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Sobre o autor

Victor Sorrentino

Respirou Medicina desde cedo e


é autor do livro “Segredos Para
Uma Vida Longa”. Palestrante
internacional e ativista da ciência
dos alimentos, conscientiza a
população brasileira sobre o
cartel das indústrias farmacêuticas
e alimentícias que lucram
escondidamente com as doenças.
É símbolo de um movimento médico
que tem como foco a longevidade
saudável por meio da Medicina
Integrativa.
Índice
Capítulo 1.......................................................................................4

O problema.....................................................................................4

Capítulo 2.......................................................................................6

Quando a insulina não é mais suficiente........................................6

Capítulo 3.......................................................................................8

Remédio é a única solução?..........................................................8

Capítulo 4..................................................................................... 11

Alívios naturais............................................................................. 11

#1 Controle de carboidratos......................................................... 11

#2 Cromo .....................................................................................16

#3 Zinco........................................................................................18

#4 Vanádio....................................................................................20

#5 Berberina.................................................................................21

#6 Canela.....................................................................................23

#7 Melão-de-são-caetano............................................................24

#8 Óleo de cominho verde...........................................................25


Capítulo 1
O problema
O diabetes é uma condição que acomete cerca de 422 milhões de
adultos no mundo, segundo informação disponibilizada pela OMS
(Organização mundial de saúde).

Mesmo sendo uma doença silenciosa e muito perigosa, com


consequências graves, quando falamos na variante mais comum,
que é a diabetes tipo 2, aquela que acontece ao longo da vida, é
importante lembrar que ela tem total relação com os nossos hábitos.

O que quer dizer que ela é, em sua imensa maioria das vezes, evitável.
Mesmo guardando alguma relação com predisposição genética,
consideramos que como importante fator de causa a epigenética,

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ou seja, hábitos e escolhas determinando seu desenvolvimento.

Por isso, quando você sai do médico com o diagnóstico de diabético


ou pré-diabético, não se trata de algo pontual; muitas vezes, estamos
falando de uma doença que começou uma década antes.

As pessoas que hoje desenvolvem o diabetes tipo 2 submeteram o


próprio organismo a muitos hábitos inadequados, por anos, e levaram
o pâncreas à exaustão com uma alimentação de baixa qualidade e
hábitos sedentários.

“Ah, Victor, mas eu tenho o diabetes hereditário!”

A menos que você tenha diabetes tipo 1, isso não é mais desculpa. Já
está mais do que provado que quando você se alimenta corretamente,
mesmo estando predisposto à doença, tem muito menos chances
de desenvolvê-la.

Vamos fazer um exercício mental, pense aí com você mesmo, como


foi sua alimentação até aqui?

Pão, pão, pão, farinha, grãos, macarrão, biscoito, refrigerante, suco


industrializado…

Quando foi a última vez que ingeriu um alimento de verdade? Será


que você já ouviu falar que um caminho para o diabetes pode estar
no que você come?

É compreensível ter a visão de que o diabetes é uma doença eterna


quando o único caminho que você conhece para superá-lo é aquele

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com medicamentos.

Existe um outro caminho por trás desse tabu. Eu vou ensiná-lo a


partir de agora..

Capítulo 2
Quando a insulina não é mais suficiente
Antes de repetir que diabetes é uma condição única e exclusivamente
genética, te convido a refletir melhor sobre os processos envolvidos
durante a alimentação.

Quando ingerimos alimentos que têm pouca qualidade nutricional


e são ricos em carboidratos simples, há o aumento do açúcar no
sangue.

Nessa hora, o pâncreas começa a produzir o hormônio insulina para


remover esse açúcar do sangue.

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Cada refeição cheia de carboidratos e açúcares significa carga extra
de serviço para o pâncreas, que vai precisar produzir muita insulina
para fazer a limpeza.

No início, o pâncreas aumenta a produção da insulina, só que com


o excesso de produção, seus receptores celulares “ficam saturados”
e desenvolvem resistência a ela.

Obviamente, estou simplificando um mecanismo relativamente


complexo que envolve outras questões nutricionais. Mas esta, sem
dúvida alguma, é a principal.

