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GRAMÁTICA

Orações Subordinadas Subjetivas e Adjetivas – Exercícios


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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBJETIVAS E ADJETIVAS – EXERCÍCIOS

1. De fato, a problemática ligada à separação de partes cadavéricas destinadas


a transplantes em vivos exige que sua retirada seja feita em condições de
aproveitamento útil, o que impõe, em muitos casos, que esse procedimento
seja feito em prazos curtos, iniciados com o momento da morte.
No texto CG1A01AAA, a oração “que sua retirada seja feita em condições de
aproveitamento útil” (l. 19 e 20) exerce a função de
a. sujeito
b. adjunto adnominal.
c. predicativo do sujeito.
d. predicativo do objeto.
e. objeto direto.

Comentário
Para responder a esta questão, é importante lembrar que o “que” disposto
antes de um verbo não pode ser considerado como um pronome relativo. Logo,
a oração “que sua retirada seja feita em condições de aproveitamento útil”
não pode ser classificada como uma oração subordinada adjetiva. Além disso,
no texto é possível perceber que a oração em análise pode ser substituída
por “isso”, logo a sua classificação correta é de uma oração subordinada
substantiva. Como o verbo “exige” é transitivo direto, a função dessa oração
será de objeto direto, portanto trata-se de uma oração subordinada substantiva
objetiva direta.

2. As pessoas mudam de cheiro com a idade, assim como mudam de pele e de


voz, e quando você fala da infância, é possível que associe a figura do seu
pai com a figura do seu pai como é hoje.
No trecho “é possível que associe a figura do seu pai com a figura do seu
pai como é hoje” (l.4-5), o conectivo “que” inicia oração que complementa o
sentido do adjetivo “possível”.
ANOTAÇÕES

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Comentário
No texto, a oração “que associe a figura do seu pai com a figura do seu
pai como é hoje” pode ser substituída por “isso” e o “que” que a precede é
classificado como uma conjunção integrante. Além disso, se for colocada na
ordem direta, o resultado seria “Isso é possível”; logo, pode-se dizer que o
“isso” desempenha uma função de sujeito, portanto trata-se de uma oração
subordinada substantiva subjetiva.

3. Levei anos para aprender, e só fui aprender nos anos da ditadura, que ter
medo não é apenas tremer de medo ou baixar a cabeça — obediente e re-
signado —, ou dizer “sim” quando quiséramos dizer “não”.
O termo “que” (l.2) introduz oração que complementa de forma direta o sen-
tido do verbo “aprender” (l.1).

Comentário
Uma “oração que complementa de forma direta” é o mesmo que uma oração
subordinada substantiva objetiva direta.
Assim, percebe-se que o verbo “aprender” é transitivo direto e que a oração
“que ter medo não é apenas tremer de medo ou baixar a cabeça” pode ser
substituída por “isso”; logo, pode ser classificada como uma oração subordinada
substantiva objetiva direta.

4. Parecia-lhe que zombavam dele.


No período 3, o período é constituído de duas orações, exercendo a segunda
oração — “que zombavam dele” — a função sintática de sujeito da primeira.
ANOTAÇÕES

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Comentário
Para que uma oração possua função sintática de sujeito, é necessário que
seja classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva. Como a
oração “que zombavam dele” pode ser substituída por isso, de fato a segunda
oração exerce a função de sujeito.

5. A diferença é que aqui o tráfico controla territórios com armamento de guerra.


No trecho "A diferença é que aqui o tráfico controla territórios com armamen-
to de guerra" (L.22-24), a oração introduzida por "que" complementa o senti-
do do nome "diferença".

Comentário
No período, a oração “que aqui o tráfico controla territórios com armamento
de guerra” pode ser substituída por “isso”, portanto trata-se de uma oração
subordinada substantiva. Além disso, o trecho “a diferença” é o sujeito e a
oração em destaque caracteriza esse sujeito, logo tal oração é classificada
como subordinada substantiva predicativa, já o verbo “é” é classificado como
um verbo de ligação. Também é importante lembra que o predicativo do sujeito
não é complemento.

6. É claro que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português.


