Humanas - Proposta Curricular

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

PROPOSTA CURRICULAR
PROPOSTA CURRICULAR
PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRAL
Volume 3
Ciências Humanas e Suas

Tecnologias
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PROPOSTA CURRICULAR
Governador de Pernambuco
Eduardo Henrique Accioly Campos
Secretaria de Educação de Pernambuco

Nilton da Mota Silveira Filho
Secretaria Executiva de Educação Profissional

Paulo Fernando Vasconcelos Dutra
Gerência Geral do Programa de Educação integral

Maria do Socorro Rodrigues dos Santos
Gerência Geral de Educação Profissional

Luciane Alves Santos Puçá
Gerência Pedagógica
Ana Maria de Pádua Walfrido
Gerência Administrativa
Diogo Luna Viana
Gerência Jurídica
Renata Marinho Costa
Gerência de Engenharia
Andréa M. Chaves da Silveira
Gestão de Escolas de Referência Integral

Danielle de Freitas Bezerra Fernandes
Gestão de Escolas de Referência Semi- Integral

Gilvani Alves Pilé Torres
Gestão de Escolas Técnicas

Ângela Dolores Pinto de Melo
Equipe Responsável pela Elaboração
Coordenação Geral
Ana Maria de Pádua Walfrido
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PROPOSTA CURRICULAR
Coordenação da Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de Palmares
)
Neuza Maria Pontes de Mendonça (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano)
Coordenação da Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Antônio José Barboza dos Santos (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
José Roberto Lima Miranda (Escola Técnica Soares Dutra)
Coordenação da Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias

Allan Melky de Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Macaparana)
José Wilson Barros Falcão (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano Chacon)
Ladjane Karla Torres Lima (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
Revisão Final
Alcioneide Ferreira da Silva Oliveira (Escola de Referência em Ensino Médio de
Palmares)
Elaboradores
Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias
Língua Portuguesa
Manoel Joaquim da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
Ricardo Antônio Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Professor Arnaldo Carneiro
Leão)
Língua Inglesa
Alberto Guerra de Lima – (Escola de Referência em Ensino Médio Maria Vieira Muliterno)
Claudia Maria da silva Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio de Arco Verde)
Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano )
Língua Espanhola
Joelma Rodrigues de Oliveira - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano)
José Alexandre de Souza Neto – (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
Educação Física
Eveline Freire Ramos – (Escola de Referência em Ensino Médio Tito Pereira)
Nadja Maria Costa Cavalcanti – (Secretaria Executiva)
Eligivânia Maria de Macedo Pereira ( Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio
Pernambucano )
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PROPOSTA CURRICULAR
Arte
Mariangela Jansen Berardinelli – (Secretaria Executiva)
Sandra do Lago Marabá – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano)
Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Matemática
Anilton Vieira da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
Salatiel Dias da Silva (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
Química
Ana Beatriz Ferreira Leão - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano)
João Vicente da Silva Neto - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
Física
Oberlan da Silva – (Escola de Referência em Ensino Médio Benedito de Morais Guerra)
Urbano Uellington Secundes - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá)
Biologia
Mauricio Jose Rodrigues – (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
Minancy Gomes de Oliveira – (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano)
Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia
Djair Batista da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá)
Maria Betânia da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
História
Allan Melky de Lima - (Escola de Referência em Ensino Médio de Macaparana)
Ana Maria de Siqueira Cavalcanti - (Escola de Referência em Ensino Médio de Arco Verde)
Carlos Pinheiro Paiva - (Escola de Referência em Ensino Médio Nóbrega)
José Wilson Barros Falcão - (Escola de Referência em Ensino Médio Trajano Chacon)
Filosofia
Jódio Antony de Gusmão - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá)
José Gilberto da Silva - (Escola de Referência em Ensino Médio Cícero Dias)
Germano Erison de Souza - (Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros)
Maria Ana Medeiros Correia - (Escola de Referência em Ensino Médio de Gravatá)
Sociologia
Denise Silva N. Ferreira - (Escola de Referência em Ensino Médio de Timbaúba)
Mônica Medeiros - (Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano)
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PROPOSTA CURRICULAR
Sumário
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PROPOSTA CURRICULAR
APRESENTAÇÃO
CARTA AOS EDUCADORES
1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
11. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS
1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
1.3. EIXOS METODOLÓGICOS
1.4. AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO DA ÀREA DE CONHECIMENTO DE

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.
2.1 COMPETÊNCIAS PARA A ÀREA DE CONHECIMENTO CIÊNCIAS HUMANAS.
2.2. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS

DISCIPLINAS:
 HISTÓRIA
 GEOGRAFIA
 FILOSOFIA
 SOCIOLOGIA.
2.3. ANEXOS
 CORRELAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA ÀREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E
SUAS TECNOLOGIAS COM AS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS
 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO INTEGRAIL
 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO SEMI-INTEGRAL
.
2.4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARTA AOS EDUCADORES
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PROPOSTA CURRICULAR
É com muita satisfação que fazemos chegar às mãos dos educadores

pernambucanos esta nova versão da Proposta Curricular para as escolas da Secretaria
Executiva de Educação Profissional, a ser utilizada como instrumento norteador da prática
docente.
Esta Proposta, a exemplo da primeira versão elaborada em 2008, também foi
construída, debatida e enriquecida com contribuições de educadores de nossas escolas.
Certamente, a exemplo da versão anterior, durante e após a sua utilização em nossas
salas de aula, voltaremos a avaliar a sua adequação em busca de seu aperfeiçoamento
permanente, até torná-la um instrumento o mais próximo possível da excelência de
aprendizagem que buscamos oferecer aos nossos educandos. Acreditamos que nossos
jovens continuarão a inspirar nossos educadores a se manterem abertos a críticas e
sugestões construtivas, como já fizeram no caminho percorrido entre 2008 e os dias de
hoje.
Queremos reafirmar que na busca do cumprimento da missão da Secretaria
Executiva de Educação Profissional, continuamos inspirados e fortalecidos na crença em
um fazer no qual: a Escola pensa e faz a Escola acontecer, ou seja, os educadores
planejam, propõem, experimentam, avaliam, repensam, reformulam tantas vezes quantas
forem necessárias, repetem o ciclo de construção e reconstrução do conhecimento. Ou a
exemplo do que diz o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa “... para que uma
instituição cumpra plenamente seu mandato é vital que ela percorra seu ciclo de vida, ou
seja, as etapas-chave dos seus processos de planejamento e desenvolvimento”.
Queremos parabenizar a todos os educadores que contribuíram direta e

