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Sanidade

animal em
BOVINOS:
Nome:Lauana Miechuanski
O que é sanidade animal:
É um cuidado com a saúde dos bichos, buscando promover
tais condições ideais de vida para melhor a produção. Para que
isso aconteça, os produtores precisam realizar trabalhos visando
à prevenção de doenças, ao planejamento da rotina do rebanho
e ao cuidado com a qualidade de vida dos animais.
Alguns tipos de doenças:

● Brucelose;
● Tuberculose;
● IBR;
O que e a OIE:
A Organização Mundial da Saúde Animal –
OIE é uma organização intergovernamental,
responsável por medidas de prevenção, controle
e erradicação das doenças animais no mundo.
Foi criada em meados de 1924.
O que é SUASA:
No Brasil, através do Decreto Federal nº 5.741/2006, instituiu-se o
Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA, que atua
em conformidade com os princípios e definições da sanidade agropecuária,
incluindo o controle de atividades a saúde, sanidade, inspeção, fiscalização,
educação, vigilância de animais, vegetais, insumos e produtos de origem
animal e vegetal. Esse sistema é composto por: • Serviços e instituições
oficiais.
• Produtores e trabalhadores rurais, suas associações e técnicos que lhes
prestam assistência.
• Órgãos de fiscalização das categorias profissionais
diretamente vinculados à sanidade agropecuária.
• Entidades gestoras de fundos organizados pelo setor privado
para complementar as ações públicas no campo da defesa
agropecuária.
Impactos dessas doenças:
A ocorrência de enfermidades de notificação obrigatória nos rebanhos
acarreta perdas de produção, produtividade, barreiras econômicas e fechamento
de mercados. Portanto, é fundamental que os membros da cadeia produtiva
notifiquem a existência de animais doentes ao serviço de defesa sanitária oficial
estadual ou federal, o mais rápido possível. A essas entidades cabe a adoção de
medidas para contenção e erradicação de focos de doenças dos animais.
01 Brucelose:
A brucelose bovina é uma doença
contagiosa causada por uma bactéria
chamada Brucella abortus.
O que é PNCEBT:

O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose


e Tuberculose Animal (PNCEBT);
Prejuízos dessa doença:
A doença está disseminada em todo o mundo e acarreta prejuízos
econômicos importantes para a pecuária de corte e leite. É considerada uma
zoonose relevante na saúde pública, pois traz risco ocupacional, ou seja,
pessoas que trabalham em agroindústrias (carne e leite) e aquelas que
trabalham nas propriedades rurais, como os produtores, funcionários e
profissionais do setor, que estão em contato direto com animais doentes,
podem também se infectar.
Sinais clinicos:
Principais manifestações clínicas são:
• Aborto – terço final da gestação (em torno do sétimo mês).
• Natimortos.
• Nascimento de bezerros fracos.
• Aumento do intervalo entre partos (vaca falhada).
• Esterilidade.
• Mastite e diminuição da produção de leite.
• Bursite.
• Nos machos, ocorre a inflamação e o aumento dos testículos, causando dor.
Sinal na carne bovina:
Como é transmitida:
Por meio do contato com animais infectados, da ingestão de água
e de pastos contaminados pelos envoltórios fetais e pelos restos
placentários de fêmeas infectadas que pariram ou que abortam.
A doença atinge principalmente bovinos de corte em fase
reprodutiva, assim como bovinos leiteiros, mas em menor proporção.

Como evitar a entrada de doença na propriedade:


A entrada da doença nos rebanhos e na propriedade se dá por meio
da aquisição de animais contaminados, principalmente fêmeas.
Portanto, é muito
importante adquirir animais previamente testados ou devidamente
vacinados contra a doença
Preveção e controle:
Vacinação obrigatória de fêmeas com idade entre três e oito meses –
dose única (B-19 ou RB-51).
• Diagnóstico e monitoramento.
• Sacrifício dos animais
positivos;
• Identificação das fêmeas
vacinadas.
➔ As bezerras devem ser
identificadas pela marcação
a ferro quente, na face, do lado
esquerdo:
➔ VACINA B-51: ➔ VACINA B-51
Brucelose em humanos:
Sintomas:
● Febre;
● Mal-estar;
● Sudorese (noturna e profusa);
● Calafrios;
● Fraqueza;
● Cansaço;
● Perda de peso;
● Dores (de cabeça, articulares, musculares, no abdômen e nas costas)

Como pode ser transmitida:


Ingestão de carne, leite e seus derivados sem inspeção, contaminados.
● Manipulação de restos de aborto de bovinos e bubalinos.
● Acidentes com aplicação de vacina contra brucelose.
Teste do anel:
Animais contaminados:

Os animais positivos são marcados a ferro candente


ao lado direito da face, com um “P” dentro de um
círculo. Portanto, deve-se sempre adquirir animais
com comprovação de origem, se possível, de
propriedades certificadas como livres ou com exame
negativo para brucelose.
Resistência da Brucelose no ambiente:
As bactérias do gênero Brucella são muito resistentes aos
fatores ambientais, podendo sobreviver até meses em material
de aborto ou de parto nas pastagens, por isso, há a necessidade
de manter o espaço limpo e desinfetado.

