Você está na página 1de 25

Vacinação de

Bovinos

Abril/2022
Componentes do Grupo
Michely Gomes Silva Liliane Pontes Oliveira Pinto
202002225874 202003053181

Victoria de Araújo Fidalgo Felipe


202003146102 Fábio Sena
201902511001

Adriana Boaventura Bernado


202003091111 Sammea Herica Ferreira Lemos
201907347097

Priscila Viola Pinto da Silva


202002390727
❖ Objetivo
❖ Planejamento
❖ Aquisição
❖ Conservação
❖ Local para vacinação
❖ Agulhas
❖ Aplicação
❖ Execução da Vacinação
❖ Vacinas
❖ Período pós-vacinal
❖ Protocolo Vacinal
OBJETIVO
Proteger o animal de doenças infecciosas associadas à
mortalidade e evitar sequelas de longo prazo que possam
interferir no desempenho ou, até mesmo, interromper o
período de vida produtiva/reprodutiva de um animal ou de
todo rebanho;
Proteger o rebanho e evitar surtos de doenças infecciosas;
Controlar e, até mesmo, erradicar doenças infecciosas em
todo o mundo.

“ A vacinação visa o controle e até mesmo a erradicação de doenças,


melhoria de saúde pública e aumento dos índices produtivos e reprodutivos
dos rebanhos.”

Fonte: Manual de Boas Práticas de Vacinação e Imunização de Bovinos. Embrapa


PLANEJAMENTO
Manifestação de doenças na
propriedade.
Relatos de casos de doenças
na propriedade.
Elaborar o calendário
sanitário, incluindo o
calendário de vacinação,
seguir as datas
preestabelecidas.
Vacinas obrigatórias, devem
ser incluídas no calendário
anual de vacinação.

Fonte: Calendário sanitário para bovinos: como planejar - Boi Saúde (boisaude.com.br)
AQUISIÇÃO
As vacinas a serem utilizadas
devem ser aprovadas pelo MAPA e
adquiridas em lojas registradas, e
na quantidade compatível com o
número de animais a serem
vacinados.
O produtor deve exigir a nota fiscal
e conferir os rótulos do frasco para
verificar o número de partida, data
fabricação e prazo de validade.

Fonte: Segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa iniciou na última terça-feira - Cotrisoja
CONSERVAÇÃO
O ideal que fiquem acondicionadas
em temperaturas entre 2°C a 8°C,
numa caixa térmica com gelo,
sempre com três partes de gelo
para cada parte de vacina, durante
o transporte ou no dia do manejo, e
mantidas em geladeira até o uso.
Forma correta de armazenamento de vacinas para o
transporte e administração (dia do manejo). Três partes de
gelo para cada parte de vacina e pistola de vacinação
armazenada dentro da caixa térmica nos intervalos entre
as aplicações

Fonte: www.educapoint.com.br/blog/pecuaria-geral/boas-praticas-vacinacao-bovinos/
LOCAL PARA VACINAÇÃO
Estrutura física da
área da fazenda
(tronco e brete) deve
estar em condições
adequadas para a
movimentação e
contenção dos
animais.
O manejo de forma
tranquila.

Fonte: Vantagens da Utilização do Tronco de Contenção (coimma.com.br)


AGULHAS
Para cada tipo de aplicação há um
tipo mais adequado de agulha.
Quanto maior a viscosidade da
vacina maior a espessura (calibre) da
agulha.
Febre Aftosa: aplicação subcutânea.
Administração intramuscular,
recomendam-se agulhas de maior
comprimento. Agulhas de diferentes calibres e
Calibre muito grosso, pode provocar tamanhos, colocadas sobre o
refluxo de vacina e reduzir a gabarito da caixa da pistola de
quantidade aplicada. injeção, com a finalidade de conferir
a especificação das agulhas
Trocar de agulha a cada dez animais

Fonte: Boas práticas são essenciais na vacinação de bovinos | Blog (educapoint.com.br)