indiretamente para tornar possível mais essa realização da Secretaria Executiva de
Educação Profissional para a melhoria da qualidade do ensino médio em nosso Estado.
BOM TRABALHO!
PAULO DUTRA
Secretário Executivo da Secretaria Executiva de Educação Profissional
1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
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PROPOSTA CURRICULAR
1.1. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9394/96), traz uma grande
contribuição na construção da identidade do ensino médio como etapa final da educação básica.
Nela, três aspectos merecem destaque:
O primeiro diz respeito às finalidades atribuídas ao ensino médio: o aprimoramento do
educando como ser humano; sua formação ética, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de
seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de
competências para continuar seu aprendizado. (Art. 35)
O segundo propõe a organização curricular com os seguintes componentes:
• base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar,
por uma parte diversificada que atenda a especificidades regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e do próprio aluno (Art. 26);
• planejamento e desenvolvimento orgânico do currículo, superando a organização por disciplinas
estanques;
• integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de interdisciplinaridade e
contextualização;
• proposta pedagógica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino, respeitadas as
normas comuns e as de seu sistema de ensino;
• participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
O terceiro diz respeito à institucionalização do ensino médio integrado à Educação
profissional que rompeu com a dualidade que historicamente separou os estudos para a educação
superior da formação profissional no Brasil.
Esta Proposta Curricular apresenta-se como um referencial para o trabalho
pedagógico dos educadores das escolas de Referência e Técnicas de Ensino Médio da
Secretaria Executiva de Educação Profissional da Secretaria de Educação de
Pernambuco, *respeitando as concepções e pluralidade cultural de cada área do
conhecimento. Propõe-se a servir de estímulo e apoio à reflexão sobre a prática
pedagógica do professor, do planejamento de suas aulas e também para o
desenvolvimento do currículo da escola.
A proposta inicial, elaborada em 2008 e adotada até dias atuais, foi reavaliada pelos
educadores dessas escolas e a partir dos subsídios recebidos transformada na versão
atual.
Esta reelaboração foi feita por educadores das nossas escolas com ampla
discussão, com mais de quinhentos educadores das escolas técnicas e de referência, em
encontros periódicos realizados neste ano de 2010. Ao longo deste processo de
reconstrução, foram inseridas as competências e habilidades, conteúdos e formas de
tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela
lei:
I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e de
adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento;
II - constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiros
sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;
III - compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de
transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a possuir as
competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho;
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PROPOSTA CURRICULAR
IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a
produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em
seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
V - competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e outras
linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como processos de
constituição de conhecimento e de exercício de cidadania.
Foram incluídas também competências e habilidades consideradas significativas pelos
professores formadores, documentadas na matriz curricular do novo ENEM, em
consonância com os conteúdos exigidos pelo Sistema Seriado de Avaliação – de
responsabilidade da Universidade de Pernambuco-UPE, SAEPE, UFPE e outros
aferidores públicos e particulares, para que deem condições ao educando de
prosseguimento de estudos acadêmicos e/ou engajamento no mundo do trabalho.
Esta Nova Proposta Curricular buscou uma aproximação cada vez maior entre às
diretrizes curriculares legais nacionais e estaduais, os conhecimentos que os educandos
trazem e os conhecimentos acadêmicos, mediados pelo professor em sala de aula. Está
fundamentada nos documentos legais (Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, Base
Curricular Comum do Estado de Pernambuco - BCC, Orientações Curriculares para o
Ensino Médio – OCM, Orientações Teórico-Metodológicas do Ensino Médio - OTM) que
têm como *objetivos:
 Contribuir, orientar os sistemas de ensino, na formação e atuação dos professores.
 Servir como referencial à avaliação de desempenho dos alunos.
 Disponibilizar uma base curricular que sirva de referência à formação educacional
dos estudantes, com vistas a contribuir para responder aos desafios da educação
do Estado.
 Apoiar o trabalho pedagógico do professor, apresentando as orientações
organizadas em unidades didáticas como referências básicas possibilitadoras da
construção de aprendizagens significativas dos estudantes.
 Oferecer alternativas didático-pedagógicas, para a organização do trabalho
educacional.
 Estruturar o currículo do Ensino Médio.
Considerando-se que a LDBEN/96 toma o Ensino Médio como etapa final da
educação básica, essa fase de estudos pode ser compreendida como o período de
consolidação e aprofundamento de muitos dos conhecimentos construídos ao longo do ensino
fundamental.
Espera-se, portanto, dessa etapa de formação o desenvolvimento de capacidades que
possibilitem ao estudante:
I - avançar em níveis mais complexos de estudos;
II - integrar-se ao mundo do trabalho, com condições para prosseguir, com autonomia, no caminho
de seu aprimoramento profissional;
III - atuar, de forma ética e responsável, na sociedade, tendo em vista as diferentes dimensões da
prática social.
Sob essa lógica, e levando em consideração os documentos que parametrizam o ensino médio, o
professor deve ter em mente que a proposição das Orientações Curriculares se orienta por
perspectiva segundo a qual as competências a serem destacadas nas áreas de conhecimento
deverão:
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PROPOSTA CURRICULAR
 (*) Na área de LINGUAGENS E CÓDIGOS serão destacadas as competências que
dizem respeito à constituição de significados que serão de grande valia para a
aquisição e formalização de todos os conteúdos curriculares, para a constituição da
identidade e o exercício da cidadania.
As escolas certamente identificarão nesta área as disciplinas, atividades e conteúdos
relacionados às diferentes formas de expressão das quais a língua portuguesa é
imprescindível. Mas é importante destacar que o agrupamento das linguagens busca
estabelecer correspondência não apenas entre as formas de comunicação – das quais as
artes, as atividades físicas e a informática fazem parte inseparável – como evidenciar a
importância de todas as linguagens enquanto constituintes dos conhecimentos e das
identidades dos alunos, de modo a contemplar as possibilidades artísticas, lúdicas e
motoras de conhecer o mundo.
A utilização dos códigos que dão suporte às linguagens não visa apenas o domínio
técnico, mas principalmente a competência de desempenho, o saber usar as linguagens
em diferentes situações ou contextos, considerando inclusive os interlocutores ou
públicos.
 Na área das CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA incluem-se as
competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da física, da química,
da biologia e suas interações ou desdobramentos como formas indispensáveis de
entender e significar o mundo de modo organizado e racional como também de
participar do encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o espírito
que aprende a ser curioso, indagar e descobrir.
O agrupamento das ciências da natureza tem ainda o objetivo de contribuir para
compreensão do significado da ciência e da tecnologia na vida humana e social de modo
a gerar protagonismo diante das inúmeras questões políticas e sociais para cujo
entendimento e solução as ciências da natureza são uma referência relevante.
A presença da matemática nessa área se justifica pelo que de ciência tem a
matemática, pela sua afinidade com as ciências da natureza, na medida em que é um dos
principais recursos de constituição e expressão dos conhecimentos destas últimas,
e finalmente pela importância de integrar a matemática com os conhecimentos que lhe
são mais afins. Esta última justificativa é, sem dúvida, mais pedagógica que
epistemológica e pretende retirar a matemática do isolamento didático em que
tradicionalmente se confina no contexto escolar.
 Na área das CIÊNCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as
competências relacionadas à apropriação dos conhecimentos dessas ciências com
suas particularidades metodológicas, nas quais o exercício da indução é
indispensável.
Pela constituição dos significados de seus objetos e métodos, o ensino das ciências
humanas e sociais deverá desenvolver a compreensão do significado da identidade, da
sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de história,
geografia, sociologia, antropologia, psicologia, direito, entre outros. Nesta área se
incluirão também os estudos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da
cidadania, para cumprimento do que manda a letra da lei.
No entanto, é indispensável lembrar que o espírito da LDB é muito mais generoso com
a constituição da cidadania e não a confina a nenhuma disciplina específica, como
poderia dar a entender uma interpretação literal da recomendação do inciso III do
parágrafo primeiro do Artigo 36. Neste sentido, todos os conteúdos curriculares desta
2
PROPOSTA CURRICULAR
área, embora não exclusivamente dela, deverão contribuir para a constituição da
identidade dos alunos e para o desenvolvimento de um protagonismo social solidário,
responsável e pautado na igualdade política.
A presença das TECNOLOGIAS em cada uma das áreas, isto é, dos processos
tecnológicos próprios de cada área de conhecimento resulta da importância que ela
adquire na educação geral – e não mais apenas na profissional – em especial no nível do
ensino médio. Neste a tecnologia é o tema por excelência que permite contextualizar os
conhecimentos de todas as áreas e disciplinas no mundo do trabalho.
Formar o cidadão integral pressupõe a oferta de educação de qualidade cujo maior
foco é assegurar que os alunos tenham condições de fazer uma "leitura crítica da vida"
que os leve, por si mesmos, a usar o conhecimento como instrumento de aprendizagem
ao seu alcance de forma útil e significativa, oferecendo uma “educação interdimensional,
cujo educador – mais do que um simples transmissor ou aplicador de conhecimentos
elaborados em outros contextos – deve ser constantemente convocado e incentivado a
produzir conhecimento através da constante conceituação de sua prática, aprendendo e
ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento”. (Prof. Antônio Carlos Gomes da
Costa).
Desse ponto de vista, em síntese, o ensino médio deve atuar de forma que garanta ao
estudante a preparação básica para o prosseguimento dos estudos, para a inserção no
mundo do trabalho e para o exercício cotidiano da cidadania, em sintonia com as
necessidades político-sociais de seu tempo.
Este é um instrumento de apoio à reflexão do professor a ser utilizado em favor do
aprendizado. Não é um documento acabado. Está aberto a reformulações, reelaborações,
adequações e reflexões contínuas. Estará sendo reconstruído e reorganizado em cada
escola. Futuramente, enriquecido a partir da contribuição de cada educador, será
consolidados numa nova versão que incorporará os ajustes que se fizerem necessários.
(* )Excertos extraídos, com adaptações, dos documentos oficiais: PCN, BCC, OCN, OTM.)
1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL.
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PROPOSTA CURRICULAR
As Escolas de Referência e Técnicas em Ensino Médio da Secretaria Executiva de
Educação Profissional oferecem ao educando uma educação diferenciada em regime
escolar de tempo integral e semi-integral, desencadeando um processo de reflexão
voltada para a transformação da realidade. Tudo isso, tendo em vista a formação do
cidadão capaz de interagir na sociedade em que vivemos.
No plano geral da educação integral inovadora sempre aberta a redefinições e
adequações. Mudanças foram implantadas nas Escolas de Referência e Técnicas e hoje
representam o seu diferencial em relação ao conteúdo, método e gestão do processo
educativo do jovem do ensino médio. Tais mudanças fundamentam-se na proposta de
Educação Interdimensional, de autoria do Professor Antônio Carlos Gomes da Costa-
MODUS FACIENDI- que contempla ações educativas sistemáticas voltadas para as
quatro dimensões do ser humano: racionalidade, afetividade, corporeidade e
espiritualidade.
Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, a essência estruturante da
educação integral. Fundamenta-se no conceito de ação educativa que parte do
pressuposto de que a educação é a comunicação intergeracional do humano, envolvendo
a transmissão de conhecimentos, sentimentos, crenças, valores, atitudes e habilidades. A
partir daí, defende que:
1 - A educação é uma forma qualificada de comunicação, que possibilita que um ser
humano exerça uma influência construtiva e deliberada sobre outro ser humano. Nossas
características propriamente humanas (conhecimentos, crenças, valores, atitudes e
habilidades) nos são transmitidas pela educação. A educação, portanto, não pertence ao
mundo da natureza. Ela pertence ao mundo da cultura.
2 - Em vez de ter como base as disciplinas do logos, a educação interdimensional,
trabalha o educando, tendo em conta seus sentimentos (Pathos), sua corporeidade
(Eros), sua espiritualidade (Mytho) e sua razão (Logos). Um itinerário formativo
interdimensional deve contemplar, além dos conteúdos relacionados ao logos, atividades
que envolvam a corporeidade (esportes, dança) a sensibilidade (teatro, canto, artes
visuais, literatura) e a espiritualidade, no sentido de relação com a dimensão
transcendente da vida: crenças, princípios e valores, que se constituem em fontes de
significado e sentido para a existência humana.
3 - Além da docência, a educação interdimensional atua junto aos educandos pelas
práticas e vivências e pela presença educativa, procurando exercer sobre eles uma
influência deliberada e construtiva. Trata-se de educar mais pelos cursos dos
acontecimentos estruturantes do que pelo discurso das palavras.
4 - A educação interdimensional aprofunda e amplia o papel do educador. Mais do que
um transmissor de conhecimentos, papel importantíssimo do qual não se pode jamais
abrir mão. O educador deve atuar junto a seus educandos como um líder (polo
direcionador do processo educativo), um organizador de atividades estruturadas e
estruturantes e um cocredor, com os seus educandos, de acontecimentos que lhes
permitam vivenciar, identificar e incorporar em suas vidas os conteúdos formativos, que
lhe são propostos.
5 - A perspectiva da interdimensionalidade pressupõe e requer uma convivência
intercomplementar, solidária e sinérgica entre educadores familiares, escolares e
comunitários. Em vez de trabalhar apenas com a noção de escola como espaço
formativo, essa proposta tem por base o conceito de comunidade educativa, que abrange
2
PROPOSTA CURRICULAR
numa ação intercomplementar e sinérgica os esforços dos educadores familiares,
escolares e comunitários, tornando o espaço existente entre o lar e a escola um agente
educativo comprometido com o desenvolvimento pessoal, relacional, produtivo e cognitivo
dos educandos.
6 - Na busca da convergência entre família, escola e comunidade, os educadores sociais,
deverão estruturar-se para exercer o papel de ponte entre o educando e seu entorno,
envolvendo, além da escola e da família, outros agentes e espaços educativos
disponíveis nas áreas. Eles podem e devem criar novas e mais complexas necessidades
na vida dos adolescentes e jovens. É vital, contudo, reconhecer, na prática, o princípio da
incompletude institucional, buscando contactar, aproximar, articular, fazer parcerias e
alianças com os diversos atores da comunidade educativa para que cada um, com sua
identidade, autonomia e dinamismo que lhe é peculiar, possa funcionar como um agente
educativo comprometido com o pleno desenvolvimento do educando enquanto pessoa,
cidadão e futuro profissional.
7 - A educação interdimensional se inscreve na grande tradição da pedagogia ativa, da
educação por projetos e dos centros de interesse, buscando sempre levar o educando
não a fazer apenas o que gosta, mas gostar do que deve e precisa ser feito em favor do
desenvolvimento do seu potencial. Para isso, a atividade educativa deverá criar centros
de interesse, na valorização do processo grupal e em atividades orientadas para a
consecução de objetivos cognitivos (conhecimentos), afetivos (sentimentos) e
pragmáticos (comportamentos).
8 - Longe de inscrever-se no marco das pedagogias não-diretivas, a perspectiva da
interdimensionalidade em educação exige que a relação educador-educando se dê no
marco de uma diretividade democrática, onde o educador seja sempre o polo direcionador
da ação educativa. Nessa relação o educador deve ouvir os seus educandos, dar-lhes
espaços para se manifestar e decidir, sempre, porém, com alguns limites explicados,
compreendidos e aceitos pelo grupo. A prática da não-diretividade pura e simples, além
de destituir o educador de seu papel dirigente, deixa os educandos confusos e expostos à
orientação de lideranças negativas.
9 - Na educação interdimensional, o educador – mais do que um simples transmissor ou
aplicador de conhecimentos elaborados em outros contextos – deve ser constantemente
convocado e incentivado a produzir conhecimento através da constante conceituação de
sua prática, aprendendo e ensinando a pensar a vida e a viver o pensamento.
10 - O protagonismo juvenil é compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório
de educação para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola.
Esse exercício começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos
novos educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma
ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa,
ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos
outros.
11 - A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de

ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências
produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que
corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o
educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura
2
PROPOSTA CURRICULAR
da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho
como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão,
cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo,
o empreendedorismo. Sintetizando: a educação profissional volta-se mais diretamente
para a empregabilidade, enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de planos de
carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até mesmo abrir
seu próprio negócio.
1.3. EIXOS METODOLÓGICOS
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PROPOSTA CURRICULAR
As concepções apresentadas nos seis eixos metodológicos que norteiam esta Proposta
Curricular não devem ser tomadas como “receitas” ou “soluções” para os problemas e os dilemas
do ensino, e sim como referenciais que, uma vez discutidas, compreendidas e (re) significadas no
contexto da ação docente, possam efetivamente orientar as abordagens a serem utilizadas nas
práticas de ensino e de aprendizagem. São eixos metodológicos desta Proposta Curricular:
1 - EDUCAÇÃO PARA VALORES

Educar para valores é criar espaços, situações e condições para que o jovem se
realize enquanto pessoa autônoma, dotando-o de bons critérios para fazer escolhas.
Inspira-se na afirmação de Max Scheller. “As coisas existem, os valores valem”, ou seja,
no entendimento de que valor é tudo aquilo que tira o ser humano de sua indiferença, que
pesa no seu processo de tomada de decisão e ação, que tem significado positivo (valor)
ou negativo (anti-valor) para uma pessoa. Eles se expressam através de atitudes,
comportamentos. O caminho para a entrada dos valores nas pessoas são as práticas e
vivências que resultam em mudanças de comportamentos e atitudes. Os conhecimentos
respondem: O QUE EU SEI? Os valores respondem: O QUE EU SOU?
2- PROTAGONISMO JUVENIL
O protagonismo juvenil implica na criação de espaços, situações e condições para
que o jovem se realize enquanto cidadão solidário. Pressupõe que a escola tem a
responsabilidade de oportunizar acontecimentos em que o educando possa envolver-se
em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de
iniciativa, liberdade e compromisso; de criar um ambiente onde o jovem possa descobrir e
desenvolver suas potencialidades, assumir compromissos e trabalhar seu projeto de vida
com responsabilidade.
O protagonismo juvenil é um inovador método de ação educativa voltada para o
trabalho com adolescentes e jovens. Nele, o educando tem a oportunidade de vivenciar
acontecimentos e situações que são favoráveis à sua formação para o exercício solidário
da cidadania. É compreendido, aceito e praticado enquanto um laboratório de educação
para valores. Mais do que estudada, a cidadania é exercitada na escola. Esse exercício
começa no primeiro dia de aula com a realização do Dia da Acolhida dos novos
educandos pelos “veteranos”, ação protagônica na qual os estudantes criam uma
ambiência favorável para receber os novos educandos, praticando a presença educativa,
ou seja, a capacidade de exercer uma influência construtiva e duradoura sobre a vida dos
outros.
3 - A CULTURA DA TRABALHABILIDADE
A cultura da trabalhabilidade é um método que prepara o jovem para a sua inserção
produtiva no mundo do trabalho como profissional competente. É um novo modo de
compreender, sentir e agir diante do novo mundo do trabalho. O desenvolvimento da
trabalhabilidade do educando compreende três estratégias formativas:
A educação para o trabalho - o educando primeiro aprende para, depois trabalhar,

