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Índice

Introdução......................................................................................3

A verdade sobre cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina........5

Um remédio natural para a Covid-19...........................................13

O antiviral surpreendente.............................................................18

O mineral que aumenta o hormônio e a imunidade.....................23

A importância da testosterona......................................................26

As melhores plantas para a imunidade........................................30


Introdução

Por que uns adoecem e outros não?

O coronavírus nos fez perceber quão traiçoeira pode ser uma pandemia.

Até o momento, registramos mais de 18 milhões de casos no mundo inteiro,


com quase 700 mil mortes.

Enquanto algumas pessoas foram colocadas automaticamente no “grupo de


risco”, outras sequer manifestaram sintomas, ainda que infectadas.

Já em outros casos, a recuperação, que parecia algo impossível, aconteceu.


Quais são as explicações para essas mudanças de rumo?

É por isso que a temática central deste livro não poderia ser outra: o sistema
imune e meios para fortalecer esse sistema tão importante para a saúde
completa do corpo.

Veja meu ponto: por que tem pessoas que adoecem e morrem, ao passo que
outras enfrentam o vírus como se fosse só um resfriado? Não é algo que está
relacionado apenas à faixa etária da população.

Você, por acaso, ficou sabendo da história da Vovó Pepita?

Ela foi aplaudida por uma legião de pessoas ao deixar um hospital em Madrid,
na Espanha, e ter superado o coronavírus, aos 95 anos.

Segundo a médica que a tratou, Pepita tem uma força extraordinária e sua
recuperação foi realmente como uma terapia para todos que acompanharam
o caso de perto.

Por que, aos 95 anos, na faixa de risco mais crítica do coronavírus, Vovó
Pepita sobreviveu?

Em outras palavras: por causa do sistema imune. O que preciso que você
entenda é que, quanto mais forte estiver o sistema, mais difícil é para a doença,
de qualquer tipo, te derrubar.

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Quando falamos de estímulo e consequente melhora do sistema imune, muitos
imaginam que se trata de algo dificílimo de alcançar.

E é justamente o contrário!

Não estou dizendo que existe fórmula mágica e que uma ação, isolada, é
capaz de fortalecer o sistema responsável por impedir que um vírus cause
um estrago em você.

Para a imunidade, vale o ditado que uma andorinha só não faz verão.

Nem por isso vou incentivar que você fique de braços cruzados e com a
sensação de que nada pode ser feito.

Hoje, exatamente hoje, pode ser um excelente dia para começar.

A partir de agora, você terá acesso a estratégias naturais que podem fazer toda
a diferença para a manutenção do seu sistema imune e, de quebra, prevenção
do coronavírus.

Também vamos falar sobre um ponto polêmico da pandemia: a utilização de


medicamentos. Será que eles são a melhor alternativa para o momento?

Continue com a gente.

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A verdade sobre cloroquina,
hidroxicloroquina e ivermectina
Para quem ainda não está familiarizado com as nomenclaturas de dois
medicamentos que ganharam as manchetes dos jornais nos últimos meses,
vale reforçar: hidroxicloroquina e cloroquina são medicamentos diferentes.

A primeira tem outros compostos que visam diminuir a toxicidade creditada à


segunda, para ficar mais claro.

Mas ambas bebem da mesma fonte natural.

Foram feitas com o princípio ativo quinina, presente na planta quina, muito
comum no Nordeste brasileiro.

Segundo a Faculdade de Farmácia da USP, no século XVII, na América do


Sul, os jesuítas observaram o uso de cascas de quina pelos indígenas no
tratamento de febre.

Depois, a quinina foi muito utilizada contra a malária até a Primeira Guerra
Mundial, quando a dificuldade em seu abastecimento tornou necessária a
formulação de antimaláricos artificiais.

Pesquisa aqui, fórmula ali, surgiu a cloroquina, produzida hoje por muitos
laboratórios.

Os efeitos em doenças autoimunes começaram a surgir anos depois, e existem


pessoas que a usam há mais de uma década. Como todo fármaco, tem riscos
no uso irregular, como cegueira e taquicardia.

Mas também não se pode negar que existe uma ação importante em quem

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testou usar a droga contra os vírus.

