Você está na página 1de 254

Prof. Dr.

José Divino Bezerra Ferreira


Antimicrobial Stewardship, Overview
by David Gilbert, M.D. last modified Mar 2, 2017
10:36 AM Copyright © Antimicrobial Therapy, Inc.

Overview
Numerous studies provide evidence that between 30% and 50% of
antimicrobial prescriptions are unnecessary or inappropriate. Incorrect
use of antibiotics is prevalent in both inpatient and outpatient settings,
and is resulting in increased incidence of antimicrobial resistance. As a
result, a renewed emphasis is being placed on appropriate use of
antimicrobials. Leading professional societies and government agencies
have recently issued new guidelines and requirements to address the
issue.
Conceito de Antibióticos

"Substâncias químicas produzidas por microganismos capazes de inibir


ou crescimento ou destruir bactérias e outros microrganismos”
Waksman (1942)

Os antimicrobianos aproveitam-se das diferenças bioquímicas que


existem entre os microrganismos e seres humanos
Introdução

 1910 → Salvarsan ou 606


 Até 1936 não haviam substâncias efetivas no tratamento
de infecções por bactérias;
 Entre 1936 e 1941 os Sulfamídicos fora utilizados;
 Em 1942 foi introduzida na prática clínica a penicilina
Introdução
Introdução
USO IRRACIONAL DE
ANTIBIÓTICOS
USO IRRACIONAL DE ANTIBIÓTICOS

 Infecções virais ( sarampo, catapora e 90% das infecções do


trato respiratório superior )
 Tratamento de estados febris de origem desconhecida,
 Dosagem ou frequência incorretas,
 Necessidade de outras condutas simultâneas, (ex. Drenagens,
remoções, etc.) ,
 Falta de conhecimentos bacteriológicos.
Escolha do Antimicrobiano

 Espectro de ação
 Espectro estreito;
 Espectro estendido
 Amplo espectro
 Associação de antimicrobianos
 Sinergismo→ βLactâmicos + Aminoglicosídeos

 Bacteriostático + Bactericida 
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de um Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto tempo o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de uma Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de uma Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de uma Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto tempo o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de uma Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto tempo o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de uma Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto tempo o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de uma Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Uso Racional dos Antibióticos

 Está Indicado o uso de uma Antibiótico?


 Qual a droga a ser empregada?
 Como fazê-lo?
 É necessário cuidado especial na seleção e uso do antimicrobiano
no meu paciente?
 Por quanto o antimicrobiano deve ser usado?
 Que consequências adversas poderão resultar do emprego da
droga?
 Qual o custo para o paciente?
Antibióticos
Bases Teóricas

 TOXICIDADE SELETIVA – Capacidade de lesar o microrganismo, sem ser tóxica para o


hospedeiro.
 SINERGISMO – Quando a combinação de duas drogas aumenta a atividade de ambas.
 ANTAGONISMO – Quando um antimicrobiano diminui a ação de outro.
 CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM) – menor concentração da droga capaz de inibir o
crescimento bacteriano.
 CONCENTRAÇÃO BACTERICIDA MÍNIMA (CBM) - menor concentração da droga que inibe
pelo menos 99,9% do inóculo bacteriano.
 CONCENTRAÇÃO DE PICO- concentração máxima entre 2 tomas
 CONCENTRAÇÃO DE VALE- concentração mínima entre 2 tomas
Bactericidas

Beta-lactâmicos
Aminoglicosídeos
Glicopeptideos
Quinolonas
Antibióticos
Propriedades ideais dos antibióticos

1. Toxicidade seletiva;
2. Amplo espectro de ação;
3. Não agir contra microbiota residente;
4. Solubilidade em líquidos corporais;
5. Alcançar altas concentrações nos tecidos e sangue;
6. Não ser afetado pela acidez estomacal ou proteínas
do sangue;
7. Não produzir efeitos colaterais;
8. Disponibilidade e baixo custo
Aspectos relacionados ao paciente

RN – até 3 • S. Agalactiae;
meses • Listeria
 Idade: • Bacilos Entéricos
 Agente etiológico varia com a idade 3 meses – 18 • Meningococos
anos • Peneumococos
 Extremos tem metabolização e toxicidade • H. Influenza
diferentes 18 – 50 anos • Peneumococos
• Meningococos
• H. Influenza
> 50 anos • Penumocococos
Listeria
• Sitio da Infecção: •
• Bacilos entéricos
• Streptococcus pneumoniae → Pneumonia
• Staphilococcus aureus → Infecções de tecidos moles
• Neisseria meningitidis → Meningites bacterianas
• Bacilos G- anaeróbios → Infecções abdominais

• Presença de membranas
Aspectos relacionados ao paciente

➢ Comorbidades e Situações Especiais:

➢ Imunidade
Ajustes/contra-indicação
➢ Insuficiência Hepática
➢ Insuficiência Renal

➢ Histórico de antimicrobiano
“Seleção de cepas”
Aspectos relacionados ao Agente

• Ambiente em que foi adquirido?

Comunitária X Hospitalar
Comunitária Hospitalar

S. pneumoniae M.pneumoniae Os agentes mais comuns são


C. Pneumoniae pseudomonas e acinetobacter (gran -),
envolvidos em até 85% dos casos

Tratamento Tratamento

Macrolídeos ou Quinolona respiratória ou Ceftriaxone +Gentamicina ou


Amoxicilina. Levofloxacina

Quinolona respiratória ou Cefalosporina Ceftazidime ou Ciprofloxacina


de terceira geração + Macrolídeo.