colocar em prática os conhecimentos assimilados e as competências, habilidades e
capacidades desenvolvidas.
A educação pelo trabalho - o educando trabalha para depois aprender.
A educação no trabalho - o educando aprende trabalhando.
2
PROPOSTA CURRICULAR
A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de
ambas estarem ligadas ao pilar da educação aprender a fazer, ou seja, as competências
produtivas. Entretanto, enquanto a educação profissional de nível técnico, que
corresponde, no plano da educação geral, ao Ensino Médio, capacita e habilita o
educando para atuar profissionalmente em um determinado ramo de atividade, a cultura
da trabalhabilidade prepara o jovem para desempenhar-se frente ao mundo do trabalho
como um todo, desenvolvendo habilidades básicas e habilidades de gestão (autogestão,
cogestão e heterogestão), e atitudes básicas diante da vida produtiva como, por exemplo,
o empreendedorismo, sintetizando: enquanto a trabalhabilidade se dirige à construção de
planos de carreira, que possibilitem ao jovem atuar integrado a uma organização ou até
mesmo abrir seu próprio negócio a educação profissional volta-se mais diretamente para
a empregabilidade,
4 - AVALIAÇÃO INTERDIMENSIONAL
O Relatório Jacques Delors (Educação: Um Tesouro a Descobrir) chama de Quatro
Pilares da Educação as aprendizagens que constituem o eixo estruturador de uma
proposta de educação para o Século XXI, são elas: (I) aprender a ser; (II) aprender a
conviver; (III) aprender a fazer; e (IV) aprender a conhecer.
Segundo o Professor Antônio Carlos Gomes da Costa – MODUS FACIENDI a
aprendizagem responde à indagação sobre como adquirimos e construímos
conhecimento, enquanto as competências, nos remetem ao uso que fazemos dele nos
diversos âmbitos de nossa existência. Diante disso, ele traduziu as quatro aprendizagens
em ações concretas no cotidiano educativo transformando-as em competências
(comportamentos observáveis) por parte dos educandos. Assim, a partir das quatro
aprendizagens, estruturou quatro competências:
Competências pessoais são aquelas relacionadas ao encontro da pessoa consigo
mesma, no processo de busca da realização do seu potencial, ou seja, das promessas
que trouxe consigo ao vir a este mundo.
Competências relacionais são aquelas que possibilitam à pessoa relacionar-se
com as outras pessoas, com o mundo envolvente (natural e social), com a dimensão
transcendente da vida (crenças, valores, significados e sentidos).
Competências produtivas são aquelas constituídas pelo conjunto dos
conhecimentos, das habilidades e das atitudes, que dão condições à pessoa de ingressar,
permanecer e ascender no mundo do trabalho, através do exercício de uma ocupação,
serviço ou profissão.
Tais competências se desdobram habilidades; as competências cognitivas se
articulam no interior de um conceito mais amplo, que é o de metacognição. A
metacognição, segundo a educadora equatoriana Rosa Maria Torres, abrange três
momentos estruturantes do processo cognitivo: Aprender a aprender (autodidatismo),
Ensinar o ensinar (didatismo), Conhecer o conhecer (construtivismo).
Na avaliação interdimensional busca-se colher informações básicas sobre o
desenvolvimento do educando relacionado às competências cognitivas, pessoais,
relacionais e produtivas.
5 – INTERDISCIPLINARIDADE
2
PROPOSTA CURRICULAR
A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto do
conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Mantém um diálogo
permanente com outros conhecimentos.
As disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimentos que representam,
carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos
fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si interações que permitam aos alunos a
compreensão mais ampla da realidade.
6 - CONTEXTUALIZAÇÃO
A contextualização permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do

ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o educando e estabeleçam
entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade, fazendo a ponte
entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e se observa no dia a dia.
Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação
em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve
ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado;
1- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
1.4. A AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
Ao falarmos em avaliação surge desde logo a ideia de reprodução e de prescrição.

Mas, quando pensamos nas competências, na capacidade para produzir desempenhos
2
PROPOSTA CURRICULAR
adequados a situações não rotineiras, a avaliação das competências é algo que levanta
muitas questões. Serão as competências entidades fixas e mensuráveis? O nosso foco é
o produto ou o processo? Se aprender é acumular conhecimentos descontextualizados,
faz todo o sentido que a avaliação se sustente prioritariamente na realização de controles
periódicos, como sejam os testes (Short, 1985). Mas se assim não for? Será mesmo
possível avaliar competências, ou antes, pelo contrário, o que é possível é determinar a
incompetência. (Westera, 2001)
As questões aqui mencionadas colocam-se naturalmente quando estamos a

associar avaliação à ideia de medida, expressa numa classificação. Entendamos então
avaliação como parte integrante do processo da aprendizagem, como um meio que
permite ao professor e ao aluno recolher e interpretar informação de forma a introduzir
medidas que favoreçam essa mesma aprendizagem. Tal abordagem de avaliação é
aquela que atualmente mais atenção é dada nos diversos documentos curriculares.
Se tivermos presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as

recentes orientações relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é,
sobretudo entendido como um processo regulador da vivência dos alunos durante as
referidas experiências de aprendizagem. Assim, falamos de um processo intencional e
continuado, que vai acontecendo no dia-a-dia da sala de aula e que é marcado por um
conjunto de orientações das quais destacamos: (I) desenvolver-se num ambiente de
confiança, onde errar é visto como natural e não penalizador; (II) privilegiar-se uma
observação formativa em situação e no quotidiano; e (III) favorecer-se a metacognição
como fonte de autorregularão.
Estamos conscientes que esta visão de avaliação rompe com um entendimento

mais tradicional que a associa à medida e à classificação e em que as principais
preocupações se relacionam com a procura de objetividade e de justiça (conceitos estes
totalmente desprovidos de sentido numa avaliação reguladora das aprendizagens). É
certo que o sistema educativo impõe a existência de uma avaliação/classificação em
certos momentos do ano letivo. Mas, quanto melhor for desenvolvida a avaliação
reguladora, onde se não exclui o desenvolvimento da autoavaliação regulada, mais
aprofundadamente o professor conhece os seus alunos, e eles próprios conhecem e
compreendem os critérios de avaliação. Fica assim criada uma situação em que os juízos
de valor são mais fundamentados no conhecimento, reduzindo-se naturalmente a
angústia e a incerteza dos momentos de classificação.
Segundo Perrenoud, (In Nova Escola (Brasil-Setembro de 2000, pp. 19-31) para
desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por
projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus
conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa,
cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Os
professores devem parar de pensar que dar o conteúdo é o cerne da profissão. Ensinar,
hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e regular situações de aprendizagens,
seguindo os princípios pedagógicos ativos construtivistas. Trabalhar no desenvolvimento
de competências não é uma ruptura. É preciso que se organizem situações didáticas e de
atividades que tenham sentido para os alunos, envolvendo-os, e, ao mesmo tempo,
2
PROPOSTA CURRICULAR
gerando aprendizagens fundamentais O principal recurso do professor é a postura
reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar, de aprender com os outros,
com os alunos, com a experiência.
Não se formará competências a menos que se exijam competências no momento da

avaliação. A avaliação é o verdadeiro programa, ela indica aquilo que conta. É preciso,
portanto, avaliar seriamente as competências. Mas isso não pode ser feito apenas com
testes com lápis e papel. Pode-se inspirar nos princípios de avaliação autêntica elaborada
por Wiggins. Para ele a avaliação:
 Não inclui nada além das tarefas contextualizadas.

 Diz respeito a problemas complexos.
 Deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas
competências.
 Exigir a utilização funcional dos conhecimentos disciplinares.
 Não deve haver nenhum constrangimento de tempo fixo quando da avaliação das
competências.
 A tarefa e suas exigências são conhecidas antes da situação de avaliação.
 Exige certa forma de colaboração entre os pares.
 Leva em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos
estudantes.
 A correção não deve levar em conta o que não sejam erros importantes na ótica da
construção de competências.
Estamos assim, mais uma vez, perante um enorme desafio que se coloca aos
professores! Mas, não será a profissão de professor exatamente isso? Se tivermos
presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as recentes orientações
relativas à avaliação, concluímos que avaliar competências é, sobretudo entendido como
um processo regulador da vivência dos alunos durante as referidas experiências de
aprendizagem.
2
PROPOSTA CURRICULAR
2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO PARA

A ÀREA DE CONHECIMENTO CIÊNCIAS
HUMANAS
2.1 COMPETÊNCIAS PARA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
Competência 1 (C.A.1.) Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.
2
PROPOSTA CURRICULAR
Competência 2 (C.A.2.) Compreender as transformações dos espaços geográficos como
produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
Competência 3 (C.A.3.) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,

políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Competência 4 (C.A.4.) Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto

nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
Competência 5 (C.A.5.) Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os

fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na
sociedade.
Competência 6 (C.A.6.) Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas

interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
Competência 7 (C.A.7.) Contextualizar conhecimentos históricos, sociológicos e filosóficos, tanto

no plano de sua origem específica quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno
sociopolítico, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.
Competência 8 (C.A.8.) Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos

discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.
Competência 9 (C.A.9.) Contextualizar os eventos espaciais historicamente para compreender a

organização geopolítica do mundo.
Competência 10 (C.A.10.) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia,

as práticas sociais e culturais em condutas de indagação e análise diante de situações novas,
problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.
Competência 11 (C.A.11.) Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações

sociais, econômicas, políticas e culturais no contexto societário presente, identificando e com-
parando referenciais alternativos que visem erradicar formas de exclusão social.
Competência 12 (C.A.12.) Investigar as ações que compõem os espaços para diferenciá-los em

sua organização.
Competência 13 (C.A.13.) Compreender as inter-relações espaço/tempo nos acontecimentos de

tensões geopolíticas.
Competência 14 (C.A.14.) Entender o processo geológico de formação da Terra, as diversas

formas do relevo e sua dinâmica.
Competência 15 (C.A.15.) Compreender os aspectos da atmosfera reconhecendo suas

interações com o espaço terrestre, bem como as suas implicações para a sociedade.
Legenda: C.A.→ Competência da Área.
2
PROPOSTA CURRICULAR
-A–
PROGRAMA ANUAL DE
HISTÓRIA
PROGRAMA ANUAL DE HISTÓRIA
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
(FEVEREIRO, MARÇO e ABRIL)
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE ANO 2010
2 AULAS SEMANAIS
EIXO TEMÁTICO: O HOMEM E O ESPAÇO NAS RELAÇÕES E NO TEMPO
COMPETÊNCIA/HABILIDADE CONTEÚDO
C1 - Capacidade de operar com os conceitos básicos da 1. Conceitos de História.
História para análise e representação do Tempo em suas
múltiplas dimensões. (Correlacionada com as  O conhecimento histórico: os diversos documentos e
Competências 1,3, 11 da Área - CA1, 3, 11) as correntes historiográficas.
H1 - Interpretar historicamente as diversas fontes
documentais  Patrimônio Cultural Material (bens móveis e imóveis)
H2 - Analisar a produção da memória pelas sociedades e Imaterial (práticas, representações, expressões,
humanas. conhecimentos).
H3- Compreender a importância da memória no processo de
construção do sentimento de pertença nos agrupamentos
humanos. 2. História oral e Memória.
H4 - Perceber a importância da História oral para
recontagem da História local na ausência de documentos  Patrimônio da humanidade: o passado e o futuro –
inscritos. Movimentos de preservação da memória.
H5 - Atuar sobre os processos de construção da memória
social, partindo da critica dos diversos “lugares de memória”  Sociedades indígenas brasileiras e pernambucanas
socialmente instituídos. (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cariri, Ianomâmi, Tupi,
H6 - Valorizar a diversidade do patrimônio cultural e artístico, Guarani, Tupinambá, Xucuru, Pankararu, Canindé,
identificando suas manifestações e representações em etc.).
diferentes sociedades.
H7 – Compreender a história oral no contexto das fontes 3. Transformação do tempo.
históricas.
 O tempo da natureza: tempo da coleta e da migração
C2 - Relacionar os conteúdos apreendidos no Eixo (os povos caçadores e coletores na “pré-história”) e
Temático com as suas experiências de vida. tempo de plantar e de colher (as primeiras
(Correlacionada com as Competências 3, 5, 11 da Área - comunidades ágrafas, o neolítico).
CA1, 3, 5, 11)  A invenção do tempo humano.
H8 - Capacidade de inteligibilidade e compreensão do
Tempo Histórico a partir das múltiplas interações dos seres
humanos com a Natureza, e entre si. 4. Mentalidades: o trabalho no tempo
H9 - Compreender as várias concepções de Tempo nas  Mecanização e fragmentação: tempo da fábrica
experiências históricas da Humanidade, relacionando-as (Revolução industrial) e tempo da informação via
com as noções atuais de Tempo. satélite (contemporaneidade).
H10 - Comparar pontos de vista expressos em diferentes
fontes sobre determinado aspecto no tempo
H11 - Identificar as linguagens próprias à análise histórica
(historiográfica).
H12 - Conhecer formas diferentes de se contar o tempo
entre os africanos, indígenas, europeus e os orientais.
H13 - Identificar modificações no espaço e nas formas de
comportamentos dos indivíduos, promovidas pelas ações
humanas no tempo histórico em questão.
UNIDADE II
(MAIO, JUNHO E JULHO)
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO II – BIMESTRE ANO 2010
2 AULAS SEMANAIS
2
PROPOSTA CURRICULAR
C3 - Compreender os elementos culturais que 5. A escrita e o poder da palavra
constituem as identidades.  A palavra escrita: invenção e usos da escrita na
(Correlacionada com a Competência 1 da Área - CA1 ) Antiguidade (Mesopotâmia), a escrita hieroglífica
(Egito) e a criação dos alfabetos (Fenícios).
H14 - Identificar as manifestações ou representações da
diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes  Os monges copistas na “Idade Média”.
sociedades.
 A imprensa no século XVI.
H15 - Identificar o papel dos meios de comunicação na
construção da vida social.  A palavra impressa e a informação: evolução da
imprensa e as agências internacionais de notícia.
H16 - Compreender criticamente as concepções de
História, a evolução da humanidade e de suas 6. O cidadão e o Estado.
transformações através dos tempos por meio da ação
humana colaborando na construção da identidade
individual e coletiva.  A definição da cidadania.
C4 - Utilizar os conhecimentos históricos para  Cidadania ateniense.