A oração “que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português”
(l. 18 e 19) exerce a função de complemento do vocábulo “claro” (l.18).

Comentário
No trecho, a oração “que a gramática do inglês não é a mesma gramática do
português” é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva,
mas não é complemento do vocábulo claro (adjetivo).
ANOTAÇÕES

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7. Consta-nos que o autor, solicitado por seus numerosos amigos, leu há dias
a comédia em casa do Sr. Dr. Estêvão Soares, diante de um luzido auditório,
que aplaudiu muito e profetizou no Sr. Oliveira um futuro Shakespeare.
Na linha 17, o vocábulo “que” classifica-se como conjunção e introduz o su-
jeito da oração “Consta-nos”.

Comentário
No texto, a oração “que o autor (...) leu há dias a comédia em casa do Sr.
Dr. Estêvão Soares” pode ser substituída por “isso” e exerce a função de
sujeito; logo, pode ser classificada como uma oração subordinada substantiva
subjetiva. Além disso, o “que” funciona como uma conjunção integrante.

8. A supressão das vírgulas logo após “genéricos” e “citados”, no trecho “Os ge-
néricos, que, de início, aderiam a todos os preceitos citados, adquiriram fama e
distribuição ampla em todo o mundo” (l. 15 a 17), não incorreria em erro grama-
tical, mas, sem elas, a interpretação do termo “Os genéricos” seria restringida.

Comentário
No trecho, a oração intercalada “que, de início, aderiam a todos os preceitos
citados” é precedida por um pronome relativo “que”, pois esse pode ser
substituído por “os quais”. Dessa forma, tem-se uma oração subordinada
adjetiva explicativa, pois está entre vírgulas. Retirar essas vírgulas não altera
a correção gramatical da frase, porém ocorrerá uma mudança de sentido, pois
a oração se tornará restritiva.

9. É por meio dessas audiências que o responsável pela decisão tem acesso
às diversas opiniões sobre a matéria debatida e abre oportunidade para as
pessoas que irão sofrer os reflexos da deliberação se manifestarem antes de
seu desfecho.
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A oração “que irão sofrer os reflexos da deliberação” (.22 e 23) é indispensá-


vel ao sentido do período, pois delimita a referência de “pessoas” (.22).

Comentário
No texto, a oração “que irão sofrer os reflexos da deliberação” é classificada
como subordinada adjetiva restritiva, pois está sem vírgulas. O “que” funciona
como um pronome relativo, pois pode ser substituído por “as quais”. Dessa
forma, pode-se concluir que sem essa oração o sentido do texto seria outro;
logo, trata-se de uma oração que é indispensável ao sentido de todo o período.

10. Estranhamente, governos estaduais cujas despesas com o funcionalismo já


alcançaram nível preocupante ou que estouraram o limite de gastos com
pessoal fixado pela Lei Complementar n. 101/2000, denominada Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal (LRF), estão elaborando sua própria legislação destina-
da a assegurar, como alegam, maior rigor na gestão de suas finanças.
O pronome “que” (l.2) refere-se a “despesas” (l.1).

Comentário
No trecho, há duas orações que caracterizam o termo “governo” e, portanto,
possuem valor adjetivo, são elas: “cujas despesas com o funcionalismo já
alcançaram nível preocupante” e “que estouraram o limite de gastos com
pessoal fixado pela Lei Complementar n. 101/2000”. Ambas são orações
subordinadas adjetivas restritivas e fazem referência ao termo “governo”.

11. O homem que só tinha certezas quase nunca usava ponto de interrogação.
O sentido original do texto seria alterado caso a oração “que só tinha certe-
zas” (l.1) fosse isolada por vírgulas.
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Comentário
No trecho, a oração “que só tinha certezas” caracteriza o substantivo “homem”;
logo, trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois está sem
vírgulas. Ao isolar essa oração por vírgulas, sua classificação muda e ela passa
a ser explicativa, fato que mudaria o sentido do texto.

GABARITO
1. e
2. E
3. C
4. C
5. E
6. E
7. C
8. C
9. C
10. E
11. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Elias Santana.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.

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