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IADES
PROFESSOR: CLAITON NATAL
Módulo Básico
3.4) - Crase
6 – Estilística
MORFOLOGIA
Morfologia (Aula nº 1) Vamos trabalhar, nesta aula, as classes gramaticais
dentro do contexto oracional. É importante que você entenda as palavras em
um nível fraseológico, ou seja, compreenda, em uma relação sintagmática, a
comunicação entre termos regentes e termos regidos.
• Substantivo (regente)
• Adjetivo (regido)
• Locução adjetiva (regido)
• Artigo (regido)
• Pronome adjetivo (regido)
• Numeral adjetivo (regido)
2 – ÁREA DOS VERBOS
• VERBO (regente)
• Advérbio (regido)
• Locução adverbial (regido)
Por uma mensagem de celular, Antônio relatou a um dos irmãos: "A Selma...
sem chance, meu querido. A notícia é triste, mas eu vou fazer o quê? Certeza
absoluta que ela está morta, e os filhos dela também estão...
NUMERAL é uma palavra variável que, em regra, possui função quantificadora
ou ordenadora. Como ocorre com os pronomes, há no texto dois tipos de
numeral: numeral substantivo (substitui o substantivo) e numeral adjetivo
(refere-se ao substantivo).
1) Pode haver alguma coisa mais tola, me diga, que a maneira de viver desses
homens que deixam a prudência de lado? Vivem ocupados para poder viver
melhor: acumulam a vida, dissipando-a.
3) Não bastassem as mais de 800 mortes, a guerra na Faixa de Gaza tem o preço
de transformar em reféns milhões de pessoas. Elas veem a rotina
completamente modificada. É como se tudo o que sempre faziam ficasse
suspenso, enquanto homens se matam dos dois lados.
APLICAÇÃO
Fique ligado!
O vocábulo “a” pode ser artigo, preposição, pronome oblíquo átono ou pronome
demonstrativo. Observe os seguintes exemplos.
1) A permanência do presidente no cargo depende do parlamento.
Aos 26 anos, tive um forte flerte com a morte. Desejava, na mesma medida em que
temia, morrer antes dos 30, ao modo dos poetas (1)românticos e desregrados ou dos
rock stars que eu tanto admirava no início da vida adulta. Bem, está claro que não
consegui (2)meu intento, como podem atestar sem (3)muito esforço meus leitores,
amigos, inimigos e desafetos. Havia outra razão que estimulava meu mórbido projeto:
a perda trágica de uma pessoa ainda jovem e (4)muito querida, fato que me deixou
catatônico por alguns meses.
Embora não tenha hoje um medo exasperado da morte (a não ser quando entro em
aviões, coisa que faço quase com a mesma frequência de um comissário de bordo),
tampouco alimento a atração funérea e secreta dos 26 anos (e enquanto escrevo isto,
impossível não lembrar de “A Lira dos Vinte Anos”, do poeta Álvares de Azevedo,
morto antes mesmo de completar 21 anos). Falo do assunto com naturalidade, mesmo
sabendo o quanto isso choca a maior parte das pessoas, que prefere esquecer o
desfecho do livro e se concentrar na narrativa de intrigas, romances, medo, torpeza e
dor.
O fato é que sobrevivi (5)à fantasia romântica de morrer jovem. Morrer é
misterioso, escuro, imponderável. E como não creio no mito cristão da vida
eterna, não sinto o mesmo conforto de um crente, de alguém que acha (ou
sabe, pois os crentes têm certezas que um descrente não tem) que adentrará o
paraíso com pompa e festa e banda de anjos com clarins. Gosto de viver e
pretendo lutar, se preciso até a morte (ops!), para prorrogar (6)minha vida até a
velhice, com força, vigor e saúde suficientes para dar bengaladas no (7)primeiro
hipócrita (8)politicamente correto que a mim se referir como um ser da
“terceira idade” ou, pior, “melhor idade”.
2.
Se meus ídolos de juventude morriam com 20 e poucos anos, gerando grande
consternação popular, o que dizer dos adolescentes que hoje se matam aos 15, 17, 19
anos? Sintoma de um tempo doente e pleno de solidão, apesar da ilusão de
“compartilhamento” que a internet traz.
