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EREM ALFREDO DE CARVALHO

PROFESSORA GRAZIELLA F. DE SOUZA


LÍNGUA PORTUGUESA
3º ANO A, B, C e D

REVISÃO PARA A AVALIAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA


(com exceção das questões sobre Vanguardas)

 Você seria capaz de relacionar o pronome “Ele” a alguém? A referência é endofórica ou exofórica?

2- A coesão referencial é um mecanismo de coesão textual que colabora com a textualidade através do uso de
elementos coesivos. Ela conecta as diversas partes de um texto sejam palavras, orações e períodos. Trata-se de um
recurso coesivo que ocorre quando um termo ou expressão que já foi citado no texto é retomado por meio de outro
termo que o substitui. Observe as palavras em destaque e assinale a alternativa na qual as palavras grifadas não
indicam um exemplo de coesão por referenciação.

a) Vitória chorou. Ela não gosta de ser contrariada.

b) Flávio dormia muito. Ele sempre gostava de descansar antes de sair para o trabalho.

c) A mãe foi a primeira a chegar em casa. Abriu a porta, tomou banho, fez o almoço e esperou sua família chegar.

d) Paula e Renato são primos. Ambos estudam o mesmo curso na faculdade.

e) Os alunos do terceiro ano vivem momentos de tensão ao pensar no futuro. Eu, no meu tempo, não tinha a menor
ideia do que iria fazer quando saísse do Ensino Médio.

3- Para responder a questão, considere o seguinte fragmento do texto:


O exercício permitiu que os pesquisadores manipulassem o nível de sincronização comportamental na percussão
entre os membros do grupo e avaliassem a dinâmica das mudanças no IBI para cada participante durante o
experimento.
Sobre as estratégias coesivas no fragmento, pode-se afirmar que:
I. Identifica-se uma elipse do sujeito imediatamente antes da forma verbal avaliassem.
II. A conjunção e estabelece relação de adição no contexto de ocorrência.
Qual ou quais estão corretas?
a) Apenas I; b) Apenas II; c) I e II
4- (UERJ 2012 – 2º Exame de Qualificação)

Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na
frase. Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:
a) Como se ela restituísse, (l. 7)
b) Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, (l. 17)
c) não numa partícula verbal externa a elas, (l. 22-23)
d) No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam (l.30)

5- (UFF) –TEXTO

Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de duas
formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de
uma é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter
conservador e benéfico da guerra.
Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que
assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas
tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição
A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos.
Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas.
Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só
comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma
ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
(ASSIS, Machado fr. Quincas Borba. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira/INL, 1976.)

Assinale dentre as alternativas abaixo, aquela em que o uso da vírgula marca a supressão (elipse) do verbo:
a) Ao vencido, ódio ou compaixão, ao vencedor, as batatas.
b) A paz, nesse caso, é a destruição (…)
c) Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas.
d) (…) mas, rigorosamente, não há morte (…)
e) Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se (…)
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8- Leia e responda:
A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES

Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de
comunicação traz à sociedade?
No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em
que a “grande imprensa", movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população.
Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados. O instituto Vox Populi
acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento
deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos. A pesquisa tratou principalmente de inflação e
desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda
e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise". Todos sabem quão
importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas
não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do
investimento público. A “crise" é, em grande parte, provocada pelas expectativas. Estampada em manchetes e com
tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica" estava na pauta dos meios de comunicação muito
antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.
A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a
noção de “crise", perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.
A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas
2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais
ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma
inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês. Os números
são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos
em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de
trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.
Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro
punirá mais da metade da população ativa.
Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores.
Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia
hegemônica. Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais
enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para
seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir
insatisfeitos. Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de
seu custo para as famílias e para o Brasil.
(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/852/acrise-e-suas-interpretacoes-4986.html.
Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou
políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)" o termo destacado
I.deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.
II.está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se
junta com a palavra iniciada por consoante.
III.está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.
IV.obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-.

Estão CORRETAS as proposições:


a) II, III e IV c) I, II e IV e) I, II, III e IV
b) II, III e IV d) I. II e III

9- Segundo as regras da nova ortografia, está incorreto:


a) aquém-oceano c) anti-social e) infraestrutura
b) superotimismo d) verbo-nominal

10- Anteponha às frases H ou P, conforme as palavras entre parênteses forem homônimas ou parônimas. Depois
complete as frases corretamente.
a) ( ) (cela-sela) O preso saiu da ______________________.
b) ( ) (comprido-cumprido) Vitor usa cabelo ____________________.
c) ( ) (delata-dilata) O calor _________________ o ferro.
d) ( ) (acento-assento) ) O __________ é um sinal gráfico.

e) ( ) (emergiu-imergiu) O cisne ________________ a cabeça no lago.


f) ( ) (taxas-tachas) Paguei as __________ de luz e água.
g) ( ) (cerrei-serrei) ___________ os olhos e dormi.

12- Leia com atenção. Encontre o que se pede e corrija-os!

JOGO DOS DEZ ERROS!


Germana,

Gostaria de retificar minha presença à festa de hoje à noite. Mau posso esperar pela mesa de doces! Achei por bem
avisar você que mamãe não vai estar conosco – ela passou mau na parte da manhã, muita, muita dor, e foi preciso
levá-la ao ortopedista. Mamãe chorou muito. Ela me parece bem constrangida por conta de agora estar cocha. Ela
cisma que todos a veem mancar. Você sabe o quanto mamãe é vaidosa e o quanto age com descrição, mas dessa vez
ela chorou muito mesmo, a ponto de a secretária, a Martinha, lembra-se?, perceber. Felizmente, tudo acabou bem, a
Martinha ofereceu à mamãe um ingresso para o conserto de piano do Nelson Freire. Ia me esquecendo de dizer:
desconfiei que os medicamentos da mamãe não estavam sortindo efeito; então eu disse isso ao médico, e ele
prescreveu outros. Vamos aguardar. Agora mesmo estive no quarto dela. Dorme como um anjo, mas soa um pouco.
Temo pela nossa viajem de férias. Talvez seja melhor fazer o destrato com a agência, enquanto ainda há tempo. O
que você acha?

Maria da Glória

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