Um dos principais mecanismos do remédio é justamente estimular a ação


do zinco dentro das células, mineral que tem a capacidade de inibir a ação
inflamatória viral.

Sim, o seu uso pode ser promissor se usado de forma correta, nunca por conta
própria.

Para te trazer uma resposta concreta sobre a cloroquina e a hidroxicloroquina,


procuramos o Dr. Naif Thadeu, cirurgião e nutrólogo da casa, que tem tratado
muitos pacientes com Covid-19.

E, para ele, a chave da resposta sobre a eficácia do remédio está justamente


aí: quando ela entra em ação.

Compartilho aqui o que ele me contou, sempre ressaltando que a ciência está
em movimento e a qualquer momento um fato novo pode mudar a rota das
opiniões:

Já atendi 30 pacientes e todos responderam ao tratamento. Neles, usei


hidroxicloroquina, associada à azitromicina e ao zinco. Esse combo tem
demonstrado uma ação interessante e potente no quadro viral.

Mas tem um detalhe absolutamente importante: o uso dessas três substâncias


precisa de acompanhamento médico.

Eu não aconselho aos assinantes da Jolivi que tenham a hidroxicloroquina


em casa. Ou, quando estiver com suspeita ou confirmação da doença, que
a tomem por conta própria.

É preciso que o médico acompanhe o tratamento e o histórico cardiológico


do paciente. Isso porque, embora menos tóxica, a hidroxicloroquina provoca
alteração eletrocardiográfica nos pacientes.

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Portanto, o que é preciso fazer: os pacientes, principalmente aqueles que
têm histórico de arritmia cardíaca, precisam fazer dois eletrocardiogramas
ao longo do tratamento com esse medicamento.

O eletrocardiograma deve ser feito antes de se tomar a primeira dose de


hidroxicloroquina.

Então, o paciente usa a prescrição por dois dias e faz novo eletrocardiograma,
antes de tomar a terceira dose. Se tudo estiver bem, ele a toma pelos três
dias seguidos. O tratamento é de cinco dias, no total.

Agora, se o paciente apresentar alterações no eletrocardiograma no terceiro


dia, o médico precisará iniciar um tratamento conjunto com um antiarrítmico.

Por isso, eu alerto: esse tipo de tratamento precisa ter acompanhamento


médico. E com um médico com experiência no uso da hidroxicloroquina,
que saiba sobre seus efeitos benéficos e sobre sua toxidade.

A minha experiência mostra que, como ela age muito bem no vírus, a
hidroxicloroquina precisa ser usada no início do tratamento.

Se for tarde demais, esse paciente vai desenvolver o quadro respiratório


intenso, que deixa de ser só um quadro viral. Nessa situação, passa a ser
um quadro imunológico e circulatório. É nesse cenário de agravamento que
o paciente será encaminhado para a UTI e entubado.

Aí, não é mais o vírus que o médico tem que combater. O tratamento é outro,
completamente diferente. Isso porque, nesse estágio, há duas outras doenças
completamente diferentes de virose, que foram causadas pelo vírus, mas
já não são mais combatidas com o medicamento do tipo hidroxicloroquina.

Então, é importante entender que a hidroxicloroquina tem que ser utilizada


no início dos sintomas, quando o paciente pensa que ainda está muito bem.
É nesta fase.

E sempre com acompanhamento médico. Disso, não dá para abrir mão.

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E em relação à ivermectina, outro medicamento que, em tese, ajudaria a
prevenir e tratar a doença causada pelo coronavírus?

Todo e qualquer questionamento é válido. Afinal, poderiam as armas escolhidas


para brigarmos contra a pandemia da Covid-19 desencadearem uma nova
epidemia?

Bom, de acordo com o que a Drª Denise de Carvalho, estamos à beira de um


colapso, mesmo que você não tenha sido infectado com o SARS-COV2.

O uso do álcool gel, lavar as mãos com mais frequência, acoplar a máscara
em nossas rotinas e o isolamento social continuam sendo estratégias que não
podem ser descartadas.