Amanda Todd, jovem canadense de 15 anos, enforcou-se após ser vítima de um
cyberbullying, ou seja, um bullying virtual, levado a cabo através da internet. A razão é
a mais insólita possível. Depois de despir os seios a um voyeur em sua webcam num
chat de bate-papos, teve as imagens espalhadas pela rede, foi espancada (9)na escola
e linchada moralmente por mensagens no Facebook. (10)Várias tentativas frustradas
de suicídio depois, deu um fim à vida enforcando-se no último 10 de outubro, na casa
em que morava com a mãe. Antes de morrer, a menina Amanda postou vários vídeos
no YouTube, com mensagens que eram silenciosos pedidos de socorro. Digo
silenciosos porque os vídeos de Amanda não tinham texto, apenas mostravam cartazes
escritos à mão, como no antológico clipe de “Subterranean Homesick Blues”, de Bob
Dylan, em que o (11)mito pop desfraldava versos da canção dispostos em vários
pequenos pôsteres, que se sucediam em simultâneo com a música.
O drama da adolescente (12)canadense não é um caso isolado. A “moda” dos
cartazes é hoje um pequeno fenômeno de internet. São confissões,
autoimolações verbais e relatos dolorosos dos medos e traumas da idade, que
carregam títulos como “Confession Cards” ou “My Story”, e que existem às
centenas hoje na rede. São filmes amadores com canções pop sentimentais
como trilha e textos reveladores – há desde meninas que contam como foram
molestadas na infância até garotos que se descobrem homossexuais e não
sabem como lidar com a questão sozinhos.
“Parece que estou vivendo um pesadelo, mas não consigo acordar” – postou
Olivia Penpraze, australiana de 19 anos que se suicidou (13)em abril deste ano,
depois de anos de perseguição dos colegas, que (14)lhe causaram anorexia,
depressão e psicose. Campanhas antibullying começam a ganhar força nas redes
sociais, as mesmas redes onde se vê, com requintes de crueldade, o
cyberbullying ganhando força, levando (15)jovens instáveis e solitários ao pânico
e à solidão da morte – sim, pois como dizia Nelson Rodrigues, “não há maior
solidão que a de um morto”.
1. (IADES/CAU/AC/2019)
No que se refere ao primeiro parágrafo do texto, e considerando o emprego contextual
das palavras, assinale a alternativa que apresenta apenas substantivos.
(A) “sociedade” (linha 1); “tema” (linha 1); “estreia” (linha 3).
(B) “importância” (linha 1); “comemorativa” (linha 2); “vida” (linha 3).
(C) “brasileira” (linha 1); “diferença” (linha 3); “mais” (linha 3).
(D) “toda” (linha 1); “colocação” (linha 4); “campanha” (linha 4).
(E) “arquiteto” (linha 1); “dezembro” (linha 3); “feliz” (linha 3).
2. (IADES/2019)
Considerando o período “Entre as características de um bom profissional, a ética
e a honestidade são fundamentais.” , assinale a alternativa que classifica
corretamente os vocábulos sublinhados, na ordem em que aparecem no trecho.
(A) Preposição, adjetivo, artigo e substantivo.
(B) Pronome, adjetivo, preposição e substantivo.
(C) Advérbio, pronome, artigo e advérbio.
(D) Conjunção, substantivo, artigo e adjetivo.
(E) Interjeição, substantivo, artigo e adjetivo.
3. (IADES/2019)
Na oração “O reativo é totalmente o oposto do proativo” (linha 12), o vocábulo
sublinhado consiste em adjunto adverbial de
(A) tempo.
(B) modo.
(C) intensidade.
(D) afirmação.
(E) inclusão
A todos é necessária a previdência: aos novos e aos velhos; aos ricos e aos
pobres; aos sãos e aos enfermos; aos felizes e aos desventurados.
É necessária aos novos, porque desejam chegar a velhos; aos ricos; porque
ninguém sabe o que o destino lhe reserva; aos que têm saúde e felicidade;
porque nesta vida tudo está sujeito a mudança. Os velhos, os pobres, os
doentes e os infortunados, sem a previdência, ficarão à mercê das boas
vontades alheias.
Diz o povo: Quem conta com a panela alheia arrisca-se a ficar sem ceia.
4. (IADES/2018)
Acerca do emprego das classes de palavras no texto, assinale a alternativa correta.