Considera-se hospitalar a partir de 48h após internação ou até 30 dias


após a alta
Bases para escolha do
tratamento empírico

Estabelecer o diagnóstico provável pela história clínica


Conhecer os agentes mais prováveis para determinada infecção
Presumir a sensibilidade do patógeno aos antimicrobianos
Eleger, empiricamente, o antimicrobiano mais adequado, considerando a eficácia com
relação ao agente mais provável, a via de administração e o perfil de toxicidade da droga
Instaurar tratamento adjuvante quando indicado (drenagem, debridamento, retirada de corpos
estranhos ou próteses quando possível)
Obter antes do início do tratamento amostras para análise microbiológica
Testes Microbiológicos
Teste de Teste de sensibilidade
sensibilidade pelo a antimicrobianos de
método de disco- amostras de P.
aeruginosa pela
difusão técnica de Etest®

A CIM para este antimicrobiano é de 32 µg/mL, ou seja,


a menor concentração onde não se observa
crescimento bacteriano. Após as diluições de 8, 16, 32 e
64 µg/mL serem inoculadas, respectivamente, nas
placas de ágar A, B, C e D e incubadas por 16 horas,
não houve crescimento de colônias na placa “D”,
determinando-se que a concentração bactericida
mínima (CBM) é de 64 µg /mL
Antibióticos
Classificação dos
antibióticos
Classificação dos Antibióticos
Antibióticos
Inibidores da síntese da Parede
CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS

• INIBIDORES DA SÍNTESE DE MONÔMEROS DE MUREÍNA

• INIBIDORES DA SÍNTESE DE POLÍMEROS DE MUREÍNA

• INIBIDORES DA LIGAÇÃO CRUZADADE POLÍMEROS


Síntese da Parede
Bacteriana
FASE CITOPLASMÁTICA
INIBIDORES DA SÍNTESE DE MONÔMEROS DE MUREÍNA

Fosfomicina

 Fosfomicina (Sintetizado a partir de Streptomyces) R$ 33,46 a R$ 43,54

 Inativa MurA (Enol piruvato transferase)


 Inibem a produção de monômeros de mureína através da inibição da síntese
de UDP–NAM da UDP–NAG
 A fosfomicina é um análogo do fosfoenol piruvato (PEP)
 Relativamente atóxico
 Sinergismo antibacteriano in vitro com os beta-lactâmicos, os aminoglicosídios
e as fluoroquinolonas
 Gram-negativas que infectam o trato urinário, Menor ação sobre Gram +
INIBIDORES DA SÍNTESE DE MONÔMEROS DE
MUREÍNA

 Ciclosserina (terizidona, Oxamicina);


 A ciclosserina, um análogo estrutural da D-Ala, é um agente de segunda
linha utilizado no tratamento da infecção por M. tuberculosis resistente a
múltiplos fármacos;
INIBIDORES DA SÍNTESE DE MONÔMEROS DE
MUREÍNA

 Bacitracina
 Antibiótico peptídico que interfere na desfosforilação do pirofosfato do
BACTOPRENOL
 A bacitracina é utilizado principalmente para tratar infecções oftálmicas ou
topicamente na pele
 Bacteriostático / bactericida.
 Bacitracina é ativa contra muitas bactérias gram-positivas como estafilococos
(incluindo cepas resistentes à penicilina), estreptococos, cocos anaeróbio,
clostrídios e corynebacteria. Algumas espécies, tais como bactérias gram-
negativas gonococos, meningococos e Fusobactérias também são sensíveis à
bacitracina.
INIBIDORES DA SÍNTESE DE
POLÍMEROS DE MUREÍNA
INIBIDORES DA SÍNTESE DE POLÍMEROS DE MUREÍNA

VANCOMICINA/ Teicoplanina

 Estruturas cíclicas complexas (Aminoácidos, Açúcares )


 Triciclíca – Vancomicina
 Tetracíclica – Teicoplamina

R$24,28 – R$37,63

Vancomicina Teicoplanina
INIBIDORES DA SÍNTESE DE POLÍMEROS DE MUREÍNA

VANCOMICINA/ Teicoplanina

 A vancomicina e a teicoplanina são glicopeptídios com atividade bactericida


contra bacilos e cocos Gram-positivos;
 Inibe a transglicosidase, bloqueando portanto, a adição de unidades de mureína
à cadeia de polímero em crescimento;
 Via EV SARM (stafilococos Aureus Resistentes a meticilina);
 Via Oral → Clostridium difficile

Utilizada quando uma infecção demonstra ser resistente a outros fármacos →


TOXICIDADE
INIBIDORES DA SÍNTESE DE POLÍMEROS DE MUREÍNA

VANCOMICINA

AMERICAN SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS, o INFECTIOUS


DISEASES SOCIETY OF AMERICA e a SOCIETY OF INFECTIOUS DISEASES
PHARMACISTS, analisando os principais trabalhos sobre a vancomicina
dos últimos 50 anos, chegaram a um consenso e propuseram novas
diretrizes para a utilização da vancomicina.
VANCOMICINA

•Check MIC of Vancomycin vs. MRSA. If ≥ 4 µg/mL, indication of vancomycin resistant


populations, should provide alternative therapy:
•MIC of 4-8 µg/mL = VISA
•MIC of > 8 µg/mL = VRSA

Vancomycin IV Dosing:

•Critically ill patient:


•Loading dose of 25-30 mg/kg IV (especially in septic shock patients), then 15-20 mg/kg IV q8-12h
•Individual doses ≥1 gm should be infused over 1.5-2 hrs
•Check trough levels, target 15-20 μg/mL
•Morbidly obese patient (body mass index (BMI) ≥40 kg/m2):
•If creatinine clearance (CrCl) ≥50 mL/min and patient is not critically ill:
•30 mg/kg/day divided q8-12h
•Do not give any individual dose >2 gm
•Individual doses ≥1 gm should be infused over 1.5-2 hrs
•Check trough levels
VANCOMICINA

•Vancomycin Oral dosing (for C. difficile colitis – IV therapy is not effective):


•125 mg po q6h
•Commercial product is very expensive; one generic Vancomycin is approved: 10 day supply of brand
name costs $1090 vs $892 for generic. Price may decrease with availability of more generic oral
Vancomycin preparations.