APLICAÇÃO
Utilizar somente uma agulha para
retirar a vacina do frasco, que deve ser
agitado todas as vezes que a seringa
for reabastecida. Minimizando a
contaminação do seu conteúdo e a
disseminação de bactérias
indesejáveis no momento da
aplicação
Região da tábua do pescoço é indicada
para evitar danos na carcaça, tais
como hematomas e abcessos, em
regiões de carnes nobres. O triângulo verde indica a área mais
indicada para aplicação de injeções
As pistolas devem ser calibradas em bovinos, enquanto o círculo
com frequência para garantir que o
vermelho indica a área que deve ser
volume correto da vacina esteja sendo
aplicado nos animais evitada (Arte: Emanuelle Baldo
Gaspar)

Fonte: Boas práticas são essenciais na vacinação de bovinos | Blog (educapoint.com.br)


EXECUÇÃO DA VACINAÇÃO
Via Subcutânea Forma correta de
Local: Tábua do pescoço ou atrás
da paleta aplicação da injeção
subcutânea. A pele deve
Figura A: Essas práticas são
essenciais para impedir o refluxo ser puxada para formar
do produto injetado e o uma prega e deve-se
desperdício da vacina. Importante introduzir a agulha
causa de falha vacinal
paralelamente ao corpo do
animal, de cima para baixo,
permitindo a injeção no
tecido subcutâneo e
Seringa: Sempre após inserir a agulha
e antes de aplicar a injeção, puxar o evitando refluxo do líquido.
êmbolo da seringa, para certificar-se
de que a ponta da agulha não está
em uma vaso sanguíneo

Fonte: Boas práticas são essenciais na vacinação de bovinos | Blog (educapoint.com.br)


EXECUÇÃO DA VACINAÇÃO
Via Intramuscular
Local: no músculo da tábua do pescoço
Caso necessária a aplicação na garupa,
devem-se evitar as partes próximas à
espinha dorsal, pois podem ocorrer lesões
no nervo ciático.
Com um golpe rápido e forte, a agulha é
inserida a quatro ou cinco centímetros de
profundidade do pescoço. (B) Forma correta de aplicação de
injeção intramuscular. A agulha deve ser
Diferentes vacinas podem ser aplicadas no introduzida perpendicularmente à tábua
mesmo dia para facilitar o manejo, mas nunca do pescoço permitindo a injeção dentro
injetadas na mesma seringa ou pistola do tecido muscular

Fonte: https://healthdrugpdf.com/a/allvet.com.br1.html
VACINA OBRIGATÓRIA
FEBRE AFTOSA
SINTOMAS
Antígenos inativados
• Feridas na boca e nos cascos
Agente: Aftovírus
• Dificuldade de se alimentar
Primo-vacinação: Após 4 meses • Salivação intensa
Revacinação: Semestral • Dificuldade de locomoção
Doença viral altamente contagiosa e de
rápida dispersão pelo rebanho. É
classificada como de Notificação
Obrigatória pela Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE).
No Brasil o último foco de febre aftosa
ocorreu em 2006 nos estados de Mato
Grosso do Sul e Paraná.
O abate é imediato
Fonte: Artigos - Febre aftosa: proteja o seu rebanho | Ourofino Saúde Animal (ourofinosaudeanimal.com)
Valor por dose: R$ 1,60
VACINA OBRIGATÓRIA
FEBRE AFTOSA
O calendário é determinado pelo MAPA

Declaração de vacinação

✓ A Secretaria Estadual de Agricultura


permite que o pecuarista faça o
lançamento da sua própria declaração de
vacinação utilizando o Sistema de
Integração Agropecuária – SIAPEC3

✓ A comprovação da vacinação do rebanho


deverá ser realizada através do envio do
formulário de Declaração preenchida e da
Nota fiscal de forma digitalizada ou por foto