(A) Em todas as respectivas ocorrências no primeiro parágrafo, a conjunção “e”
assume valor adversativo, pois foi utilizada para relacionar ideias opostas. Logo,
poderia, sem comprometer o sentido original, ser substituída pela locução no entanto.
(B) A relação de sentido ficaria comprometida, caso o autor substituísse, no início do
segundo parágrafo, a construção “É necessária” (linha 3) pela redação Ela é
necessária.
(C) O pronome sublinhado no trecho “porque ninguém sabe o que o destino lhe
reserva” (linhas 3 e 4) retoma o substantivo “destino”.
(D) Na construção “Os velhos, os pobres, os doentes e os infortunados” (linha 8), as
palavras sublinhadas, que são originalmente adjetivos, funcionam como substantivos,
pois estão todas determinadas por um artigo.
(E) O autor empregou a forma verbal “ficarão” (linha 5) com a intenção de se referir a
uma situação futura, considerada por ele como pouco provável de ser vivenciada pelas
pessoas sem previdência.
Quem está doente precisa de cuidados médicos, mas isso não significa o
trabalho exclusivo dos doutores em medicina. Para ajudar os médicos a
cuidarem dos enfermos, outra categoria profissional tem um papel decisivo: a
dos enfermeiros, que têm no dia 12 de maio o dia internacional que comemora
sua profissão.
A data lembra e homenageia o nascimento da britânica Florence Nightingale,
uma pioneira da enfermagem moderna, que nasceu em 12 de maio de 1820. [...]
Ela se destacou por organizar e chefiar uma equipe de 38 enfermeiras
voluntárias que partiram para o front da Guerra da Crimeia (1853-1856), na qual
tratavam dos soldados feridos. Depois, na volta a seu país natal, também
desenvolveu grandes esforços para melhorar as condições de tratamentos
médicos dados a pobres e indigentes.
No Brasil, entre 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem,
que relembra outra mulher que se dedicou à mesma profissão, pioneiramente,
em nossa terra.
5. (IADES/SES/DF/2018)
Quanto à formação, à classe e ao emprego de palavras do texto, assinale a
alternativa correta.
(A) O advérbio “pioneiramente” (linha 23), no texto apresentado, expressa
circunstância de lugar.
(B) O vocábulo “pobres” (linha 9), conforme empregado no texto, exemplifica a
derivação imprópria.
(C) A palavra “médicos” (linha 9), no texto, classifica-se em substantivo comum,
concreto, simples e primitivo.
(D) A forma verbal “relembra” (linha 10) é formada por derivação regressiva.
(E) O pronome “que” (linha 3) é demonstrativo e retoma o termo “papel
decisivo” (linha 4).
6. (FCC/CLDF/Técnico/2018)
− No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me
Dom Casmurro (5o parágrafo)
− Contei a anedota aos amigos da cidade (5o parágrafo)
− Meu caro dom Casmurro, não cuide que o dispenso do teatro amanhã (5o
parágrafo)
Nos trechos transcritos, os termos destacados constituem, respectivamente,
(A) pronome, artigo e artigo.
(B) artigo, artigo e pronome.
(C) preposição, preposição e pronome.
(D) artigo, preposição e artigo.
(E) preposição, artigo e pronome.
7. (IADES/2017)
Considerando o trecho “Voluntários menores de 16 anos ou com mais de 68
anos poderão doar desde que passem por análise de um médico do local de
doação e que a necessidade do ato seja justificável.”, assinale a alternativa que
classifica corretamente, nessa ordem, os vocábulos sublinhados.
(A) Substantivo, conjunção, preposição, artigo, adjetivo.
(B) Pronome, preposição, conjunção, artigo, substantivo.
(C) Substantivo, advérbio, preposição, preposição, advérbio.
(D) Advérbio, preposição, conjunção, artigo, substantivo.
(E) Adjetivo, conjunção, pronome, preposição, adjetivo.
8 – (FGV/2015)
O segmento do texto em que o vocábulo “mais” pertence a uma classe diferente
das demais é
(A) “A questão acerca da aposentadoria das mulheres em condições mais
benéficas...”.
(B) “um dos maiores e mais antigos bancos do Brasil”.
(C) “Filhos estudam por mais tempo”.
(D) “recebem salários mais baixos”.
(E) “uma aposentadoria em idade mais jovem”.