A partir de então, cria-se um paradoxo: existe muita insulina circulante,


mas ela não faz mais o seu trabalho. É o que chamamos de “resistência
insulínica”.

Esta falha é o início do diabetes do tipo 2.

Com o tempo, o pâncreas entra em “exaustão” e começar a falhar


na produção deste hormônio. Temos aí o diabete declarado.

O açúcar excedente que não é utilizado vira gordura branca e é


estocado por todo o corpo.

Olhando este ciclo dentro do corpo, fica claro que para interromper
este processo você precisa escolher alimentos que não sobrecarregam
o pâncreas.

E o ideal é fazer isso antes que o órgão entre em falência absoluta e


pare definitivamente de produzir um hormônio vital como a insulina.

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Nesse momento, começam os questionamentos: mas por que não
fazer tudo isso com a ajuda de um único medicamento?

Pode parecer uma saída “mais fácil” para algumas pessoas, mas os
medicamentos trazem riscos que merecem ser lembrados.

Vamos falar deles agora.

Capítulo 3
Remédio é a única solução?
A maioria das pessoas que é identificada como próxima do diabetes
imediatamente se preocupa em desenvolver algum problema no
coração. Afinal, o risco de infarto é maior entre os diagnosticados
com a condição.

Então, só para te dar um panorama sobre como é complicado apostar

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no tratamento com remédio como arma exclusiva, eu preciso te
apresentar o caso do Vioxx.

Meus professores de reumatologia diziam que essa era a droga mais


revolucionária que teríamos a honra de prescrever. Sim, a primeira
amostra era gratuita, mas, na sequência, as demais tinham que ser
compradas pelos pobres pacientes.

Fabricado pela Merck e lançado em 1999, rapidamente tornou-se


campeão de vendas no mundo todo. Mas, apenas um ano após seu
lançamento, começaram a aparecer relatos de médicos preocupados
que associavam o uso do medicamento a um risco aumentado de
eventos cardiovasculares.

Um grande estudo promovido pela própria Merck, chamado Vigor,


também demonstrou um aumento de 500% no risco de infarto, mas
esse dado foi encoberto na apresentação do medicamento ao público.

Os pesquisadores que, por sua vez, tentaram fazer algum barulho


sobre os perigos da droga, foram perseguidos de forma implacável
pela companhia, que chegou a praticar ameaças às suas vidas e
às suas instituições de origem.

No passado isso ocorria com frequência. Os ameaçados não tinham


meios de fazer uma denúncia por causa do poder de corrompimento
que as indústrias tinham sobre instituições, meios de comunicação
e sociedades médicas. Infelizmente hoje as coisas não são tão
diferentes.

A única grande diferença é que as redes sociais deram voz aos que

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desejam expor tais absurdos.

Portanto, quem deseja se informar tem um campo vasto de denúncias


para apurar e aprofundar seu campo consciente.

O objetivo aqui não é ficar com raiva da indústria farmacêutica, dos


medicamentos convencionais ou de quem os prescreve; o objetivo
é ter bom senso e mostrar que a sua escolha pela saúde não pode
ser impactada por um interesse econômico que nem é seu.

O que resta como alternativa, se não os medicamentos exclusivamente?


Uma mudança completa de hábitos de vida, como te mostrarei agora.

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Capítulo 4
Alívios naturais

#1 Controle de carboidratos
Por onde você deve começar? Pela alimentação, naturalmente.
O primeiro passo, como sempre gosto de reforçar para os meus
pacientes, não tem nenhum mistério:

Coma mais comida de verdade - descasque mais e desembale menos.

Separei uma lista básica de compras para você:

• Ovos;

• Peixes;

• Abacate ;

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• Banha de porco;

• Óleo de coco extravirgem;

• Azeite de oliva extravirgem;

• Manteiga;

• Bacon artesanal;

• Oleaginosas (castanhas, nozes, macadâmia, pistache, etc);

• Azeitonas;

• Carne de vaca;

• Carne de porco;

• Frango;

• Legumes e verduras variados;

• Sementes de linhaça;

• Farinha de linhaça, farelo de aveia;

• Frutas silvestres;

Não sei se percebeu, mas os alimentos que descrevi para você são,
em sua essência, pobres em carboidratos. E por quê?

Porque chamamos a resistência insulínica e o diabetes também


como uma doença de intolerância à glicose. E se estamos falando de
intolerância à glicose, quanto menos desse combustível entregarmos
para o organismo, dentro de uma estratégia alimentar com o máximo

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de alimentos saudáveis e naturais, menor o risco de desenvolvimento
do diabete e maiores as chances de remissão dessa doença.

Fiz uma tabela para você entender mais ou menos onde seus níveis
de glicemia e insulina deveriam estar e qual o padrão de indicador que
revela que você deve começar hoje mesmo a mudar sua alimentação::

Minha proposta é que você diminua a quantidade de carboidratos


simples nas refeições e aumente gorduras e proteínas de boa
qualidade.

Uma possibilidade é combinar a relação desses três macronutrientes

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(carboidratos, proteínas e gorduras) de forma a obter a maior parte
da energia por meio das gorduras, o que chamamos de estratégia
cetogênica.

E quando isso acontece, a energia passa a ser, prioritariamente,


extraída das gorduras. Chamamos essa energia de corpos cetônicos.
Esse “combustível” tem demonstrado potência na perda de peso, em
baixar os níveis de glicose no sangue e a dependência de remédios.

Um estudo promovido pela Duke University Medical Center, dos


Estados Unidos, e publicada pela revista Nutrition & Metabolism,
do grupo BMC no ano de 2008 sob o nome “The effect of a low-
carbohydrate, ketogenic diet versus a low-glycemic index diet on
glycemic control in type 2 diabetes mellitus”, chegou à conclusão
que uma dieta pobre em carboidratos simples pode reduzir o uso
de medicamentos em um grande número de casos.

No estudo, 49 pessoas obesas e com diabetes tipo 2 foram


acompanhadas por em duas dietas. Um grupo fez a dieta keto, de
restrição a 20 gramas de carboidratos por dia e alimentação com base
em gorduras boas, outro grupo fez uma dieta de restrição calórica.

Neste segundo grupo, as pessoas tiveram uma redução de 500


gramas de alimento/ dia em relação à sua alimentação anterior.

A conclusão do estudo foi que essa alimentação foi responsável pela


reversão do diabetes em 95,2% dos pacientes que foram submetidos
às restrições de carboidratos, enquanto no grupo de redução calórica,
a restrição foi 53,5% menor nos resultados.

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Lembrando que, quanto mais carboidrato e açúcar, mais trabalho
para o seu pâncreas.

Quero que vocês guardem esse conceito como algo para a grande
maioria das pessoas.

Pois, na individualidade, em alguns casos, o consumo exagerado


de gorduras saturadas de cadeia longa pode ter influência sobre os
receptores celulares para a insulina, podendo piorar o processo de
resistência insulínica e o diabetes.

Portanto, o cuidado com os excessos deve estar sempre presente


dentro da consciência alimentar.

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#2 Cromo
O cromo é um mineral, chamado de oligoelemento essencial, isso
porque o ser humano precisa de muito pouco dele para manter a
saúde em dia. Lembrando que minerais oligoelemento são importantes
para facilitar todos os processos metabólicos do seu corpo, desde o
funcionamento do músculo até o crescimento de cabelo.

Todos nós precisamos dele, sejamos pré diabéticos, diabéticos ou


não diabéticos.

Uma informação bem importante sobre o cromo é que temos duas


formas dele: o primeiro é encontrado em alimentos e é seguro para
consumo humano, que conhecemos hoje como trivalente.

A segunda forma é hexavalente, altamente tóxica, podendo causar


problemas de pele e câncer de pulmão.

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Essa informação é sempre de caráter curioso, visto que, quando
manipulado, a farmácia sempre optará, claro, pela forma trivalente.

Você também pode manter o cromo em sua rotina consumindo:


carnes e frutos do mar, ovos, espinafre, brócolis, alho e tomate.
Desde que sejam orgânicos, sempre.

Bom, para que você entenda como esse mineral é importante para a
remissão da diabetes, vamos falar sobre alguns aspectos da doença:

O diabetes faz com que o seu organismo tenha dificuldade em


remover a glicose excedente do sangue para as células. Como
já vimos mais acima, isso causa uma sobrecarga no pâncreas e
resistência insulínica.

O cromo, por ser um oligoelemento, ajuda o seu organismo a funcionar


normalmente. Quando o nosso corpo funciona normalmente, a sua
taxa de açúcar volta aos níveis normais, impedindo e melhorando
a sua resistência insulínica.

Ele faz isso aumentando a ligação da insulina com a fosforilação e


desfosforilação de proteínas; dessa forma, as enzimas que “dormem”
em um diabético são novamente “despertadas”.

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do


Norte publicado em 2015 mostrou que 71 pacientes com diabetes
tipo 2 com a doenças em estágio controlado, submetidos a ingestão
de 600 mcg de cromo por dia durante 4 meses mostraram uma
taxa de melhora significativa da taxa de glicemia em jejum e pós -
prandial (após a refeição).

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Uma metanálise publicada em 2014 pela Universidade Estadual de
Campinas analisou 22 estudos que envolveram a suplementação de
cromo. No geral, a suplementação melhorou o controle glicêmico em
jejum quando os pacientes passaram a ingerir 200 mcg diariamente.

Uma coisa bastante importante que preciso que entenda é que a


suplementação, seja de cromo ou de qualquer outro suplemento,
nunca será igual para todos. Cada um tem um tipo de déficit diferente,
que envolve aí o que você come, toma ou deixa de comer e ingerir.

Fale com seu médico e faça alguns exames para entender qual a
quantidade da sua suplementação.

#3 Zinco
Importante cofator em numerosas reações e processos enzimáticos.
É constituinte estrutural dos ácidos nucleicos e da insulina.

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Estudos mostram que o consumo de zinco pode aumentar a
capacidade de ligação da insulina ao seu receptor e ainda ajuda o
pâncreas na produção deste hormônio.

Além disso, o zinco participa de enzimas digestivas e é necessário


para a produção de ácido clorídrico, sendo um modulador do sistema
imunológico.

Está envolvido com paladar, cicatrização de feridas, digestão e


também é importante na produção de glóbulos vermelhos.

Coloque na sua rotina alimentar as ostras, camarões e oleaginosas.

Eu, Victor, gosto de verificar os níveis plasmáticos de zinco em


muitos dos meus pacientes antes de estabelecer a suplementação.

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#4 Vanádio
O vanádio é um componente mineral que tem a capacidade de
“imitar” os efeitos da insulina.

Ou seja, esse mineral aumenta o transporte de glicose para células


adiposas e musculares, o que acelera a conversão da glicose em
glicogênio (a forma de armazenamento da glicose).

Os efeitos do vanádio foram analisados em 10 pacientes com diabetes


no Joslin Diabetes Center de Boston. Os dados do estudo mostraram
aumento na sensibilidade à insulina e diminuição dos requisitos de
insulina na maioria dos pacientes.

Além disso, os pesquisadores de Joslin não notaram nenhuma


toxicidade para o vanádio, que havia sido observada em altas doses
nos estudos em animais.

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Eu sei que, como falamos em medicina, o número de pessoas
testadas é pequeno, mas estou aqui citando apenas um dos muitos
estudos que evidenciam que o vanádio pode ter um efeito positivo
para diabéticos.

A ingesta de vanádio pode ser também realizada por meio do consumo


de frutos do mar, levedo de cerveja, fígado e alho.

#5 Berberina
Trata-se de um componente encontrado em várias ervas que estão
em uso na China há séculos para tratar o diabete tipo 2.

Pesquisas recentes demonstraram que ela pode também controlar


o seu colesterol oxidado e triglicérides.

Existe um grande volume de pesquisas sobre a berberina.

Alguns deles, publicados em 2008 em jornais médicos bem conhecidos,

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sugerem que a berberina é tão eficaz quanto alguns medicamentos.