compreender e valorizar os fundamentos da cidadania
e da democracia, favorecendo uma atuação  Cidadania do século XVIII: Revolução Francesa.
consciente do indivíduo na sociedade.
(Correlacionada com as Competências 3, 5, 10 da  Concepções de cidadania hoje.
Área - CA 3, 5, 10)
H17- Diferenciar cidadania e democracia na organização

das sociedades gregas e atuais
H18 - Tirar conclusões a cerca dos modelos que
expressavam cidadania e democracia na antiguidade
grega. 7. Cidadania e liberdade
H19 - Comparar a problemática da Cidadania,
Participação Política e Cidadania em diferentes contextos  Os escravos na antiguidade.
históricos com ênfase entre experiências passadas e
experiências em curso na atualidade.  A luta pela liberdade: Rebelião de escravos na Roma
H20 - Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no antiga.
que se refere às mudanças relativas nas políticas.
H21 - Utilizar os conhecimentos históricos para  Lutas contra o preconceito sexual no Brasil hoje.
compreensão dos valores que fundamentam a cidadania
e a democracia, estimulando a atuações mais conscientes  Movimentos negros no Brasil atual.
do indivíduo na sociedade.
H22 - Discutir sobre a influência exercida pelo poder
 Lutas anticoloniais: Independência dos Estados Unidos;
político no âmbito social, e nas conquistas territoriais.
H23- Comparar a condição de vida dos escravos da movimentos autonomistas no Brasil (Inconfidência
antiga Roma com os do Brasil colonial Mineira, Conjuração Baiana, Revolução pernambucana de
H24 - Identificar elementos que promoveram à rebelião de 1817); processo de separação política no Brasil.
escravos, como também, no fim da escravidão por dívida.
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
1ª SÉRIE DO
III – BIMESTRE ANO 2010
ENSINO MÉDIO
2
PROPOSTA CURRICULAR
2 AULAS SEMANAIS
C 5 - Utilizar os conhecimentos históricos 8. Cidadania e etnia
para compreender e valorizar os fundamentos
da cidadania e da democracia, favorecendo  Liberdade para lutar: Movimentos negros nos EUA: a luta
uma atuação consciente do indivíduo na pelos direitos civis.
sociedade. (Correlacionada com as
Competências 3, 5, 8 da Área – CA 13, 5, 8).  Lutas contra o racismo e contra outras formas de
discriminação.
H25 – Desenvolver estratégias que promovam
As políticas afirmativas de inclusão social no Brasil.
formas de inclusão social.
 Rebeliões e resistências dos escravos no Brasil do século
H26 - Associar as manifestações culturais do XIX e comunidades quilombolas de hoje.
presente aos seus processos históricos.
H27 - Analisar a importância dos valores na

estruturação política das sociedades.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE IV
(OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO)
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO IV – BIMESTRE ANO 2010
2 AULAS SEMANAIS
C 6 - Capacidade de operar com os conceitos básicos 1. Cidadania e direitos sociais
da História para análise e representação do Tempo
em suas múltiplas dimensões. Domínio das
linguagens próprias à análise histórica
Lutas sindicais e lutas trabalhistas na Europa (séculos
(historiográfica).
XIX e 1ª. metade do século XX).
(Correlacionada com as Competências 2, 3 da Área –
CA 2, 3)
Movimentos camponeses na América Latina:

H28- Operar com conceitos próprios à História Política em
suas relações com outros domínios da História. Revolução Mexicana e Zapatismo.
H29- Comparar a problemática da Cidadania e

Participação Política dos direitos sociais em diferentes  Expressões e manifestações políticas no Brasil: a
contextos históricos, com ênfase entre experiências cidadania excludente (Império, República Velha,
passadas e experiências em curso na atualidade. Populismo e Regime Militar).
H30 - Analisar a atuação dos movimentos sociais que

contribuíram para as mudanças ou rupturas em processos  Manifestações camponesas: Cangaço,
de disputa pelo poder. Messianismo.
H31 - Reconhecer a dinâmica da organização dos

movimentos sociais e a importância da participação da  Lutas trabalhistas e sindicais: movimento operário
coletividade na transformação da realidade histórica. na República Velha, período Vargas e tempos
recentes.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
2 AULAS SEMANAIS
EIXO TEMÁTICO: HOMEM, NATUREZA E CULTURA
C 7 - Compreender as transformações dos espaços 1. Processos de hegemonia cultural
como produto das relações socioeconômicas e
culturais de poder.
(Correlacionada com a Competência 1,2, 7 da Área -  Os mitos e as grandes navegações.
CA1, 2, 7)
H32 - Identificar os significados histórico-geográficos das  A construção da sociedade colonial.

relações de poder entre as nações europeias.
H33 - Analisar a ação dos estados europeus no que se  Fragmentos da vida quotidiana colonial no Brasil.
refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no
enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
 Sociedade e estrutura colonial.
H34 - Comparar o significado histórico-geográfico das
organizações políticas e socioeconômicas em escala
local, regional ou mundial.  Influência dos meios de comunicação em massa.
H35 - Conhecer os principais motivos que estimularam
às grandes navegações.
2. Processos de interculturalidade
H36 - Conhecer alguns aspectos relacionados a vida
política, econômica e religiosa colonial brasileira.
 A colonização na América e o Imperialismo na
África e Ásia: o padrão civilizatório europeu
H37 - Apresentar diferenças e semelhanças entre os
ocidental: branco, cristão e masculino.
povos europeus, povos indígenas e africanos.
H38 - Identificar contribuições dos africanos, indígenas e

europeus, na construção da sociedade brasileira.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE II
2 AULAS SEMANAIS
C 8 - Compreender as diversidades culturais nas 1. Diversidade religiosa
sociedades, com ênfase na religiosidade ao longo da
história.  As religiões politeístas na antiguidade.
(Correlacionada com as Competências 1,3, 7 da Área
- CA1, 3, 7)  Judaísmo, islamismo e paganismo.
H39 - Identificar as relações de poder presentes em cada  O cristianismo no Império Romano.

sociedade assim como as ações que provocaram
mudança ou continuidades.  O Budismo, Hinduísmo e o Taoísmo.
 O poder da igreja no mundo feudal e atual.

H40- Construir a identidade pessoal e social na
dimensão histórica, a partir da tomada de consciência e  Reforma protestante e contrarreforma.
do papel do indivíduo nos processos históricos
simultaneamente, como sujeito e como produtor dos
 A diversidade religiosa no Brasil (igrejas evangélicas).
mesmos.
 O espiritismo.
C 9 - Compreender as diversidades étnicas como
produto das relações socioeconômicas e culturais.  A teologia da libertação.
(Correlacionada com a Competência 1,2, 6 da Área -
CA1, 2, 6)  A religiosidade e a não religiosidade na atualidade
(ateísmo).
2. Diversidade étnico-cultural.
H41 - Avaliar as diversidades étnico-culturais ocorridas
ao longo da história e as implicações oriundas das  A religiosidade afro-brasileira.
relações entre grupos.
 A formação das sociedades pré-colombianas
H42 - Conhecer alguns dos preceitos das maiores (astecas, incas e maias) e das sociedades tribais
religiões do mundo. africanas (Kush, Axu, reinos da Núbia, Gana, Mali)
e sua posterior desestruturação;
H43 - Compreender os movimentos políticos em torno da
questão étnica e da questão de nacionalidade, 3. Diversidade de classes sociais
estabelecendo um comparativo com formas
supranacionais e intranacionais de organização política. a. Classes sociais no Egito, Grécia, Mesopotâmia,
Roma, Mundo feudal e Brasil hoje.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO III – BIMESTRE ANO 2010
2 AULAS SEMANAIS
C 10- Compreender as transformações dos espaços 1. Diversidade de ideias.

como produto das relações socioeconômicas e
culturais de dominação.  As peculiaridades culturais de palestinos e hebreus.
(Correlacionada com as Competências 2,6, 11 da Área  Renascimento Cultural e Urbano.

– CA2, 6, 11)
 A inter-relação de culturas na Europa e nos Estados
H44- Compreender e distinguir as várias concepções de
Unidos na atualidade.
ideologia nas experiências históricas da Humanidade,
relacionando - as com as noções atuais.
 O iluminismo.
H45- Diferenciar as várias experiências vividas pelas
sociedades em termos da construção de ideias sociais e  Liberalismo, socialismo e colonialismo.
políticas.
 A era das monarquias absolutistas.
H46 - Conhecer os fatores que estimularam o
renascimento cultural.
 Conservadorismo e liberalismo no mesmo plano no
H47- Identificar os principais elementos que segundo império no Brasil.
caracterizavam o liberalismo, o socialismo e o
colonialismo.  Segundo Reinado no Brasil.
H48- Perceber contribuições do iluminismo no surgimento  O fim do Império no Brasil.

de movimentos que contestavam as exigências da coroa
portuguesa.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE IV
2 AULAS SEMANAIS
C 11 - Identificar e compreender as várias relações 1. Propriedade no presente e no passado.
que envolvem o conceito de propriedade bem como
os vários tipos de propriedade vivenciados em  A terra no mundo feudal.
diversas sociedades.
(Correlacionada com as Competências 4, 6 da Área -
CA 4, 6)  Mercantilismo.
H49 - Reconhecer as transformações técnicas e  As capitanias hereditárias e as sesmarias.

tecnológicas que determinam as várias formas de uso e
apropriação dos espaços rural e urbano.
 Economia colonial.
H50 - Analisar os fatores que explicam o impacto das  As entradas e bandeiras.

disputas por terra no processo de territorialização.
 A expansão da pecuária no Brasil.
C 12 - Compreender e associar as várias relações

que envolvem o conceito de propriedade bem como  O século de ouro no Brasil colônia.
os conflitos e protestos relacionados às disputas por
terra.  Economia cafeeira no Brasil (sec. XIX).
(Correlacionada com a Competência 2, 6, 10 da Área
– CA 2, 6, 10)  Canudos, contestado e Padre Cícero: política, miséria e
misticismo.
H51- Compreender a propriedade e o papel histórico das
instituições sociais, políticas e econômicas, associando-  Ligas camponesas e MST.
as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
2. Terra, política e protesto no Brasil.
H52 - Analisar a atuação dos movimentos sociais que a. A redemocratização no Brasil.
contribuíram para mudanças ou rupturas em processos
de disputa pelo poder.
 O impeachment de Collor.
H53 - Analisar os impactos culturais e ambientais
gerados a partir da exploração do território brasileiro.
H54 - Enumerar as características principais dos

sistemas econômicos coloniais (Capitanias Hereditárias
e o Governo Geral).
H55 - Conhecer os principais movimentos que lutaram

pela terra no Brasil, como também, seus líderes.
H56 - Compreender o processo histórico-político que

resultou na redemocratização do Brasil e no
impeachment de Collor.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
2 AULAS SEMANAIS
EIXO TEMÁTICO: PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, CONFLITOS E PODER
C13 - Capacidade de operar com os conceitos 1. Intolerância e conflitos
básicos da História para análise e representação do
Tempo em suas múltiplas dimensões.  Guerra do Peloponeso.
(Correlacionada com as Competências 9, 10, 13 da
Área – CA 9, 10, 13)  As Guerras Médicas.
H 56 - Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais,  As Cruzadas.
políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.  A Guerra dos Cem Anos.
 As guerras mundiais.
C 14 - Estabelecer comparações entre
temporalidades históricas sedimentadas com  Formação do poder político e econômico na
temporalidades históricas emergentes (o velho e o República Velha.
novo).
(Correlacionada com a Competência 13 da Área – CA
 Revolução Russa.
13)
 Período entre guerras.
H 57- Identificar registros de práticas de grupos sociais
no tempo e no espaço com o intuito de construir
alternativas para a intolerância e os conflitos  Revoltas do período Regencial. (Cabanagem, Guerra
dos Farrapos, Sabinada, Balaiada);
H 58- Analisar o papel da justiça e de outras instituições
na organização das sociedades.  O golpe militar de 1964.
H 59 - Comparar diferentes pontos de vista, presentes

em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou
fatos de natureza histórico-geográfica acerca das
instituições sociais, políticas e econômicas.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE II
2 AULAS SEMANAIS
C15 - Capacidade de compreender os processos de 1. Modos de produção
produção e reprodução social em suas múltiplas  Antiguidade Oriental (Egito e Mesopotâmia).
relações, com a Natureza e no âmbito da Sociedade,
nas suas temporalidades.  Modo de produção asiático.
(Correlacionada com as Competências 4, 5, 6 da Área
– CA 4, 5, 6)
 Produção feudal.
H 60 - Identificar registros sobre o papel das técnicas e
tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida  Escravistas antigas: Grécia e Roma.
social.
 Feudal: Europa ocidental medieval.
H 61- Analisar diferentes processos de produção ou
circulação de riquezas e suas implicações sócio  O capitalismo comercial, industrial, financeiro ou
espaciais.
monopolista.
H 62 - Selecionar argumentos favoráveis ou contrários
às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida  Crises atuais do capitalismo.
social e ao mundo do trabalho.
 Revolução Industrial: séculos XVIII e XIX (Inglaterra,
C16 - Entender as transformações técnicas e França e Estados Unidos).
tecnológicas e seu impacto nos processos de
produção, no desenvolvimento do conhecimento e na  Revolução Industrial: século XIX e XX:
vida social. Alemanha, Japão.
CA 4, 7)  Modernização produtiva (século XIX) e
Industrialização no Brasil e no Nordeste.
H63 - Compreender e distinguir as várias concepções de
trabalho nas experiências históricas da Humanidade,  União Soviética, Cuba e China (Revoluções Russa,
relacionando-as com as noções atuais de Trabalho. Chinesa e Cubana).
H64 - Compreender os processos de produção e  Estados Unidos, Europa, Japão.

