Você está na página 1de 8

SLIDE 1 (NAJU)

Apresentação do tema e do grupo

Slide 2: Introdução (NAJU)

No Brasil, a ovinocultura de corte vem se tornando uma atividade de elevada importância


econômica e social, devido ao aumento da procura e aceitação da carne e da pele ovina nos
mercados e da importância destes animais para a geração de renda em unidades de agricultura
familiar.

Por outro lado, a grande diversidade de carnes e derivados disponíveis torna o consumidor cada
vez mais exigente. Assim, para enfrentar a competitividade nos agronegócios da carne, a
ovinocultura de corte necessita encontrar soluções no âmbito da gestão dos sistemas
produtivos, com foco na qualidade dos produtos e na preservação do meio ambiente.

SLIDE 3: Importância do manejo sanitário (NAJU)

O manejo sanitário na produção de ovinos é de extrema relevância para garantir a saúde do


rebanho e, consequentemente, o sucesso econômico e sustentável da atividade. Algumas das
principais razões pelas quais o manejo sanitário é crucial na produção de ovinos incluem:

Bem-Estar Animal: Onde o manejo sanitário adequado contribui diretamente para o bem-estar
dos animais. Animais saudáveis são mais produtivos, crescem melhor e têm melhor qualidade
de carne e lã. Além disso, a prevenção e o tratamento de doenças asseguram uma vida mais
confortável para os ovinos.

Prevenção de Doenças: Ovinos podem ser suscetíveis a várias doenças infecciosas e parasitárias.
Um programa de manejo sanitário adequado ajuda a prevenir a disseminação de doenças,
controlar parasitas e reduzir a incidência de enfermidades no rebanho.

Eficiência Reprodutiva: Doenças e parasitas podem afetar negativamente a reprodução do


rebanho. Um manejo sanitário eficiente ajuda a manter a saúde reprodutiva dos ovinos,
melhorando a taxa de concepção e reduzindo as taxas de aborto.

Qualidade dos Produtos: Ovinos saudáveis resultam em produtos de melhor qualidade, como
carne e lã. Consumidores estão cada vez mais conscientes sobre a origem e a qualidade dos
produtos, tornando essencial manter padrões elevados de sanidade para atender às demandas
do mercado.

Redução de Custos: Investir em um bom programa de manejo sanitário pode ajudar a reduzir os
custos relacionados ao tratamento de doenças. A prevenção é geralmente mais eficaz e
econômica do que lidar com surtos de doenças no rebanho.

Conformidade com Regulamentações: Em muitos países, existem regulamentações e padrões


de saúde animal que os produtores de ovinos precisam seguir. O manejo sanitário adequado é
essencial para garantir a conformidade com essas regulamentações, evitando problemas legais
e perda de mercados.

Sustentabilidade da Produção: Um rebanho saudável é mais sustentável a longo prazo. A


manutenção da saúde do rebanho contribui para a sustentabilidade da produção de ovinos,
evitando a degradação do solo e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.
Em resumo, o manejo sanitário na produção de ovinos é uma peça fundamental para assegurar
a saúde, o bem-estar e a produtividade do rebanho, além de contribuir para a sustentabilidade
e rentabilidade da atividade.

Slide 4 : Boas práticas no manejo (JÉSSICA)

O manejo sanitário adequado é essencial para garantir a saúde do rebanho ovino e,


consequentemente, promover uma boa prática alimentar. Sendo estas algumas práticas de
manejo sanitário importantes:

Programa de Vacinação:

• programa de vacinação é necessário a ajuda e consulta com um veterinário.


• Vacinas comuns incluem aquelas para prevenção de clostridioses, pasteurelose,
carbúnculo sintomático, entre outras, dependendo das condições locais.

Desparasitação Interna e Externa:

• Implementar um programa regular de desparasitação interna para controlar vermes


gastrointestinais.
• Realizar tratamentos contra ectoparasitas, como piolhos e ácaros, quando necessário.

Controle de Doenças Infecciosas:

• Manter um ambiente limpo para reduzir a propagação de doenças infecciosas.


• Isolar animais doentes para evitar a disseminação de doenças contagiosas.

Monitoramento da Saúde Geral:

• Observar regularmente o comportamento, a condição corporal e os sinais clínicos dos


animais.
• Realizar exames de fezes para monitorar a carga parasitária e avaliar a eficácia do
programa de desparasitação.

Manejo de Animais Recém-chegados:

• Isolar novos animais por um período inicial para evitar a introdução de doenças no
rebanho existente.
• Realizar exames de saúde em novos animais antes de integrá-los totalmente ao rebanho.

Higiene nos Locais de Alimentação:

• Manter cochos e áreas de alimentação limpos para prevenir a contaminação dos


alimentos.
• Evitar o acúmulo de fezes e restos de alimentos nos locais de alimentação.

Monitoramento da Qualidade dos Alimentos:

• Certificar que os alimentos oferecidos aos ovinos estão livres de contaminações e são
apropriados para a espécie.
• Armazenar os alimentos adequadamente para evitar o crescimento de fungos e
bactérias.

Manejo Adequado de Resíduos:


• Descartar adequadamente os resíduos, como fezes e restos de alimentos, para prevenir
a proliferação de parasitas e a contaminação do ambiente.

Manejo de Água:

• Manter a qualidade da água fornecida aos ovinos, evitando a contaminação por agentes
patogênicos.
• Limpar regularmente os bebedouros para prevenir o crescimento de algas e bactérias.

Registro Sanitário:

• Manter registros precisos de vacinações, tratamentos antiparasitários e outras práticas


sanitárias realizadas.

É fundamental trabalhar em estreita colaboração com um veterinário para desenvolver um


programa de manejo sanitário personalizado para o rebanho, considerando as condições locais
e as características específicas dos ovinos. A prevenção é a chave para manter a saúde do
rebanho e promover uma boa prática alimentar.

SLIDE 5: Principais Doenças na Ovinocultura (JÉSSICA)

Está em fase avançada os estudos realizados por pesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos
em nove estados do Brasil para identificar o nível de infecção dos rebanhos de pequenos
ruminantes pelas principais doenças que afetam caprinos e ovinos.

Três das doenças são contempladas pelo Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos
(PNSCO), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): Artrite Encefalite
Caprina (CAE), Maedi-Visna (MVV) e Brucelose Ovina.

SLIDE 6: continuação das doenças (JÉSSICA)

Artrite Encefalite Caprina (CAE): A Artrite Encefalite Caprina (CAE) é uma enfermidade de curso
progressivo causada por um lentivírus e caracterizada pelo período longo de latência. Os
principais sintomas da CAE são artrite, pneumonia, mastite, emagrecimento progressivo e, nos
animais jovens, a encefalomielite.

Importância econômica: A enfermidade leva à perda de peso, afetando o desenvolvimento


ponderal e redução da produtividade dos animais acometidos. A utilização de antibióticos no
tratamento pode levar a custos desnecessários havendo a possibilidade da perda do animal por
morte

Manejo preventivo e controle: O controle da MV é baseado na identificação e eliminação de


animais com sorologia positiva. O uso de vacinas e o tratamento não existem. Como a principal
via de transmissão da doença é o colostro, recomenda-se isolamento e alimentação artificial do
cordeiro nascido de mãe positiva.

Maedi-Visna (MVV): A enfermidade é causada por um lentivirus e caracteriza-se por uma


pneumonia crônica de ovinos, com tosse, dispneia, debilidade física e em alguns casos pode
levar a morte. É observada também perda da condição corporal, apesar da presença de apetite

Importância econômica: A enfermidade leva à perda de peso, afetando o desenvolvimento


ponderal e redução da produtividade dos animais acometidos.

Manejo preventivo e controle: o mesmo que o anterior.


Brucelose Ovina: É uma doença venérea crônica dos carneiros, caracterizada pelo aumento de
volume e consistência do epidídimo e atrofia dos testículos.

Importância econômica: Os prejuízos econômicos causados pela doença estão associados à


diminuição da fertilidade e da vida reprodutiva de carneiros, períodos de parição prolongados
e, ocasionalmente, abortos em matrizes.

Manejo preventivo e controle: O controle da B. ovis é baseado na identificação, isolamento e


eliminação de animais soropositivos. Recomenda-se como prevenção e controle a criação
isolada de carneiros jovens e adultos; os exames clínico e sorológico periódicos, antes do
período de monta; e a entrada no rebanho de carneiros com exames clínico e sorológico
negativos.

Slide 7: Vacinação e Controle de Doenças (MALONY OU KESLLEY)

Dentre as ferramentas de manejo trabalhadas no dia a dia da gestão da propriedade rural, a


vacinação é uma atividade profilática que trás segurança para o criador e evita, muitas vezes,
grandes prejuízos econômicos.

1. Planeje a vacinação no seu rebanho

Com o auxílio de um médico-veterinário, elabore um plano ou calendário que permita a


prevenção de enfermidades que possam ser controladas com o uso de vacinas. Organize com
antecedência todos os procedimentos necessários para a execução do seu planejamento:
prepare as instalações e os equipamentos; defina quais vacinas e quando serão aplicadas; que
animais do rebanho serão vacinados; onde e quem realizará e o destino dos frascos, seringas e
agulhas.

2. Prepare as instalações

Antes de qualquer vacinação, faça uma revisão completa em currais e apriscos, providencie o
conserto de cercas, bretes e outras estruturas utilizadas para contenção dos animai e procure
manter o local limpo, seco e livre de obstáculos.

3. Prepare os equipamentos para vacinação

Para toda vacinação ter êxito, é necessário preparar todos os equipamentos obrigatórios para o
manejo: caixa térmica, gelo (de preferência seco, na forma de baterias), termômetros, frascos
de vacinas, seringas ou pistolas e agulhas.

4. Conduza, contenha e vacine o rebanho

A condução de caprinos e ovinos até o local da vacinação deve ser feita sempre com calma e
tranquilidade, sem correria, tumulto ou gritos. Inicialmente, agrupe os animais no canto do
curral ou aprisco.

Principais vacinas utilizadas em caprinos e ovinos

Vacina contra raiva: Vacine todos os animais com idade acima de três meses, dose de reforço
após 30 dias e revacinação anual. Revacine anualmente (12 meses)

Vacina polivalente contra clostridioses: em crias de mães vacinadas: vacine aos dois meses de
idade, dose de reforço após 30 dias e revacinação anual. Crias de mães não vacinadas: vacine
aos 30 dias de idade, dose de reforço após 30 dias e revacinação anual. Revacine anualmente
(12 meses).
Vacina contra tétano: A doença está associada às cirurgias, castrações e feridas em geral. Fêmeas
gestantes: revacinação anual 30 dias antes do parto; Crias de mães vacinadas: vacine aos dois
meses de idade, dose de reforço após 30 dias e revacinação anual. Crias de mães não vacinadas:
vacine aos 30 dias de idade, dose de reforço após 30 dias e revacinação anual. Revacine
anualmente (12 meses).

Vacina contra ectima contagioso (boqueira): A vacina é aplicada em caprinos ou ovinos por
escarificação ou raspagem (raspaduras cruzadas). Aplique na área escarificada uma ou duas
gotas da vacina com auxílio de hastes flexíveis com algodão nas pontas. A vacina não deve ser
usada em propriedades onde nunca tenha ocorrido a doença. A vacina deve ser aplicada em
dose única.

Vacina contra linfadenite caseosa (mal do caroço): A vacina não garante proteção total contra a
formação de abscessos, mas há redução do número de lesões. Vacine os animais seguindo a
orientação do rótulo da vacina escolhida para aplicação no rebanho. Não vacine fêmeas
gestantes. Revacine anualmente (12 meses)

SLIDE 8: Manejo adequado das instalações (MALONY OU KESLLEY)

Ler o slide e continuar... podemos citar outras considerações importantes, como:

Manejo de Água: Acesso constante: Forneça acesso fácil e constante à água potável, garantindo
que todos os animais possam se hidratar adequadamente.

Cama e Limpeza: Mantenha o local de descanso seco e limpo, utilizando camas de palha ou feno.

Limpeza regular: Realize a limpeza regular das instalações para prevenir doenças e manter um
ambiente saudável.

Espaço Adequado: Área por animal: Certifique-se de que há espaço suficiente para todos os
animais se movimentarem confortavelmente, evitando superlotação.

Lembre-se de que as necessidades específicas podem variar de acordo com a raça, a região e o
sistema de produção. É importante adaptar as instalações às condições locais e às características
do rebanho. Além disso, consultar um profissional especializado em manejo de ovinos pode ser
valioso para otimizar as instalações e práticas de manejo.

Slide 9: Identificação e Registro individuais (MALONY)


A identificação e registro individual dos animais são aspectos cruciais para um
ótimo manejo sanitário em ovinos. Isso permite um acompanhamento preciso da
saúde de cada animal, facilita a implementação de programas de vacinação e
desparasitação, e ajuda a rastrear o histórico médico de cada indivíduo. algumas
práticas comuns de identificação e registro individual em ovinos:
Marcação Visual: como pintura de lã ou marcação com tinta, para diferenciar os
animais. Utilize cores diferentes ou padrões específicos para identificar grupos,
como animais vacinados, prenhes, etc.
Brincos de Identificação: numerados nas orelhas dos ovinos. Cada brinco deve
ter um número único que pode ser associado ao registro individual do animal.
Microchip: Implante microchips subcutâneos para uma identificação permanente
e única.
Os microchips podem ser lidos com um scanner eletrônico para acessar
informações detalhadas sobre cada animal.
Tatuagem: na orelha ou outra parte do corpo para marcar o número de
identificação. A tatuagem é uma forma durável de identificação e pode ser
aplicada quando os animais são jovens.
Registro Individual: importante manter sempre o mais detalhado possível para
cada animal, incluindo informações como data de nascimento, histórico de
vacinação, tratamentos antiparasitários, eventos reprodutivos e quaisquer
problemas de saúde.
Sistema de Gerenciamento Eletrônico: todos esses registros podem ser
gerenciados através de um sistema eletrônico de gerenciamento para manter
registros centralizados e de fácil acesso. Utiliza-se Software específico para
pecuária pode ajudar a organizar informações e facilitar a gestão do rebanho.
Livro-Sanitário: Mantenha atualizado, registrando todas as práticas sanitárias
realizadas no rebanho. Isso inclui datas de vacinação, desparasitação,
tratamentos médicos, e qualquer outro evento relevante.
Identificação de Grupos: Além da identificação individual, agrupe os animais com
base em características como idade, sexo, estado reprodutivo e status de saúde.
Isso facilita a implementação de estratégias de manejo específicas para cada
grupo.
Monitoramento Regular: importante fazer verificações regulares da identificação
dos animais para garantir que não haja perda de brincos ou problemas de leitura
de microchips.
Treinamento da Equipe: Treine a equipe de manejo para reconhecer e registrar
informações corretamente. Mantenha a consistência nas práticas de
identificação para garantir dados precisos.
A identificação e o registro individual não apenas contribuem para um bom
manejo sanitário, mas também são essenciais para a rastreabilidade do rebanho,
atendimento a regulamentações sanitárias e melhorias na eficiência geral da
gestão pecuária.
SLIDE 10: Manejo de resíduos e descarte adequado (MALONY)
de ovinos é crucial para garantir a saúde dos animais, a preservação do meio
ambiente e o cumprimento de regulamentações ambientais.
1.é importante a Disposição Adequada de Dejetos:
E realizar métodos eficazes, como a compostagem de dejetos orgânicos,
promovendo o reaproveitamento como adubo e reduzindo impactos ambientais.
2.Prevenção de Contaminação do Ambiente:
Realizar práticas para a limpeza regular de baias e áreas de descanso, visando
evitar a proliferação de patógenos e garantir um ambiente saudável.
3.Cumprimento de Regulamentações Ambientais:
É muito importante aderir a normas ambientais, com atenção especial para a
separação e reciclagem de materiais inorgânicos e o manejo responsável das
águas residuais.
Ao adotar essas práticas, os produtores não apenas promovem a saúde dos
seus ovinos, mas também reforçam seu compromisso com a preservação
ambiental, alinhando-se às regulamentações vigentes.
SLIDE 12: Treinamento e capacitação da equipe (MALONY)
1. Envolvimento de Todos os Colaboradores:
Realizar sessões de sensibilização para destacar a importância do manejo
sanitário e o impacto na saúde do rebanho e estimular o envolvimento ativo de
todos, desde os cuidadores até os supervisores, na implementação das práticas
de manejo sanitário.
2. Treinamentos Regulares sobre Manejo Sanitário:
Estabelecendo um cronograma consistente de treinamentos, abordando tópicos
como vacinação, desparasitação, reconhecimento de sinais clínicos e
procedimentos de isolamento para animais doentes, sendo demonstrado de
forma prática para o entendimento de todos;
3. Fortalecimento da Cultura de Prevenção na Equipe:
Compreensão dos Riscos: Eduque a equipe sobre os riscos associados à falta
de manejo sanitário e destacar os benefícios de práticas preventivas.
Reforço Positivo: quando os cuidadores são reconhecidos e recompensados ao
realizar práticas de manejo sanitário corretas, isso incentiva eles a adotar esses
comportamentos preventivos.
Canais de Comunicação Abertos: é muito importante que se estabeleça essa
comunicação, esse diálogo para que a equipe possa relatar observações,
preocupações ou sugestões relacionadas ao manejo sanitário.
Ao adotar essas práticas, a equipe estará mais bem equipada para implementar
efetivamente as medidas de manejo sanitário, contribuindo para a saúde e o
bem-estar geral do rebanho ovino.

Você também pode gostar