Porém, os remédios químicos que ganharam destaque para conter a mortalidade


— que já alcança mais de 90 mil brasileiros — precisam ser olhados com
bastante ressalva.

Algumas experiências demonstram que o uso da ivermectina, por exemplo,


pode diminuir a gravidade da Covid-19, caso a pessoa seja contaminada.

Mas tomar esse remédio, que tem como função principal atuar como um
vermífugo, além de não te deixar imune ao corona, te coloca no alvo de uma
próxima pandemia.

Vou te explicar as razões.

Há 40 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia preconizado o


uso de vermífugos, como Ivermectina e Annita, anualmente, para as crianças.

Especialmente os meninos e meninas que habitavam países de terceiro mundo,


como o Brasil, por conta da precariedade do sistema de saneamento básico
desses locais.

Porém, o que se observou nessas populações, quatro décadas depois, foi um


considerável aumento de doenças autoimunes.

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Estou falando de doenças sérias como:

• Artrite reumatóide;

• Lúpus;

• Doença de Crohn; e

• Esclerose múltipla.

Há até uma corrente que considera o diabetes, a obesidade e o Alzheimer


doenças autoimunes.

Como é que ligamos o vermífugo a essas doenças? Pois é. Exterminar os vermes


como estratégia de saúde sem critérios ataca diretamente o funcionamento
do nosso intestino.

A presença dos vermes em nosso trato digestivo é crucial para que o nosso
sistema imune seja treinado para, inclusive, impedir o desenvolvimento de
doenças.

Sem essa capacidade de preservação, todo o nosso corpo entra em colapso.

Nossas células de defesa perdem a capacidade de identificar quem são os


inimigos invasores e ficam “malucas”. Começam a entender que o nosso
cérebro, nosso sangue e nossos órgãos são os invasores e desencadeiam
um ciclo de autodestruição. Assim, temos toda uma avalanche das chamadas
doenças autoimunes.

Somado ao risco de um intestino inoperante, temos a carência extrema de


vitamina D3 (essencial para o sistema de defesa), a má alimentação e o
sedentarismo.

Você consegue imaginar a ampliação do perigo que corremos se, nesse

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cenário de caos, ainda incluímos o “uso rotineiro, semanal e desmedido” da
Ivermectina?

A partir do momento que, anualmente — e, agora, semanalmente, com as


indicações um pouco descabidas que vemos por aí —, você promove uma
“limpa” nos vermes, o treinamento do sistema imune é colocado em risco.

Ele não se adestra, fica mais reativo e começa a te atacar, promovendo o


aparecimento de uma doença autoimune.

Na nossa microbiota intestinal, não temos apenas bactérias. Temos parasitas,


vírus, protozoários, fungos e helmintos.

A partir do momento que você faz uso dessas medicações como vermífugos,
essa população como um todo é diminuída, deixando espaço de sobra para
outras populações e causando um supercrescimento delas. O que também
não é legal.

Não temos (ainda) como precisar quanto tempo a microbiota demora para se
recompor depois de uma dose de Annita ou Ivermectina. Pode ser que volte
rápido. Pode ser que nunca volte.

Agora, perceba como a situação é grave: Segundo levantamento do Conselho


Federal de Farmácia (CFF), a prescrição de Ivermectina cresceu 1.921,04%
nos cinco primeiros meses do ano, e a venda aumentou 297,7% no primeiro
semestre.

Vale o risco de se proteger de uma epidemia para ficar no alvo de outra?

Nossos especialistas concordam que o uso desses medicamentos deve ser


realizado apenas em casos em que existem patologias relacionadas ao vermes.
Caso contrário, você estará ajudando na aniquilação do seu próprio sistema
imune.

Quem é que vai, então, te proteger do coronavírus e de todas as outras


enfermidades?

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Por isso, antes de qualquer coisa, é preciso adotar um estilo de vida que ajude
o seu sistema imune, e não que o prejudique ainda mais.

São ações simples, no fim das contas:

• Controlar seu estresse;

• Ter uma alimentação de qualidade;

• Hidratar-se;

• Fazer exercício físico; e

• Suplementar Vitamina D3.

Em paralelo, você pode ainda contar com outras estratégias naturais que
ajudam não só na prevenção da doença, como também em seu tratamento.

