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Na reportagem descrita acima são mencionadas regiões do Sul Brasileiro como primeiro

importante bioma, podemos exemplificar estados dessas regiões, como Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e Sul e Centro do Paraná. Regiões do Sul Brasileiro são indicadas para o plantio
de trigo, pois oferecem temperaturas mais amenas e o trigo de acordo com a literatura precisa
de oscilações entre 15 graus celsius e 20 graus celsius para se desenvolver potencialmente,
gerando lucratividade em períodos de inverno, com cultivares de inverno, como exemplos
mais utilizados em 2021 são os Tbio Noble, Tbio Sinuelo, Tbio audaz, Tbio Duque, Tbio Astro e
Tbio Ponteiro. Em contrapartida há um grande avanço do trigo em regiões onde o calor é
constante, com produtividade exacerbada, como as regiões proferidas no texto, regiões do
Cerrado que é o segundo importante bioma descrito na reportagem, podemos citar exemplos
dessas regiões, como Centro-Oeste, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Bahia,
Nordeste e até mesmo nossa região de Uberaba, o que atribui ao trigo a característica citada
no texto da atividade como sendo resistente a seca. Os cultivares adaptados para o serrado do
Brasil, mais indicados, são: BRS 264 sendo extremamente produtivo, também a BRS 394, BRS
254 e a BRS 404.

São recomendados de acordo com vários estudos e pesquisas, para bom êxito e resultados
esperados o investimento em irrigação mecânica para manter a qualidade da planta,
associados a adubos orgânicos e produtos de enriquecimento do solo e sempre ficar atento ao
surgimento de pragas, patógenos que podem ser minimizados com a rotação de culturas, que
relacionado com o texto seria a soja.

A plantação de trigo no cerrado ajuda na prevenção de consequências negativas da


monocultura, diminuindo algumas doenças propicias a outras plantações, como por exemplo a
esclerotinia, a rizoctoniase e a fusariose, o trigo não é hospedeiro desses patógenos,
conseguindo então romper o ciclo biológico deles por meio de rotações.

Os motivos mais indicados para cultivar trigo na região Sul do Brasil são a redução da
ociosidade do campo, conservação do solo, maior sustentabilidade no ano, aumento no
rendimento de grãos e disponibilidade de tecnologia.

Na minha opinião a expansão da cultura de soja no cerrado traz consequências negativas,


como a destruição da vegetação nativa, comprometimentos de importantes bacias
hidrográficas, maior concentração da propriedade da terra e redução dos postos de trabalho
agrícola. É preciso atuação de práticas conservacionistas, como exemplo um projeto chamado
INPUT- iniciativa para o uso da terra, ele elabora cenários que apontam as melhores soluções
na gestão de recursos naturais e mobiliza agentes das cadeias produtivas para promover a
adequação ambiental nas propriedades agrícolas. Existem também vários trabalhos que
apresentam oportunidade para o agronegócio, sem a necessidade de novos desmatamentos,
iniciativas de intensificação sustentável, sem prejuízos remanescentes de vegetação.

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