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BLOCO I

1.

2. Assinale a alternativa que contenha a sequência correta sobre as funções da linguagem,


importantes elementos da comunicação:

1. Ênfase no emissor (lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes.


2. Evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação.
3. Busca mobilizar a atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.
4. Ênfase  no canal para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes.
5.  Visa à tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele linguístico ou
extralinguístico.
6. Voltada para o processo de estruturação da mensagem e para seus próprios constituintes,
tendo em vista produzir um efeito estético.
( ) função metalinguística.
( ) função poética.
( ) função referencial.
( ) função fática.
( ) função conativa.
( ) função emotiva.
a) 1, 2, 4, 3, 6, 5.
b) 5, 2, 6, 4, 3, 1.
c) 5, 6, 2, 4, 3, 1.
d) 6, 5, 2, 4, 3, 1.
e) 3, 5, 2, 4, 6, 1.

3. ENEM – 2006
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de
variação de usos da linguagem em
a) situações formais e informais.
b) diferentes regiões dos pais.
c) escolas literárias distintas.
d) textos técnicos e poéticos.
e) diferentes épocas.

4. ENEM – 2012
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá.
Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa
da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária
eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou
zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com
o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função
da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação. 

5. ENEM 2013 

XAVIER, C. Disponível em:


www.releituras.com: Acesso em: 24 abr. 2010. (Foto: Reprodução)

Os objetivos que motivam os seres humanos a estabelecer comunicação determinam, em


uma situação de interlo - cução, o predomínio de uma ou de outra função de linguagem.
Nesse texto, predomina a função que se caracteriza por

A tentar persuadir o leitor acerca da necessidade de se tomarem certas medidas para a


elaboração de um livro.
B enfatizar a percepção subjetiva do autor, que projeta para sua obra seus sonhos e histórias.
C apontar para o estabelecimento de interlocução de modo superficial e automático, entre o
leitor e o livro.
D fazer um exercício de reflexão a respeito dos princípios que estruturam a forma e o conteúdo
de um livro.
E retratar as etapas do processo de produção de um livro, as quais antecedem o contato entre
leitor e obra.

6. ENEM 2011 
Pequeno concerto que virou canção
Não, não há por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor

VANDRÉ, G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 29 jun. 2011.

Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, que


é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de combinações
sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se, também, a presença
marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor

A imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.


B transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção.
C busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento.
D procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção.
E objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada.

7. ENEM 2009  
Canção do vento e da minha vida 
 
O vento varria as folhas, 
O vento varria os frutos, 
O vento varria as flores... 
 E a minha vida ficava 
 Cada vez mais cheia 
 De frutos, de flores, de folhas. 
[...] 
O vento varria os sonhos 
E varria as amizades... 
O vento varria as mulheres... 
 E a minha vida ficava 
 Cada vez mais cheia 
 De afetos e de mulheres. 
 
O vento varria os meses 
E varria os teus sorrisos... 
O vento varria tudo! 
 E a minha vida ficava 
 Cada vez mais cheia 
 De tudo. 

BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967.

Predomina no texto a função da linguagem 

A fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação. 


B metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
C conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
D referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.
E poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.

BLOCO II

 Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem:

a) “O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou


serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-
vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do
mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as
instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como
voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é
apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer.” (O Estado de São Paulo)

b) O verbo infinitivo
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então ouvir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito… (Vinícius de Morais)

c) “Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que
se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no
fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até
a parte exterior da boca.” (Matoso Câmara Jr.)

d) ” – Que coisa, né?


– É. Puxa vida!
– Ora, droga!
– Bolas!
– Que troço!
– Coisa de louco!
– É!”

e) “Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights.”

f) “Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer
acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria
tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da
gravata. Seria tudo ilusão?… Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o
pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível… Quis ver-me no
espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes.” (Graciliano
Ramos)

g) ” – Que quer dizer pitosga?


– Pitosga significa míope.
– E o que é míope?
– Míope é o que vê pouco.”

GABARITO

BLOCO I

1. e

2. c

3. a

4. b

5. d

6. a

7. e

BLOCO II

a) função referencial b) função poética

c) funções referencial e metalingüística d) função fática

e) função conativa f) função emotiva

g) função metalingüística

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