reprodução da exclusão social.
 A Globalização no Brasil.
H65 - Comparar diferentes processos de produção e
suas implicações sociais e espaciais.  A peculiaridade da China (2ª metade do século XX).
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
2 AULAS SEMANAIS
C 17 - Estabelecer comparações entre temporalidades 1. A construção de diálogos.
históricas sedimentadas com temporalidades históricas
emergentes (o velho e o novo). A independência na Índia (Mahatma Gandhi).
(Correlacionada com as Competências 7, 9 da Área – CA
7, 9) O fim do apartheid na África do Sul.
H 66- Identificar registros de práticas de grupos sociais no O Ecumenismo.
tempo e no espaço com o intuito de construir alternativas
para a intolerância e os conflitos. A luta multicultural do Fórum Social Mundial x o padrão
cultural da globalização.
H 67- Analisar o papel da justiça e de outras instituições na
organização das sociedades. A atuação da ONU e do Brasil contra as discriminações e
pela Inclusão: Conferências e Declarações Mundiais e
H 68 - Comparar diferentes pontos de vista, presentes em Nacionais.
textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de
natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais,
políticas e econômicas.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE IV
2 AULAS SEMANAIS
 Diálogo e relação entre os conteúdos vivenciados  REVISÃO

nos eixos temáticos:
(A critério do professor, com ênfase nos aferidores externos:
- HOMEM, NATUREZA E CULTURA e O HOMEM E O ENEM, UPE, UFPE, UFPB, UFAL, CONCURSOS
ESPAÇO NAS RELAÇÕES E NO TEMPO. PÚBLICOS e OUTROS.)
2
PROPOSTA CURRICULAR
-B-
PROGRAMA ANUAL DE
GEOGRAFIA
PROGRAMA ANUAL DE GEOGRAFIA
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
2 AULAS SEMANAIS
C1 - Compreender as transformações dos espaços 1. A CIÊNCIA GEOGRÁFICA
geográficos como produto das relações
socioeconômicas e culturais de poder.  Objeto de estudo e a evolução da Ciência Geográfica.
(Correlacionada com a Competência 2 da Área – CA 2)
H1. Interpretar diferentes representações gráficas e  A Geografia e seus conceitos fundamentais (Espaço,
cartográficas dos espaços geográficos. paisagem, região, território e lugar);
C2 - Compreender a produção e o papel histórico das  Princípios básicos.

instituições sociais, políticas e econômicas,
associando-as aos diferentes grupos, conflitos e  Aplicação do conhecimento geográfico.
movimentos sociais.
(Correlacionada com a Competência 3 da Área – CA 3) Divisão da Geografia como Ciência.
H2. Identificar registros em diferentes práticas dos
diferentes grupos sociais no tempo e no espaço.
C3-Entender as transformações técnicas e tecnológicas

e seu impacto nos processos de produção, no
desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
H3. Identificar registros sobre o papel das técnicas e
tecnologias na organização do trabalho e/ou vida social.
C4- Compreender a sociedade e a natureza,

reconhecendo suas interações no espaço em diferentes
contextos históricos e geográficos.
H4. Identificar em fontes diversas o processo de ocupação
dos meios físicos e as relações da vida humana com a
paisagem.
H5. Reconhecer a função dos recursos naturais na
produção do espaço geográfico, relacionando-os com as
mudanças provocadas pelas ações humanas.
C5- Compreender a sociedade e a natureza, 2. O ESPAÇO E SUAS REPRESENTAÇÕES:
reconhecendo suas interações no espaço em diferentes CARTOGRAFIA
contextos históricos e geográficos. (CA 6)
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA 6)  Formas e dimensões da Terra.
H6.Utilizar-se de mapas, escalas, gráficos, tabelas e outros  Representações cartográficas.
instrumentos cartográficos no seu dia-a-dia, considerando-  Escalas.
os como elementos capazes de fornecer uma leitura e  Projeções cartográficas.
interpretação do espaço geográfico.
 Sensoriamento remoto.
H7. Relacionar o uso das tecnologias no cotidiano e a sua
importância para os estudos de impactos socioambientais.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE II
1ª SÉRIE DO ENSINO
II – BIMESTRE ANO 2010
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C6 - Compreender a sociedade e a natureza, 1. ASTRONOMIA E COSMOLOGIA
contextos históricos e geográficos.  Origem e formação do
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA 6) Universo.
 Os corpos celestes.
H8- Entender o processo de formação do Universo, bem  Sistema Solar.
como suas principais teorias e composição.  Terra: Características,
movimentos principais e suas consequências.
H9 - Relacionar a dinâmica do movimento da Terra com as  Coordenadas geográficas.
coordenadas geográficas e os fusos horários.  Fusos horários no Brasil e no mundo.
H10 - Analisar as coordenadas geográficas como

elementos determinantes na localização de qualquer ponto
na superfície da Terra.
C7. Entender o processo geológico de formação da 2. GEOLOGIA
Terra, as diversas formas do relevo e toda sua
dinâmica. (Correlacionada com as Competências 14 da  Conceitos e importância
Área – CA 14)  Formas de investigação: fósseis, rochas, radioatividade,
 História geológica e estrutura da Terra
H11. Identificar a dinâmica geológica, geomorfológica,
 Deriva Continental e Tectônica das Placas (Evidências e
pedológica e suas implantações socioambientais.
comprovações. Tipos de movimentos das placas – causas
e consequências. Brasil e placas tectônicas)
H12. Reconhecer as transformações técnicas e
 Minerais e rochas.
exploração dos recursos minerais e apropriação do espaço
3. GEOMORFOLOGIA
geográfico.
 Estrutura geológica da Terra.
 Agentes do relevo internos e externos.
H13 . Compreender as principais teorias sobre a formação
 Principais formas de relevo.
e distribuição das massas continentais do planeta.  Estrutura geológica do Brasil.
 Classificações do relevo brasileiro.
H14. Entender as características do interior do planeta.
H15. Compreender a dinâmica das placas tectônicas e

todas as formações e fenômenos ligados aos seus
movimentos.
H16 – Compreender as formas de relevo como um

processo de conjugação dos fatores internos e externos do
planeta.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C8. Compreender a sociedade e a natureza, 1. SOLOS
reconhecendo suas interações no espaço em
diferentes contextos históricos e geográficos.  Conceitos.
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA 6)  Horizontes do solo.
 Tipos de solos.
H17 – Descrever as formações do solo através dos
 Classificação dos solos.
diversos processos físico, químico e biológico e suas
implicações socioambientais.  Composição e fertilidade.
 Danos ambientais aos solos.
H18. Reconhecer as transformações técnicas e  Principais solos no mundo - Solos no Brasil.
apropriação dos espaços rurais e urbanos.
H19. Identificar em fontes diversas o processo de

ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana
com a paisagem.
H20. Relacionar o uso das tecnologias com os impactos

socioambientais em diferentes contextos histórico-
geográficos.
C9. Compreender a sociedade e a natureza, 2. HIDROSFERA

diferentes contextos históricos e geográficos.  Ciclo hidrológico.
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA 6)  Oceanos e mares.
 Bacias hidrográficas.
 Importância e uso da água.
tecnológicas que determinam as várias formas de uso da
água e sua apropriação nos espaços rurais e urbanos.  A água no nosso século: Poluição, desperdício e
escassez.
ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana
com a paisagem.
H23. Compreender todo o sistema hidrosférico e sua

importância para vida na Terra.
H24. Avaliar as relações entre conservação, preservação

e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE IV
IV – BIMESTRE ANO 2010
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C10. Compreender os aspectos da atmosfera 1. CLIMATOLOGIA
reconhecendo suas interações com o espaço
terrestre, bem como as suas implicações para Atmosfera – importância, composição e camadas.
a sociedade. (Correlacionada com a
Competência 15 da Área – CA 15)
 Clima e tempo - Aquecimento terrestre
H25. Compreender os fatores que determinam as  Fatores do clima: Latitude, relevo, altitude,
diferenças entre as temperaturas de um lugar. continental idade e maritimidade.
 Correntes marítimas-Massas de ar.
H26. Reconhecer a função dos recursos naturais  Ciclo hidrológico - Tipos de nuvens e chuvas.
na produção do espaço geográfico, relacionando-  Classificações climáticas - Principais tipos
os com as mudanças provocadas pelas ações climáticos do mundo.
humanas.  Tipos climáticos no Brasil.
 Problemas ambientais na atmosfera. - (Efeito
H27. Analisar os desequilíbrios ambientais na estufa - Chuva ácida - Camada de ozônio -
atmosfera decorrentes das ações humanas. Inversão térmica).
H28. Identificar as mudanças nas paisagens

naturais decorrentes da influência do clima.
2. BIOMAS
C11. Compreender a sociedade e a natureza,
diferentes contextos históricos e geográficos.  Conceitos.
(Correlacionada com a Competência 6 da Área  Tipos de vegetação.
– CA 6)  Formações vegetais;
 A cobertura vegetal brasileira.
H29. Identificar registros de práticas de grupos  Danos ambientais às formações vegetais no
sociais no tempo e no espaço. mundo e no Brasil.

ocupação dos meios físicos e as relações da vida
humana com a paisagem.
H31. Analisar de maneira crítica as interações da

sociedade com o meio físico, levando em
consideração aspectos históricos e (ou)
geográficos.
H32. Analisar o papel dos recursos naturais na

produção do espaço geográfico, relacionando
transformações naturais e intervenção humana.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
I – BIMESTRE ANO 2010
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C12. Compreender as transformações dos espaços 1. POPULAÇÃO MUNDIAL E DO BRASIL
geográficos como produto das relações socioeconômicas e
culturais de poder.
(Correlacionada com a Competência 2 da Área – CA 2)  Distribuição Geográfica e Aspectos
H33. Compreender os tipos e causas dos processos migratórios no Demográficos da População Mundial – conceitos
mundo e no Brasil. fundamentais (população absoluta e relativa)
H34. Analisar a dinâmica populacional brasileira e suas  Distribuição Geográfica da população
implicações no espaço geográfico brasileiro. mundial.
H35. Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à
 Movimentos populacionais.
dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de
problemas de ordem econômico-social.  Teorias populacionais.
H36. Entender as características dos países superpovoados,  .Estrutura da população mundial e do
analisando os critérios que os definem como tal. Brasil
 Qualidade de vida e distribuição de renda>
C13 . Compreender a produção e o papel histórico das Índice de Desenvolvimento Humano(IDH) e Índice
instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as Gini.
aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.  O papel da mulher e do negro no mercado
(Correlacionada com a Competência 3 da Área – CA 3) de trabalho.
H37. Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e
no espaço.
H38. Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram
para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
H39. Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos,
econômicos ou ambientais ao longo da história.
C14. Compreender as transformações dos espaços 2. DESENVOLVIMENTO E
geográficos como produto das relações socioeconômicas e SUBDESENVOLVIMENTO
culturais de poder.
(Correlacionada com a Competência 2 da Área – CA 2) b. Classificações:
H40. Identificar os significados histórico-geográficos das relações
de poder entre as nações.
Países em desenvolvimento ou emergentes,
H41. Comparar o significado histórico-geográfico das organizações países industrializados, países do norte e do sul,
políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial. países menos desenvolvidos, primeiro, segundo e
H42. Compreender as organizações socioeconômicas do mundo terceiro mundo, países centrais e países
atual. periféricos.
H43 . Entender o processo histórico que produziu o
subdesenvolvimento.
H44. Analisar a dinâmica da organização dos movimentos sociais
e a importância da participação da coletividade na transformação
da realidade histórico-geográfica.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE II
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C15 - Compreender as transformações do espaço 1. URBANIZAÇÃO MUNDIAL E NO BRASIL
geográfico como produto das relações
socioeconômicas e culturas de poder.  Conceitos fundamentais.
(Correlacionada com a Competência 2 da Área – CA 2)  A urbanização e o nível de desenvolvimento.
 Aglomerações urbanas e hierarquia.
H45 . Diferenciar os tipos de urbanização de acordo com o
 Problemas urbanos:
nível de desenvolvimento econômico entre os países.
a. Ambientais – Trânsito; poluição sonora e visual.
A questão do lixo urbano; a escassez da água potável.
H46. Analisar a dinâmica da organização dos movimentos
b. Sociais – Drogas; criminalidade; moradia; menor
sociais e a importância da participação da coletividade na
abandonado; violência; mendicância; exclusão social
transformação da realidade histórico-geográfica.
(espacial, econômica, cor.).
H47. Analisar o papel do Estado como instituição na
organização das sociedades.
H48. Relacionar cidadania e democracia na organização

das sociedades.
C16. Entender as transformações técnicas e 2. AGRICULTURA MUNDIAL E NO BRASIL

tecnológicas e seu impacto no processo de produção,
no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.  Conceitos : Agricultura e Extrativismo.
(Correlacionada com a Competência 4 da Área – CA 4)  Os sistemas Agrícolas e de criação: Intensivo e
extensivo.
H49. Identificar registros sobre o papel das técnicas e
 Agricultura nos EUA, Europa e China.
tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.
 Os problemas ambientais e sociais causados pela
atividade agropecuária.
H50. Analisar fatores que explicam o impacto das novas
tecnologias no processo de territorialização da produção.  Atividade agrícola no Brasil.
 Principais produtos.
H51. Analisar diferentes processos de produção ou  Êxodo rural.
circulação de riquezas e suas implicações sócio espaciais.  A questão da terra.
Agricultura Cientifica: Os Transgênicos ou OGMs.
apropriação dos espaços rural e urbano.
H53. Analisar a mundialização da economia e os processos

de interdependência acentuados pelo desenvolvimento de
novas tecnologias.
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
2
PROPOSTA CURRICULAR
2 AULAS SEMANAIS
C17. Compreender a sociedade e a natureza, 1. A INDÚSTRIA
contextos históricos e geográficos.  Conceito e evolução Histórica da indústria.
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA 6)  Classificação da indústria.
H54. Analisar de maneira crítica as interações da sociedade
 Fatores de localização – Divisão Internacional do
com o meio físico, levando em consideração aspectos
Trabalho – DIT.
históricos e(ou) geográficos.
 A indústria e a globalização.
H55. Relacionar o uso das tecnologias com os impactos  Métodos de Produção industrial.
socioambientais em diferentes contextos histórico-  Pólos tecnológicos - Principais regiões industriais.
geográficos.  Indústria e meio-ambiente .
 A atividade industrial no Brasil – Histórico, e
H56. Reconhecer a importância dos recursos naturais na importância econômica.
produção do espaço geográfico, relacionando-os com as  Meio-ambiente e indústria no Brasil.
H57. Comparar as novas tecnologias e as modificações nas

relações da vida social e no mundo do trabalho.
H58. Interpretar fatores que permitam explicar o impacto

das novas tecnologias no processo de desterritorialização
da produção industrial e agrícola.
H59. Propor formas de atuação para conservação do meio

ambiente e sua sustentabilidade.
H60. Analisar as relações da sociedade com o meio

ambiente.
C18. Compreender a sociedade e a natureza, e 2. FONTES DE ENERGIA
diferentes contextos históricos e geográficos.  Classificação das fontes energética.
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA 6)  Produção e consumo mundial.
 Principais fontes: Carvão, Petróleo, Nuclear, Gás
com o meio físico, levando em consideração aspectos
Natural, Hidroelétricas (Produtores, consumidores,
históricos e(ou) geográficos.
vantagens e desvantagens).
 Fontes alternativas de energia.
H62. Relacionar o uso das tecnologias com os impactos
socioambientais em diferentes contextos histórico-  Fontes de energia no Brasil- Energias alternativas no
geográficos. Brasil.
H63. Reconhecer a função dos recursos naturais na

produção do espaço geográfico, relacionando-os com as
H63. Propor formas de atuação para conservação do meio

ambiente e desenvolvimento sustentável.
H64. Discutir ações sobre as relações da sociedade com o

meio ambiente.
UNIDADE IV
2
PROPOSTA CURRICULAR
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
1. SETOR TERCIÁRIO: COMÉRCIO MUNDIAL E
C19. Compreender as transformações dos espaços GLOBALIZAÇÃO.
geográficos a partir da dinâmica mundial, e de poder.
 Comércio (Conceito, origem e evolução.)
 Comércio internacional no mundo global.
H65. Entender o processo de evolução do comércio mundial
ao longo da história e suas implicações.  Papel dos EUA e China.
H66. Comparar diferentes processos de produção ou  Organizações internacionais do comércio – FMI, Banco
circulação de riquezas e suas implicações sócio espaciais. Mundial.
H36. Analisar as formas de circulação da informação, da  Participação do Brasil no comércio; Serviços; Turismo;
Transportes.
riqueza e dos produtos em diferentes momentos da história.
H 67. Comparar o significado histórico-geográfico das
organizações comerciais em escala local, regional e mundial.
H 68. Discernir sobre o papel do Brasil no comércio mundial
assim como suas consequências para nossa economia.
17. CAPITALISMO E SOCIALISMO

C20. Compreender as transformações dos espaços
geográficos como produto das relações  Características gerais.
socioeconômicas e culturais de poder.  Lideranças capitalistas e ex-socialistas.
 O Socialismo hoje: Cuba, Vietnã e Coréia do norte. - A
China, um caso particular:
 O Socialismo Chinês e o crescimento econômico.
H69. Identificar os significados histórico-geográficos das
relações de poder entre as nações.
H70. Comparar o significado histórico-geográfico das

organizações políticas e socioeconômicas em escala local,
regional ou mundial.
H71. Reconhecer a dinâmica da organização dos

movimentos sociais e a importância da participação da
coletividade na transformação da realidade histórico-
geográfica.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
2 AULAS SEMANAIS
C21. Compreender as transformações dos espaços 1. GLOBALIZAÇÃO E GEOPOLÍTICA
geográficos como produto das relações  A Nova Ordem Mundial.
socioeconômicas e culturais de poder.  Aspectos gerais da Guerra fria
(Correlacionada com a Competência 2 da Área – CA 2)  Conceitos da globalização.
H72. Identificar os significados histórico-geográficos das  Desenvolvimento tecno-científico e globalização.
relações de poder entre as nações
 As empresas transnacionais.
 O comércio mundial.
H73. Comparar o significado histórico-geográfico das
organizações políticas e socioeconômicas em escala  Divisão internacional do trabalho ao longo da
local, regional ou mundial. história..
 Organismos globais:
H74. Reconhecer a dinâmica da organização dos ONU, Banco Mundial, FMI, OMS, entidades
movimentos sociais e a importância da participação da ambientais globais (Greenpeace, WWF...).
coletividade na transformação da realidade histórico-  Blocos econômicos – UE, NAFTA, MERCOSUL,
geográfica. APEC.
 Problemas da globalização: Aumento do
H75. Analisar a mundialização da economia e os desemprego.
processos de interdependência acentuados pelo  O fim do Estado Nacional.
desenvolvimento de novas tecnologias.  Aumento das desigualdades sociais.
 Migrações SUL-NORTE.
H76. Analisar as relações políticas, econômicas e sociais  Globalização das: Doenças e drogas - Sociedade
que definem a Nova Ordem Mundial, considerando os de consumo e meio-ambiente.
avanços tecnológicos e suas ações transformadoras.  O Brasil na era global
C22. Compreender a produção e o papel histórico das

instituições sociais, políticas e econômicas, 2. MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
associando-as aos diferentes grupos, conflitos e SUSTENTÁVEL.
movimentos sociais. (Correlacionada com a
H77. Identificar registros de práticas de grupos sociais no  Problemas Ambientais.
tempo e no espaço.  Conferências de Meio Ambiente, Protocolos.
 Relação do homem com o Meio Ambiente.
H78. Relacionar o uso das tecnologias com os impactos Sustentabilidade, Questão do lixo, Escassez de Recursos
socioambientais em diferentes contextos histórico- Naturais
geográficos.
H79. Identificar as questões ambientais e perceber-se

como sujeito responsável na preservação do meio
ambiente.
H80. Propor formas de atuação para conservação do

meio ambiente e sua sustentabilidade.
UNIDADE II
2
PROPOSTA CURRICULAR
3ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C23. Compreender as transformações dos espaços 1. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO
socioeconômicas e culturais de poder.  Formação do Território – A formação econômica e
(Correlacionada com a Competência 2 da Área – CA 2) territorial do Brasil.
 Divisão e dinâmica regional brasileira.
H81. Explicar o significado histórico-geográfico da
organização política e socioeconômica do Brasil.

sociedade com o meio físico, levando em consideração
aspectos históricos e/ou geográficos.
C24. Compreender a sociedade e a natureza, 2. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO PERNAMBUCANO

diferentes contextos históricos e geográficos.  Situação e localização.
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA 6)  Formação do Território.

sociedade com o meio físico, levando em consideração
aspectos históricos e(ou) geográficos.
C25. Compreender as transformações dos espaços

socioeconômicas e culturais de poder.
H84. Interpretar diferentes representações gráficas e

cartográficas dos espaços geográficos.
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
2 AULAS SEMANAIS
2
PROPOSTA CURRICULAR
CONTEÚDO
COMPETÊNCIA/HABILIDADE
C26. Compreender as transformações dos espaços 1. DINÂMICA DA NATUREZA DE PERNAMBUCO
geográficos como produto das relações socioeconômicas e
culturais de poder.  Geologia e recursos minerais.
(Correlacionada com a Competência 2 da Área – CA 2)  Relevo.
 Hidrografia.
 Vegetação.
H85. Interpretar diferentes representações gráficas e
cartográficas dos espaços geográficos.  Solos.
C27. Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo

suas interações no espaço em diferentes contextos
históricos e geográficos.

com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos
e (ou) geográficos.
C28. Entender as transformações técnicas e tecnológicas e 2. ECONOMIA DE PERNAMBUCO

seu impacto no processo de produção, no
desenvolvimento do conhecimento e na vida social. (CA 4)  Agropecuária.
 Indústria.
 Turismo.
H87. Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas
que determinam as várias formas de uso e apropriação dos
espaços rurais e urbanos.
H88. Relacionar a interdependência do setor turístico com as

demais atividades econômicas.
UNIDADE IV
2 AULAS SEMANAIS
2
PROPOSTA CURRICULAR
REVISÃO GERAL
(A critério do professor, com ênfase nos

aferidores externos: ENEM, UPE, UFPE, UFPB,
UFAL, CONCURSOS PÚBLICOS e OUTROS).
2
PROPOSTA CURRICULAR
-C-
PROGRAMA ANUAL DE
FILOSOFIA
2
PROPOSTA CURRICULAR
PROGRAMA ANUAL DE FILOSOFIA
UNIDADE I
ANO
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO I – BIMESTRE
2010
1 AULA SEMANAL
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES CONTEÚDO
C1. Ler textos filosóficos de modo significativo. 1. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

CA 1, 8)  O que é Filosofia.
o Origem da Filosofia.
H1. Construir conceito de filosofia a partir da contribuição o Condições históricas para o surgimento da
grega da busca do conhecimento. Filosofia.
o Principais características da Filosofia
nascente.
H2. Reconhecer a atitude filosófica como pressuposto para
busca do conhecimento e surgimento da filosofia;  Legado da Filosofia grega para o Ocidente europeu.
Caracterizar filosofia grega.
UNIDADE II
1 AULA SEMANAL
C2. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo 1. HISTÓRIA DA FILOSOFIA
reflexivo. Principais períodos da Filosofia:
(Correlacionada com a Competência 7 da Área – CA 7) o Filosofia Antiga.
o Filosofia Patrística.
H3. Caracterizar os períodos e campos da investigação da o Filosofia Medieval.
filosofia grega (Filosofia Antiga). o Filosofia da Renascença.
o Filosofia Moderna.
H4. Diferenciar os principais períodos da história da filosofia. o Filosofia da Ilustração.
o Filosofia Contemporânea.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
1 AULA SEMANAL
C1. Ler textos filosóficos de modo significativo. 1. CULTURA

(Correlacionada com a Competência 8 da Área –  Cultura e seus significados.
CA 8)  Natureza e cultura.
 A Condição Humana.
H5. Conceituar cultura e identificar seus elementos
significativos.
H6. Distinguir o que é o mundo natural e o mundo

cultural.
C4. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo

reflexivo. (Correlacionada com as Competências 10,
11 da Área – CA 10, 11)
H7. Analisar as várias possibilidades humanas a partir da
diversidade cultural.
H8. Analisar a cultura, como fator fundamental para a

identificação e definição do homem em todos os tempos.
UNIDADE IV
1 AULA SEMANAL
C5 – Analisar, filosoficamente, textos relacionados às CONHECIMENTO

diversas áreas do conhecimento e a produções  Mito, religião e filosofia.
artísticas e culturais.  Conhecer:
(Correlacionada com as Competências 1, 3 da Área – o Conhecimento ingênuo, científico e filosófico.
CA 1, 3)
 Razão:
H9 – Identificar em seu cotidiano a problematização da o Os vários sentidos da palavra razão.
realidade de textos estudados e categorias de análise o Princípios racionais.
apreendidas no estudo das diversas correntes filosóficas.  Verdade:
o A verdade como um valor.
H10 – Reconhecer o pensamento filosófico sobre as o As concepções de verdade.
diferentes formas de produção do conhecimento no
decorrer da história humana.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C6. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes
estruturas e registros. (Correlacionada com a 1. LÓGICA
 O nascimento da Lógica.
 Aparecimento da Lógica.
H11. Identificar as bases do nascimento da lógica e as
 Elementos da Lógica.
contribuições de pensadores, como Heráclito,
Parmênides, Platão e Aristóteles.
H12. Caracterizar os principais elementos da lógica: A
proposição, o silogismo, a lógica matemática, a
linguagem e a metalinguagem etc.
C7. Debater, tomando uma posição, defendendo-a
argumentativamente e mudando de posição em face
de argumentos mais consistentes. (Correlacionada
com a Competência 1 da Área – CA 1)
H13. Organizar as ideias em uma sequência lógica

(coesão e coerência).
H14. Estabelecer relação entre tese e argumento.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE II
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C8. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo
reflexivo. 1. LINGUAGEM, PENSAMENTO E CONSCIÊNCIA
(CA 3, 1) A Linguagem
H15. Descrever a importância da linguagem para  Importância da linguagem
formação do homem e da cultura.  A origem da linguagem
O Pensamento
H16. Caracterizar o pensamento.  A inteligência
H17. Distinguir inteligência e memória.  Como funciona o pensamento conceitual
A Consciência
C9. Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto  Consciência e conhecimento
no plano de sua origem específica, quanto em outros  O inconsciente
planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-
político, histórico e o cultural; o horizonte da
sociedade científico-tecnológica.
(Correlacionada com a Competência 4 da Área –
CA 4)
H18. Comparar e analisar a relação entre consciência,
conhecimento e inconsciente.
H19. Analisar o diálogo entre as diferentes possibilidades
filosóficas nas teorias estudadas estimulando argumentos
consistentes.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C10. Contextualizar o pensamento dos autores 1. RACIONALISMO E EMPIRISMO

estudados dentro do universo histórico-cultural.  O conhecimento e os primeiros filósofos.
(Correlacionada com as Competências 5, 10 da Área o Heráclito, Parmênides e Demócrito.
– CA 5, 10). o Sócrates e os sofistas.
o Platão e Aristóteles.
H20. Comparar as principais perspectivas
epistemológicas assim como as posturas decorrentes do
ato de conhecer.  Os filósofos modernos e a teoria do
conhecimento.
H21. Utilizar em seu cotidiano, na problematização de o Bacon e Descartes.
textos estudados, categorias de análise apreendidas no o Locke.
estudo das diversas correntes filosóficas e de outras
esferas do conhecimento.
UNIDADE IV
2ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
2 AULAS SEMANAIS
C11. Elaborar por escrito o que foi apropriado de 1. CIÊNCIA E TECNOLOGIA

modo reflexivo.
(Correlacionada com as Competências 7, 8 da Área
 As indagações metafísicas.
– CA 7, 8).
 O ideal científico e a razão instrumental
H22. Identificar as indagações básicas da Metafísica.  Ciência, técnica e tecnologia.
 Tecnologia: otimismo, pessimismo e
H23. Conceituar razão instrumental. moderação.
 Os efeitos da tecnologia.
C12. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes  Humanizando a tecnologia.
estruturas e registros.
(Correlacionada com as Competências 10, 11 da
Área – CA 10, 11)
H24. Diferenciar senso comum de atitude científica.