Fonte: http://www.rj.gov.br/
VACINA OBRIGATÓRIA Valor por dose: R$ 1,90

BRUCELOSE É OBRIGATÓRIA a marcação das fêmeas


vacinadas, utilizando-se ferro candente, no
Vacina viva atenuada lado esquerda da cara, com um V,
acompanhado do algarismo final do ano de
Agente: Brucella abortus (B19) vacinação.
Primo-vacinação: Somente fêmeas entre 3 e Ficam dispensadas desta marcação as
8 meses . Vacinados após esse período, no fêmeas identificadas individualmente por
teste sorológico serão considerados meio de sistema aprovado pelo MAPA
positivos e deverão ser sacrificados. É a única forma de identificarmos que esta
Revacinação: Sem revacinação fêmea somente deverá ser submetida a
teste diagnóstico com Antígeno
Caso o animal não for vacinado, deverá ser submetido a teste Acidificado Tamponado (ATT) quando
diagnóstico, partir de 8 meses. Este animal seja reagente tiver mais de 24 meses de idade.
positivo ele deverá ser eliminado com abate sanitário em Possui o antígeno O no seu LPS
matadouro frigorífico que possui inspeção sanitária ou com
destruição e enterro do animal na propriedade

Fonte: Artigos - Febre aftosa: proteja o seu rebanhocaso | Ourofino Saúde Animal (ourofinosaudeanimal.com)
VACINA OBRIGATÓRIA
Valor por dose: R$ 4,00
BRUCELOSE
Vacina viva atenuada
Agente: Brucella abortus (RB51)
Somente fêmeas superior a 8 meses de idade e que não foram
vacinadas com a amostra B19 entre 3 e 8 meses.
Após a reconstituição da vacina, utilizar todo o conteúdo do frasco
dentro de 60 minutos.
Administrar na dose de 2 mL por via subcutânea.
Ao manusear a vacina o aplicador deverá utilizar luvas e óculos de
proteção para evitar o contato com os olhos, boca e pele
O conteúdo e os frascos não utilizados devem ser queimados
A RB51 é menos patogênico para o homem e resistente à rifampicina,
antibiótico usado no tratamento da brucelose humana.

Fonte:https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal
VACINA OBRIGATÓRIA
BRUCELOSE
Para emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), qualquer que seja a finalidade, é necessária a
comprovação de vacinação obrigatória contra a brucelose no estabelecimento de criação de
origem dos animais.

Para trânsito interestadual com destino a estados classificados como risco muito baixo (A0,
A1, A2 e B3) ou risco desprezível (A3) para brucelose, conforme a IN nº 10/17, é obrigatória a
apresentação de resultados negativos aos testes de diagnóstico para brucelose para qualquer
finalidade, exceto abate imediato.

Veterinários e auxiliares cadastrados no ADAF (Agência de Defesa Agropecuária Florestal)

A vacinação, tanto com a vacina B19 quanto com a vacina RB51, só pode ser
realizada sob responsabilidade de médicos veterinários cadastrados no
serviço veterinário oficial de seu estado de atuação.
Fonte:https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal
MARCAÇÃO BRUCELOSE
Todo animal que apresenta resultado positivo em A marcação das fêmeas
testes de diagnóstico de brucelose e tuberculose vacinadas é obrigatória,
deve ser marcado com “P” no lado direito da face
e eliminado (abatido ou destruído) em 30 dias. O
utilizando-se ferro candente ou
médico veterinário habilitado é o responsável por nitrogênio líquido, no lado
esta identificação e eliminação destes animais esquerdo da cara do animal.
positivos.

Fonte: https://www.iagro.ms.gov.br/
VACINA OBRIGATÓRIA Valor por dose: R$ 1,20

RAIVA A vacinação contra raiva bovina é feita em


regiões onde existem colônias permanentes de
Vacina inativada morcegos hematófagos (sugadores de sangue).
A vacinação se torna obrigatória em 100% dos
Agente: Rabdovírus animais quando aparecem focos esporádicos
da doença, em certas regiões.
Primo-vacinação: Após 3 ou 4 meses de A aplicação da vacina é anual e todo o rebanho
idade com reforço após 30 e 60 dias. deve ser vacinado, independente da idade. O
esquema recomendado é de duas doses iniciais,
Revacinação: Anual com intervalo de 30 dias e revacinação anual de
todos os animais.
A vacinação dos bovinos deve ser associada à
imunização dos demais animais existentes na
propriedade, tais como cães, gatos, equídeos,
suínos, caprinos e ovinos.

