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Pais e cuidadores também devem se vacinar

A vacina contra a catapora só é dada no primeiro ano de vida da criança, mas uma outra
forma de deixar essa doença bem longe do seu filho é imunizar as pessoas mais próximas.
Pais, cuidadores e babás podem tomar vacinas contra gripe, sarampo, catapora e até
coqueluche – esta última deve ser tomada pelos adultos de dez em dez anos, mas nem
todo mundo faz isso, e o bebe só toma a primeira dose com dois meses. Além de deixar as
crianças mais protegidas, essa precaução faz com que os pais também cuidem da sua
saúde e fiquem com as vacinas em dia.

● A vacina não causa a doença


A criança pode apresentar algumas reações naturais do organismo, como febre e
vermelhidão pelo corpo, mas isso não quer dizer que ela está doente por causa da vacina.
Algumas são
feitas com o vírus vivo atenuado, como as de catapora, sarampo, rubéola e caxumba, mas
mesmo nesses casos o material é muito controlado e não existe risco de se desenvolver a
doença. A vacina contra a gripe usa o vírus morto, o que acaba com qualquer possibilidade
de seu filho ficar gripado só porque tomou a dose.

● A criança imunizada também pode ficar doente


A vacina é uma proteção a mais para o organismo, mas nem sempre garante que a pessoa
vacinada nunca terá a doença. É raro, mas pode acontecer de seu filho ter catapora mesmo
estando imunizado contra ela.

Se isso acontecer, no entanto, ele terá uma versão mais leve da doença, com menos
sintomas do que o normal.

Uma tosse ou resfriado não impede seu filho de tomar a vacina


Seu filho não está bem e você acha que vaciná-lo com a imunidade baixa é um problema?
Os especialistas garantem que não. Resfriado, infecções ou tosse não atrapalham a
eficácia da vacina, nem deixam a criança mais vulnerável a reações adversas. A única
ressalva é para
estados febris: se o seu filho estiver com febre maior do que 38º C, é recomendado adiar a
imunização e consultar um médico.

● Mais de uma vacina por dia


Tomar várias doses ao mesmo tempo não representa riscos para a saúde e os médicos
acreditam que esta é a maneira mais prática e eficaz de proteger o seu filho. Até porque as
vacinas intramusculares (injeções) que usam o vírus vivo precisam ser dadas no mesmo dia
ou, então, somente com o intervalo de um mês.

Caso não seja possível aplicá-las no mesmo dia por algum motivo, o período é necessário
porque o sistema imunológico, ao ser submetido a um estímulo, fica sobrecarregado
durante alguns dias e perde a capacidade de responder a um outro em um curto período de
tempo.
Fonte: Marcos Lago, infectologista pediátrico e professor da UERJ e Marco Aurélio
Sáfadi, membro do departamento científico de infectologia da Sociedade Brasileira de
Pediatria

● Resumo das partes da vacina


Todas as vacinas contêm um componente ativo (o antigénio) que gera uma resposta do
sistema imunitário, ou a matriz para fazer o componente ativo. O antigénio pode ser uma
pequena parte do organismo causador da doença, como uma proteína ou um açúcar, ou
pode ser todo o organismo numa forma enfraquecida ou inativada.

● Fase pré clínica

Antes de começar os testes em seres humanos, os pesquisadores realizaram testes em


células e em animais.

Pesquisa clínica: Nesta fase o objetivo principal é testar a segurança e a eficácia deste
novo medicamento em seres humanos.
Considerando as etapas da pesquisa experimental e da pesquisa clínica, o tempo total de
desenvolvimento de um novo medicamento pode ultrapassar 10 anos. Podemos dizer que
de cada 10.000 moléculas testadas, apenas uma se torna um medicamento que será
comercializado.

Em poucas áreas da medicina, a incorporação de novos conhecimentos à prática clínica se


dá de maneira tão dinâmica como na Oncologia. Para que tais avanços aconteçam, a
existência de centros de pesquisa clínica de excelência para a realização de estudos com
novos
medicamentos é fundamental. O INCA recebe estudos clínicos em diversas áreas, o que
proporciona uma nova perspectiva de tratamentos para inúmeros tipos de câncer.

Soro antídoto
O soro antiofídico é utilizado como antídoto quando uma pessoa é picada por uma serpente.
Esse produto é formado por anticorpos e o seu principal objetivo é neutralizar o veneno que
se encontra no sangue e nos tecidos da pessoa que sofreu a picada.

Os soros antiofídicos são produzidos a partir do veneno retirado da própria serpente e da


hiperimunização de animais. Primeiramente, obtém-se o veneno da serpente da qual se
deseja produzir o soro. Posteriormente, esse veneno é inoculado em um animal,
normalmente o cavalo, que produz anticorpos contra esse antígeno. Após a produção dos
anticorpos, é
realizada uma sangria, em que se retira cerca de 3% do peso total do animal em sangue.
Após a retirada do sangue, este é enviado para laboratórios, que separam a parte ativa e
verificam a qualidade do produto produzido

Existem diferentes tipos de soro antiofídico, que são fabricados a partir do veneno de
diferentes serpentes. Sendo assim, é importante capturar a serpente ou descrevê-la ao
médico no momento da aplicação do soro para que o profissional consiga escolher o
produto
adequado para aquela determinada espécie.

Entre os principais tipos de soro antiofídico produzidos no Brasil, podemos citar:

→ Anticrotálico: Soro utilizado para o tratamento de acidentes com cobras cascavéis (gênero
Crotalus).

→ Antibotrópico: Soro utilizado para o tratamento de acidentes com jararacas (gênero Bothrops).

→ Antielapídico: Soro utilizado para o tratamento de acidentes com serpentes da família das corais
(gênero Micrurus).

→ Polivalente: Soro utilizado quando não se sabe a serpente que picou o paciente. Esse produto é
feito com venenos de jararaca e cascavel.

Assim como qualquer medicamento, o soro antiofídico pode desencadear reações adversas
após a aplicação. É comum o relato de coceira e vermelhidão na pele, vômitos, tosse e
crise de asma. Apesar de pouco frequente, pode ocorrer choque anafilático, a forma mais
grave de
reação de hipersensibilidade. Pode ocorrer também uma reação tardia conhecida como
Doença do Soro, que surge de 5 a 24 dias após a administração do soro e desencadeia
coceira, febre, aumento de gânglios, dores articulares e até mesmo comprometimento
neurológico e renal.

(obs: falar calmamente, Gabriel, se tu quiser ainda que o Rafael não grite contigo, vai falar
calmamente e não vai começar com "bom dia/tarde, vai apresentar e pronto.)

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