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ESCOLA ESTADUAL PADRE JOSÉ COELHO

LUCAS H., VITÓRIA A., BEATRYZ S.

TRABALHO DE PORTUGUÊS
Orações Subordinadas Substantivas

TIROS
2023
INTRODUÇÂO
As orações subordinadas substantivas são estruturas sintáticas que têm função de
substantivo dentro de uma oração maior. Ou seja, elas exercem papel de sujeito, objeto direto,
objeto indireto, complemento nominal ou aposto, por exemplo. Neste trabalho de português,
abordaremos as características e usos das orações subordinadas substantivas, bem como seus
tipos e exemplos. Além disso, discutiremos como identificar essas estruturas na prática, a fim
de melhorar nossa compreensão e produção de textos mais complexos e bem estruturados.
O.S.S. SUBJETIVAS

Uma oração subordinada substantiva subjetiva é introduzida por conjunções


integrantes, como que, se ou se é que, e está sempre ligada a um verbo principal que expressa
uma ação ou um estado. Essa oração desempenha o papel de sujeito, assumindo a função de
um substantivo na frase. Por exemplo:

 Que você tenha sucesso é o meu maior desejo.


 Se ele está certo, não sei.
 Se é que isso é verdade, devemos tomar cuidado.

Nesses exemplos, as orações subordinadas substantivas subjetivas estão em destaque,


pois são elas que funcionam como o sujeito da oração principal. É importante notar que, ao
removermos essas orações, perdemos o sentido completo da frase.

Além disso, é fundamental compreender que as orações subordinadas substantivas


subjetivas podem ser facilmente confundidas com orações subordinadas adverbiais causais ou
condicionais. A distinção está no papel que desempenham na frase. Enquanto as orações
subordinadas substantivas subjetivas funcionam como o sujeito, as adverbiais causais ou
condicionais complementam a ação do verbo principal, fornecendo uma causa ou uma
condição para que algo ocorra.

Em suma, o estudo das orações subordinadas substantivas subjetivas é essencial para a


compreensão e produção de textos mais elaborados. Elas são fundamentais para a construção
correta das frases, permitindo que comuniquemos nossas ideias de forma clara e precisa. Ao
compreendermos as características e usos dessas orações, ampliamos nossas habilidades
linguísticas e aprofundamos nosso domínio sobre a estruturação do discurso.
O.S.S. PREDICATIVAS

As orações subordinadas substantivas predicativas desempenham um papel essencial


na construção de sentenças mais complexas e informativas. Elas surgem quando uma oração
subordinada exerce a função de predicativo do sujeito ou do objeto dentro da oração principal.

Essas estruturas sintáticas têm o poder de enriquecer e adicionar nuances ao


significado do verbo principal. Ao expressarem características, qualidades, estados ou
atribuições, elas fornecem informações fundamentais para a compreensão do contexto e das
relações entre os elementos da frase.

Um exemplo de oração subordinada substantiva predicativa ocorre quando temos a


frase: "Eu acho importante que você seja honesto". Nesse caso, a oração subordinada
substantiva predicativa é "que você seja honesto", que atua como predicativo do objeto direto
"importante". Essa estrutura acrescenta um valor semântico ao verbo "achar", especificando
qual é a característica considerada importante pelo falante.

Além disso, é importante ressaltar que as orações subordinadas substantivas


predicativas podem ser introduzidas por conjunções integrantes, como "que" e "se", que
estabelecem a relação de subordinação entre as orações.

Ao compreendermos e utilizarmos adequadamente as orações subordinadas


substantivas predicativas, conseguimos expressar ideias de maneira mais precisa e sofisticada,
conferindo maior clareza e profundidade ao texto. Dessa forma, ampliamos nossa capacidade
de produzir uma comunicação mais rica e eficiente, contribuindo para o desenvolvimento de
textos mais elaborados e persuasivos.
O.S.S. OOBJETIVAS DIRETAS

As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desempenham a função de


objeto direto em uma oração principal. Elas são introduzidas por conjunções integrantes,
como que, se e se não. Essas orações, em conjunto com o verbo principal da oração principal,
formam um complemento verbal completo.