Falaremos sobre as 5 armas da natureza contra o coronavírus agora.

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Um remédio natural para a
Covid-19
A pandemia que vivemos teve efeitos dramáticos em todos os setores da
sociedade.

Estou falando de perdas materiais, vide o impacto do surto de Covid-19 na


economia, e também espirituais — todas elas imensuráveis.

É algo que vai além da nossa capacidade de apenas “contabilizar” os estragos.


Não há como negar.

E, para o bem e para o mal, o coronavírus mudará tudo ao nosso redor: desde
a forma como nos relacionamos e convivemos em sociedade até a prática
médica convencional, naturalmente.

Estamos vendo a medicina tradicional e os sistemas de saúde entrarem em


colapso.

Poderíamos ter evitado isso? E como nos preparar para um possível novo surto?

Essas são perguntas que têm guiado o trabalho de médicos, cientistas e


pesquisadores em todo o mundo.

E a ciência parece ter encontrado respostas bem contundentes para a Covid-19


em um hormônio que também já mostra ser a resposta para muitas outras
doenças.

Falo dela, a vitamina D3.

Trata-se de um elemento que é um importante aliado do nosso sistema

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imunológico, com potencial ação antiviral, inclusive.

Mas o que um artigo publicado recentemente na Nature evidenciou é que a


vitamina D pode auxiliar também pacientes já hospitalizados com Covid-19.

Alguns estudos anteriores já haviam lançado luz sobre a relação entre deficiência
de vitamina D e quadros mais graves desencadeados pelo novo coronavírus.

E, segundo esse artigo da Nature, de autoria de médicos da Universidade de


Alberta, no Canadá, aqueles que apresentam baixos índices de vitamina D
realmente podem constituir um grupo de alto risco para o desenvolvimento
de Covid-19.

Explicando de forma bem simples e resumida, é mais ou menos assim que


funciona:

Nos estágios iniciais da doença, o sistema imunológico é responsável pela


eliminação do vírus.

À medida em que a doença progride, inflamação e fibrose pulmonar podem


surgir, devido à liberação de substâncias chamadas citocinas pró-inflamatórias.

As citocinas podem ser arquivadas em maior ou menor grau. Quando o corpo


funciona bem, um pouco de inflamação é bom até para proteger o organismo.

Porém, quando faltam nutrientes fundamentais, esse processo se perpetua e


as citocinas exacerbadas provocam destruição tecidual mais intensa.

É aí que a D3 entra.

Ela funciona como uma barreira potente e pode modular a expressão dessas
citocinas para que tudo funcione na medida certa.

Com esse ciclo gerenciado, o resultado negativo da infecção pelo coronavírus


— que é justamente essa inflamação exagerada — é interrompido.

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Portanto, não há agravamento do quadro.

Aqui, antes que alguém pense que uma pílula de vitamina D seja a solução
para vencer o coronavírus, gostaria apenas de lembrar que deficiência desse
hormônio não é um “fator isolado” no adoecimento.

A falta dela também está associada ao diabetes, doenças cardiovasculares,


obesidade, má alimentação, sedentarismo, tabagismo…

E todas essas condições, como você talvez já saiba, são importantes fatores
de risco para o agravamento da Covid-19.

Mas, se a vitamina D não é a cura definitiva, ela pode, ao menos, ajudar aqueles
que estão com a doença?

Sim, essa foi a hipótese levantada e comprovada pelo artigo da Nature.

Segundo os pesquisadores, o tratamento complementar de pacientes já


hospitalizados com altas doses de vitamina D (entre 250 mil e 500 mil UI)
esteve associado a um desfecho favorável, levando a:

• Diminuição tempo de internação hospitalar;

• Melhora da capacidade do sangue de transportar oxigênio; e

• Aumento dos níveis de hemoglobina.

Outra constatação interessante foi a de que o risco de infecções agudas do trato


respiratório viral foi menor em pacientes com níveis mais altos de vitamina D.

Um estudo com 212 pacientes de Covid-19 da Davao Doctors College, nas


Filipinas, também analisou a relação entre a gravidade do quadro e níveis de
vitamina D.