•Can compound oral preparation from the IV preparation as follows:


•5 gm Vancomycin + 47.5 mL sterile H2O + 0.2 gm sodium saccharin + 0.05 gm stevia powder + 40
mg glycerin + enough cherry syrup to yield 100 mL
•Final Vancomycin concentration is 50 mg/mL
•Dose is 2.5 mL q6h
VANCOMICINA
VANCOMICINA
INIBIDORES DA SÍNTESE DE POLÍMEROS DE MUREÍNA

Teicoplanina

Características Vancomicina Teicoplanina

Atividade Semelhante Semelhante


antibacteriana
Eficácia Clínica Semelhante Semelhante

Nefrotoxicidade Mais frequente Menos frequente

Número de doses por 2-4 doses diárias Dose única diária


R$:287.97
dia
Via de administração EV IM ou EV

Velocidade de Lenta Rápida


administração
Uso domiciliar Não Sim
VANCOMICINA/ Teicoplanina

Foram relatados alguns casos de S. aureus resistente


à vancomicina (SARV), devido à aquisição de genes de
resistência enterocócicos.
Foi também descrito o S. aureus de
resistência intermediária à vancomicina (SAIV); esses microrganismos apresentam uma
camada de mureína mais espessa, em que quantidades aumentadas de D-Ala-D-Ala
livre atuam como alvo chamariz para a vancomicina.
Inibidores da
Síntese da Parede Celular
Inibidores da síntese da Parede celular

 Interferem seletivamente na síntese da parede celular bacteriana – uma estrutura


que as células dos mamíferos não possuem.
 Estrutura vital para a sobrevivência bacteriana, visto que as bactérias são
hipertônicas em relação ao meio;
 Bactérias G+ são 10 a 30 mais hipertônicas
 Bactérias G – são 3 a 5 x mais
 Necessária à reprodução binária que se inicia pelo septo
Penicilinas, Cefalosporinas e
Outros Beta-Lactâmicos

Penicilinas Anel b-Lactâmico

Cefalosporinas CH CH

Carbapenemas
O=C N
Monobactâmicos
Inibidores de b-Lactamases
Penicilinas

Alexandre Fleming
(1881-1955)
Penicilinas
Penicilinas

Howard Florey Ernst Chain


(1898 – 1968) (1906 – 1979)
Penicilinas
Penicilinas
Penicillium notatum
P. chrysogenum

 Estrutura química

S
O
CH3
=
R-C-NH-CH CH C
B A CH3

O=C N CH2 -COOH

A = Anel tiazolidina
B = Anel beta-lactâmico
Penicilinas
Mecanismos de ação

 Interferem na última etapa da síntese da parede (transpeptidação ou ligações


cruzadas)
 Parede osmoticamente frágil
 Morte por lise osmótica ou ativação das lisinas
 BACTERICIDAS
 Só são efetivas contra microorganismos (mo) em crescimento rápido e que sintetizem
parede celular de peptidoglicano, consequentemente são inativas contra:
 Micobactérias
 Protozoários
 Fungos
 Vírus
Penicilinas
Mecanismos de ação

 Proteinas ligadoras de penicilina (PLP)


 Enzimas bacterianas envolvidas na síntese da parede e na manutenção das características
morfológicas
 Alterações na PLPs levam a resistência bacteriana
 Produção de autolisinas
 Várias bactérias (em especial os G+) produzem enzimas degradativas que participam da
remodelagem normal da parede.
 Na presença da penicilina a ação degradativa ocorre na ausência da síntese

O Efeito bacteriano é a soma da inibição da síntese da parede e


da destruição da parede existente pelas autolisinas
Mecanismo de ação das
Penicilinas
Mecanismo de ação das Penicilinas
Penicilinas
Espectro de ação
Os G - tem uma membrana
lipopolissacarídeos envolvendo a
parede que atuam como uma
barreira às penicilinas hidrossolúveis

Os G+ tem paredes que


são facilmente
atravessadas pelas
penicilinas e na
ausência de resistência
são susceptíveis;
Divisão das Penicilinas
 Naturais
• Penicilina G cristalina e seus ésteres (Procaina e Benzatina)
• Penicilina V
 Semissintéticas
 Espectro estreito e resistente as penicinilases (antiestafilocócicas)
 Meticilina
 Oxacilina e derivados

 Espectro estendido
 Ampicilina e amoxicilina

 Anti-pseudomonas
 Ticarcilina / Carbenicilina

 Espectro ampliado (ureidopenicilinas)


 Piperacilina
Penicilinas Naturais

PENICILINA G (Benzilpenicilina)

• Obtida do P. Chrysogenum;
• Um miligrama de P. G contem 1670 Unidades;
• Uso EV
• Penetra no SNC
• Curta duração (cerca de 4 horas)
Penicilinas G

• Ação contra cocos G+, Bacilos G+ e Cocos G-


• Elevada ação especialmente contra:
• Estreptococos do grupo a;
• Meningococos
• Estafilococos não produtores de beta lactamases;
• Gonococos e penumococos sensíveis;
• Treponemas, Clostrídios e outros anaeróbicos sensíveis
• Enterococos ( E. Faecalis e E Faeciumi) são pouco sensíveis a
penicilina G.
Penicilinas G

• Bacilos G- são normalmente resistentes a Penicilina G


• Bacilos G- especialmente das espécies; Proteus, Enterobacter,
Escherichia Coli e Klebsiella produzem beta-lactamases
• São resistentes:
• Clamydia
• Legionella
• Ureasma
• Mycoplasma

• Estafilococos Aureus 95% a 100% resistentes


Penicilinas Naturais

USO CLINICO

Pneumococo: (IVAS, PAC ) Cuidado RN


Pyogenes: Piodermites, Faringoamigdalite
Agalactieae: Meningite e Sepse Viridans: EI

• Penicilina G em alta dose pode provocar convulsões. Também provoca


reações de hipersensibilidade e exantema mencionados.
• Todas as penicilinas podem causar nefrite intersticial aguda.
• As interações medicamentosas são raras, porém os efeitos
anticoagulantes da varfarina podem ser potencializados pela
administração concomitante de penicilina.
10% of all hospital admissions give history of
penicillin allergy; but only 10% have allergic
reaction if given penicillin. Why? Possible reasons:
inaccurate history, waning immunity with age,
aberrant response during viral illness. Bicillin C-R
(Procaine penicillin + Benzathine penicillin) IM
could be reaction to the procaine.

