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Febre Amarela

INTRODUÇÃO
FEBRE AMARELA SILVESTRE - VETORES
➤Importância • Febre amarela silvestre
Haemagogus e
• letalidade: 30% (ms) Sabethes
• distribuição:
- america do sul
- américa central
- áfrica

AGENTE ETIOLÓGICO
FEBRE AMARELA URBANA - VETOR
Virus amarilico
• família flaviviridae Aedes aegypti
Gênero flavivírus
Flavus amarelo

CICLO EPIDEMIOLÓGICO

• Febre amarela silvestre

• febre amarela urbana

Classificação definida por:


- hospedeiro
- Vetor
- Localizacao geográfica

FEBRE AMARELA SILVESTRE


HOSPEDEIROS

-Primatas não humanos


- Alouatta (bugio) *
- Ateles (macaco aranha) *
- Callithrix (sagui)
Silvestre  mosquito será infectado após picar o
- Cebus (macaco prego)
macaco  esse mosquito pode infectar outros
Humanos (hospedeiros acidental)
macacos ou até humanos.
Urbano  mosquito será infectado após picar o
 Bugiu e macaco aranha são mais sensiveis, podendo humano  esse mosquito poderá infectar outros
até morrer por conta da infecção.
humanos
- ciclo urbano no Brasil foi controlado, tendo apenas (não estavam tendo a vacinação de forma correta –
histórico da forma silvestre. apenas 45% da população)
 A transmissão de um humano ou macaco infectado
pode passar dois dias antes de começarem a aparecer - condições climáticas para multiplicação dos vetores
os sintomas e 5 dias depois do começo desses
sintomas. (7 dias de viremia) -surgimento de uma nova linhagem genética do agente
etiológico
 Já o mosquito carrega o virus pelo resto da vida,
ocorrendo a trasmissão ovariana -maior circulação de pessoas e macacos infectados

EPIDEMIOLOGIA •notificação compulsória internacional

• Epidemia de febre amarela silvestre em 2017 no º Brasil notificação imediata de casos suspeitos
brasil
- início dezembro de 2016 – fim setembro de 2017
- 777 casos (01/08/2017)
- 266 mortes (01/08/2017)
- letalidade 34,3%

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

• Período de incubação: 3 a 6 dias (ideal para saber


se a pessoa foi para a mata e teve contato com o virus
lá, onde após essa infecção, os sintomas aparecerão
de 3 a 6 dias após o contato)

Primeiors Sintomas:
• Febre
• calafrios
• dor de cabeça, dor no corpo
• nauseas, vomito
• fadiga, fraqueza
Diagnóstico diferencial –
dengue, zika, chicungunya,
vacina da astrazeneca...

Sintomas secundários e alarmantes (risco de morte):


• Icterícia
• Hemorragias
• Insuficiência renal
• Alterações neurológicas (devido a alterações
hepáticas)

 casos de macacos que formam mortos pela


infecção desse vírus.

Em minas gerais
- susceptibilidade imunológica da população mineira
Insuficiencia renal (hemodiálise)
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Alteração hepática

Hepatite PREVENÇÃO E CONTROLE


Leptospirose
Malaria Vigilancia epidemiológica
Dengue hemorragica Notificação imediata:
Febre maculosa Casos humanos
Septicemias Morte de primatas não humanos
Achado do vírus em vetor silvestre

DIAGNÓSTICO • vacinação
- A partir de 9 meses
• Clínico - Dose unica
• Epidemiológico - Em 2016/2017: produção não atendeu a demanda
• Laboratorial - Fracionamento da dose 1/5 (ms)

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PREVENÇÃO E CONTROLE

• Trombocitopenia • Vacinação não é recomendada


• aumento de ALT e AST - pacientes com lúpus, câncer, hiv
• Aumento de bilirrubina - grávidas
• Aumento no tempo de protrombina e tromblopastina - idosos com mais de 60 anos
• Leucocitose - pessoas com alergia a gelatina e ovo

• vigilancia sanitária de portos, aeroportos, fronteras


Sorologia: Elisa (IGM e IGG pareada com aumento
de 4x) (no caso de fazer apenas o IGG, tem que se • controle do aedes aegypti para eliminação do risco
atentar se não é detectado o anticorpo vacinal, tendo de reurbanização
que repetir o teste após 2 semanas)
Positivo IGM – infecção ativa • Ações de educação em saúde
Positivo apenas IGG – anticorpo vacinal
 Após duas semanas, se der aumento quadruplicado a
infecção é ativa, se não alterou é anticorpo vacinal.

Diagnóstico virológico: imunofluorescencia indireta


(muito feito em pós mortem)

Diagnostico histopatologico: (imunofluorescencia


imunohistoquímica)

Diagnóstico por biologia molecular PCR

TRATAMENTO

Sintomático
Febre (não usar paracetamol por conta da condição
do fígado)
Dor
Hemorragia (ne necessário se faz a transfusão de
plasma para corrigir a trombocitopenia ou o sangue
inteiro em casos de anemia)

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