Dos 212 estudados, 77 pessoas tinham deficiência de vitamina D (abaixo de


20 ng/mL). Destas, 72,7% tiveram as manifestações severa e grave da doença.

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Já entre aqueles com níveis normais de vitamina D, apenas 7,2% evoluíram
para a forma grave da doença.

Entende o impacto?

A presença de um hormônio em doses adequadas foi fundamental


para uma diferença de 10 vezes no risco de agravar o quadro de
Covid-19

É claro que esse estudo tem suas limitações, a começar pelo número baixo
de participantes.

É óbvio também que pesquisas adicionais ainda precisarão ser feitas para
atestar o potencial da vitamina D para o coronavírus.

Mas são bons resultados primários e algo que você, aí da sua casa, pode
começar a fazer.

Nunca é demais reforçar que, embora a vitamina D possa ser suplementada,


é possível melhorar seus níveis de forma natural, por meio da exposição solar.

Tomar sol de 10 a 15 minutos diariamente — sem protetor solar — faz com


que seja mais simples calcular, medir e melhorar o índice de vitamina D no
organismo.

E lembre-se: a vitamina D, sozinha, não é a solução de todos os problemas


do mundo.

Caminhar ao ar livre, manter o estresse sob controle, praticar atividades físicas


e seguir um plano alimentar individualizado também devem estar no nosso
plano de manutenção da saúde.

A saúde é um combo. Você pode começar com a D3.

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O antiviral surpreendente
As pesquisas intensas para uma terapêutica eficaz para a Covid-19 estão
ocorrendo em todo o mundo.

São mais de 80 ensaios clínicos em andamento…

Quero comentar um elemento extremamente barato, que vem sendo testado


com mais ênfase desde que a SARS atingiu 26 países em 2003.

Alguns pesquisadores canadenses, que depois se juntaram a uma equipe


chinesa, vêm testando esse grande aliado imunológico natural, que já tem se
mostrado de grande valia contra vários vírus, incluindo SARS, Ebola e H1N1.

Agora os ensaios clínicos são para checá-lo contra o novo coronavírus.

Trata-se da quercetina — um poderoso antioxidante, com potencial imunológico


e antiviral surpreendente.

Além disso, ela evita as tempestades pró-inflamatórias causadas pelas citocinas,


responsáveis pela infecções graves e mortes por Covid-19.

A quercetina age no nosso organismo de 3 maneiras:

• Inibe a habilidade viral de infectar as células;

• Reduz a replicação das células já infectadas; e

• Reduz a resistência das células já infectadas ao tratamento antiviral.

Veja o que os estudos mostram:

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Em publicação de 1985, evidenciou-se que a quercetina inibe a infectividade e a
replicação viral em condições como: herpes simples, vírus sincicial respiratório
e poliomielite, entre outros.

No ano de 2004, em estudo com animais que investigou seus efeitos terapêuticos
contra a gripe utilizando uma cepa do vírus H3N2, os autores comentaram:

“Durante a infecção pelo vírus influenza, há ‘estresse oxidativo’. Como a


quercetina restaurou as concentrações de muitos antioxidantes, propõe-se que
seja útil como um medicamento na proteção do pulmão dos efeitos deletérios
dos radicais livres derivados do oxigênio liberados durante a infecção pelo
vírus influenza."

Em 2007, após o episódio da gripe aviária, estudo em soldados, realizado pelo


Departamento de Defesa dos EUA, mostrou que a quercetina poderia proteger
contra infecções virais mortais.

À época, submeteram ciclistas a estresse intenso por três dias, sendo que
uma parte do grupo recebeu durante cinco semanas, antes desse desafio,
1.000 mg de quercetina, combinado com vitamina C (que aumenta os níveis
plasmáticos de quercetina) e niacina (para melhorar a absorção) diariamente.

No fim, 45% do grupo placebo ficou doente, enquanto apenas 5% do grupo


da quercetina adoeceu.

Em 2008, um estudo mostrou que os animais tratados com quercetina foram


desafiados com um vírus da gripe H1N1 altamente patogênico e, como resultado,
o grupo de tratados teve morbimortalidade significativamente menor do que
o grupo placebo.