Cross-allergy between Penicillin G (and other penicillins) to


cephalosporins and carbapenems roughly 10%.
Penicilinas G
• Penicilina G não é absorvida por via oral e devido a curta duração (4
horas) prefere-se os esteres;
• Penicilina G utilizada EV (diluida 50ml) ou Contínua
• 1.000.000 a 5.000.000 UI cada 4 a 6 horas.
• Crianças → 30.000 UI por kg de peso a cada 12 horas

• Penicilina G Procaina
• Só IM
• 300.00 U de penicilina + 120mg procaina
• Mantém nível por 12 a 24 horas
• 300.000 12/12 ou 600.00 24/24
• Comercialmente:
• 300.000 U + 100.000 G cristalina
Penicilina benzatina

• Via de Administração IM
• Infecções arrastadas
• Níveis por tempo prolongado (20 – 30 dias)
• Penetração ruim do SNC
• Cobertura
• Estrepto
• Enterococus
• Meningococo
• Anaeróbios
• Não Cobre Estafilococos

Sífilis, Febre reumática, Faringoamigdalite por S. Pyogenes


Penicilinas V
• Fenoximetilpenicilina (adição de fenoxiacético)
• 200.000 u → 125mg
• Espectro semelhante a peniclina G
• Boa absorção oral
• Absorção diminuida pelos alimentos
• Alternativa para as infecções de pequena gravidade
causadas por estreptococos
• 40.000 U a 50.000 kg/dia dividido de 6/6 horas
• 20 a 40mg/kg/dia
Oxacilina
Penicilina antiestafilocócica

 Resistente a penicinilase mas destruída por beta-lactamases


produzidas pelas pseudomonas e enterobactérias
 Mecanismo de ação é o mesmo da Pen G
 Ativa contra cocos e bacilos G+ aeróbicos e anaeróbicos e
pouco ativa contra cocos G-
 No ambiente hospitalar a ocorrência de Estafilococos resistentes,
principalmente S Aureus e S Epidermidis chega a atingir 30%
 MRSA ou ORSA
Oxacilina
Penicilina antiestafilocócica

 Mecanismo de resistência

 Oxacilina resiste às betalactamases produzidas pelo SASM

 SARM (SARO) → alteração de PLP (PBP)


Oxacilina
 Indicações Clínicas
 Impetingo Bolhoso
 Furunculose Os dados de absorção e
excreção indicam que as
 Broncopneumonia doses de 25 mg/kg/dia
 Osteomielite proporcionam níveis
terapêuticos adequados
 Sepse
para prematuros e
 Abscessos neonatos
 Artrite séptica
 Endocardite

 Adultos e crianças >40 kg ou mais: 250 a 500 mg, 4/4 ou 6/6


Crianças <40 kg: 50 mg/kg/dia, 6/6 horas.

 Adultos e crianças > 40 kg ou mais: 1 g ou mais, 4/4 a 6/6 horas.


Crianças < 40 kg: 100 mg/kg/dia ou mais, em doses igualmente divididas a cada 4 a 6
horas.
Aminopenicilinas

 1961 surge a Ampicilina que foi a primeira penicilina semi-sintética a


agir sobre Bacilos G-
 Também chamadas de penicilinas de Segunda Geração
 São disponíveis isoladas ou associadas a inibidores de beta-
lactamases como Sulbactam ou ácido Clavulânico
 Atualmente
 Ampicilina
 Amoxicilina
 Ampicilina + Sulbactam
 Amoxicilina + Clavulanato
Ampicilina

 Caracterizada por ter estabilidade no meio ácido e por ser ativa


contra bactérias Gram (–) e Gram (+)
 No entanto inativada por penicinilases produzidas pelos
estafilococos e por beta-lactamases produzidas por bacilos Gram(-)
resistentes;
 Absorção Oral irregular (20% a 30%) ?
 Influenciada negativamente pelos alimentos (diminui 20% a 30%)
 Hemodiálise reduz em 40% sua concentração sérica
Ampicilina
 Alternativa terapêutica para as infecções causadas por cocos G(+) e cocos G (-).
Pen G preferível
 A ação sobre as G(-) sofre limitação devido a resistência
 Uso clinico
 Haemófilos *
 Meningococo (ultrapassa BHE)
 Listeria
 PAC Comunitaria
 IVAS
 Enterococos, utilizada em associação com aminoglicosídeos
 50 a 100mg/Kg/dia 4/4 ou 6/6
 Ampicilina + Sulbactam (1g Amp + 500mg Sulb)

Bem tolerada pelos RN


Amoxicilina
 Derivada da ampicilina porém com melhor absorção oral;
 Alimentação não interfere com absorção
 Por via parenteral não apresenta vantagem sobre a Ampicilina $$$
 Espectro de ação é semelhante ao da Ampicilina e apresenta resistência
cruzada
 Não possui ação contra estafilococos produtores de penicinilase sendo para
estes casos associada com sulbactam ou Ácido Clavulânico;
 Devido à sua melhor absorção oral utilizam-se menores doses:
 20 a 40m/kg/dia (Adulto 1,5 g /dia)
 50 a 100mg/dia (adulto 3,0 g /dia)
 750mg ou 875mg 12/12
Amoxicilina
 Amoxil ®
 Amoxicilina
 Cápsulas : 500mg e 875mg
 Suspensão: 125, 250, 500/5ml
 Frasco ampola 1g

 Amoxicilina + Clavulanat0
 Clavulin
 500mg + 125 Clav
 250mg + 62,5 Clav
 125mg + 31,25 Clav
Carboxipenicilinas
PENICILINAS ANTIPSEUDOMONAS

 Carbenicilina um derivado sintético da Penicilina G foi o primeiro antibiótico


penicilínico ativo contra Pseudomonas Aeruginosa,;
 Não é absorvida por via oral o que levou ao desenvolvimento de pro-drogas como
indanil-carbenicilina (Fora do mercado)
 Foram chamadas de penicilinas de terceira geração
 Atualmente a resistência a este antibióticos é grande sendo disponíveis somente
associados ao Clavulanato (Timentin®)
 200 a 300mg/kg/dia 6/6

R$:600,00 com 10 amp


Ureidopenicilnas
Penicilinas de Espectro Ampliado

 Resultantes das pesquisas destinadas a encontrarem beta-lactâmicos, Amplo espectro,


ação sobre Pseudomonas aeruginosa e menor toxicidade que os aminoglicosídeos

 No Brasil somente a Piperaciclina é empregada


 Potencia 16 a 32 X mais contra a P Aeruginosa
 Sofre inativação de beta-lactamases
 Associada ao Tazobactam (Tazocin®)
 Indicada no trata de P Aeruginosa, Kleibisiella, Actinobacter, Serratia e Proteus Indol (+)
Cefalosporinas
representam o grupo de
antimicrobianos
mais prescritos no
mundo
Cefalosporinas
Cephalosporium acremonium (Brotzu, 1948)

Estrutura química

S
1
R1 -C-NH-CH CH CH2
7

=
A = Anel dihidrotiazina O
B A
B = Anel beta-lactâmico O=C N C R2

COO -
Cefalosporinas

• Bactericidas;
• Inibem a síntese da parede celular bacteriana
• 1962 – Cefalotina
• Ação contra bactérias G(-)
• Resistentes a ação das penicinilases estafilocóccicas, mas destruidas por
beta-lactamases produzidas por bacilos gram (-) (cefalosporinases);

• As cefalosporinas atualmente são classificadas em primeira, segunda, terceira e


quarta geração, baseadas no padrão de susceptibilidade bacteriana e na sua
resistência às beta-lactamases

DICA DE CONCURSO:

Nenhuma Cefalosporina é ativa contra Enterococcus Fecalis, exceto


CEFTBIPROLE (5ª Geração)
Cefalosporinas de
Primeira Geração

 Substitutas da Penicilina G
 Caracterizam-se por:
 Ainda as mais ativas contra cocos G+ (exceto enterococos)
 Resistente às penicinilases Estafilococcias (Ativo contra SASM)
 Sensível as beta-lactamases produzidas por G(-)
 E. Coli, Proteus e Klebisiella Normalmente susceptíveis
 Pseudomonas e Haemophilus são Resistentes
 Não atravessam a barreira Hemato-encefálica
 Divididas:
 Parenterais → Cefalotina e Cefazolina
 Orais → Cefalexina e Cefadroxil
Cefalosporinas de primeira geração uso parenteral
Cefalotina / Cefazolina

 Surgiu como uma grande alternativa mas rapidamente ocorreu o desenvolvimento


de um grande número de bactérias resistentes;
 Na atualidade sua indicação principal é na terapêutica e profilaxia das infecções
causadas por estafilococos sensíveis à oxacilina;
 Atingem níveis eficazes no sangue fetal e líquido amniótico mas são seguros para o
uso na gravidez;
 Apresentam risco de nefrotoxicidade quando associada a furosemida (Lasix (R) )
 As cefalosporinas de primeira geração são apropriadas no tratamento de
infecções causadas por S. aureus sensíveis à oxacilina e estreptococos.
 Mais comumente em infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica.
 Também no tratamento de infecções do trato urinário não complicadas,
principalmente durante a gravidez.
 Pela sua baixa toxicidade, espectro de ação, baixo custo e meia vida
prolongada, a cefazolina é o antimicrobiano recomendado na profilaxia de
várias cirurgias.

 Contra-indicações
 Seu uso não é adequado em infecções causadas por Haemophilus influenzae ou
Moraxella catarrhalis (sinusite, otite média e algumas infecções do trato respiratório
baixo).
 Como não atravessam a barreira hematoencefálica, não devem ser utilizadas
em infecções do sistema nervoso central.
 Sua atividade contra bacilos gram-negativos é limitada.
Cefalosporinas de primeira geração uso
parenteral
Cefalotina / Cefazolina

 Cefalotina (IV): Keflin®


 80 a 160mg/Kg/dia ------ 4/4 ou de 6/6
 150 a 200mg/Kg/dia podendo chegar a 12g/dia em casos Graves
 Cefazolina (IM/IV); Kefazol ®
 25 a 100mg/Kg/dia -------- 6/6 a 8/8
 100mg/Kg/dia Casos Graves

 Efeitos adversos:
 Casos raros de IRA principalmente quando associados Aminoglicosideos e
furosemidas
Cefalosporinas de primeira geração uso
Oral
Cefalexina / Cefadroxil

 Espectro de ação similar ao da Cefalotina


 Cefadroxila possui meia-vida mais prolongada
 Ação sobre Estreptococos e Estafilococos mesmo os produtores de
penicinilases
 Excelente absorção oral
 Alimentos não interferem significativamente
 Droga de escolha apara o tratamento de infecções estafilococcicas de pele
e subcutâneo (não existe oxacilina oral no Brasil)
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/curs
os/rm_controle/opas_web/modulo1/cefalosporinas.htm
Cefalosporinas
2ª Geração

 As cefalosporinas de segunda geração resultam de pesquisas


destinadas à busca de novos compostos com espectro mais amplo
e resistentes às cefalosporinases

 Cefuroxima e Axetil-Cefuroxima
 Cefaclor

 Cefprozila

 Cefoxitina ( Cefamicinas)
Cefuroxima e Axeti-Cefuroxima
 Atividade contra:
 Estreptococos
 Estafilococos produtores de Penicinilase ou não
 Penumococos
 Haemófilos
 Gonococo
 Meningococo
 Maioria das anaeróbicas exceto B Fragilis

Cefuroxima – IM / EV Axetil-Cefuroxima VO
Zinacef Zinat ®
• 50 a 100mg/Kg/dia • 250 a 500mg 12/12
• Não ultrapassar 6 gramas • Alimentos melhoram absorção
• 8/8 ou 12/12
Cefaclor / Cefprozila (VO)
 Semelhante a Axetil-Cefuroxima
 Cefprozila é superior na absorção e na resistência
 Infecções dermatológicas causadas por Estrep e Estaf
 Cistite por E.Coli
 Infecções respiratórias causadas por Pneumococos ou
Haemophilus Influenzae

Cefaclor –VO Cefprozila


Ceclor ® Cefzil®

• 20 a 40mg / Kg/Dia ---6/6 ou 8/8 • 30mg/Kg/dia ---- 12/12


• 500mg 6/6 ou 8/8 • 500mg 12/12
• Podendo ser dobrada em casos
graves
Cefoxitina

 Uma Cefamina
 Orginada dos Streptomyces
 Amplo espectro de ação
 Resistente a beta-lactamases produzidas por G(+) e G(-)
 Ativa contra anaeróbios do grupo Bacteroides fragilis
 Induz a produção de beta-lactamases por G(-)
Cefalosporinas de 3ª Geração

 Elevada ação contra G(-)


 Grande estabilidade às Beta-Lactamases
 Recentemente foram descritas Klebisiella e E Coli produtora de beta-
lactamases de espectro espandido que resistem a penicilinas,
cefalosporinas e monobactâmicos
 Cefalosporina 3ª Parenteral Contra Pseudomonas
 Cefalosporinas 3ª VO Contra Pseudomonas
 Cefalosporina 3ª Parenteral Contra Pseudomonas
Cefalosporina 3ª Parenteral
Baixa atividade contra pseudomonas

 Cefotaxima – Claforam ®
 G(-) G (+) exceto pseudomonas
 1000 X mais potente que o Cefazol contra
 E Coli
 Serratia
 Enterobacter
 Klebisiela
 Proteus

 Menor potencia que a cefalotina contra S aureus


 SARM resistente a cefotaxima
 Indicada na Sepse por G(-) resistente às cefalosporinas de 1ª Geração
 1 a 2g de 4/4 a 6/6
Cefalosporina 3ª Parenteral
Baixa atividade contra pseudomonas

 CEFATRIOXONA – Rocefin ®

 Meningoencefalites causadas por Bacilos G(-)


 Infecções por pneumococo e meningococo
 Gonorreia
 Sifílis
 Febre tifoide

 2 a 4 g diários IV
 Lama Biliar
Cefalosporina 3ª Parenteral
Grande atividade contra pseudomonas

 Ceftazidima - Fortaz®
 Elevada potencia contra G(-)
 Psudomonas aeruginosa
 Cada vez mais tem surgido Klebisiela, Serratia, Pseudomoas,
Citrobacter e Enterobacter resistentes a ceftazidima

 1 a 2g de 8/8 ou 12/12
 Superinfecções por Cândida
Cefalosporinas de 4ª Geração

 CEFEPIMA – Maxcef ®

 Atividade contra G(-) e Pseudomonas


 Estabilidade ante as Beta-Lactamases
 Atividade contra Estafilococos
 Não atua sobre SARM nem sobre Bacteroides fragilis
 Atualmente é frequente o surgimento de Klebisiela, Serratia,
Pseudomoas, Citrobacter e Enterobacter RESISTENTES
Cefalosporinas de 5 geração

 Ceftaroline :
A ceftarolina é caracterizada pela excelente atividade contra bactérias gram-
positivas, mas principalmente por se diferenciar dos demais beta-lactâmicos ao
apresentar atividade contra MRSA. Com algumas modificações estruturais da
molécula de beta-lactâmicos, a ceftarolina apresenta um aumento da afinidade
pela PBP2, sendo possível a ligação com essas moléculas. Assim, é possível a
atividade antimicrobiana por ligação do beta-lactâmico com a transpeptidase
alterada, o que normalmente determinaria resistência bacteriana a esta classe de
antimicrobianos.2
 Ceftobiprole
Além de infecções causadas por MRSA, essa cefalosporina de 5ª geração, é eficaz
no tratamento de infecções causadas por bactérias Gram negativas e outras
bactérias Gram positivas multirresistentes, como exemplo, podemos citar o
Enterococcus sp. e o Streptococcus pneumoniae.27

Vanco ainda é PADRÃO OURO para MRSA


Carbapenemas
Streptomyces cattleya

Estrutura química
COOH

O=C N C SCH2CH2NHCH=NH
Imipenema B A
HO
C CH CH2
H H
CH3

A = Núcleo com cinco atomos


B = Anel beta-lactâmico
Carbapenemas

Bactericida
Mecanismo de ação
• Inibe a síntese da parede celular bacteriana

• Proteínas de ligações com as penicilinas


Penicillin-binding proteins (PBP-1 e PBP-2)
Carbapenemas

 Elevada ação contra G(+) e G(-);


 Atividade contra aeróbicas e anaeróbicas;
 Estabilidade frente as beta-lactamases;
 Ativa Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter e Bacteróides fragilis;
 Tienamicina instavel quimicamente
 Modificada para Imipeném
 Imipeném sofre hidrolise pela deidropeptidase I e o metabólito causa necrose
renal
 Associado a inibidor da deidropeptidase I - Cilastina
Imipeném + Cilastatina
 Antimicrobiano com o mais amplo espectro de ação
 Cocos e Bacilo (+) e (-), aeróbios e anaeróbios
 Uso Clinico é reservado:
 Enterobacterias e Pseudomonas resistentes (produtoras de Betalactamases (*) e Anaeróbios
 Resistente às beta lactamases
 Inativado pelas metalo-beta-lactamases e carbapenemases
 Não tem ação contra os SARM
 O Inipeném tem a propriedade de induzir a produção de beta lactamases
cromossômicas em espécies de Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus,
Pseudomonas e outras bactérias. Estas enzimas não são inibidas pelo ácido clavulânico
e nem por outros inibidores de beta-lactamases
Imipeném + Cilastatina

 Indicação:
 Infecções graves hospitalares causadas por microorganismos com resistência
selecionada a outros medicamentos;
 Infecções pós operatórias graves, nas sepses hospitalares
 Infecções em pacientes com neoplasias ou diabéticos descompensados;

 IV
 500mg (em 100ml SG 5%) 6/6
 P. Aeruginosa: 1g 6 – 8/8h
 Máximo 4 g

 TIENAM ®
Imipeném Meropeném Ertapeném
> Gram Positivo > Gram - > Gram -

Fecalis (bacteriostático) 0 0
Pseudomonas Pseudomonas 0
IV IV IM
500mg – 1g 500mg – 2g IN
6/6 8/8 1 X dia

+ convulsões Melhor penetração BHE Somente Partes moles, TU e TGI

• Stentrophomonas e Burkolderia são naturalmente resistentes a Carbapenemicos


• Ação contra Clostrídios (Exceto Difficille)
• No CESP (Imipeném / Meropeném)
Monobactâmicos
Chromobacterium violaceum (Syke et al., 1981)

Estrutura química
CH3
H- C N SO3H
B

R NH C=O
Aztreonam H

B = Anel beta-lactâmico
Monobactâmicos

Bactericida
Mecanismo de ação
Inibe a síntese da parede celular bacteriana

Proteínas de ligações com as penicilinas


Penicillin-binding proteins (PBP-3)
Atividade Antibacteriana dos
Monobactâmicos

Via de Administração Atividade

Monobactâmicos Gram G -
Aztreonam (Azactam) Enterobactereacea
IM, IV
Pseudomonas spp.
H. influenzae
Gonococco

• Resistente a maioria das beta-lactamases.


• Não tem ação contra G(+)
Características e Toxicidade do Aztreonam *

Tipos de reações Frequência (%)


Monobactâmicos

Hepática
Elevação de TGO 2-4 Aztreonam

* Não apresenta reação de hipersensibilidade cruzada com as penicilinas. Não


apresenta alterações hematológicas, renais, gastrintestinais e neurotóxicas.
Indicações clínicas

•As enterobacteriaceas são normalmente sensíveis ao aztreonam.


•Usado com sucesso no tratamento de:

•infecções do trato urinário;


•bacteremias;
•infecções pélvicas;
•infecções intra-abdominais;
•infecções respiratórias.

É uma alternativa útil aos aminoglicosídeos por não ser nefro ou ototóxico, assim como às
penicilinas e cefalosporinas, nos pacientes alérgicos.

•Não deve ser usado como droga única na terapia empírica de pacientes com suspeita de
infecções por cocos gram-positivos e/ou anaeróbios, pois não tem atividade para esses
microrganismos.
•Não deve ser usado como monoterapia em infecções graves por P. aeruginosa.
•Mantém-se ativo em meios ácidos, sendo uma opção no tratamento de abscessos.
Antibióticos que interferem na
Síntese Proteica Proteica

 30 S
 Aminoglicosídeos

 Tetraciclinas

 50 S
 Cloranfenicol

 Macrolídeos

 Lincomicinas
Aminoglicosídeos
Aminoglicosideos tem uma estrutura polar Catiônica, e a entrada na célula
bacteriana é dependente de oxigênio

O2 H+
Anaeróbios
PH baixo

Logo... Hiperosmolaridade
Resistência
Absorção
diminuídado
antibiótico

Inativação
enzimática dos Efluxode
aminoglicosídeos antibiótico

Modificaçãodo
ribossomoalvo
(CHAMBERS, 2006)
Drogas concentração-dependentes

• Para este grupo de drogas, geralmente são necessárias concentrações máximas (Cmax)
no soro pelo menos 10 vezes superiores à CIM da bactéria envolvida, para que haja
adequada resposta clínica;
• Não importa que a concentração sérica não se sustente acima da CIM ao longo do
tempo

Drogas tempo-dependentes
• Para esse grupo de antibióticos, no qual se enquadram todos os betalactâmicos, o
parâmetro que melhor se correlaciona com a eficácia é o tempo em que a
concentração sérica da droga permanece acima da CIM do patógeno em questão
(T>CIM).
• Não importa que a concentração esteja muito ou pouco acima da CIM, basta estar
acima e manter-se assim o máximo de tempo possível.
Atividade
Efeitopós- Dose
bactericida
dependente da antibiótico única
concentração diária
Aminoglicosídeos
 Formados por açucares e grupamentos amina;
 Boa estabilidade contra mecanismos de resistência
 Estrutura polar de cátions ( absorção oral)
 Bactericidas
 Passagem para o meio intracelular se dá por um transporte ativo
dependente de oxigênio, associado com a diferença de potencial elétrico
 Ligam-se irreversivelmente à subunidade 30s do ribossomo formando
proteínas anormais alterando o funcionamento da membrana e provocando
a saída de Na+, K+, aminoácidos e outros componentes essenciais;
 Paralisa complexo de iniciação (30s-mRNA-tRNA)
Aminoglicosídeos

 Aminoglicosídeos Sistêmicos
 Estreptomicina
 Gentamicina
 Tobramicina
 Amicacina
 Espectinomicina (Aminociclitol)

