O SUCESSO DE UMA BOA VACINAÇÃO

Vacinação
DEPENDE:
Da qualidade das vacinas adquiridas;
Da adequada contenção dos animais;
Do esquema de vacinação utilizado na propriedade;
Da conservação da vacina, mantendo-a protegida de
raios solares e em ambientes refrigerados com

em bovinos
temperatura entre 2° a 8°C. Universidade Federal Rural da Amazônia
Da higiene do material empregado; Pró-Reitoria de Ensino
Do modo de aplicação do produto; Programa Educação tutorial em Medicina Veterinária
Da capacitação técnica do vacinador. www.petvet.ufra.edu.br

Danielle Cristina Cruz Góes

“Vacinação em Bovinos” Gabriel Sousa Furtado da Silva
Publicação PETVet ANO 1, n. 8 Joévelyn Jacqueline S.da Silva
(distribuição gratuita) Disponível também no site. Maria Beatriz Machado Freitas
Rinaldo B. Viana
Realização: Grupo PET de Medicina Veterinária/UFRA
Alan Diego Moura
Alef Rodrigo Prata Moreira
Ana Carla Oliveira Ferreira
Ana Claudete Serra da Silva
Átila Carvalho Guerreiro
Caio Cesar Rocha Mendes
Danielle Cristina Cruz Góes
Elen Júlia Pimentel da Rocha Apoio:
Gabriel Sousa Furtado da Silva
Henrique Piram Rocha
Joévelyn Jacqueline da Silva
Priscila Del Aguila da Silva
Samantha Silva da Silva
Verena Maciel da Costa
Walberson Dias da Silva
Rinaldo Batista Viana

Contato
petvet.ufra@hotmail.com
 PORQUE VACINAR OS BOVINOS?
A atividade pecuária rentável está fundamentada em três
grandes pilares: Sanidade, Nutrição e Genética. Caso haja
desequilíbrio entre estes pilares, certamente o sistema
de produção estará comprometido. Um bom manejo
sanitário consiste em um conjunto de medidas
veterinárias, regularmente planejadas e direcionadas
para a prevenção e manutenção da saúde dos rebanhos.
Entre as medidas profiláticas mais utilizadas está a
imunoprofilaxia. As vacinas de uso em veterinária são
importantes para a saúde e bem-estar animal, melhoram
a eficiência e segurança da produção de alimentos e
previnem a transmissão de zoonoses e de doenças
transmitidas por alimentos, além de apresentarem uma
boa relação custo-benefício (Roth, 2011).
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SÍTIOS DE APLICAÇÃO DA VACINA
As vacinas devem ser aplicadas, preferencialmente na
tábua do pescoço. Vacinas de recomendação de
administração SC ou IM, dê preferencia a via SC.
IMPACTOS DA VACINAÇÃO
SOBRE O BEM-ESTAR
Embora o ato de vacinação possa ser potencialmente
estressantes para os bovinos, incluindo a contenção e a
aplicação em si da vacina, quando todos os
procedimentos são feitos com cuidado, as condições
estressantes são minimizadas. Deve-se ter em mente
que, a vacinação é uma medida importante para a
prevenção de doenças infecciosas e, por isso, deve ser
usada para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais.
Para cumprirmos este objetivo, devemos nos preocupar
em melhorar os procedimentos de vacinação, reduzindo
os riscos de acidentes e de estresse para humanos e
animais (Paranhos da Costa, 2014).
PRINCIPAIS VACINAS UTILIZADAS EM BOVINOS
Vacinas, doses e recomendações de vacinações para
bovinos
Vacina, dose
e via de Recomendações
administração
Vacinar todos os animais anualmente.
Tétano Revacinar duas semanas antes os animais
3 mL; SC que vão parir e os que serão submetidos
à cirurgias.
Vacinação OBRIGATÓRIA. A vacinação
segue as recomendações do
Brucelose PNCEBT/MAPA. Vacinar somente as
2,0 mL; SC fêmeas com idade entre três e oito
meses de idade. Há diferenças na
utilização da vacina B19 e RB51.
Vacinar somente os animais com idade
Leptospirose acima de 2m. No entanto, os animais
2,0 mL; IM lactentes devem ser revacinados após
6m; e os desmamados, anualmente.
Vacinar somente os animais com idade
Raiva acima de 4m, anualmente. Os animais
2,0 mL; SC ou IM primovacinados devem ser revacinados
após 30 dias.
Primeira dose aos 4m de idade para
bezerros de mães vacinadas e 15 dias de
Botulismo
5 mL; SC
vida para bezerros de mães nãos
vacinadas, com revacinação após 30 dias
e o reforço anual.
Vacinas, doses e recomendações de vacinações para
bovinos
Vacina, dose
e via de Recomendações
administração
Primeira dose aos 6m de idade e uma
revacinação após 28 dias e o reforço
anual em dose única. Aproximadamente
IBR/BVD 5 e 2 semanas antes do período de
5,0 mL;SC cobertura recomenda-se fazer uma
revacinação para prevenção de abortos e
infecções persistentes em bezerros
causados por IBR e BVD respectivamente.
Vacinação OBRIGATÓRIA. A vacinação
segue as recomendações PNEFA/MAPA e
Febre aftosa as diretrizes das agências de defesa
5,0 mL; SC sanitária de cada Estado. Geralmente os
animais de todas as idades são vacinados
nos meses de maio e novembro.
Primeira dose aos 2m de idade para
bezerros de mães vacinadas e 15 dias de
vida para bezerros de mães nãos
vacinadas, com revacinação após 30 dias
e o reforço deve ser anual em dose única.
Clostridioses Em animais filhos de mães não
3 mL; SC vacinadas, aplicar a primeira dose a partir
da 2ª semana de idade, a segunda dose
um mês depois e a terceira dose após
seis meses. Nas fêmeas em gestação
fazer a revacinação anual 2 a 6 semanas
antes do parto.
Primeira dose: aos 45 dias antes da data
prevista do parto; Segunda dose: aos 35
dias a partir de então (correspondente a
10 dias antes da data prevista do parto);
Mamite
Terceira dose: 62 dias depois da segunda
2,0 mL; IM
injeção (correspondente a 52 dias depois
do parto). Este programa de imunização
completo deve ser repetido em cada
gestação.
Via SC – subcutânea; IM- intramuscular