Um dos principais usos das orações subordinadas substantivas objetivas diretas é


expressar uma ação ou um fato que está sendo direcionado para alguém ou algo. Essa
subordinação é necessária quando o verbo da oração principal exige um objeto direto, mas
esse objeto direto é uma oração em si.

Por exemplo:

1. "Eu quero que você venha à reunião." Nesse caso, a oração subordinada substantiva
objetiva direta é "que você venha à reunião", que funciona como objeto direto do
verbo "quero" na oração principal.
2. "Ela espera que ele aceite o convite." Aqui, a oração subordinada substantiva objetiva
direta é "que ele aceite o convite", que desempenha a função de objeto direto do verbo
"espera" na oração principal.

É importante destacar que as orações subordinadas substantivas objetivas diretas


podem ter diferentes tempos verbais e modos, dependendo do contexto e da intenção do
falante. Além disso, elas podem ser transformadas em infinitivo, gerúndio ou particípio,
mantendo a mesma função de objeto direto na oração principal.

No estudo das orações subordinadas substantivas objetivas diretas, é essencial analisar


a relação de dependência entre a oração principal e a subordinada, observando como elas se
conectam para transmitir a ideia completa da ação ou fato expresso. Essa compreensão
contribui para uma melhor escrita e leitura, permitindo uma estruturação gramaticalmente
correta e coerente dos textos.
O.S.S. OBJETIVAS INDIRETAS

As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas desempenham um papel


essencial na construção de sentidos nas frases. Elas funcionam como complementos verbais
indiretos, expressando a ideia de destino, finalidade, causa ou origem em relação ao verbo da
oração principal.

Essas orações geralmente são introduzidas por conjunções integrantes, como "que" e
"se", e são capazes de substituir um complemento indireto em uma oração. Ao desempenhar a
função de objeto indireto, elas fornecem informações relevantes para a compreensão da ação
ou estado expresso pelo verbo principal.

Um exemplo de oração subordinada substantiva objetiva indireta pode ser encontrado


na seguinte frase: "Ele convenceu o professor de que merecia uma segunda chance." Nesse
caso, a oração subordinada substantiva objetiva indireta "de que merecia uma segunda
chance" exerce o papel de complemento verbal indireto, indicando a finalidade da ação de
convencer.

É importante ressaltar que, assim como as demais orações subordinadas substantivas,


as objetivas indiretas são essenciais para enriquecer a complexidade e o significado das nossas
construções linguísticas. Portanto, compreender seu uso adequado é fundamental para uma
escrita clara, precisa e coerente.

Ao estudarmos as orações subordinadas substantivas objetivas indiretas,


aprofundaremos nossa compreensão sobre a estrutura da língua portuguesa e aprimoraremos
nossa habilidade em utilizar recursos gramaticais para expressar nossas ideias de forma mais
completa e sofisticada.
O.S.S. COMPLETIVAS NOMINAIS

As orações subordinadas substantivas completivas nominais desempenham um papel


fundamental na estruturação de um texto. São estruturas sintáticas que exercem a função de
complemento nominal de um termo, geralmente um substantivo ou um adjetivo, dentro de
uma oração principal.

Essas orações atuam como complementos essenciais, preenchendo lacunas de


informação e fornecendo detalhes adicionais sobre o termo que estão complementando. Elas
podem desempenhar diversas funções, como o de objeto direto, objeto indireto, complemento
nominal, entre outros.

Ao introduzir uma oração subordinada substantiva completiva nominal em um texto,


ampliamos suas possibilidades de expressão e aprofundamos sua complexidade. Essas
estruturas nos permitem transmitir informações mais precisas, estabelecer relações de causa e
efeito, expressar desejos, opiniões, dúvidas e certezas.

É importante destacar que as orações subordinadas substantivas completivas nominais


são introduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas, como "que", "se", "como", "se",
"seja", "caso", entre outras. Além disso, sua presença confere ao texto maior coesão e
coerência, uma vez que conectam ideias e estabelecem relações lógicas entre os diferentes
elementos.

Ao estudar as orações subordinadas substantivas completivas nominais, aprimoramos


nossa habilidade de identificá-las e utilizá-las corretamente, enriquecendo assim nossas
produções textuais. Compreender sua estrutura e aplicação nos permite construir argumentos
mais sólidos e organizar melhor nossas ideias, tornando nossos textos mais coesos e
persuasivos.

Em resumo, as orações subordinadas substantivas completivas nominais são


ferramentas valiosas na composição de um texto. Elas ampliam a capacidade de expressão,
estabelecem relações de sentido e enriquecem a comunicação escrita. Dominar seu uso nos
permite aprimorar nossas habilidades linguísticas e produzir textos mais eficientes e
coerentes.
O.S.S. APOSITIVAS

As orações subordinadas substantivas apositivas são estruturas que desempenham a


função de aposto dentro de uma oração principal. Elas acrescentam informações explicativas,
esclarecedoras ou exemplificativas sobre um termo ou conceito expresso na oração principal.

Essas orações são introduzidas por conectivos como "que", "quem" ou "como" e estão
separadas da oração principal por vírgulas. Sua presença enriquece o texto, fornecendo
detalhes adicionais e ampliando o significado de um termo específico.

Um exemplo claro desse tipo de oração é: "A notícia, que me deixou perplexo, revelou
a verdade sobre o acontecimento". Nesse caso, a oração subordinada substantiva apositiva
"que me deixou perplexo" acrescenta uma informação adicional sobre a "notícia".

É importante ressaltar que as orações subordinadas substantivas apositivas podem ser


retiradas da oração principal sem prejuízo para a compreensão do sentido global do texto. Elas
funcionam como elementos explicativos ou enfatizadores, adicionando uma dimensão a mais
ao conteúdo expresso.

No âmbito da escrita, é fundamental reconhecer e utilizar corretamente as orações


subordinadas substantivas apositivas, pois isso contribui para a clareza e a coesão do texto.
Ao incorporar essas estruturas em nossas produções escritas, enriquecemos nosso vocabulário
e demonstramos uma maior habilidade comunicativa.

Portanto, compreender o papel e a função das orações subordinadas substantivas


apositivas é essencial para um domínio mais efetivo da língua portuguesa. Ao explorar essas
estruturas, ampliamos nossa capacidade expressiva, conferindo maior riqueza e profundidade
aos nossos textos.
CONCLUSÃO

Em conclusão, as orações subordinadas substantivas desempenham um papel


fundamental na construção do sentido e da estrutura das frases. Elas funcionam como
substantivos, ocupando o lugar de sujeito, complemento direto, indireto, objeto direto, objeto
indireto, entre outras funções sintáticas. Além disso, essas orações são introduzidas por
conjunções integrantes, que estabelecem a relação de subordinação com a oração principal.

Ao longo deste trabalho, exploramos as principais características e classificações das


orações subordinadas substantivas, como as orações subjetivas, objetivas diretas, objetivas
indiretas, completivas nominais e apositivas. Vimos como elas podem alterar o significado da
frase e conferir maior clareza e precisão à comunicação.

É importante destacar que a correta identificação e uso das orações subordinadas


substantivas contribuem para a fluência e a coesão textual, permitindo a expressão de ideias
complexas e a construção de argumentos sólidos. Portanto, dominar esse conceito gramatical
é essencial para a produção de textos coerentes e bem estruturados.

Em suma, as orações subordinadas substantivas são elementos-chave da sintaxe da


língua portuguesa, desempenhando um papel crucial na organização e na compreensão das
frases. Ao compreender suas características e aplicações, podemos aprimorar nossa
capacidade de comunicação escrita e alcançar um maior domínio da língua.

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