Resoluções das atividades
M
Ó 10 Ciclos biogeoquímicos; Dinâmica das populações » 1
D 11 Interações ecológicas, sucessão ecológica e comunidade clímax » 2
U 12 Biomas brasileiros e impactos humanos nos ecossistemas » 4
L Atividades discursivas » 6
O
S
MÓDULO 10 Ciclos biogeoquímicos; Dinâmica das
populações
PARA SALA
ATIVIDADES
01 E
O nitrogênio molecular encontrado na atmosfera é reposto
ao longo de seu ciclo por meio da atividade metabólica de
bactérias anaeróbias representadas no esquema pela etapa V.
02 A
No ciclo hidrológico ou ciclo biogeoquímico da água, ocorre
a participação de processos físicos, como a evaporação (água
líquida → vapor-d'água) e a precipitação (chuva, neve, gra-
nizo), e de processos biológicos, como a captação de água
do ambiente pelos seres vivos, a transferência desta ao longo
das cadeias e das teias alimentares dos ecossistemas terres-
tres e a perda de água do corpo dos seres vivos de volta para
o ambiente (fezes, urina, transpiração etc.).
03 C
No ciclo da água apresentado, a evaporação é o que con-
tribui com a deposição de vapor d'água na atmosfera.
Além desta, a evapotranspiração dos seres vivos, como
as plantas, indicada em A. Esse vapor, em camadas mais
elevadas da atmosfera, sofrerá condensação, fenômeno
indicado em B. Por fim, essa água presente na atmosfera
precipita, podendo parte dela sofrer infiltração no solo.
04 C
Observando o intervalo do gráfico indicado pela letra A,
conclui-se que a população apresenta-se em uma fase de
crescimento inicial, que se deve à pequena quantidade de
indivíduos que compõem a população e que se encontram
aptos para a reprodução.
No intervalo indicado pela letra B, percebe-se que a
população atingiu uma fase de crescimento acelerado,
caracterizando um período de crescimento exponencial.
Isso acontece devido à possibilidade de, nesse momento,
ocorrer, para os indivíduos da população, uma grande
quantidade de recursos abióticos e bióticos que viabilizam
tal sucesso reprodutivo.
No intervalo indicado pela letra C, o número de indivíduos
da população atingiu um patamar no qual a quantidade de
recursos abióticos e bióticos do meio começa a se tornar
mais escassa. Como resultado disso, a competição entre
indivíduos da própria população (competição intraespe-
cífica) aumenta, como aumenta a competição com indiví-
duos de outras populações de espécies diferentes (com-
petição interespecífica) etc.
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BIOLOGIA 3
No intervalo indicado pela letra D, a curva de crescimento
real da população chegou a uma fase na qual ocorrem
pequenas variações na densidade populacional em torno
do que é denominado capacidade suporte ou carga bió-
tica máxima, que está representada pela linha paralela à
linha do tempo. Como ocorrem ao longo do tempo alte-
rações na temperatura, na quantidade de chuvas e de
alimentos etc., o tamanho da população acaba sofrendo
influência de tais fatores e tendo acréscimos e decrésci-
mos de indivíduos ao longo do tempo.
A seta E indica o crescimento da população, caso não exis-
tisse na região o que se chama de resistência ambiental. A
disponibilidade ilimitada de recursos, somada à ausência de
fatores que podem se opor ao crescimento da população
indicada, como a competição, o predatismo, os parasitismos
etc., resultaria em um crescimento descontrolado da popula-
ção, o que originaria uma curva de crescimento exponencial.
05 D
É possível observar que, na região IV, o crescimento popu-
lacional, ou seja, n + i, soma 92, enquanto o decréscimo
populacional, isto é, m + e, soma 37. Portanto, o saldo será
55, indicando a maior população dentre as apresentadas.
06 E
A carga biótica máxima corresponde à quantidade máxima
de organismos que podem sobreviver em um determinado
ambiente. Tal carga sofre influência de fatores como a densi-
dade populacional, a disponibilidade de alimento, a área ou
o volume em questão, a existência de competição etc.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 C
A radiação solar que chega à superfície do planeta permite
que a água receba a energia necessária para mudar de
estado, ou seja, passar do estado líquido para o gasoso,
processo denominado evaporação.
02 D
As áreas represadas para a formação do reservatório que
abastecerá as hidrelétricas acabam originando importan-
tes locais de produção de metano (CH4). Isso ocorre em
razão da grande quantidade de matéria orgânica sub-
mersa que acaba sofrendo uma intensa decomposição
anaeróbica da biomassa vegetal.
03 A
O processo de decomposição aeróbico, que é desem-
penhado principalmente por fungos e bactérias e ocorre
sobre as árvores caídas na superfície do solo, reduz, local-
mente, a quantidade de oxigênio, devido ao consumo
desse gás pelos microrganismos decompositores.
1
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 BIOLOGIA 3
04 D
O ciclo biogeoquímico do carbono ocorre entre atmos-
fera, terra e águas, relacionando-se às atividades de
fotossíntese e respiração de seres vivos, decomposição e
­combustão.
05 B
Na nitrificação, ocorre a nitrosação, processo no qual a amô-
nia NH+3 e o íon amônio NH+4 são oxidados até formar nitrito
NO2–. Essa conversão ocorre em virtude da atividade de bac-
térias do gênero Nitrosomonas, entre outras. No processo de
nitratação, ocorre a reoxidação do nitrito a nitrato NO3– por
bactérias do gênero Nitrobacter, entre outras.
06 A
A nitratação é o processo no qual ocorre a oxidação do
nitrito (NO2–) em nitrato. Esse evento é realizado por bac-
térias nítricas, ou seja, microrganismos pertencentes ao
gênero N ­ itrobacter, bactérias que ocorrem no solo, e do
gênero Nitrococcus, bactérias que ocorrem em ambien-
tes aquáticos.
07 C
I. (F) A densidade populacional pode ser definida
como o número de indivíduos presentes em certo
momento em uma população dividida por determi-
nada área ou volume.
II. (V)
III. (F) Nenhuma população natural cresce de forma expo-
nencial indefinidamente. A regulagem do cresci-
mento ocorre em razão dos efeitos da resistência
ambiental (parasitas, predadores, recursos ambien-
tais etc.).
IV. (V)
08 E
Em ambientes em equilíbrio, dificilmente uma espécie
consegue se reproduzir de acordo com seu potencial
biótico, aumentando indefinidamente de tamanho. Isso
ocorre porque o potencial biótico é limitado pela ação da
resistência ambiental, que leva a população a atingir um
equilíbrio numérico ou mesmo a passar por uma redução
de tamanho. Vários fatores ambientais, como o suprimento
de alimento e de oxigênio, as doenças, os predadores e o
espaço, determinam o número de indivíduos que podem
sobreviver em determinada área, ou seja, esses fatores
determinam a capacidade suporte da área.
09 C
A taxa de crescimento de uma população é caracterizada
pela variação do número de indivíduos ao longo de certo
intervalo de tempo. Considerando somente a natalidade e
a mortalidade, no intervalo 3, ocorre mais nascimento do
que morte, indicando taxa de crescimento nesse momento.
10 B
A densidade populacional é obtida por meio da divisão do
número de indivíduos pela área ou volume no qual ocor-
rem. Sendo assim, encontram-se as seguintes densidades:
d = 50 indivíduos/100 m2 = 0,5 indivíduo/m2; e = 0,5 indiví-
duo/m2; a = 1 indivíduo/m2; c = 2 indivíduos/m2 e a maior
densidade ocorre em b = 3 indivíduos/m2.
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11 B
A planta que melhor responderia ao caso de um patógeno
que cause diminuição das populações de aves polinizado-
ras está indicada em A, pois essa é a variedade cujas flores
são as menos visitadas por polinizadores biológicos como
as aves, ou seja, o sucesso reprodutivo desta não seria com-
prometido em virtude do decréscimo da população de aves.
12 D
A área IV representa a resistência ambiental que atua
sobre o crescimento exponencial (I) evidenciando o cresci-
mento real (III). Quando esse evento ocorre, o crescimento
da população chega no limite suportado pelo ambiente (II)
e se mantém regulado com base nesse limite (V).
MÓDULO 11 Interações ecológicas, sucessão
ecológica e comunidade clímax
PARA SALA
ATIVIDADES
01 B
A capacidade de uma espécie apresentar trabalho cole-
tivo, tal como ocorre entre formigas, abelhas e cupins,
caracteriza uma relação ecológica harmônica intraespecí-
fica, ou seja, uma relação entre indivíduos que pertencem
a uma mesma espécie.
02 A
Caso os participantes de uma relação ecológica pertençam a
uma mesma espécie, a relação é considerada como intraes-
pecífica. É possível que os participantes da relação obte-
nham benefício mútuo de tal interação, o que ocorre tanto
na relação de sociedade como na de colônia. Se ao menos
um dos participantes da relação for prejudicado, essa relação
intraespecífica será considerada desarmônica, como ocorre
na competição de mesmo tipo, quando os indivíduos dispu-
tam território, alimento ou qualquer outro recurso.
03 A
A sociedade estruturada pelas formigas caracteriza-se
pela presença de uma divisão de trabalho com tarefas
bem definidas, originando as chamadas castas. Tal com-
portamento contribui para o sucesso da sociedade esta-
belecida e do próprio formigueiro, que pode ser formado
por até dezenas de milhares de indivíduos.
04 D
O texto cita duas espécies de vaga-lumes, sendo que uma
delas acaba matando e se alimentando da outra, caracte-
rizando, assim, uma relação ecológica interespecífica de
predatismo.
05 B
Ambas as plantas citadas são epífitas, entretanto, as orquídeas
– por meio da luz solar, do CO2 e dos seus minerais – produ-
zem seus nutrientes orgânicos, não parasitando a planta que
lhes serve de suporte, ou seja, sendo apenas uma “inquilina”.
Já a erva-de-passarinho, com suas raízes haustório, perfura a
planta que lhes serve de suporte e rouba nutrientes inorgâni-
cos desta, sendo, portanto, uma parasitada.
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06 B
A interação interespecífica (plantas × formigas) é neces-
sária à sobrevivência de ambas, pois as plantas são pro-
tegidas contra a herbivoria de lagartas e percevejos, que
colocam sua sobrevivência em risco, enquanto as formigas
obtêm uma fonte confiável de nutrientes orgânicos. Dessa
forma, a relação ecológica interespecífica pode ser carac-
terizada como mutualismo.
07 B
No início do processo de sucessão ecológica, é possível
determinar que a quantidade de matéria orgânica ou bio-
massa existente no primeiro nível trófico, que pertence aos
produtores, supera a biomassa presente no(s) nível(eis) tró-
fico(s) dos consumidores. Dessa forma, é fato que a taxa
de fotossíntese é superior à taxa de respiração.
08 B
No decorrer de uma sucessão ecológica, pode-se perceber
diversos eventos, como o aumento da diversidade de espé-
cies e de reciclagem de nutrientes etc. Nesse processo, a
taxa de fotossíntese tende a igualar com a taxa de respira-
ção. Isso ocorre porque mais e mais espécies de consumi-
dores se instalam nessa região com o decorrer do tempo.
09 A
De acordo com o exemplo, o tipo de sucessão é secun-
dária, pois ocorre em um local que já foi anteriormente
ocupado por uma comunidade ecológica.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 C
Algumas plantas produzem substâncias inibidoras do
desenvolvimento de sementes ao organismo parental. Isso
representa uma interação intraespecífica desarmônica.
02 B
Os insetos sociais são aqueles que vivem agrupados visando
ao benefício mútuo, formando a chamada sociedade. As
abelhas melíferas, as formigas e os cupins são insetos que
vivem em sociedade. É comum o uso da expressão “colônia
de formigas”, entretanto, como afirmado anteriormente, tais
animais estabelecem uma relação ecológica de sociedade.
03 C
O texto do enunciado versa sobre as diferentes castas
existentes dentro de um cupinzeiro, ou seja, descreve indi-
víduos de anatomia diferente e que, devido a isso, apre-
sentam papéis característicos (operário, soldado etc.) na
rotina da sociedade da espécie. Dessa forma, fica clara a
divisão do trabalho nas interações sociais entre cupins.
04 A
Em colônias, os indivíduos da mesma espécie vivem agru-
pados fisicamente de maneira mutualmente vantajosa,
podendo existir divisão de trabalho. Em isomorfas, os indiví-
duos são semelhantes e desempenham a mesma função; em
heteromorfas, os indivíduos são diferentes e desempenham
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BI OLOGI A 3
funções diferentes. Em sociedades, os organismos apresen-
tam uma associação de indivíduos da mesma espécie que
executam funções como comunicação e divisão de trabalho.
As relações de competição intraespecífica ocorrem quando
os nichos ecológicos são os mesmos para os indivíduos,
como competir por recursos, ambiente, alimentos etc.
05 D
Por meio da leitura do diálogo, conclui-se que a formiga 2
é uma rainha porque acasalará durante o voo nupcial e,
depois, poderá formar um novo formigueiro. Já a formiga 1
é uma operária, pois apresenta-se cansada devido ao tra-
balho contínuo para a manutenção do formigueiro. Além
disso, ao longo da sua vida, a formiga operária não aca-
sala, pois seus órgãos reprodutores são atrofiados. Essa
disfunção ocorre por dois motivos: primeiramente, na
fase larval, elas recebem alimentos menos nutritivos e em
menor quantidade do que a rainha; em segundo lugar, a
rainha produz feromônios que inibem o desenvolvimento
dos órgãos responsáveis pela reprodução nas operárias.
06 E
Os chamados corais, recifes de coral, arrecifes ou recifes
caracterizam uma colônia isomorfa na qual diversos cnidários
de uma mesma espécie encontram-se unidos fisicamente ou
anatomicamente, não sendo possível observar uma diferença
clara entre os diversos indivíduos que precisam manter tal
união para sobreviver.
07 A
Entre liquens e a árvore, estabelece-se uma relação inte-
respecífica harmônica de epifitismo, pois um organismo
se desenvolve sobre outro sem prejudicá-lo. Já entre os
microrganismos que formam o líquen, estabelece-se uma
relação interespecífica harmônica de mutualismo, caracte-
rizada por uma dependência mútua e essencial à sobrevi-
vência dos indivíduos participantes.
08 E
Enquanto os corais são organismos heterótrofos (cni-
dários na forma de pólipo), que fornecem um ambiente
adequado em seus corpos, as algas zooxantelas são orga-
nismos autótrofos, que vivem em conjunto no corpo dos
corais, fornecendo àqueles nutrientes orgânicos prove-
nientes do processo de fotossíntese, o que caracteriza
uma relação de mutualismo.
09 D
A coruja atua como um predador ao caçar o morcego para
se alimentar. Já no caso dos ácaros e dos piolhos, ocorre
competição interespecífica, pois ambos buscam alimento
na coruja. Por fim, as moscas atuam como parasitas ao reti-
rar sangue do corpo do morcego.
10 E
Os tucunarés são peixes carnívoros que podem se alimen-
tar, dentre outras coisas, de ovos de piranhas, ou seja, é
um predador natural das piranhas. No momento em que
ocorre a inserção de tucunarés em reservatórios, ocorre o
equilíbrio do ecossistema ao longo do tempo, pois per-
mite o controle da população de piranhas, que inicial-
mente sofre um decréscimo.
3
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 BIOLOGIA 3
11 C
O aumento populacional da espécie Z após a separação
de X até as duas populações atingirem números seme-
lhantes indica que, quando no mesmo ambiente, ambas
mantinham uma relação interespecífica de competição,
pelo fato de serem herbívoras.
12 D
Na relação ecológica interespecífica de antibiose ou amensa-
lismo, uma espécie inibidora produz substâncias que acabam
prejudicando o crescimento, a sobrevivência e/ou a reprodu-
ção de outra espécie, que pode ser denominada amensal.
Dessa forma, conclui-se que tal relação é desarmônica. São
exemplos dessa relação a floração das águas ou maré ver-
melha e a produção de antibiótico que mata certas bactérias,
dentre outros.
13 D
Primeiros organismos a se instalarem em um ambiente ter-
restre inóspito, os organismos pioneiros (ex.: gramíneas,
liquens etc.) têm o papel de alterar as condições do micro-
clima, a quantidade de sais minerais etc. no ambiente,
permitindo que se instalem sucessivas populações mais
exigentes em relação às suas necessidades no local, até
se atingir a comunidade clímax. Dessa forma, com o pas-
sar do tempo, observa-se o aumento da disponibilidade
de nichos ecológicos, o que resulta na instalação de mais
organismos, tendo como resultado o aumento da comple-
xidade estrutural e funcional do ambiente em questão.
14 C
I. (V)
II. (F) No início da sucessão, a taxa de fotossíntese é
maior. Já mais ao final dela, a taxa de fotossíntese
tende a se igualar à taxa de respiração nessa área.
III. (F) A reciclagem de nutrientes torna-se maior devido
ao aumento de seres na região.
IV. (V)
15 D
No momento em que ocorre a chegada e a instalação de
espécies em uma rocha nua, local onde antes não havia
vida, tem-se uma sucessão ecológica primária. Entre as
espécies pioneiras de ambientes terrestres como as rochas
estão os liquens e musgos (briófitas).
16 D
Quando ocorre a queda de uma grande árvore no meio
de uma floresta, é normal que ocorra a formação de clarei-
ras. A ausência da copa da árvore que caiu, assim como a
queda de outras plantas que podem ter sido derrubadas
ou terem galhos quebrados, leva à maior incidência de luz
solar no chão da floresta. Isso possibilita o desenvolvimento
de espécies vegetais pioneiras que requerem iluminação
intensa para crescer, aumentando a biodiversidade local.
17 B
À medida que a comunidade pioneira evolui, sendo subs-
tituída pelos diversos estágios serais, ou seres, a veloci-
dade do processo de sucessão começa a diminuir grada-
tivamente, chegando a um ponto de equilíbrio, no qual a
sucessão ecológica atinge seu desenvolvimento máximo
compatível com as condições ambientais (composição do
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solo e água, condições climáticas etc.). Essa comunidade
que se instala no final do processo é chamada de comu-
nidade clímax e apresenta algumas características como:
produtividade primária líquida praticamente zero, devido
à intensa atividade metabólica de tecidos vegetais desen-
volvidos que não fazem fotossíntese; acelerada atividade
decompositora, complexa teia de relações alimentares,
maior homeostase de todo o ecossistema etc.
18 A
O rompimento da barragem provocou inundação, consti-
tuída por lama e água contaminadas por rejeitos da mine-
ração. Essa inundação formou uma cobertura grossa sobre
o solo após secar. Com isso, impede-se toda a sucessão
ecológica na região afetada. Com o tempo, o solo fica
empobrecido quanto a nutrientes e seu pH se altera.
Dessa forma, além de novas espécies não se estabelece-
rem, as antigas começam a morrer.
MÓDULO 12 Biomas brasileiros e impactos humanos
nos ecossistemas
PARA SALA
ATIVIDADES
01 C
A descrição da vegetação é típica de regiões áridas, como
ocorre em desertos.
02 C
Apesar das semelhanças entre as florestas tropicais no
mundo e no Brasil, em cada região encontram-se espécies
diferentes e que podem apresentar nichos ecológicos distin-
tos. Entretanto, os dois ambientes são baseados na depen-
dência dos organismos heterotróficos na atividade fotos-
sintetizante e quimiossintetizante que garante a produção
primária. Embora sejam reconhecidos como ambientes com
problemas relacionados à quantidade de chuvas, a Caatinga
e os desertos africanos apresentam diferenças na média
de temperaturas, distribuição de chuvas ao longo do ano
etc. Por fim, é possível afirmar que os organismos marinhos
não se encontram uniformemente distribuídos na coluna
d'água, pois, nas regiões eufóticas, ou seja, nas regiões com
luz, ocorre uma maior quantidade de espécies conhecidas,
levando em conta a biodiversidade marinha conhecida.
03 C
A Floresta de Cocais, também chamada de Mata de Cocais,
recebe este nome devido à grande quantidade de palmei-
ras em seu território. Ela se localiza em uma área de transi-
ção entre a Caatinga e a Amazônia, o que permite encon-
trar muitas características desses dois biomas.
04 C
O processo de eutrofização das águas ocorre como con-
sequência do despejo de lixo rico em matéria orgânica,
esgoto ou mesmo fertilizantes nas águas continentais e
litorâneas, o que acaba aumentando a disponibilidade de
nutrientes inorgânicos para tais microalgas. Com a repro-
dução excessiva das microalgas, associada ao intenso con-
sumo de gás oxigênio por estas e pela atividade decompo-
sitora, ocorre uma diminuição da taxa de gás oxigênio e a
consequente morte de organismos aeróbios.
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05 B
As espécies exóticas são aquelas que foram introduzidas
intencional ou acidentalmente em uma região da qual
não são nativas. Nessa nova área, tais organismos causam
grande prejuízo às espécies nativas, pois competem por
espaço e alimento. Além disso, as espécies exóticas inva-
soras acabam não sofrendo as mesmas pressões daquelas
nativas, pois não sofrem a ameaça de predadores naturais,
parasitas etc., que servem como um controle populacional
desses organismos. Devido a isso, as espécies invasoras
crescem descontroladamente, alterando a dinâmica do
ecossistema onde se encontram.
06 D
Pelo fato de as corujas serem consumidores terciários, elas
ocupam o topo da cadeia alimentar e, consequentemente,
reterão maior quantidade do metal pesado, incorporan-
do-o por meio dos tróficos inferiores.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 D
As gimnospermas cobriam grandes extensões no passado.
Na Era Mesozoica, a “Era dos dinossauros”, as florestas
eram formadas por imensos pinheiros. Atualmente, as
gimnospermas ocorrem com maior frequência em regiões
de clima subtropical, apresentando verões quentes e inver-
nos relativamente rigorosos, com chuvas bem distribuídas
durante o ano. Em nosso país, existem dezesseis espécies,
representando apenas 2% da biodiversidade mundial de
gimnospermas, sendo a Mata de Araucárias o bioma no
qual elas ocorrem com maior frequência.
02 E
Diversas espécies de peixes, dos mais diversos níveis trófi-
cos, ocorrem em regiões de manguezais devido à grande
disponibilidade e variedade de alimentos. Indivíduos juve-
nis dessas espécies de peixes carnívoros se abrigam nas
raízes, como forma de proteção e acesso a presas.
03 D
A Mata Atlântica é um hotspot mundial devido à sua ele-
vada biodiversidade, sendo muitas dessas espécies amea-
çadas de extinção. Estas têm real importância ambiental
por garantirem a proteção de bacias hidrográficas, atuarem
na regulação climática etc. Esse bioma possui, atualmente,
cerca de 8% do seu tamanho original, em decorrência de
desmatamentos causados pela atividade de plantação
de cana-de-açúcar e café, extração de ouro etc. A Mata
Atlântica, que originalmente margeava a maior parte do
litoral de nosso país, é um dos principais biomas mundiais
em endemismo de fauna, principalmente no que se refere
a anfíbios, aves e mamíferos.
04 E
As plantas encontradas em regiões de Manguezal possuem
uma série de adaptações que tornam possível a sobrevi-
vência em solo encharcado de água salobra, ou seja, com
mais sais dissolvidos que a água doce e menos que a água
do mar. Além disso, pelo fato de o solo também ser pobre
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BI OLOGI A 3
em gás oxigênio, as raízes respiratórias (pneumatóforos)
acabam crescendo em direção contrária ao centro gravita-
cional do planeta (geotropismo negativo) e aflorando do
solo para conseguirem captar oxigênio diretamente do ar.
05 D
As características apresentadas, de estruturas horizontais
que aumentam a área da base da planta e de raízes que
atuam na troca gasosa diretamente com o ar (pneumatófo-
ros ou raízes respiratórias), exemplificam adaptações típi-
cas da vegetação de áreas do bioma Manguezal.
06 A
O bioma retratado na letra da música corresponde à Caa-
tinga, que se concentra na Região Nordeste do Brasil. Nessa
região, descrita no texto que se refere ao Sertão, o clima
é quente e com breve período chuvoso, caracterizando
assim uma grande área com baixos índices pluviométricos.
07 B
Diferentes atividades humanas contribuem com o processo
de extinção de espécies, dentre as quais se pode citar
a poluição, a perda ou a destruição de hábitat, a caça e a
pesca predatória etc. Uma espécie pode ser considerada
extinta quando ocorre a redução populacional a um número
tão baixo de indivíduos que, embora ainda esteja presente
na natureza, a perda de diversidade genética já compro-
mete seu sucesso reprodutivo e já não cumpre o seu papel
ou interage com outras espécies de forma adequada.
08 B
Dentre as diferentes microalgas, as que ocorrem com
maior frequência no fenômeno de maré vermelha (ou flo-
ração das águas) são os dinoflagelados. Com o aumento
de alterações na qualidade da água marinha (aumento de
nutrientes, alteração de salinidade etc.) ocorre o processo
de eutrofização. Com isso, a explosão populacional de
diferentes espécies de dinoflagelados pode liberar toxinas
que desencadeiam a morte de várias outras espécies.
09 C
Os fatores ecológicos abióticos, ou seja, aqueles como luz,
água, pressão atmosférica, temperatura etc, podem inter-
ferir em populações, mas não necessariamente interrom-
per seu crescimento. Quando há somente interferência,
esses fatores são chamados de limitantes.
10 C
No processo de magnificação trófica ocorre acúmulo pro-
gressivo de uma substância tóxica de um nível trófico para
outro, ao longo da cadeia alimentar, devido à redução da
biomassa.
11 B
Caso uma espécie exótica atue sobre a população de
fêmeas nativas locais, pode ocorrer cruzamento entre as
duas espécies. Dessa forma, é possível que os híbridos for-
mados sejam estéreis e, com isso, haja o declínio da popu-
lação de peixes nativos, pois haverá perda de óvulos férteis
das fêmeas nativas na formação de híbridos estéreis.
5
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 BIOLOGIA 3
12 B
Quando uma espécie é extinta, isso significa que todos os
indivíduos que formavam tal população desaparecem. Fato-
res naturais (alterações climáticas, vulcanismo, queimadas
etc.) podem ser responsáveis pela extinção de uma espécie.
Entretanto, a velocidade na qual tal processo ocorre tem
aumentado devido à ação humana, com a destruição de
áreas verdes, o que causa a fragmentação de hábitats, bem
como a prática da caça e pesca intensiva, a introdução de
espécies exóticas, a poluição de ecossistemas etc.
ATIVIDADES
Módulo 10
01 O processo fisiológico a que se refere a canção é a trans-
piração. Ao ser liberado na pele, o suor evapora, contri-
buindo para o controle térmico dos mamíferos.
O carbono é retirado da atmosfera por meio da fixação do
carbono pelos clorofilados e retorna à atmosfera por meio
da respiração aeróbia.
02 a) Haverá as seguintes setas e sentidos.
Atmosfera
1 5
3
2 4
Fungos
Plantas 6 Animais 7 decompositores
10
8
9 do caule e de suas raízes. Essa matéria armazenada é uti-
Combustíveis
fósseis
b) Os números serão: 6, 7, 8, 9 e 10.
Plantas → Animais .... 6
Animais → Fungos decompositores .... 7
Plantas → Fungos decompositores .... 8
Plantas → Combustíveis fósseis .... 9
Animais → Combustíveis fósseis .... 10
03 a) O crescimento populacional é maior em A, pois há
maior espaço e disponibilidade de alimento. Em C, o
crescimento da população chega ao limite, em razão
da competição por espaço e alimento, o que reduz seu
crescimento.
b) Além da reprodução sexuada, um evento que aumenta
a variabilidade genética é a permutação que ocorre na
prófase da meiose I. Esse fenômeno consiste na troca de
pedaços da cromátide entre cromossomos homólogos.
Módulo 11
01 Os corais constituem uma organização colonial, em que os
seres estão unidos e crescem à medida que se reprodu-
zem e depositam o carbonato de cálcio em suas estruturas.
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Eles representam a principal fonte de alimento e de abrigo
para grande número de espécies de peixes, crustáceos e
moluscos.
02 a) Sociedade. Também são insetos sociais as abelhas, as
vespas e os cupins.
b) Sim, pois, vivendo isoladamente, as saúvas quebra-
riam a divisão de trabalho que mantém o formigueiro.
Dessa forma, esses animais causariam menos danos à
agricultura, assim como nas casas e ambientes (como
hospitais). No entanto, isso representa somente o
aspecto econômico. A organização desses animais é
importante nos nichos em que eles se encontram. A
alteração dessa organização poderia acarretar diver-
sas consequências negativas ao meio ambiente.
03 a) Não. Na situação A, a presa será digerida no tubo diges-
tório do predador, logo, não existe uma relação harmô-
nica entre presa e predador. Na situação B, nota-se uma
associação entre os organismos, que passam a conviver
mutuamente em uma relação harmônica. O microrga-
nismo vive no trato digestório do ruminante e o auxilia
na digestão da celulose ingerida com o alimento.
b) São interações ecológicas harmônicas interespecíficas:
protocooperação, mutualismo, comensalismo, inquili-
nismo e epifitismo.
04 O plantio de espécies exóticas é vantajoso porque
garante a proteção do solo, favorecendo o ciclo da água,
reduzindo a erosão e amenizando o efeito estufa, com
o consumo de gás carbônico. A desvantagem é a dimi-
nuição da biodiversidade, devido à monocultura, o que
também influi na diversidade animal do local.
Módulo 12
01 a) Antes de perderem as folhas, as plantas da Caatinga
armazenam parte da matéria orgânica, produzida nos
períodos chuvosos, em seus tecidos de armazenamento
lizada para produção de energia nos períodos de estia-
gem, quando essas plantas perdem as folhas.
b) Não. A Caatinga apresenta um clima quente e seco,
caracterizado pela baixa e irregular pluviosidade em
relação ao Cerrado. Este apresenta clima quente e
úmido, devido à chuva mais intensa e regular, princi-
palmente na primavera e no verão.
02 a) O texto refere-se à Mata Atlântica. Essa formação
florestal apresenta clima quente e úmido, com alta
pluviosidade. Possui vegetação arbórea com muitas
variedades de plantas epífitas (bromélias, samam-
baias, orquídeas), além de ipês, jequitibás e musgos.
Apresenta o desenvolvimento de vegetação arbustiva
e herbácea também.
b) Manguezais e vegetação de restinga.
03 O esgoto lançado na lagoa aumenta a concentração de
matéria orgânica, que passa a sofrer intensa decomposi-
ção pela ação de microrganismos aeróbios. O aumento
populacional dos decompositores causa a redução na taxa
de gás oxigênio (O2) dissolvido na água e, consequente-
mente, a redução do tamanho populacional dos seres
aeróbios, como os animais vertebrados, e o aumento do
tamanho populacional dos microrganismos anaeróbios.
07/04/2021 16:29:37