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Oração: chama-se oração porque a construção contém um verbo ou uma locução verbal.
Subordinada: chama-se subordinada porque estabelece uma relação de dependência com a oração
principal — uma sem a outra não faz sentido — e exerce alguma função sintática para ela. É diferente
das orações coordenadas, que são independentes da oração principal.
Substantiva: chama-se substantiva porque a oração faz o papel de um substantivo na estrutura da frase,
podendo ser substituída pelo pronome “isto” ou sua combinação com preposições (“disto”, “nisto”,
“para isto”, “por isto”, “a isto”, “com isto” etc.).
Nessa frase, a oração principal é o trecho “é importante”, já que contém um verbo e será
complementada pela oração seguinte. Já o trecho “que as pessoas valorizem a leitura” é a oração
subordinada substantiva. Mas como identificar essa classificação? Vejamos:
As construções “é importante” ou “que as pessoas valorizem a leitura” fazem sentido sozinhas? Não,
uma precisa da outra. Por isso, trata-se de uma relação de subordinação entre as orações, que são
conectadas por uma conjunção integrante (o “que”).
Tente substituir “que as pessoas valorizem a leitura” por “isto”. Ficaria assim: “é importante isto” ou
“isto é importante”. É uma construção correta e tem sentido? Sim, então significa que a oração é
substantiva.
Quais são os tipos de oração subordinada substantiva?
A oração subordinada substantiva pode exercer, na estrutura da frase, as funções sintáticas de sujeito,
objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal ou aposto. Cada uma dessas
funções representa um tipo de oração, que veremos a seguir.
Mas, antes, você precisa saber que as orações subordinadas substantivas podem ser desenvolvidas ou
reduzidas.
Na forma desenvolvida, elas são introduzidas por uma conjunção integrante, geralmente “que” ou “se”
(mas também pode ser “quem”, “quantos”, “como”, “onde”, “quando”, entre outros). Nesses casos, a
conjugação do verbo fica no indicativo ou subjuntivo.
Já na forma reduzida, as conjunções são subtraídas. Elas não aparecem na frase e, por isso, pode ser
mais difícil identificar a oração como substantiva. Mas, para isso, você pode olhar para o verbo (que será
conjugado no infinitivo, gerúndio ou particípio) e fazer a substituição por “isto”, “disto”, “nisto”, “para
isto” etc. Pode testar que dá certo, viu?
Conheça agora os tipos de orações subordinadas substantivas, conforme a função sintática que exercem
na frase:
É quando a oração exerce função de sujeito. Para encontrar o sujeito em qualquer frase, você deve
fazer a pergunta “que é que…?”. Veja um exemplo:
Pergunte-se: “que é que não era permitido?”. O sujeito, então, é a oração subordinada substantiva
subjetiva “que as mulheres jogassem futebol”. Outros exemplos:
Nos exemplos acima, perceba os nomes que são complementados pelas orações: “dúvidas” é um
substantivo abstrato, “apto” é um adjetivo e “longe” é um advérbio.
Portanto, é fácil identificar esse tipo de oração, que sempre aparece da seguinte forma: sujeito + verbo
de ligação + oração subordinada substantiva predicativa. Confira os exemplos para entender: