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TUTORIA 2 ABRANGÊNCIAS

OBJETIVOS:
1. Compreender a diferença entre USF e PS(atendimento)
2. Conhecer o funcionamento do sistema de referencia e contrarreferencia
3. Discorrer a cerca da função de vigilancia epidemiologica e da secretaria de saude na notificação(comite de obitos)
e investigação de doenças
1)
UBS - As UBSs são a porta de entrada do SUS. consultas regulares, recebem acompanhamento, medicamentos e
vacinas.
Estão dentro dos bairros e abrangem uma determinada região, estão próximos de onde as pessoas trabalham,
estudam e vivem. As equipes das UBSs devem conhecer a realidade local e as pessoas que ali vivem.

As UBSs fazem parte da estratégia da Atenção Básica.


Que se compõe tb de: Equipes de Saúde da Família (eSF), Núcleos de Apoio as equipes de Saúde da Família
(NASF), Equipes dos Consultórios na Rua e as de Atenção Domiciliar (Melhor em Casa). Todas assumem a
responsabilidade sanitária e o cuidado com as pessoas de determinada região, priorizando as necessidades de
saúde mais frequentes.
Unidades Saúde da Família (USF) se dá pela atuação de uma ou mais equipes de profissionais (médico,
enfermeiro, dentista, auxiliar ou técnico de enfermagem, auxiliar de saúde bucal e agente comunitário de saúde), que
devem se responsabilizar pela atenção à saúde da população, vinculada a um determinado território.
Posto de Saúde: Unidade destinada à prestação de assistência a uma determinada população, de forma
programada ou não, por profissional de nível médio, com a presença intermitente ou não do profissional médico
Pronto-Socorro (PS): estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência a doentes, com ou sem risco de
vida, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento imediato, sendo que seu funcionamento deve permanecer
ininterrupto durante as 24 horas do dia e dispõe apenas de leitos de observação.
Classificação de Risco
Protocolo de Manchester
Tempo de chegada do paciente ao serviço até a classificação de risco seja menor que 10 minutos, e que os tempos
alvos para a primeira avaliação médica sejam cumpridos de acordo com a gravidade clínica do doente.

3)
Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)
(cobriu apenas 74% dos óbitos de acordo com último senso)
A SEMUS (secretaria municipal de saúde) atua no sentido de reduzir a proporção de óbitos com causa básica mal
definida.
Comitê de Prevenção e Estudo da Mortalidade Materno-infantil (COPEMI): investigação dos óbitos infantis (< 01
ano) e de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos)
O COPEMI atua na investigação e melhor definição da causa básica desses óbitos. Seu trabalho contempla ainda a
discussão com as equipes nas unidades de saúde sobre as circunstâncias que influenciaram no desfecho óbito.
Todos os dados relativos às investigações são debatidos em reunião envolvendo toda equipe do COPEMI a cada 15
dias. Os dados são repassados a Coordenação de Informações em Saúde, onde recebem um tratamento estatístico
antes de serem encaminhados para os demais setores.
Núcleo de Prevenção da Violência (NUPREVI):
investigação dos óbitos por acidentes e violências
5)
Vigilância Epidemiológica
A Coordenação de Vigilância Epidemiológica de Agravos Transmissíveis é responsável pela linha de cuidado a
portadores de agravos de notificação compulsória, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde da população do
município a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.Está organizada em
quatro áreas técnicas, responsável, cada uma, por um grupo de agravos e O Centro de Controle de Zoonoses.
A Coordenação de Vigilância Epidemiológica de Agravos Transmissíveis é responsável pela linha de cuidado a
portadores de agravos de notificação compulsória, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde da população do
município a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.Está organizada em
quatro áreas técnicas, responsável, cada uma, por um grupo de agravos e O Centro de Controle de Zoonoses.
Brasil apresenta como principais elementos do seu perfil epidemiológico a existência de doenças infecto-parasitárias,
crônico-degenerativas e causas externas com grande importância absoluta e relativa, o ressurgimento de doenças
como cólera, dengue, malária e tuberculose e a emergência da pandemia de HIV/Aids.
Diante desse quadro, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias de monitoração, prevenção e controle
dessas doenças e seus efeitos sobre a saúde da população.A descentralização das atividades de Vigilância
Epidemiológica para os municípios (Portaria.1399/99.MS),representou uma enorme expansão e capilarização dessas
ações.

OBJETIVOS

- Monitorar e controlar os agravos transmissíveis de notificação compulsória.


- Fornecer supervisão e orientação técnica permanente.
- Coordenar, no nível municipal, as atividades técnicas desenvolvidas no âmbito da vigilância desses agravos.
- Descentralizar as atividades de vigilância epidemiológica para todas as unidades de saúde.

FUNÇÕES

- Coleta, processamento, análise e interpretação dos dados.


- Análise do comportamento das doenças de notificação compulsória.
- Investigação de surtos.
- Capacitação dos profissionais de saúde.
- Recomendação e acompanhamento das medidas de controle apropriadas.
- Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas.
- Retroalimentação dos notificantes.
- Alimentação do banco de dados SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação)
- Produção e divulgação de informações.
- Articulação intersetorial.
- Busca ativa dos casos hospitalizados, laboratórios, rede conveniada, centro de hemoterapia.