H25. Distinguir ciência de tecnologia.
H26. Criticar neutralidade científica.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE I
3ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C13. Debater, tomando uma posição, defendendo-a 1. LIBERDADE

de argumentos mais consistentes. (Correlacionada  A liberdade como problema.
com a Competência 1 da Área – CA 1)  Três grandes concepções filosóficas da
liberdade.
H27. Caracterizar liberdade a partir das grandes  Liberdade e possibilidade objetiva.
concepções filosóficas sobre o tema.
H28. Analisar as ideias de Aristóteles, Hegel e Sartre.
UNIDADE II
MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C13. Debater, tomando uma posição, defendendo-a 1. ÉTICA

de argumentos mais consistentes.
 Os valores: Moral e ética.
 Responsabilidade.
CA 3).
 A justiça.
H29. Identificar as ideias de senso moral, consciência  Ter x ser.
moral e juízo de valor.  O amor.
 A amizade.
H30. Relacionar e diferenciar Ética e Moral.  A violência.
H31. Relacionar a ideia de violência com a necessidade
ética.
H32. Compor as ideias de bem, mal e vida – como valor
maior.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C15. Elaborar por escrito o que foi apropriado de 1. POLÍTICA

modo reflexivo.
 A vida política.
CA 3, 5).
 As filosofias políticas.
H33. Relacionar as ideias antigas sobre a origem da o Finalidade da vida política.
política o Os regimes políticos.
o O ideal republicano.
H34. Identificar e conceituar os vocábulos gregos que são
o Maquiavel.
usados hoje para designar regimes políticos?
o Estado de natureza, contrato social e
C16. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estado civil.
estruturas e registros.  A política contra a servidão voluntária.
(Correlacionada com as Competências 1, 5 da Área –  A questão democrática.
CA 1, 5)
H35. Analisar as múltiplas compreensões e
manifestações de poder.
H36. Distinguir maquiavélico e maquiavelismo.
H37. Criticar os conceitos de estado de natureza e
contrato social.
das sociedades.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE IV
MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C17. Identificar as manifestações ou 1. ESTÉTICA

representações da diversidade do patrimônio
cultural e artístico em diferentes sociedades.
 Conceito de estética.
(Correlacionada com as Competências 1, 3, 4, 5
 Universo das artes.
da Área – CA 1, 3, 4, 5)
 Arte e sociedade.
H39. Conceituar Arte.  Indústria cultural e culturas de massa.
 Concepções estéticas.
H40. Articular conhecimentos filosóficos e diferentes
conteúdos e modos discursivos nas ciências
naturais e humanas, nas artes e em outras
produções culturais.
H41. Distinguir as ideias de cultura, arte, e mídia

para compreensão da influência da Indústria Cultura
e Cultura de Massa.
H42. Estabelecer relação entre Arte, Cultura, Cultura

de Massa e Indústria Cultural.
2
PROPOSTA CURRICULAR
-D-
PROGRAMA ANUAL DE
SOCIOLOGIA
2
PROPOSTA CURRICULAR
PROGRAMA ANUAL DE SOCIOLOGIA
UNIDADE I
1ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C1. Compreender os diferentes discursos sobre
a realidade: as explicações das Ciências 1. A SOCIEDADE HUMANA COMO OBJETO DE
Sociais, amparadas nos vários paradigmas ESTUDO
teóricos, e as do senso comum.
(Correlacionada com as Competências 2, 7 da
Área – CA 2, 7)  A vida em sociedade x problemas sociais.
 Ciência x senso comum.
H1. Analisar a importância da vida em sociedade  As Ciências Sociais e os primeiros Sociólogos.
para a formação dos seres humanos.  A Sociologia na sociedade contemporânea
 Objetividade e conhecimento científico.
H2. Analisar os diferentes discursos sobre a
realidade social, comparando as explicações das
Ciências Sociais nos vários paradigmas teóricos
com a visão simplista do senso comum.
H3. Interpretar o papel desempenhado por

pensadores clássicos na dimensão das questões
sociais.
H4. Comparar diferentes pontos de vista sobre

situação ou fatos históricos e sociais, analisando a
importância das principais teorias sociológicas para
o entendimento das relações sociais presentes em
realidades distintas.
H5. Discutir as diferentes formas de abordar a

realidade social refletindo a importância do
desenvolvimento do senso crítico e da análise
científica para o conhecimento da verdade dos
fatos.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE II
1ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C2. Construir instrumentos para uma melhor 1. A CONVIVÊNCIA HUMANA
compreensão da vida cotidiana, ampliando a
visão de mundo e o horizonte de expectativas  Sociabilidade e socialização.
nas relações interpessoais com os vários  Contatos sociais.
grupos sociais.
 O isolamento social.
 A importância da comunicação.
CA 5)
 Interação social.
H6. Avaliar a necessidade do convívio social para o  Processos sociais.
ser humano e as tendências de comportamento
que configuram a sua identidade social.
H7. Identificar as mudanças e permanências das

relações sociais na sociedade atual, diferenciando
individualidade de individualismo.
H8. Diferenciar as razões do comportamento

antissocial, suas causas e consequências em
sociedades e épocas diferentes.
H9. Analisar o papel dos meios de comunicação

para o desenvolvimento da vida em sociedade.
H10. Discutir a importância dos valores éticos e

morais na estruturação da vida social.
H11. Identificar os processos de interação social

que provocam o afastamento e a união entre
grupos e indivíduos.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
1ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C3. Valorizar o direito a diversidade, enquanto 1. COMUNIDADE, SOCIEDADE E
princípio estético, político e ético que supera conflitos CIDADANIA.
e tensões do mundo atual. (Correlacionada com as
Competências 1, 2, 5 da Área – CA 1, 2, 5)
 Comunidade.
H12. Identificar o papel de cada indivíduo na construção da  Sociedade.
história de sua comunidade, refletindo a participação  Cidadania.
consciente como contribuição para a transformação social.  Minorias e Direitos humanos.
H13. Diferenciar o conceito de comunidade e sociedade,
relacionando ética e cidadania às ações conjuntas e
individuais.
das sociedades, identificando estratégias que promovam
formas de inclusão social.
H15. Analisar a atuação das minorias que contribuíram
para as mudanças ou rupturas em processos de disputa
pelo poder e efetivação de direitos.
UNIDADE IV
1ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C4. Compreender as identidades, necessárias para o 1. OS AGRUPAMENTOS SOCIAIS
entendimento dos papéis e posições sociais diversos.
(Correlacionada com as Competências 1, 5 da Área –  Grupo social e seus mecanismos de
CA 1, 5) sustentação.
H16. Analisar as características para identificação de  Outras formas de agregações sociais.
grupos sociais e os principais mecanismos que os
 Sociologia no cotidiano da juventude.
sustentam.
 Sistemas de status e papeis sociais.
H17. Comparar grupos sociais, diferenciando-os das outras
formas de agregações.  Estrutura e organização social.
H18. Identificar a partir da leitura do cotidiano nosso grupo
de pertença, status e papéis sociais em diferentes
agrupamentos.
H19. Reconhecer a interdependência do sistema de status
e papeis sociais, identificando a multiplicidade de tarefas
(papéis) que assumimos no desempenho de nossas
atividades.
H20. Avaliar a importância das diferentes posições na
hierarquia social para o funcionamento da sociedade.
2
PROPOSTA CURRICULAR
PRORAMA ANUAL DE SOCIOLOGIA
UNIDADE I
2ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C5. Entender as transformações técnicas e
tecnológicas e seu impacto nos processos de 1. A BASE ECONÔMICA DA SOCIEDADE
produção no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social.  A produção.
(Correlacionada com a Competência 2, 7 da  Trabalho.
Área – CA 2, 7)
 Instrumento de produção.
 As forças produtivas.
H21. Relacionar as transformações no mundo do
trabalho com o novo perfil de qualificação exigida,  Relações de produção.
gerada por mudanças na ordem econômica.  Modos de produção: a história da transformação
da sociedade.
H22. Discutir a importância do trabalho à medida
que assume sentidos diversos ao longo da história,
sendo também uma condição indispensável para a
cidadania.
H23. Analisar fatores que explicam o impacto das

novas tecnologias nos processos de produção.
H24. Analisar diferentes processos de produção ou

circulação de riquezas e suas implicações
socioeconômicas.
H25. Identificar as transformações ocorridas a partir

do desenvolvimento do capitalismo como fator
estruturante das relações de produção.
H26. Distinguir as transformações técnicas e

tecnológicas que determinam as várias formas de
uso e apropriação dos espaços selecionando
argumentos favoráveis ou contrários às
modificações impostas à vida social e ao mundo do
trabalho.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE II
2ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C6. Discutir sobre os processos de transformações 1. CAPITALISMO OU SOCIALISMO?
sociais, econômicas, políticas e culturais no contexto
presente, identificando e comparando referenciais  O modo capitalista de produção.
alternativos que visem erradicar formas de exclusão  Etapas do capitalismo.
social.
 Socialismo: um novo modo de produção.
(Correlacionada com a Competência 6 da Área – CA
6)
H27. Interpretar a “unificação” da economia e os

processos de interdependência das nações, acentuadas
pelo desenvolvimento de novas tecnologias.
H28. Identificar as principais características das novas

tecnologias avaliando as modificações que impõem ao
mundo do trabalho.
H29. Analisar as principais diferenças entre o modo de

produção capitalista e socialista em relação aos impactos
trazidos pela estatização ou privatização da economia.
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
2ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C7. Produzir novos discursos sobre as diferentes 1. CLASSES SOCIAIS E
realidades sociais, a partir das observações e ESTRATIFICAÇÃO
reflexões realizadas. (Correlacionada com a
Competência 7, 9, 11, 12 da Área – CA 7, 9, 11, 12)
 Estratificação social.
H30. Identificar os modelos históricos de sociedade que  Tipos de estratificação social.
reproduzem as desigualdades sociais.  Mobilidade social.
H31. Comparar o significado das organizações políticas e

socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
H32. Relacionar a dinâmica da organização dos

coletividade na transformação da realidade.
H33. Analisar formas de mobilidade social em diferentes

modos de produção.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE IV
2ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C8. Valorizar as diferentes manifestações 1. CULTURA E SOCIEDADE
culturais, etnias e segmentos sociais, avaliando
o papel ideológico da indústria cultural e dos  O papel da educação na transmissão da
meios de comunicação de massa. cultura.
(Correlacionada com a Competência 1, 11 da  Identidade cultural.
Área – CA 1, 11)
 O aspecto material e não material da
cultura.
H34. Discutir a importância da educação no
 Componentes da cultura.
processo de transmissão cultural.
 O crescimento do patrimônio cultural.
H35. Interpretar historicamente e/ou  Contato e mudança cultural.
sociologicamente fontes documentais acerca de  Contracultura.
aspectos da cultura.  Socialização e controle social.
H36. Associar identidades culturais aos seus

processos históricos.
H37. Comparar pontos de vista expressos em

diferentes fontes (textos) sobre determinado aspecto
da cultura.
H38. Identificar as representações da diversidade do

patrimônio cultural e artístico em diferentes
sociedades.
H39. Construir uma visão mais critica da indústria

cultural e dos meios de comunicação de massa,
avaliando o papel ideológico do “marketing”
enquanto estratégia de persuasão do consumidor e
do próprio eleitor.
2
PROPOSTA CURRICULAR
PROGRAMA ANUAL DE SOCIOLOGIA
UNIDADE I
3ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
POLÍTICA, CONFLITOS E PODER. EIXO TEMÁTICO: PARTICIPAÇÃO
CONTEÚDO
C9. Compreender a produção e o papel das 1. AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
instituições sociais, associando-as aos diferentes
grupos, conflitos e movimentos sociais.  O que é instituição social?
(Correlacionada com a Competência 3 da Área –CA  Grupo social e instituição social.
3).
 Interdependência entre as instituições.
 Principais tipos de instituições.
H40. Reconhecer a dinâmica da organização dos
coletividade na transformação da realidade.
H41. Analisar o papel do Estado como instituição na
organização das sociedades.
H42. Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais,
políticos, econômicos ou ambientais ao longo da
história.
H43. Analisar a importância dos valores éticos na
estruturação política das instituições sociais.
UNIDADE II
3ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
CONTEÚDO
C10. Compreender as transformações nos 1. MUDANÇA SOCIAL
diversos ambientes como produto das relações
socioeconômicas, culturais e políticas.  A sociedade não é estática.
(Correlacionada com a Competência 2, 6, 9, 13 da  Mudança social e relações sociais.
Área – CA 2, 6, 9, 13)
 No ritmo das mudanças.
 Causas da mudança social.
H44. Analisar a atuação dos movimentos sociais que
contribuíram para mudanças ou rupturas em  Fatores contrários e fatores
processos de disputa pelo poder. favoráveis à mudança social.
 Consequências da mudança social.
H45. Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no  Os movimentos sociais.
que se refere às mudanças nas legislações ou nas
políticas públicas.
2
PROPOSTA CURRICULAR
UNIDADE III
(AGOSTO E SETEMBRO)
3ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
C11. Compreender as relações socioambientais 1. O SUBDESENVOLVIMENTO
que promoveram a construção de espaços
diferentes associados a realidades favoráveis e  Características do subdesenvolvimento.
desfavoráveis ao desenvolvimento.  Indicadores do subdesenvolvimento.
(Correlacionada com a Competência 4, 10, 12 da
 As origens do subdesenvolvimento.
Área – CA 4, 10, 12)
 Crescimento econômico ou
desenvolvimento?
H46. Identificar características do subdesenvolvimento
em diferentes sociedades.
H47. Analisar os indicadores de subdesenvolvimento

relacionados aos países ditos subdesenvolvidos.
H48. Identificar os processos de ocupação dos meios

e as relações sociais estabelecidas.
H49. Relacionar os fatores históricos e geográficos

que contribuem para o crescimento econômico e
desenvolvimento.
UNIDADE IV
3ª SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
1 AULA SEMANAL
CONTEÚDO
C12. Atuar sobre os processos de construção da 1. EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
memória social, partindo da crítica dos diversos
ambientes socialmente instituídos.  Objetivos da educação.
(Correlacionada com a Competência 1, 4, 10 da  O processo educativo.
Área – CA 1, 4, 10)
 A escola.
H50. Descrever o papel da educação em diferentes
modelos de sociedade.
H51. Identificar estratégias que promovam formas de

inclusão social.
H52. Comparar o valor social da escola em diferentes

períodos históricos.
2
PROPOSTA CURRICULAR
ANEXO - CORRELAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS,

