Você está na página 1de 6

ESCOLA ESTADUAL PADRE MIGUEL

Avaliação Bimestral- 3º Bimestre

Aluno(a):_________________________________________Série:_____

Qual a diferença entre publicidade e propaganda?

Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente
no brasil. propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas,
religiosas, partidárias etc.) para influenciar um comportamento. Alguns
exemplos podem ilustrar, como o famoso tio Sam, criado para incentivar jovens
a se alistar no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os
judeus, espalhadas na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster
promovendo o poderio militar da china comunista. No brasil, um exemplo
regular de propaganda são as campanhas políticas em período pré-eleitoral.

Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a


revolução industrial, a publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou
a ser uma ferramenta de comunicação para convencer o público a consumir um
produto, serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas
são exemplos de publicidade.

Vasconcelos, y. disponível em: www.mundoestranho.abril.com.br.


acesso em: 22 ago. 2017 (adaptado).
1) Qual é a função desse texto:

a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a
se alistar no exército.
b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de
carros, bebidas ou roupas.
c) convencer o público sobre a importância do consumo.
d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.
e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.

Leia o texto para responder a questão a seguir:


O rolé do rolezinho O "rolé" se transformou em "rolezinho" em evolução tão
rápida quanto o giro incontrolável das redes sociais Por Josué Machado
Enquanto se discute se os participantes dos rolezinhos são rebeldes com ou
sem causa, pode-se discutir o significado e a origem da palavra que nomeia o
fenômeno. Só não há dúvida de que a internet, ao alcance de todas as classes
sociais, é o instrumento para promover os encontros. Parece também inevitável
que, num encontro temperado por correrias, haja um ou outro descontrole,
coisa que independe do nível socioeconômico da moçada. Enfim, o “rolezinho”
é uma torrente repentina no curso até então sereno de algum lugar ocupado
por outras classes sociais. É diminutivo de “rolé”, assim, com acento agudo,
como registram os dicionários. “Rolé” é parônima de “rolê”. Convém lembrar
que palavras parônimas pouco diferem uma da outra na grafia ou na pronúncia.
Outra parônima de “rolé” e “rolê”, ambas oxítonas (acento tônico na última
sílaba), é “role”, paroxítona (tônica na penúltima sílaba), forma do verbo “rolar”
(“rodar”, “fazer girar”; e também “arrulhar”). “Rolar de rir” significa rir tanto a
ponto de dobrar o corpo como um rolo. “Rolé” significa pequeno passeio, volta.
É substantivo usado só na locução “Dar um rolé”, isto é, dar um passeio, uma
volta, um giro por aí. Pronuncia-se com [é] aberto. Antes de 1971, seria escrito
“rolèzinho”, com o acento grave suprimido na reforma daquele ano. O acento
nada importante eliminava raras dúvidas de pronúncia porque marcava a vogal
subtônica dos vocábulos derivados em que figura o sufixo “-mente” ou sufixos
iniciados por [z]. Assim: “pàzinha”, “cafèzinho”, “sòmente”, etc. A palavra
original, oxítona, tem acento: pá, café, só. Isso agora pouco importa. O que
interessa é que, no significado e na etimologia, “rolé” se aproxima de “rolê”.
Rolê é o “movimento que o capoeirista executa agachado, de costas para o
adversário, com o apoio das mãos e dos pés, para deslocar-se pelo chão”,
como define o Aulete Digital. E “rolê de mergulho” é o executado com o corpo
rente ao chão, lembra o Aurélio. Há a segunda acepção de rolê, usada em “bife
rolê”, isto é, enrolado. Outra é a “gola rolê”, da blusa ou camisa em que o
tecido envolve o pescoço. Rolê e rolé, portanto, são aparentados porque
representam coisas ou movimentos giratórios. Como “rolar”, aliás. De modo
que “rolé” talvez tenha a mesma origem francesa de “rolê”, como indica o
Houaiss: roulê é particípio passado de rouler, antes roueller, isto é, “enrolar”, de
rouelle, depois ruele (rodela), do latim tardio rotella, diminutivo de rota, nossa
roda universal. Inclusive a roda algo descontrolada em que gira o desvairado
rolezinho. 70.
2) O texto acima tem por finalidade:
a) condenar as ações dos participantes dos rolezinhos.
b) analisar a origem e o significado do termo rolezinho.
c) promover encontros entre diferentes classes pela internet.
d) explicar detalhadamente o que é uma palavra parônima. Os textos abaixo
referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira.
e) Nenhuma das respostas acima.

Leia o texto a seguir, encontrado na embalagem de uma determinada marca


comercial de aveia.
Você sabia? A aveia é um cereal puro, natural e pouco processado, ou seja, vai
do campo até a sua casa passando por poucas etapas de processamento que
garantem a qualidade e integridade do grão. Além disso, a aveia é considerada
um dos grãos mais completos da natureza, pois é rica em fibras e proteínas,
além de ser uma importante fonte de vitaminas e carboidratos. Seu consumo
ajuda na redução do colesterol e no funcionamento intestinal. Comer aveia faz
você se sentir bem e seu organismo funcionar melhor!
Fonte: PEPSICO DO BRASIL. Porto Alegre: Pepsico do Brasil, 2009 69.

3) Após a leitura desse texto, pode-se constatar que sua finalidade é:


a) responder a uma pergunta feita pelos consumidores de aveia.
b) apresentar as características da produção comercial de aveia.
c) destacar a qualidade do produto e seus benefícios para a saúde.
d) informar sobre os riscos de consumir o produto em excesso.
e) Nenhuma das respostas anteriores.

Para driblar a censura imposta pela ditadura militar, compositores de música


popular brasileira (MPB) valiam-se do que Gilberto Vasconcelos chamou de
“linguagem da fresta”, expressão inspirada na canção “Festa imodesta”, de
Caetano Veloso.