LUZ SOLAR DIRETA 4 a 5 hora


LEITE CONGELADO 800 dias
LEITE 17 dias
QUEIJOS Até 6 meses
ÁGUA POTÁVEL 5 a 114 dias
02 Tuberculose:
A tuberculose bovina é considerada uma zoonose
infecto-contagiosa de caráter crônico, causada
por uma bactéria que pode contaminar os
bovinos, os suínos, os cervídeos e o homem.
Sinais clínicos em animais:
O início, a doença é silenciosa e pode-se dizer que não existem
sinais evidentes dela.
● perda de peso;
● debilidade;
● febre;
● falta de apetite;
● dificuldade respiratória;
● cansaço;
● tosse;
● corrimento nasal seroso ou purulento (catarro amarelo ou
verde);
● linfonodos infartados (ínguas ou calombos);
● Morte;
Sinal na carne bovina:
Trasmissão:

Diretamente, por via aérea e oral e


através de aerossóis (mais importante).
• Indiretamente pelo leite, pela água,
pelos alimentos e objetos
contaminados.
Prevenção e controle:
● (Vacinação)Certificação de rebanhos livres;
● Treinamento de médicos-veterinários para diagnóstico em campo;
● Campanhas públicas de educação sanitária.
Ao abrigo de luz solar e alta umidade, a bactéria pode se manter viva no ambiente
por longo período, de quatro a seis meses, principalmente com presença de matéria
orgânica. Sendo assim, são necessárias boas práticas de higienização e limpeza.
OBS:É importante lembrar que o tratamento para animais com tuberculose não é
permitido pelo PNCEBT e não existe vacina para animais, portanto, todo animal
com diagnóstico positivo deve ser eliminado com abate sanitário.
Computer mockup
Tuberculose em humanos:

Tuberculose humana (tuberculose bovina), por se tratar


de uma zoonose, representa uma grande preocupação para a
saúde pública.
Sendo que a ingestão de leite cru, ou produtos lácteos não
submetidos a tratamento térmico, e o contato dos tratadores e
ordenhadores com os animais infectados são as principais
formas de contágio da doença.
Sintomas em humanos:
● emagrecimento progressivo,
● febre;
● dificuldade respiratória;
● tosse seca;
● Mastite;
● infertilidade;
● fraqueza geral;
(IBR)Rinotraqueíte infecciosa
03 bovina:
É uma doença infecciosa, causada
pelo herpesvírus bovino tipo 1
(BHV-1) que afeta principalmente o
trato respiratório e o sistema
reprodutivo.
Trasmissão:
É extremamente contagioso e pode
disseminar-se rapidamente entre os animais
suscetíveis de um grupo, a partir das
secreções dos que estão já afetados.
Todos os animais, independentemente
da idade, estão potencialmente em risco.
Sinais clínicos:
Febre alta, letargia, perda de apetite, depressão geral,
afectando:
● O trato respiratório, com manifestação de tosse,
secreção nasal, rinotraqueíte necrosante e, em casos
mais graves, presença de falsas membranas necróticas.
● O sistema ocular (conjuntivite)
● O sistema reprodutivo, com distúrbios de fertilidade,
aborto espontâneo e nascimento de vitelos com
anomalias congénitas.
● Diminuição na produção de leite.
Tratamento:
Não há tratamento específico, sendo apenas sintomático e de sustentação. Antibióticos
de largo espectro e anti-inflamatórios não esteróides podem ser utilizados para minimizar a
severidade da inflamação, principalmente em touros, nos quais pode resultar em temporária
diminuição da fertilidade e aderência do pênis ao prepúcio. É indispensável prevenir uma
infecção secundária por bactéria, o que pode piorar muito o quadro. Nada mais do que isso, e
espera-se que a doença siga seu curso natural, de resolução espontânea. A maioria dos
animais recupera-se facilmente. Indica-se isolamento dos animais doentes e recomenda-se
repouso dos touros para minimizar efeitos adversos.
Prevenção:
Impedir que o vírus entre na exploração e limitar a sua
transmissão, vacinando os animais, são os dois pilares da
prevenção do IBR.
Teste:
Em caso de suspeita de BVD/IBR/LBV, deve-se realizar coleta de sangue
dos animais em questão (de 5-8 ml) em tubos de coleta sem
anticoagulante, identificados de acordo com o número/nome do animal, e
encaminhar ao laboratório em caixa térmica, com gelo reciclável, para
conservação do material.
Componente:
Lauana
Miechuanski
Aluna do 3° ano do ensino
médio,cursando técnico
em agropecuária no
colégio Agrícola Estadual
Ângelo Grando.

Orientadora:Professora Silvia Zaions.

Erechim,24 de março de 2024.


‘‘O olho do dono que
engorda o animal’’

Muito obrigado pela atenção!


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