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Nádia Castro
Predicação nominal e
complementos nominais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Com a leitura deste capítulo, você vai compreender cada vez mais a
morfossintaxe. Você vai conhecer alguns aspectos referentes às classes
de palavras, sobretudo no contexto da predicação nominal e dos com-
plementos nominais.
Os objetivos estão centrados na determinação da relação entre as
classes de palavras e suas funções sintáticas; no estabelecimento da
relação entre morfologia e sintaxe e também na análise da construção dos
elementos que compõem o predicado nominal e seus papéis temáticos
na estruturação dos textos em língua portuguesa.
Substantivo
Adjetivo
Artigo
Pronome
2 Predicação nominal e complementos nominais
Numeral
Verbo
Advérbio
Preposição
Conjunção
Interjeição
Puxa! A bola furou! (puxa = interjeição que sintetiza uma frase exclamativa)
A função sintática que a palavra desempenha é definida pela relação que ela esta-
belece com os outros elementos da oração. Podemos definir essa função apenas por
meio da análise sintática. É a língua em uso!
A classe gramatical da palavra é definida de forma isolada. Ou seja, é a análise
morfológica da palavra independentemente da posição dela na oração. É a língua
fora do uso!
8 Predicação nominal e complementos nominais
Predicado nominal
Na relação entre sujeito e predicado temos que o primeiro grupo, corretamente
identificado, exerce função sintático-semântica chamando-se sujeito, e o se-
gundo grupo exerce função sintático-semântica chamada de predicado. Logo:
Sujeito Predicado
Predicado nominal:
Tem como núcleo um nome (substantivo ou adjetivo).
Um verbo de ligação e um predicativo do sujeito fazem parte da sua formação.
Tem função de indicar estado ou qualidade dos nomes (dos núcleos).
A natureza é imprevisível.
é = verbo de ligação
imprevisível = predicativo do sujeito
e o que se diz dele é o predicado. Dessa forma, conforme Câmara Jr. (2001),
mesmo sem uma posição extremamente rígida, há colocações mais usuais.
Ou seja, o princípio básico é a articulação sujeito-predicado, em que se atribui
ao segundo (predicado) a responsabilidade do valor informativo. O sujeito,
por esta interpretação, é o tema da informação que está contida no predicado.
ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
CAMARA JR., J. M. Estrutura da língua portuguesa. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
ROCHA, L. C. A. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
Leituras recomendadas
BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fron-
teira, 2010.
CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 47. ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2008.
MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Novo manual de sintaxe. Florianópolis: Insular, 2005.
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