(…)
Numa festa imodesta como esta
Vamos homenagear
Todo aquele que nos empresta sua testa
Construindo coisas pra se cantar
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
E que o otário silencia
Toda festa que se dá ou não se dá
Passa pela fresta da cesta e resta a vida.
Acima do coração que sofre com razão
À razão que volta do coração
E acima da razão a rima
E acima da rima a nota da canção
Bemol natural sustenida no ar
Viva aquele que se presta a estar ocupação
Salve o compositor popular
Gilberto de Vasconcelos, Música popular: de olho na fresta. Rio de Janeiro: Graal, 1977.

4) É correto afirmar que, na canção, essa “linguagem da fresta” transparece:

a) na contradição entre “festa” e “fresta”, que funciona como crítica ao


malandro.
b) na repetição de palavras com pronúncia semelhante para louvar a mpb.
c) na referência à “fresta” como forma de o compositor se pronunciar.
d) na incoerência da rima entre “festa” e “imodesta” para prestigiar o
compositor.
e) Nenhuma das respostas.
Observe o cartum:

5) O efeito de humor presente no cartum decorre, principalmente, da:

a) semelhança entre a língua de origem e a local.


b) falha de comunicação causada pelo uso do aparelho eletrônico.
c) falta de habilidade da personagem em operar o localizador geográfico.
d) discrepância entre situar-se geograficamente e dominar o idioma local.
e) incerteza sobre o nome do ponto turístico onde as personagens se
encontram.

A essência da teoria democrática é a supressão de qualquer imposição de


classe, fundada no postulado ou na crença de que os conflitos e problemas
humanos – econômicos, políticos, ou sociais – são solucionáveis pela
educação, isto é, pela cooperação voluntária, mobilizada pela opinião pública
esclarecida. Está claro que essa opinião pública terá de ser formada à luz dos
melhores conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa científica nos campos
das ciências naturais e das chamadas ciências sociais deverá se fazer a mais
ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a difusão desses conhecimentos, a mais
completa, a mais imparcial e em termos que os tornem acessíveis a todos.

Anísio Teixeira, Educação é um direito. Adaptado.

6) No trecho “chamadas ciências sociais”, o emprego do termo “chamadas”


indica que o autor

a) vê, nas “ciências sociais”, uma panaceia, não uma análise crítica da
sociedade.
b) considera utópicos os objetivos dessas ciências.
c) prefere a denominação “teoria social” à denominação “ciências sociais”.
d) discorda dos pressupostos teóricos dessas ciências.
e) utiliza com reserva a denominação “ciências sociais”.

Leia atentamente o poema do eu- lírico e responda a questão:

Amor é fogo que arde sem se ver;


É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;


É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;


É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
7) De acordo com as suas características, o poema pode ser classificado como
um texto

a) lírico.

b) Intertextual.

c) narrativo.

d) comédia.

e) texto.

8) Sobre o gênero lírico, estão corretas, EXCETO:

a) Gênero marcado pela subjetividade dos textos. Presença de um eu lírico que


manifesta e expõe seus sentimentos e sua percepção acerca do mundo.

b) As mais conhecidas estruturas formais do gênero lírico são a elegia, o


soneto, sempre mostrando alguma denúncia ou crítica.

c) São longos poemas narrativos em que um acontecimento histórico


protagonizado por um herói é celebrado, sempre tendo um final feliz no final.

d) Nota-se, no gênero lírico, a predominância de pronomes e verbos na 1ª


pessoa e a exploração da musicalidade das palavras, mostrando o sofrimento.

e) Os poemas do gênero lírico podem apresentar forma livre ou estruturas


formais, mostrando alguma situação difícil em que os personagens
apresentam.
9) Sobre o conceito de intertextualidade, podemos afirmar:
I. Introdução de novos elementos no texto. Pode-se também retomar esses
elementos para introduzir novos referentes;
II. Operação responsável pela manutenção do foco nos objetos de discurso
previamente introduzidos;
III. Elemento constituinte do processo de escrita e leitura. Trata-se das relações
dialógicas estabelecidas entre dois ou mais textos;
IV. Pode ocorrer de maneira implícita ou explícita;
V. Responsável pela continuidade de um tema e pelo estabelecimento das
relações semânticas presentes em um texto.
Estão corretas as proposições:
a) Todas estão corretas.
b) Apenas III e IV estão corretas.
c) Apenas I, II e V estão corretas.
d) III, IV e V estão corretas.
e) I e II estão corretas.

10)Sobre a Intertextualidade, é correto afirmar que:

a) A Intertextualidade é uma produção, verbal ou não verbal, que se constitui


com algum código, no intuito de comunicar algo a alguém, em determinado
tempo e espaço. Sua definição ampla se deve ao fato de também abranger
diversos formatos.
b) A Intertextualidade é um conceito que busca compreender e explicar a
materialização dos inúmeros textos que utilizamos na vida diária, desde
mensagens telefônicas e posts em redes sociais até entrevistas de emprego,
artigos científicos e outros.
c) A Intertextualidade é a influência de um texto sobre outro que o toma como
modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização do texto citado,
acontecendo entre os dois textos um diálogo.
d) A Intertextualidade não é a influência de um texto sobre outro que o toma
como modelo ou ponto de partida, e que não gera a atualização do texto citado,
nunca acontece diálogo entre os textos.
e) A Intertextualidade é a apresentação de informações escritas, organizada de
tal maneira que o leitor tem liberdade de escolher vários caminhos, a partir de
sequências associativas possíveis entre blocos vinculados por remissões, sem
estar preso a um encadeamento linear único.

Você também pode gostar