Outro estudo em 2010, também com animais, descobriu que a quercetina


inibe os vírus influenza A e B. E mais: os vírus não conseguiram desenvolver
resistência à quercetina e, quando usados associados com medicamentos
antivirais, gerou um efeito terapêutico amplificado.

Uma pesquisa em 2014 observou que a quercetina pode ser “um tratamento

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promissor para o resfriado comum”.

Isso porque ela age reduzindo o dano oxidativo, a replicação e a carga viral,
além da inflamação pulmonar.

Outro estudo de 2016 descobriu que a quercetina oferecia proteção contra


o vírus influenza A H1N1, H3N2 e H5N1. Isso indica tratar-se de uma ótima
opção terapêutica natural contra esse tipo de infecção.

Em um estudo em animais em 2016, observou-se que a quercetina também


inibe o vírus da dengue e ainda da hepatite B e C.

Agora em 2020, umaa publicação mostrou que a quercetina “fornece proteção


abrangente contra a infecção por Streptococcus pneumoniae”, tanto in vitro
quanto in vivo.

Mas a quercetina, pode fazer mais do que ter essa eficiência contra vírus,
protegendo também contra:

• Fadiga e estresse;

• Dano oxidativo ligado a doença de Alzheimer;

• Pressão arterial;

• Fortalece os vasos sanguíneos; e

• Diabetes e obesidade.

Quercetina no prato e na pílula


As fontes alimentares são a sua primeira escolha, porque ela é encontrada
especialmente em:

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• Cebola roxa;

• Cebola branca;

• Pimentão verde;

• Maçã vermelha;

• Alface americana; e

• Tomate.

Suplemento com quercetina: segundo a literatura, a indicação é que se consuma


cápsulas de 500 mg ao dia. E, se você está infectado com um vírus, use 1
cápsula, 2 vezes ao dia, para garantir 1.000mg ao dia.

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O mineral que aumenta o
hormônio e a imunidade
Se você já passou dos 61, eu não o julgo por estar preocupado com o coronavírus
ou novos alertas de surtos no exterior.

É por isso que, agora, quero te apresentar a um mineral comum que pode
trazer duplo benefício para a sua saúde.

A ciência comprova que ele pode quase dobrar os seus níveis de testosterona
e ampliar a sua imunidade. Falo sobre o zinco, uma resposta para a força e
virilidade que todo homem deveria conhecer.

Estudiosos da medicina integrativa de todo o mundo têm indicado esse mineral


em seus combos para aumentar a imunidade, como é o caso do The Institute
for Functional Medicine.

Quando se trata da nossa imunidade, ele é responsável por inibir a proliferação


de vírus.

O zinco, quando administrado dentro das 24 horas após o início dos sintomas
de resfriado comum tem papel decisivo na redução da duração e da gravidade
da gripe.

E isso não sou eu que estou dizendo.

É um estudo publicado em pelo Journal of the American Pharmacists Association


no ano de 2004. Artigo de revisão da Wayne State University School of Medicine
publicado na revista científica Frontiers in Nutrition em 2014 reconheceu os
benefícios da suplementação de zinco em pessoas com mais de 55 anos.

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O mote era mostrar a eficácia anti-inflamatória do zinco e seu poder em coibir
a proliferação de células doentes.

Veja só este resultado. Quarenta e nove pessoas com mais de 55 anos


acompanhadas por um ano foram divididas em dois grupos. Um que recebeu
a suplementação de zinco e o outro só recebeu placebo (remédio de mentirinha).

Nesse período, houve ZERO episódios de febre naqueles que suplementaram


zinco e 20 episódios nos que tomavam o remédio de mentirinha; ZERO episódios
de gripe nos que suplementaram zinco e 12 episódios de gripe nos que usaram
placebo.

Recentemente, o Journal of Medical Virology colocou o zinco entre as sugestões


para evitar os riscos do coronavírus.

A sugestão é baseada em estudos científicos que apontam a importância de


ter bons níveis de zinco para o combate de infecções, como o sarampo em
crianças, e até mesmo da SARS-CoV (outra síndrome registrada no início dos
anos 2000).

