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Resumo Prova Bimestral 3 bimestre

Marcel Autran n-15

Resenha sobre ''Ensaio sobre a Cegueira''


O livro "Cegueira" retrata uma história de cegueira branca que se
espalhou por uma cidade, afetou inúmeras pessoas e causou um
colapso maciço na sociedade, obrigando todos a viver de uma forma
completamente inusitada.
Os protagonistas são levados para um asilo, onde ficam presos e cegos
junto com centenas de outros prisioneiros, vivendo em grande conflito.
Aqui, o autor procura explorar mais profundamente o que as pessoas
podem fazer para sobreviver em um lugar onde todos têm que
trabalhar duro para se adaptar para ficar de pé e poder manter viva a
esperança de ver novamente.
Nesta obra, o leitor se colocará no lugar de cada personagem e verá
como é aterrorizante estar imerso em um mundo tão cego. A obra
também retrata o egoísmo humano e sua capacidade de prejudicar os
outros e exigir vários favores em troca dos chamados atos de
generosidade. É uma coisa delicada escrever em um livro, mas mostra a
verdadeira humanidade.
Por outro lado, o autor resgata com sucesso diversos valores sociais na
obra, mostrando que muitas pessoas podem trabalhar em grupo, se
ajudar e se importar com o próximo. Também mostra a
responsabilidade daqueles que têm mais poder sobre os outros: eles
certamente estarão sob enorme pressão.
Gramatica
O Período Composto por Subordinação é aquele cujas orações dependem
sintaticamente uma da outra para que façam sentido. É o contrário do que acontece
com o período composto por coordenação, em que as orações independem em termos
sintáticos.

Compare:

 Só quando terminamos o namoro/ percebi que gostava tanto dele. (Período


Composto por Subordinação)
 Compõe/ e canta suas canções. (Período Composto por Coordenação)

O período composto por subordinação é formado pela oração principal e pela oração
subordinada. A oração subordinada tem uma função sintática em relação à oração
principal e, justamente por esse motivo, é chamada de subordinada.

Exemplos:
Quero/ que ele volte!

 “Quero” é a oração principal.


 “que ele volte!” é a oração subordinada.

Não sei dizer/ para onde ele foi.

 “Não sei dizer” é a oração principal.


 “para onde ele foi” é a oração subordinada.

Logo, em ambos os exemplos, os períodos são compostos por subordinação.

Período Composto por Coordenação e Subordinação


Há períodos em que a oração coordenada e oração subordinada estão presentes.
Exemplo:

Enquanto ela falar, ficarei em silêncio e prestarei atenção nas suas palavras.

 “Enquanto ela falar,” é a oração subordinada.


 “ficarei em silêncio” é a oração principal.
 “e prestarei atenção nas suas palavras.” é a oração coordenada.

Classificação das Orações Subordinadas


Existem três tipos de orações subordinadas, as quais são classificadas de acordo com
a função que exercem.
 Substantivas: As orações subordinadas substantivas exercem função de
substantivo.
 Adjetivas: As orações subordinadas adjetivas exercem função de adjetivo.
 Adverbiais: As orações subordinadas adverbiais exercem função de advérbio.

Orações Subordinadas Substantivas


As orações subordinadas substantivas podem ser subjetivas, objetivas diretas,
objetivas indiretas, predicativas, completivas nominais ou apositivas. Geralmente, elas
são iniciadas pelas conjunções que e se.

Orações Subjetivas
Têm função de sujeito da oração principal. O verbo da oração principal apresenta-se
sempre na 3.ª pessoa do singular. Exemplo:

 Sua presença é imprescindível.


 É imprescindível/ que você venha.

Na primeira oração (período simples), “presença” é um substantivo. Na segunda oração


(período composto), o substantivo “presença” foi modificado para “que você venha”,
que tem a função de sujeito da oração principal.

Desta forma, estamos diante de uma oração subordinada subjetiva.

Orações Objetivas Diretas


Têm função de objeto direto da oração principal. Exemplo:

 Não sei o meu destino.


 Não sei/ se vou.

Na primeira oração (período simples), “o meu destino” é objeto direto. Na segunda


oração (período composto), o objeto direto “o meu destino” foi modificado para “se
vou”, de modo que passou a ter a função de objeto direto da oração principal. Logo,
estamos diante de uma oração subordinada objetiva direta.

Orações Objetivas Indiretas


Têm função de objeto indireto da oração principal. Exemplo:

 Gosto de aventuras.
 Gosto/ de me aventurar.