COM AS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS.
CH – COMPETÊNCIA DE HISTÓRIA CF – COMPETÊNCIA DE FILOSOFIA
CG – COMPETÊNCIA DE GEOGRAFIA CS – COMPETÊNCIA DE SOCIOLOGIA
Competência 1 (C.A.1.) Compreender os elementos culturais que constituem as identidades
Correlação com as disciplinas específicas

Competências de História- (CH) 1, 3, 7, 8, 9; Competências de Filosofia – (CF) 1, 5, 8, 13, 16, 17;
Competências de Sociologia- (CS) 3, 4, 8, 12
Competência 2 (C.A.2.) Compreender as transformações dos espaços geográficos como

produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

Competências de História- (CH) 6, 7, 9, 10, 12; Competência de Geografia – (CG) 1, 12, 14, 15,
19, 20, 21, 23, 25, 26; Competências de Sociologia- (CS) 1, 3, 5, 10
Competência 3 (C.A.3.) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,

políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.

Competências de História- (CH)1, 2, 4, 5, 6, 8; Competência de Geografia – (CG) 2, 13, 22
Competências de Filosofia – (CF) 5, 8, 13, 15, 17 Competências de Sociologia- (CS) 9, 10
Competência 4 (C.A.4.) Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos

processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Competências de História- (CH) 11, 15, 16; Competência de Geografia – (CG) 3, 16, 28;
Competências de Filosofia – (CF) 6, 9, 17 Competências de Sociologia- (CS) 11, 12.
Competência 5 (C.A.5.) Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os

fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na
sociedade.

Competências de História- (CH) 2, 4, 5, 15; Competências de Filosofia – (CF) 10, 15, 16, 17;
Competências de Sociologia- (CS) 11, 12.
Competência 6 (C.A.6.) Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações

no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
2
PROPOSTA CURRICULAR

Competências de História- (CH) 9, 10, 11, 12, 15; Competência de Geografia – (CG) 11, 17, 18,
24, 27; Competências de Sociologia- (CS) 6, 10.
Competência 7 (C.A.7.) Contextualizar conhecimentos históricos, sociológicos e filosóficos, tanto

no plano de sua origem específica quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno
sociopolítico, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.

Competências de História- (CH)7, 8, 16, 17; Competências de Filosofia – (CF) 2, 11 Competências
de Sociologia- (CS) 1, 5, 7.
Competência 8 (C.A.8.) Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos

discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.

Competências de História- (CH) 5, 7; Competências de Filosofia – (CF) 1, 11.
Competência 9 (C.A.9.) Contextualizar os eventos espaciais historicamente para compreender a

organização geopolítica do mundo.

Competências de História- (CH) 13, 17; Competências de Sociologia- (CS) 7, 10.
Competência 10 (C.A.10.) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia,

as práticas sociais e culturais em condutas de indagação e análise diante de situações novas,
problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.

Competências de História- (CH)4, 12, 13;; Competências de Filosofia – (CF) 4, 10, 12;
Competência 11 (C.A.11.) Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações

sociais, econômicas, políticas e culturais no contexto societário presente, identificando e com-
parando referenciais alternativos que visem erradicar formas de exclusão social.

Competências de História- (CH)1, 2, 10; Competências de Filosofia – (CF) 4 12; Competências de
Sociologia- (CS) 7, 8.
Competência 12 (C.A.12.) Investigar as ações que compõem os espaços para diferenciá-los em

sua organização.

Competência 13 (C.A.13.) Compreender as inter-relações espaço/tempo nos acontecimentos de

tensões geopolíticas.
2
PROPOSTA CURRICULAR

Competências de História- (CH) 13, 14; Competências de Sociologia- (CS) 10.
Competência 14 (C.A.14.) Entender o processo geológico de formação da Terra, as diversas

formas do relevo e sua dinâmica.

Competência de Geografia – (CG) 7.
Competência 15 (C.A.15.) Compreender os aspectos da atmosfera reconhecendo suas

interações com o espaço terrestre, bem como as suas implicações para a sociedade.

Competência de Geografia – (CG) 10.
2
PROPOSTA CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DE ER ENSINO MÉDIO –INTEGRAL -- 2011 -
BASE SÉRIES CH
LEGAl COMPONENTES CURRICULARES 1ª 2ª 3ª
LINGUAGENS Língua Portuguesa 5 5 5 600
CÓDIGOS E SUAS Língua Estrangeira * 2 2 2 240
TECNOLOGIAS Inglês
BASE NACIONAL COMUM
Arte 2 1 1 160
CIÊNCIAS DA Matemática 4 4 4 480
NATUREZA, Química 2 2 2 240
PARECER Nº 15/98 CEB / CNE
MATEMÁTICA E SUAS Física 2 3 3 280

TECNOLOGIAS Biologia 2 2 2 280
CIÊNCIAS HUMANAS E História 2 2 2 240
RESOLUÇÃO Nº 03/98 CEB / CNE
SUAS TECNOLOGIAS Geografia 2 2 2 240

Filosofia 1 1 1 120
Sociologia 1 1 1 120
Total de Aulas disciplinares 25 25 25 3.000
Componente curricular a optar 2 2 - 160
Educação e trabalho**
LEI FEDERAL Nº 9394/96
Ensino Religioso *** - - - -

PARTE Educação Física *** 2 2 2 240
DIVERSIFICADA Matemática 2 2 2 240
Química 2 2 2 240
Física 2 2 2 240
Biologia 2 2 2 240
Espanhol 2 2 2 240
Sub-total 14 14 12 1600
Atividades complementares 06 06 8 800
Sub-total 20 20 20 2.400
TOTAL DA CARGA HORÁRIA 45 45 45 5400
MATRIZ CURRICULAR DE ER ENSINO MÉDIO – SEMI –INTEGRAL 2011 -

2
PROPOSTA CURRICULAR
SÉRIES
BASE COMPONENTES CURRICULARES CH
LEGAL 1ª 2ª 3ª
Língua Portuguesa 5 5 5 600
LINGUAGENS , CÓDIGOS E
Inglês / 2 2 2 240
SUAS TECNOLOGIAS
ESPANHOL
Arte 2 1 1 160
BASE NACIONAL COMUM
PARECER Nº 15/98 CEB / CNE
Matemática 4 4 4 480
Química 2 3 2 280
CIÊNCIAS DA NATUREZA,
Física 2 2 3 280
MATEMÁTICA E SUAS
TECNOLOGIAS Biologia 2 2 2 240
História 2 2 2 240
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS
Geografia 2 2 2 240
TECNOLOGIAS
Filosofia 1 1 1 120
RESOLUÇÃO Nº 03/98 CEB / CNE
Sociologia 1 1 1 120
LEI FEDERAL Nº 9394/96
TOTAL DE AULAS DISCIPLINARES 25 25 25 3.000

Componente curricular a optar 2 2 ---- 160
PARTE DIVERSIFICADA
EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO **

Educação Física *** 2 2 2 240
COMUM
Matemática 2 2 2 240
OUTRAS ATIVIDADES
Física 2 2 2 240
Química 1 1 2 200
Biologia 1 1 2 200
10 10 10 1.280
TOTAL DA CARGA HORÁRIA 35 35 35 4.280
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2
PROPOSTA CURRICULAR
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução
à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.
ARON, R. Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BRASIL, Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o ensino médio, Volume

3 – Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Básica,
2006.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs). Domínios da História. Rio de

Janeiro.
CARVALHO, L. M. G. de. Sociologia e Ensino em Debate. Experiências e Discussão de

Sociologia no ensino médio. Ijui: Editora Unijuí, 2004.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2006.
DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da

Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 4ª ed. São Paulo: Cortez;
Brasília: UNESCO, 1996.
FERNANDES, F. A Sociologia no Brasil. Contribuição Para o Estudo de sua Formação e

Desenvolvimento. Petrópolis, Vozes, 1977.
FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade:

leituras de introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GIANNOTI, J. A. (Org.). Marx. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974a.
HOBSBAWN, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP, 1992.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2003.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec/MEC), 1999.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez;
Brasília: UNESCO, 2002.
2
PROPOSTA CURRICULAR
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: A Paixão de Conhecer a Vida. São Paulo:
Edições Loyola, 2001.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2005.
PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed,
2000.
ROJAS, Carlos Antonio A. Tempo, duração e civilização: percursos braudelianos. São

Paulo: Cortez, 2001.
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um Outro Olhar: Filosofia. São Paulo: FTD, 1995.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. São Paulo: Abril, 2000.
____________ Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2007.
VEYNE, Paul. O inventário das diferenças: história e sociologia. São Paulo: Brasiliense,
1983.
WHITROW, G. J. O Tempo na História: concepções do tempo da pré-história aos nossos

dias. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

Humanas - Proposta Curricular

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO

SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ciências Humanas e Suas

Secretaria de Educação de Pernambuco

Secretaria Executiva de Educação Profissional

Gerência Geral do Programa de Educação integral

Gerência Geral de Educação Profissional

Gestão de Escolas de Referência Integral

Gestão de Escolas de Referência Semi- Integral

Gestão de Escolas Técnicas

Equipe Responsável pela Elaboração

Coordenação da Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

Coordenação da Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Coordenação da Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias

Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

Área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias

CARTA AOS EDUCADORES

1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

11. FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS

1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL

1.3. EIXOS METODOLÓGICOS

1.4. AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO DA ÀREA DE CONHECIMENTO DE

2.1 COMPETÊNCIAS PARA A ÀREA DE CONHECIMENTO CIÊNCIAS HUMANAS.

2.2. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS

CARTA AOS EDUCADORES

É com muita satisfação que fazemos chegar às mãos dos educadores

Queremos parabenizar a todos os educadores que contribuíram direta e

Secretário Executivo da Secretaria Executiva de Educação Profissional

1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

1.2. REFERENCIAL TEÓRICO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL.

11 - A promoção da trabalhabilidade e a educação profissional têm em comum o fato de

1-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

1.3. EIXOS METODOLÓGICOS

1 - EDUCAÇÃO PARA VALORES

A educação para o trabalho - o educando primeiro aprende para, depois trabalhar,

A contextualização permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do

1- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

1.4. A AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

Ao falarmos em avaliação surge desde logo a ideia de reprodução e de prescrição.

As questões aqui mencionadas colocam-se naturalmente quando estamos a

Se tivermos presente, por um lado, o significado de competência e, por outro, as

Estamos conscientes que esta visão de avaliação rompe com um entendimento

Não se formará competências a menos que se exijam competências no momento da

 Não inclui nada além das tarefas contextualizadas.

2. PROPOSTA DE CURRÍCULO MÍNIMO PARA

2.1 COMPETÊNCIAS PARA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS

Competência 1 (C.A.1.) Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.

Competência 3 (C.A.3.) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,

Competência 4 (C.A.4.) Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto

Competência 5 (C.A.5.) Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os

Competência 6 (C.A.6.) Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas

Competência 7 (C.A.7.) Contextualizar conhecimentos históricos, sociológicos e filosóficos, tanto

Competência 8 (C.A.8.) Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos

Competência 9 (C.A.9.) Contextualizar os eventos espaciais historicamente para compreender a

Competência 10 (C.A.10.) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia,

Competência 11 (C.A.11.) Posicionar-se criticamente sobre os processos de transformações

Competência 12 (C.A.12.) Investigar as ações que compõem os espaços para diferenciá-los em

Competência 13 (C.A.13.) Compreender as inter-relações espaço/tempo nos acontecimentos de

Competência 14 (C.A.14.) Entender o processo geológico de formação da Terra, as diversas

Competência 15 (C.A.15.) Compreender os aspectos da atmosfera reconhecendo suas