O estudo “Efficacy of Berberine in Patients with Type 2 Diabetes”,


publicado na revista científica Metabolism, resolveu fazer esta
comparação.

Um total de 500 mg de berberina, tomada duas a três vezes por dia,


durante três meses, foi capaz de controlar o açúcar no sangue e
metabolismo lipídico tão eficazmente como o remédio, sendo descrita
como um “potente agente oral hipoglicêmico”.

Em uma revisão publicada no International Journal of Endocrinology


observou-se que a berberina:

• Age estimulando a absorção de glicose nas células;

• Melhora a sensibilidade à insulina;

• Reduz a produção de glicose no fígado;

• Inibe a gliconeogênese no fígado;

• Estimula a glicólise em células de tecido periférico;

• Modula a microbiota intestinal;

• Regula o metabolismo lipídico;

• Inibe a absorção de glicose no intestino.

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#6 Canela
Esse tempero eu tenho certeza que você tem por aí, certo?

A especiaria aromática já é utilizada há milhões de anos na medicina


tradicional. Mais ou menos como o vanádio, a canela também pode
imitar a insulina.

Um estudo de 2016 publicado no Journal of Intercultural


Ethnopharmacology mostrou uma possibilidade de remissão de
17% do nível de açúcar no sangue em pacientes que consumiram
1 g de canela por 12 semanas.

Você pode usá-la como um bom gerenciador de açúcar no sangue


- sem contar que a canela também acalma o vício do açúcar.

Faça o teste, quando estiver com vontade de chocolate, coloque


uma pitada de canela na língua.

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E, se possível, procure a canela do ceilão, que é mais aromática e
rica do que a da China.

#7 Melão-de-são-caetano
Nativo da Ásia e bastante consumido pela cultura japonesa, o melão-de-são-
caetano ainda pode levar o nome de bitter melon ou melão amargo. O que
nasce no Brasil costuma ser pequeno, de 3 a 10 cm, com a casca amarela,
gomos vermelhos e sabor mais adocicado.

Já o nativo da Ásia se parece mais com um pepino. É comprido, com a casca


verde rugosa, polpa branca e sabor amargo.

Os dois, no entanto, têm as mesmas propriedades medicinais: ajudam a


controlar os índices de açúcar no sangue.

Existem mais de 200 trabalhos que relatam a ação do melão-de-são-caetano


sobre o controle da glicemia.

Um destes estudos, realizado na Índia, mostrou que o fruto tem um potencial


significativo na redução da glicemia.

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O mesmo trabalho demonstrou que o fruto não apresenta toxicidade e também
pode ser consumido como alimento com segurança.

Na Universidade de Colombo, no Sri Lanka, uma outra pesquisa chegou a


um resultado impressionante: o suco dessa fruta diminuiu significativamente
o nível de glicose dos diabéticos da terceira idade que participaram do estudo.

Por isso, eu digo que esta planta, tão desconhecida e tão potente, pode atacar
a raiz do diabetes.

A melhor forma de consumir o melão-de-são-caetano é por meio de seu extrato.


Avalie com o seu médico a suplementação mais adequada para o seu caso.

#8 Óleo de cominho verde


Um estudo publicado no Journal of traditional and complementary medicine
avaliou os efeitos desse óleo em relação aos índices glicêmicos e inflamatórios
dos pacientes analisados.

Os participantes foram divididos em 3 grupos: um recebeu suplementação de


50 mg de óleo; outro, de 100 mg; e o terceiro ficou com o placebo.

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O que os pesquisadores descobriram é que primeiro e segundo grupos de
participantes, que receberam diferentes dosagens de óleo de cominho verde,
tiveram queda de marcadores inflamatórios, glicemia em jejum e hemoglobina
glicada, ao contrário do placebo, em que estes índices demonstraram um
aumento.

Mais estudos devem ser realizados para que possamos entender, de forma
ampla, os benefícios do óleo de cominho para quem está em tratamento do
diabetes. Mesmo assim, podemos notar resultados significativos.

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