Na primeira oração (período simples), “de aventuras” é objeto indireto. Na segunda


oração (período composto), o objeto indireto “de aventuras” foi modificado para o verbo
“aventurar”, de modo que a oração “de me aventurar” passa a ter a função de objeto
indireto da oração principal. Logo, estamos diante de uma oração subordinada objetiva
indireta.

Orações Predicativas
Têm função de predicativo do sujeito da oração principal. Exemplo:

 Seja cantor!
 Meu desejo era/ que ele cantasse

Na primeira oração (período simples), “cantor” é predicativo. Na segunda oração


(período composto), o predicativo “cantor” foi modificado para “que ele cantasse”, o
qual passou a ter a função de predicativo do sujeito da oração principal. Logo, estamos
diante de uma oração subordinada predicativa.

Orações Completivas Nominais


Têm função de complemento nominal da oração principal. Exemplo:

 Tenho medo de escuro.


 Tenho medo/ que escureça.

Na primeira oração (período simples), “de escuro” é complemento nominal. Na segunda


oração (período composto), o complemento nominal “de escuro” foi modificado para
“que escureça”, de modo que passou a ter a função de complemento nominal da
oração principal. Logo, estamos diante de uma oração completiva nominal.

Orações Apositivas
Têm função de aposto da oração principal. Exemplo:

 Meu desejo: a felicidade dos meus filhos.


 Desejo/ que meus filhos sejam felizes.

Na primeira oração (período simples), “a felicidade dos meus filhos” é aposto. Na


segunda oração (período composto), o aposto “a felicidade dos meus filhos” foi
modificado para “que meus filhos sejam felizes”, de modo que este tem função de
aposto da oração principal, ou seja, é uma oração apositiva.

Orações Subordinadas Adjetivas


As orações subordinadas adjetivas podem ser explicativas ou restritivas. Essas
orações são iniciadas pelos pronomes relativos cujo, onde, o qual, quanto, que, quem e
respectivas variantes.
Orações Explicativas
Explicam ou esclarecem algo acerca da oração principal. As orações explicativas
sempre aparecem entre vírgulas. Exemplo:

Na Ásia/, que é o maior continente do mundo,/ há 11 fusos horários.

 Oração principal: Na Ásia há 11 fusos horários.


 Oração subordinada: que é o maior continente do mundo.

A oração subordinada acresce uma informação acerca da Ásia, portanto, é explicativa.

Orações Restritivas
Restringem ou delimitam a informação dada acerca da oração principal. Exemplo:

O aluno/ que faltou/ ficou sem grupo.

 Oração principal: O aluno ficou sem grupo.


 Oração subordinada: que faltou.

Neste caso, a oração subordinada não acrescentou somente uma informação acerca
do aluno, mas o especificou. Portanto, estamos diante de uma oração subordinada
adjetiva restritiva. Ao contrário das orações explicativas, as restritivas não são
pontuadas entre vírgulas.

Orações Subordinadas Adverbiais


Esse tipo de oração substitui um advérbio, de modo que a sua função sintática equivale
a do adjunto adverbial.

Compare:

 Terminamos o trabalho cedo.


 Terminamos o trabalho/ quando era cedo.

Na primeira oração (período simples), “cedo” é um advérbio. Na segunda oração


(período composto), esse advérbio foi modificado para “quando era cedo”, de modo
que essa oração tem a função de adjunto adverbial.

As orações subordinadas adverbiais podem ser causais, comparativas, concessivas,


condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais ou proporcionais.

Cada uma delas expressa a circunstância indicada no seu nome:

 Orações Causais (como, já que, porque, visto que, uma vez que): Uma vez que
chovia, não saí.
 Orações Comparativas (como, do que, que): Agiu como se fosse um
adolescente.
 Orações Concessivas (ainda que, a menos que, embora, mesmo que, por mais
que, por menos que, se bem que): Não sairei daqui, a menos que você fale
comigo.
 Orações Condicionais (a não ser que, caso, contanto que, desde que, exceto, se):
Caso puder, ligue-me.
 Orações Conformativas (como, conforme, consoante, segundo): Fiz o trabalho
conforme foi indicado.
 Orações Consecutivas (de forma que, de modo que): De modo que se você for,
eu irei também.
 Orações Finais (a fim de que, para que, que): Faço assim para facilitar a nossa
vida.
 Orações Temporais (antes que, assim que, até que, cada vez que, depois que,
enquanto,logo que, quando): Quando eu entrar, ela vai sair.
 Orações Proporcionais (ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais,
quanto menos): Enquanto agir assim, não falarei com ele.

Agora que você já sabe o que é o Período Composto por Subordinação, aprenda tudo
sobre Período Composto por Coordenação.

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