POPULAÇÃO ALVO

População residente no município e exposta ao risco de adquirir doenças transmissíveis de notificação compulsória.

ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO

- Demanda espontânea – todos os indivíduos que procurarem a unidade, classificados como caso suspeito.
- Busca ativa – realização de visita domiciliar para identificação de pessoas com sinais e/ou sintomas compatíveis com
agravos transmissíveis.
- Campanhas/Mobilização – para sensibilização da comunidade quanto aos sinais e sintomas dos agravos prevalentes no
município.
- Avaliação de riscos no território para identificar a ocorrência de fatores relacionados a disseminação de agravos
transmissíveis.

OFERTA PROGRAMADA

- Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas.


- Imunização de rotina.
- Campanhas de Imunização.
- Investigação de surtos.
- Coleta descentralizada de amostra para confirmação diagnóstica.
- Consultas no Centro de Especialidades (Hanseníase, hepatites e tuberculose)
(Portaria 2325/GM de 8 de dezembro de 2003)

PRAZO DE ENCERRAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES DE CASOS NOTIFICADOS

O prazo máximo para encerramento dos casos é de 60 dias da data de notificação, exceto, para:

▪ CASOS DE HANSENÍASE E TUBERCULOSE (na alta do paciente);

▪ CASOS DE SÍNDROME DE RUBÉOLA CONGÊNITA E LEISHMANIOSE TEGUMENTAR, 180 DIAS APÓS A


NOTIFICAÇÃO);

▪ CASOS DE SARAMPO, 30 DIAS APÓS A DATA DE NOTIFICAÇAO;

▪ CASOS DE HEPATITES, 270 DIAS APOS A DATA DE NOTIFICAÇÃO.

ÁREAS TÉCNICAS

Área Técnica em Imunizações e Área Técnica de Área Técnica de Área Técnica de Controle
doenças Imupreveníveis Agravos Crônicos e Agravos Agudos das Antropozoonoses
Inusitados

- hanseníase - dengue
- Imunizações e rede de frio - hepatites virais
- tuberculose - leptospirose
- Sarampo - leshmaniose - meningites - esquistossomose
tegumentar - febre tifóide - chagas
Á- Rubéola e Síndrome da Rubéola
- leismamiose - febre amarela
- botulismo
rea de Congênita visceral - malária
- cólera
atuação - Carbúnculo e - peste
coqueluche - monitorizaçã
antraz o das doenças - acidentes por
- difteria; poliomielite - hantavirose diarréicas animais
- PFA; Tétano peçonhentos
agudas
- Varíola; Raiva e Atendimento
anti-rábico

ÁREAS RELACIONADAS

Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Departamento de Laboratório

- controle de vetores (dengue, - Baciloscopia para tuberculose e


esquistossomose, leishmaniose, etc) hanseníase.

- controle da raiva animal - exames coprológicos para


Área de atuação
(imunização, apreensão de cães errantes). esquistossomose.

- busca ativa de cães suspeitos - malacologia.


de leishmaniose e sacrifício dos caos
confirmados.

- controle de roedores e animais


peçonhentos.

- inquérito coprológico censitário em áreas


prioritárias para esquistossomose.
Doenças de notificação obrigatória

1. BOTULISMO CID-10 A05.1 20. HEPATITES VIRAIS CID 10 (A –B15/B- B16/C-


2. CARBÚNCULO OU ANTRAZ CID-10 A22 B17.1/D- B17.8/ E- B17.2)
3. CÓLERA CID-10 A00 21. INFECÇÃO PELO HIV EM GESTANTES E CRIANÇAS
4. COQUELUCHE CID-10 A37 EXPOSTAS AO RISCO DE TRANSMISSÃO VERTICAL
5. DENGUE CID-10 A90 22. LEISMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA CID-10
6. DIFTERIA CID-10 A36 B55.1
7. DOENÇA DE CHAGAS (CASOS AGUDOS) CID-10 B57 23. LEISHMANIOSE VISCERAL CID-10 B55.0
8. DOENÇA MENINGOCÓCICA (CID-10 A39) E OUTRAS 24. LEPTOSPIROSE CID-10 A27
MENINGITES CID-10 G00-G03 25. MALÁRIA CID-10 B50
9. ESQUISTOSSOMOSE CID-10 B65.1 26. MENINGITE POR HAEMOPHILUS INFLUENZAE CID-
10. FEBRE AMARELA CID-10 A95 10 G00
11. FEBRE DO NILO 27. PESTE CID-10 A20
12. FEBRE MACULOSA 28. PARALISIA FLÁCIDA AGUDA
13. FEBRE TIFÓIDE CID-10 A01 29. POLIOMIELITE CID-10 A80
14. HANSENÍASE CID-10 A30 30. RAIVA HUMANA CID-10 A82
15. HANTAVIROSES 31. RUBÉOLA CID-10 B06
16. SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA 32. SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA CID-10 B35.0
(AIDS) CID-10 A20-B24 33. SARAMPO CID-10 B05
17. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE 34. SÍFILIS CONGÊNITA CID-10 A50
18. TULAREMIA CID-10 A21 35. TÉTANO ACIDENTAL (CID-10 A35) E
19. TUBERCULOSE CID-10 A15 NEONATAL(CID-10 A35)
36. VARÍOLA CID-10 B03

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