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E.E PROFESSORA ESCOLÁSTICA ROSA DE ALMEIDA.

Nome____________________________________________________________8 Ano______
Avaliação de Língua Portuguesa – 4° Bimestre.
Leia o texto abaixo para responder às questões
Racismo.
Entenda o que é o racismo, qual é a sua origem e o que representou para o mundo durante os séculos XIX e XX.
Fonte do texto: https://escolakids.uol.com.br.
       Para se compreender bem o que é o racismo, é necessário saber, antes de tudo, que a
própria palavra racismo tem uma origem relativamente recente. Ela apareceu pela primeira vez
em um artigo publicado em uma revista francesa intitulada Revue Blanche, no ano de 1902. Nas
décadas que se seguiram, o termo começou a se popularizar em quase todas as línguas
europeias (inglês, português, espanhol etc.), sendo usado para denominar as concepções sobre
superioridade e inferioridade racial que começaram a vigorar na Europa a partir do século XIX.
        Em pouco tempo, essas concepções, que tinham aprovação de muitos cientistas da época,
passaram a “justificar” ações políticas racistas em várias partes do mundo. Três exemplos podem
ser dados de imediato (depois voltaremos a eles): 1) a política antissemita (relativa à perseguição
aos judeus – povo semita) na Alemanha nazista, que culminou no holocausto; 2) o apartheid, na
África do Sul; 3) as leis de segregação racial no sul dos Estados Unidos da América.
Quais são as origens do racismo?
         O racismo tem uma origem cientificista, isto é, ele se originou a partir de determinadas teses
de cientistas europeus do século XIX, sobretudo médicos e antropólogos, que usaram de seus
conhecimentos para elaborar doutrinas raciais. Um dos procedimentos utilizados por esses
médicos consistia em medir o tamanho do crânio de indivíduos de “raças” diferentes. Os crânios
maiores, que supostamente comportavam mais massa cerebral, eram indicativo de superioridade
racial. Outro procedimento consistia em analisar os traços fisionômicos (relativos à feição
humana, aos traços faciais), como nariz, lábios, orelhas, cor dos olhos, para que fosse
determinado o grau de “pureza racial” atingido por determinada raça ao longo da evolução do
homem.
Racismo no Brasil
   Em outras regiões do mundo, como o Brasil, o racismo existiu e ainda existe, mas com uma
diferença grande para os exemplos citados acima: no Brasil, nunca houve, após a abolição da
escravatura, em 1888, leis (nem federais nem estaduais) que segregassem (separassem e
diferenciassem) negros de brancos.
        Muitos autores da virada do século XIX para o século XX acreditavam que os vários surtos
de doenças que haviam no interior do Brasil eram resultado da contaminação da raça negra sobre
a branca, que resultara na figura do mestiço, anêmico e doente. Monteiro Lobato, quando
elaborou pela primeira vez seu personagem “Jeca Tatu”, tinha isso em mente. Depois, com o
início das pesquisas sanitaristas (pesquisas médicas que tinham a missão de esclarecer os
agentes de transmissão de doenças, como mosquitos, ratos etc.), Lobato e vários outros
escritores e intelectuais abandonaram as antigas concepções racista

Questão 1 - Que ações políticas mundiais foram usadas pela sociedade cientificista para
justificar a concepção de racismo?
Questão 2 - O que foi determinante para os escritores brasileiros, como Monteiro Lobato, a
mudar seu entendimento quanto às concepções racistas?
Leia a entrevista a seguir e responda:

Entrevistador: Apesar da ciência, ainda é possível acreditar no sopro divino – o momento em


que o Criador deu vida até ao mais insignificante dos micro-organismos?
Resposta de Dom Odilo Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo, nomeado pelo Papa Bento XVI em 2007:
“Claro que sim. Estaremos falando sempre que, em algum momento, começou a existir algo, para
poder evoluir em seguida. O ato do criador precede a possibilidade de evolução: só evolui algo que
existe. Do nada, nada surge e evolui.”
LIMA, Eduardo. “Testemunha de Deus”. Superinteressante, São Paulo, n. 263-A, p. 9, mar. 2009 (Adaptação).

Resposta de Daniel Dennet, filósofo americano ateu e evolucionista radical, formado em Harvard e Doutor por
Oxford:
“É claro que é possível, assim como se pode acreditar que um super-homem veio para a Terra há
530 milhões de anos e ajustou o DNA da fauna cambriana,  provocando a explosão da vida
daquele período. Mas não há razão para crer em fantasias desse tipo.”
LIMA, Eduardo. “Advogado do Diabo”. Superinteressante, São Paulo, n. 263-A, p. 11, mar. 2009 (Adaptação).

