipes são companheiros dos ladrões. E por quê? São companheiros dos ladrões, porque os
dissimulam; são companheiros dos ladrões, porque os consentem; são companheiros dos ladrões,
porque lhes dão os postos e os poderes

Análise
Note que o sujeito lógico ou semântico das formas verbais em destaque no trecho é o termo “os teus
príncipes”. É fato que sintaticamente o sujeito das formas verbais destacadas é oculto; todavia
encontra-se o sujeito pela análise do contexto.
QUESTÕES DE PROVAS

Á área da linguística que se ocupa em contribuir para a solução de problemas judiciais e que
auxilia também na compreensão de discursos e interações produzidos em ambiente jurídico
chamamos de linguística forense.
1. (CESPE/MPE/Analista/2021)
No primeiro período do texto CG1A1-II, o sujeito da oração principal
A) está indeterminado, haja vista o emprego do vocábulo “se”.
B) é o termo “área da linguística”.
C) é o termo “linguística forense”.
D) está elíptico e corresponde à primeira pessoa do plural.
E) é composto.
As pessoas não nasciam, eram feitas.
Precisavam tornar-se humanas — e, nesse processo de se tornar humanas (uma trajetória
cheia de obstáculos e armadilhas que elas não seriam capazes de evitar nem poderiam
negociar, caso fossem deixadas por sua própria conta), teriam de ser guiadas por outros seres
humanos, educados e treinados na arte de educar e treinar seres humanos.
2. (CESPE/TCERJ/2021)
O sujeito da oração “teriam de ser guiadas por outros seres humanos” (R. 34 e 35) está oculto
e se refere ao termo “As pessoas” (R.30).
3. (CESPE/2021)
Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos do trecho “Somando-se todos os graus,
7,8% da população com mais de 18 anos (mais de 3,6 milhões de pessoas) são classificados na
categoria dos veggies, os promotores de um mercado que, estima-se, movimentará 4,4 bilhões
de euros no mundo em 2020” (R. 17 a 21), do texto 1A1-I, caso fosse realizada a
A) supressão da vírgula empregada logo após “graus”.
B) inserção de uma vírgula logo após o parêntese que segue o termo “pessoas”.
C) substituição da vírgula logo após “veggies” por dois-pontos.
D) inserção de uma vírgula logo após “mercado”.
E) supressão da vírgula empregada logo após “estima-se”.
LETRA C
O estudo do desenvolvimento das ciências vai muito além da simples percepção da
progressão da técnica ou do entendimento de como determinado objeto surgiu e de como ele
funciona. Acima de tudo, trata de compreender as variáveis incutidas nos desdobramentos da
evolução científico-tecnológica. Saber quem melhor se aproveitou dessa evolução, qual teria
sido sua finalidade e quais mudanças sociais e de concepções culturais a ciência operou
constitui o objetivo último do historiador da ciência. Partir da máxima de Francis Bacon, de
que o saber confere poder, pode ser um início muito esclarecedor para essa questão.
A ciência tem como pressuposto de sua práxis a utilização de modelos teóricos que obedeçam
a determinados princípios, sem que isso implique a aceitação de uma razão universal e
impessoal, à medida que os indivíduos inventam e constroem diversas racionalidades
inerentes a cada sociedade e seus respectivos tipos de saberes. Estes, por sua vez, exprimem
estruturas, valores e projetos específicos que geram, no interior dessas sociedades,
concepções peculiares de conhecimento, posto que o modo de questionar é solidário com o
modo de ser e viver, de crenças e valores, de práticas e instituições, presentes em cada grupo
social
4. (CESPE/2020)
Dados os sentidos do segundo parágrafo do texto CG1A1-I, as formas pronominais “Estes”
(R.17) e “que” (R.18) referem-se, respectivamente, a
A) “os indivíduos” (R.15) e “concepções peculiares de conhecimento” (R. 19 e 20).
B) “determinados princípios” (R. 13 e 14) e “respectivos tipos de saberes” (R.17).
C) “cada sociedade e seus respectivos tipos de saberes” (R. 16 e 17) e “concepções peculiares
de conhecimento” (R. 19 e 20).
D) “os indivíduos” (R.15) e “estruturas, valores e projetos específicos” (R.18).
E) “seus respectivos tipos de saberes” (R.17) e “estruturas, valores e projetos específicos”
(R.18).
A utilização de matrizes não renováveis tende ao esgotamento e à poluição progressiva do
meio ambiente. Para quebrar esse paradigma, mobilizam-se conceitos econômicos que
propõem um novo modo de gestão da sociedade, como a economia circular e a bioeconomia.
5. (CESPE/MPC/Analista Ministerial/2019)
No texto CG1A1-I, o termo “conceitos econômicos” (R.30) é
A) sujeito sintático de “propõem” (R.31).
B) complemento de “mobilizam-se” (R.30).
C) agente da ação expressa por “mobilizam-se” (R.30).
D) sujeito sintático de “mobilizam-se” (R.30).
E) sujeito sintático tanto de “mobilizam-se” (R.30) quanto de “propõem” (R.31).
"Prezado Parlamentar.
A minha indignação é que me traz a você. São muitos os que me aconselham a nada dizer a
respeito dos episódios que atingiram diretamente a minha honra. Mas para mim é
inadmissível. Não posso silenciar. Não devo silenciar.
Tenho sido vítima desde maio de torpezas e vilezas que pouco a pouco, e agora até mais
rapidamente, têm vindo à luz.
Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da
República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis.
Começo pelo áudio da conversa entre os dirigentes da JBS. Diálogo sujo, imoral, indecente,
capaz de fazer envergonhar aqueles que o ouvem. Não só pelo vocabulário chulo, mas pelo
conteúdo revelador de como se deu toda a trajetória que visava a impedir a prisão daqueles
que hoje, em face desse áudio, presos se encontram.
Quem o ouviu verificou uma urdidura conspiratória dos que dele participavam demonstrando
como se deu a participação do ex-procurador-geral da República, por meio de seu mais
próximo colaborador, Dr. Marcello Miller.

Você também pode gostar