Fonte: Artigos - Febre aftosa: proteja o seu rebanho | Ourofino Saúde Animal (ourofinosaudeanimal.com)
VACINA
Valor por dose: R$ 2,63
Frasco com 50 doses

RINOTRAQUEITE
DIARRÉIA VIRAL
INFECCIOSA BOVINA
BOVINA (BVD)
LEPTOSPIROSE
(IBR)
Vacina inativada Vacina inativada Vacina inativada
Agente: Herpes vírus Agente: Vírus da diarréia Agente: Sorovares de
bovino tipo I viral bovina (BVD) Leptospira sp
Aplicar 5 mL por via subcutânea. Agitar bem antes de usar.
Animais não vacinados (primovacinação) devem receber duas doses com intervalo de 21 a 30 dias.
Recomenda-se a aplicação de dose de reforço de 5 mL a cada 12 meses.
Bezerros filhos de mães vacinadas devem receber a primeira dose após os 4 meses de idade. Vacas prenhes
podem ser vacinadas

POLIGUARD: Vacina contra Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), Diarréia Viral Bovina
(BVD) e Leptospirose Bovina
Fonte: https://www.embrapa.br/
DOENÇAS MAIS COMUNS DA BACTÉRIA CLOSTRIDIUM EM BOVINOS
CLOSTRIDIOSES
Botulismo: provocado pela ingestão da toxina pré-formada.
Atinge todas as categorias de animais com maior frequência em
vacas prenhas.

Tétano: uma doença infecciosa que afeta o sistema nervoso


bovino. O contato com as bactérias pode ser através de
ferimentos.

Gangrena gasosa: é uma infecção também conhecida


como Edema Maligno. A entrada dos microrganismos no corpo
do animal ocorre por meio de ferimentos na pele, membranas
mucosas ou contato com material infectado (agulha suja).

Manqueira: ou carbúnculo sintomático trata-se de uma


infecção que atinge os músculos através da corrente sanguínea,
80% dos animais acometidos possuem de 6 a 30 meses de idade.
Fonte: https://Vacine seu rebanho e evite as mortes por clostridioses (fundacaoroge.org.br)
VACINA Valor por dose (5ml): R$ 31,50

CLOSTRIDIOSES

Vacina inativada
Primo-vacinação: 2 doses
com intervalos de 4-6
semanas
Revacinação: Anual.
Fêmeas gestantes podem
ser revacinadas 3 a 6
semanas antes do parto.

Fonte: https://www.embrapa.br/
PERÍODO PÓS VACINAL
Após o término do manejo, os animais devem ser reconduzidos, calmamente, ao local de permanência.
A fim de evitar uma queda na resposta imunológica do animal recém-vacinado.
As seringas reutilizáveis e pistolas, devem ser desmontadas e
lavadas em água corrente com detergente neutro.
As peças em metal, bem como as agulhas utilizadas e ainda não
esterilizadas, devem ser fervidas em água limpa durante 15
minutos para matar os microorganismos que possam estar
presentes nesses materiais.
O material deve ser guardado em recipiente limpo e seco.
As pistolas devem ser montadas e lubrificadas com vaselina líquida para aumentar seu tempo de uso.
O material biológico ou ampolas usadas parcialmente, devem ser descartadas e incineradas justamente
com os frascos vazios
Alguns locais de comercialização podem oferecer o recolhimento desse material descartado.

O uso de desinfetantes para esterilizar as agulhas é proibido. Por que os resíduos podem inativar a vacina
Outras Vacinas devem ser incluídas ou não no
calendário de vacinações da propriedade segundo
indicação do Médico Veterinário responsável pelo
rebanho, secretaria de agricultura ou técnico de
extensão rural (Emater, Senar), sempre baseado na
ocorrência da doença na região.

Você também pode gostar