Questão 3 – Os dois entrevistados responderam a questões idênticas, e as respostas a uma


delas foram reproduzidas aqui. Tais respostas revelam opiniões opostas: um defende a existência
de Deus e o outro não concorda com isso. Para defender seu ponto de vista:
a) o religioso ataca a ciência, desqualificando a Teoria da Evolução, e o ateu apresenta
comprovações científicas dessa teoria para derrubar a ideia de que Deus existe.
b) Scherer impõe sua opinião, pela expressão “claro que sim”, por se considerar autoridade
competente para definir o assunto, enquanto Dennett expressa dúvida, com expressões como “é
possível”, assumindo não ter opinião formada.
c) o arcebispo critica a teoria do Design Inteligente, pondo em dúvida a existência de Deus, e o
ateu argumenta com base no fato de que algo só pode evoluir se, antes, existir.
d) o arcebispo usa uma lacuna da ciência para defender a existência de Deus, enquanto o
filósofo faz uma ironia, sugerindo que qualquer coisa inventada poderia preencher essa lacuna.

Questão 4 - Classifique os verbos em negrito quanto a sua transitividade:


a) Daremos à moça o auxílio necessário.
_____________________________________
b) A aprovação, conquistei-a após muito estudo.
______________________________________
c) O trabalho produz a riqueza.
______________________________________
d) O cão obedece a seus instintos.
______________________________________
e) As pessoas gritavam.
_______________________________________

Questão 5 - No período: “Fui à escola, busquei minha irmã e, em seguida, entreguei os livros à


Maria.” os verbos em negrito são, respectivamente:
a) intransitivo; transitivo direto; transitivo direto e indireto.
b) transitivo indireto; transitivo direto; transitivo direto e indireto.
c) transitivo direto; transitivo indireto; intransitivo.
d) transitivo direto e indireto; intransitivo; transitivo direto.
Questão 6 - Relacione as colunas de acordo com a transitividade dos verbos destacados.

I.Verbo transitivo direto. a) ( ) Gosto de pessoas que são otimistas.


II. Verbo transitivo indireto. b) ( ) Deram-me uma notícia muito triste.
III. Verbo transtivo direto e indireto. c) ( ) Meu amigo morreu ontem.
IV. Verbo intransitivo. d) ( ) Cecília ganhou o prêmio.
e) ( ) Os viajantes chegaram de manhã.

Questão 7 – O que é objeto direto e indireto? Explique:


Observe o cartaz a seguir e responda:

Questão 8 - Localize os verbos no modo imperativo no cartaz que sintetizam a linguagem


persuasiva do texto.

Questão 9 - O texto acima é uma campanha publicitária que busca promover uma ideia de
interesse público. Desse modo, qual o campo de atuação que esse gênero faz parte?
a) Campo jornalístico.
b) Campo da vida pública.
c) campo artístico-literário.
d) campo da vida cotidiana. 

Leia a reportagem a seguir e responda:

Futebol feminino é ato de resistência na periferia.


        Mesmo com a visibilidade trazida pela Copa, o futebol feminino continua refletindo a desigualdade de
gênero no esporte.

        “Não vai ter uma Formiga para sempre, uma Marta, uma Cristiane. O futebol feminino
depende de vocês para sobreviver. Pensem nisso, valorizem mais. Chorem no começo para sorrir
no fim”. Essa foi a fala da integrante da Seleção Brasileira Marta, melhor jogadora do mundo de
futebol, que fez um discurso emocionante na despedida do Brasil na Copa do Mundo feminina,
que aconteceu neste ano [2019], na França.
        E o discurso emocionado de Marta encerra a primeira copa do mundo de futebol feminino
transmitida nos canais de televisão. Além disso, algumas empresas deram direitos iguais aos
seus funcionário: folga para todos assistirem as partidas que a seleção brasileira disputava.
        E mesmo com toda a visibilidade trazida pela Copa, o futebol feminino continua em
desvantagem, refletindo a desigualdade de gênero dentro do esporte. Salários infinitamente
menores, menos visibilidade, falta de patrocínio e a luta diária contra o preconceito.
        E essa dificuldade vai piorando conforme ela [vai] chegando nas periferias das cidades. Em
São Paulo, no bairro Jardim Castelo, nos campos que são alugados pelo equipes de várzea –
nome paulistano dado ao futebol amador – as mulheres ficam com a xepa.
Os campos só podem ser utilizados pelos times femininos depois que os masculinos acabarem
seus jogos. Os vestiários ficam todos sujos com a passagens dos homens por lá. Além disso, os
times femininos encontram dificuldades em obter patrocínio, o mínimo que seja, ficando
impossível de investir em coisas básicas como estrutura, uniforme e até mesmo água para a
equipe.
        A diretora da Liga Feminina de Futebol Amador, Maria Amorim, conversou com nossa
reportagem para contar como é a realidade do futebol de várzea feminino. Segundo ela, é um “ato
de resistência”.
PUTTI, Alexandre. Futebol feminino é ato de resistência na periferia. Assista ao vídeo. Carta Capital, 9 ago. 2019. Disponível
em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/futebol-feminino-e-ato-de-resistencia-na-periferia-assista-ao-video/. Acesso em: 11 maio 2020.

Fonte: Estações e Linguagens – Rotas da Ciência e Tecnologia – Ensino Médio – Editora Ática – 1ª edição, São Paulo, 2020. p. 58-9.

Questão 10 - Por que o futebol feminino de várzea é um “ato de resistência”, segundo Maria
Amorim, diretora da Liga Feminina de Futebol Amador?

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