Esse mineral, leitor, não é a cura da epidemia.

Mas, com tantas comprovações de que o zinco pode ampliar a sua imunidade,
eu sugiro que você aumente sua ingesta de ingredientes ricos nele, como
chocolate 75%, gema de ovo e óleo de semente de abóbora.

Como prevenção, você pode ingerir 5mg ao dia, divididos em 2 doses de 2,5
mg. Se for suplementar no início dos sintomas, eu indico que você use 10 mg
desse mineral por dia, divididos em duas cápsulas de 5 mg, que você pode
tomar antes das refeições.

Quer mais um motivo para incluí-lo na sua vida?

Estudo científico publicado na renomada revista científica Nutrition apontou


que a suplementação de zinco em homens idosos por seis meses aumentou
os níveis de testosterona em 92,7%.

O zinco é só uma das respostas para aumentar a sua virilidade e a sua imunidade.

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A importância da testosterona
No capítulo anterior, falamos de um mineral que não só cuida da imunidade,
mas também aumenta a testosterona.

Você deve estar se perguntando: mas o que coronavírus e a testosterona têm


a ver um com o outro?

Bem, a testosterona mantém a sua sexualidade, o seu coração batendo e seus


músculos funcionando para carregar até mesmo as sacolas do supermercado.

E, quando ela está em falta no seu organismo, você perde o senso de humor
e vira um rabugento, passa a não funcionar na cama e coloca no seu coração
mais um alvo para o infarto.

E, se tudo isso não for suficiente para preocupá-lo, é preciso que eu te conte
que a falta de testosterona pode te mandar para UTI. Ou pior.

Só para começar, saiba que cientistas da Universidade de Roma chegaram à


conclusão numérica que mostra que, dentre as mortes por Covid-19, a maioria
é de homens em todas as faixas etárias analisadas.

Dentre as mortes de pessoas entre 60 e 69 anos, 79,7% são homens. Dentre


as mortes entre 70 e 79 anos, 79,6% respondem pelo sexo masculino.

Antes dos dados divulgados pela Universidade de Roma no mês de julho,


cientistas da Alemanha já tinham descoberto a relação direta entre baixa
testosterona e manifestação mais grave da doença.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Hamburgo-Eppendorf, entre


as pessoas internadas nas unidades de terapia intensiva, 68,7% dos homens
internados apresentavam baixos níveis do principal hormônio masculino. Ou

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seja, mais de dois terços dos pacientes com baixa testosterona.

Essas duas pesquisas só comprovam uma coisa: a testosterona também


pode ser uma barreira contra a doença porque é um hormônio essencial para
a resposta imune do nosso corpo a invasores.

No caso da Covid-19, ter bons níveis desse hormônio pode prevenir, por
exemplo, a chamada tempestade de citocinas, uma reação inflamatória que
tem papel na progressão do coronavírus.

É certo que ainda não há uma cura estabelecida para o coronavírus, mas eu
conheço uma série de respostas para o aumento da testosterona.

E, por isso, quero te apresentar a uma delas: um arbusto que aumenta a sua
testosterona em 37%.

Estou falando de uma planta que só é conhecida por nomes estranhos: Long
Jack ou Tongkat ali. Ou apenas ginseng da Malásia.

Um estudo com homens estressados apontou que a suplementação de quatro


semanas de cápsulas dessa erva foi responsável por aumentar em 37% a
testosterona e reduzir o estresse em 16%. E o estresse é outro fator para
reduzir a sua imunidade.

Se quiser usar o ginseng da Malásia, procure por cápsulas e use de 200 mg/dia.

É óbvio que eu não o indico como preventivo do novo coronavírus, mas, se


você precisa aumentar a sua virilidade para já, ele pode ser um caminho.

E lembre-se: ele é apenas um dos trunfos que a saúde natural lhe oferece.
Os melhores resultados sempre aparecem em combo, fazendo uso de todas
as substâncias que já comentamos até aqui.

Agora que você sabe que o que é preciso para aumentar o seu hormônio
masculino, quero te deixar algumas dicas complementares para épocas de
pandemia.

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Você não ouviu ninguém falar sobre isso, mas, além de o vírus ser encontrado
e transmitido através de saliva, muco e respiração de pessoas infectadas, ele
já foi encontrado até mesmo em fezes e no sêmen!

Por isso, informações recentes e publicadas internacionalmente —, mas que


podem ter passado batido pelo seu médico ou pela mídia, trazem recomendações
que me ajudam a estabelecer com você um guia do sexo em épocas de
pandemia.

Essas informações vieram de instituições de renome como a New York City


Health Department e a International Society for the Study of Women's Sexual
Health e dão conta que:

• O ideal é que, neste momento, o ato sexual seja apenas entre pessoas que
moram na mesma casa;

• Se você mora sozinho, o seu melhor parceiro sexual é você mesmo (use a
sua imaginação);

• Se você mora sozinho e precisa sair para encontrar a sua parceira, evite
comportamentos sexuais de alto risco, e o beijo é um deles;

• Tenha certeza de que a sua parceira esteja seguindo todas as regras de


higiene e isolamento em época de pandemia. Porque, entre você e ela, o
risco maior de ir para a UTI é seu;

• Use camisinha. Sempre. Mesmo que a sua parceira já tenha passado pela
menopausa.

Pode parecer que eu estou lhe falando para se prevenir contra a AIDS, mas
com todas essas dicas, você há de concordar com as semelhanças entre a
transmissão do vírus HIV e o novo coronavírus, assim como tem visto uma
série de infectologistas.

Além disso, sexo seguro é também uma prevenção contra o câncer de próstata.

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As melhores plantas para a
imunidade
Talvez você já esteja convencido, a essa altura, de que a verdadeira prevenção
está no fortalecimento do nosso sistema imune.

E hoje eu vou te mostrar como você pode fazer isso com plantas que estão
ao seu alcance.

Essas raízes, folhas e frutos, que você encontra na quitanda perto da sua
casa, podem reparar as rachaduras de nosso muro, que é o nosso sistema
imune, para que nenhuma infiltração ocorra. Sem infiltração, a estrutura, ou
sua saúde, continua forte.

A primeira planta que quero te apresentar hoje é bastante popular no Brasil,


mas também na Índia, onde suas propriedades medicinais já foram testadas:
o inhame (Dioscorea).

Isso mesmo. Esse tubérculo, que é a base da alimentação em muitos países


das Américas, África e Ásia, é ultrapotente no fortalecimento do sistema imune.

Rico em vitamina C, betacaroteno e vitaminas B6 e B9, a raiz fortifica os gânglios


linfáticos, que são responsáveis pelas suas defesas do sistema imunológico,
deixando o corpo mais forte contra vírus, como a Covid-19.

Um estudo realizado na China mostrou que o extrato da planta aumentou


significativamente as defesas de animais em 30 dias de tratamento.

E, para aumentar ainda mais seus muros de proteção, segue abaixo uma
receita de suco com inhame e outros ingredientes poderosos no combate a
doenças, como limão, casca de abacaxi e açafrão.

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Receita do suco da superimunidade
• 1 inhame pequeno descascado;

• 1 xícara de casca de abacaxi;

• 1 limão;

• 1 colher de café de pó de açafrão;

• Bata tudo e beba, coe se preferir.

Cada ingrediente tem uma função no seu organismo.

Ao lado do inhame, a casca do abacaxi vai aumentar as barreiras contra


invasores.

O suco de limão vai fornecer parte da vitamina C de que o seu corpo precisa e
o açafrão funciona como um anti-inflamatório que ainda vai varrer os radicais
livres (a sujeira do organismo) para fora do seu corpo.

Que bom que você nos acompanhou nessa leitura e, agora, tem conhecimento
sobre algumas armas que a natureza nos oferece para barrar o adoecimento.

Lembre-se que ainda serão feitas muitas descobertas em relação ao coronavírus


e seu impacto na saúde.

Isso significa que continuaremos juntos, trazendo a você a opinião de


especialistas, análises de artigos científicos e as últimas novidades sobre o
coronavírus, com responsabilidade e seriedade.

Nos vemos aqui na Jolivi.

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