 Aminoglicosídeos tópicos
 Neomicina
 Aminosidina (Paromomicina)
 Soframicina
Aminoglicosídeos
 Usado IM e IV e Tópico
 Infecções por Bacilos Gram (-) AERÓBIOS
 Não penetra no SNC
 ITU, biliares, Pulmonares, Peritonites, apendicites, abscessos e sepses
 Espectro de ação:

grande variedade de bacilos gram-negativos como


▪ Escherichia coli, ▪ Klebsiella spp.,

▪ Salmonella spp., ▪ Serratia spp.,


▪ Morganella spp.,
▪ Shigella spp.,
▪ Pseudomonas spp.
▪ Enterobacter spp.,
▪ Proteus spp.,
▪ Citrobacter spp.,
▪ Staphylococcus aureus (não deve ser usado)
▪ Acinetobacter spp., ▪ Alguns Streptococcus
Aminoglicosídeos

 Geralmente não é utilizado de forma isolada


 Geralmente uso dose única diária (exceto endocardite por Enterococcus
(peni G + genta 8/8
• Ação sinérgica com os beta lactâmicos
• Beta-lactâmico + Genta → GRAM +
• Beta-lactâmico + Amicacina → Gram -

 Aminoglycosides may unmask or exacerbate myasthenia gravis. Other


antibiotics to avoid in myasthenia patients: fluoroquinolones, polymyxins, and
macrolides (erythromycin, telithromycin).
Aminoglicosídeos
 Efeitos Adversos
 Modificações da microbiota
 Ototoxicidade (> 10 dias)
 Nefrotoxicidade
 Acumulação no córtex renal;
 Estimulação Renina/Angiotensina e Inibição do Calicreina/cinina
 Degeneração e NTR
 Poliúria, Glicosúria, proteinúria, Enzimúria, excreção de sódio
 Aumenta com administração concomitante:
 Diuréticos de alça
Vancomicina

Dose única Diária
 Cefalosporinas
 AINEs
Aminoglicosídeos
Efeitos Adversos

 Bloqueio NM – Inibição Pré-sináptica da acetilcolina


 Reversão pela administração de sais de cálcio IV
 Queixa:
 Vertigem
 Lassidão
 Fraqueza Muscular
 Parestesias periféricas principalmente ao redor da boca
 Ataxia
 Dificuldade acomodação Visual

 Efeito Inotrópico Negativo


 Intratecal ou intraventricular → Convulsões, Insuficiência respiratória

Hepatopatia – Não necessita ajuste IR – Necessita ajuste


Estreptomicina

 Bactericida
 Mycobacterium tuberculosis;
 Enterococos e Estreptococos Viridans → Associadas às penicilinas
 Enterococos faecium e faecalis → Gentamicina + Pencilina
 Na Tb resistente à Isoniazida + Rifampicina

 Brucelose
 Peste
 Tularemia
Gentamicina

 Bacilos Gram (-) e pseudomonas, PEK, Citro, enterobacter


 Sinergismo com B-lactamicos
 Não age contra Haemophilus Influenzae e nem Anaeróbicos
 Gentamicina + Ampicilina → escolha endocardite por enterococos e estrepto
viridans
 Grande queimado – Pseudomonas
 Imunodeprimido – Gentamicina + Beta Lactamicos
 Gradualmente substituída por amicacina
 Uso oral
AMICACINA

 AMINOGLICOSÍDEO semi-sintético
 Ativo contra microorganismos resistentes a gentamicina
 Atravessa placenta, em geral suficiente para tratamento do feto
 Baixa concentração no líquido amniótico
 Excretado no leite
 Indicação:
 Bacilos Gram (-)
 Estafilococos (associada à cefalotina/oxacilina)
 Pseudomonas (associado a penicilina antipseudomonas)
Tetraciclinas
• chlortetracycline foi obtida a partir do Streptomyces aureofaciens em 1948;
• As tetraciclinas atuam através da inibição da síntese proteica bacteriana, o que ocorre
principalmente através da sua ligação reversível à subunidade 30S do ribossomo bacteriano.
Tetraciclinas
• Não atravessa a BHE
• Boa penetração nos tecidos de forma geral
• Tecido pulmonar
• Liquidos sinoviais
• Alta concentração na Bile
• Ossos

• Atravessa Barreira Feto placentária e alcança níveis no LA

Contraindicadas na Gestante
Contraindicada em crianças menores de 8 anos

Efeitos adversos gástricos elevados

Nauseas/Vômitos/Ulceras
Tetraciclinas
• Amplo espectro
• Alternativa Sífilis/Gonococo em pcts alérgicos a Penicilina
• Ricktsia, Clamidia, Mycoplasmas

• Superinfecção por cândida


• Colite por C. Difficiles

• Resistance:
• Efflux pumps (G-) change in ribosomal target (G+), porin closure, and enzymatic alteration all possible.

Não devem ser administrados com compostos que contenham íons como:
• Calcio
• Ferro
• Alumínio
• Magnésio
Doxiciclina
É considerado a Tetraciclina com mais amplo espectro de ação, sendo
ativo contra:

• Penumococo
• Gonococo
• Neisserias / Hemófilos
• Borrelia (recurrent fever),
• brucellosis,
• Yersinia pestis,
• Francisella tularensis,
• Vibrio cholerae,
• Campylobacter fetus,
• Haemophilus ducreyi,
• Anaplasma phagocytophilum,
• Ureaplasma urealyticum
VO:

• CA-MRSA
Doxiciclina

Uso clinico:

• DSTs (Clamydia)
• PAC – Germes Atípicos e Pneumococo
• Sífilis e Leptospirose (Alergia a penicilina)
• Cólera

VO: 100mb 12/12h 7 a 10 dias


Doxiciclina
Principais usos clínicos:

• Infecções sexualmente transmissíveis: é a opção de


escolha para o tratamento de linfogranuloma
venéreo e donovanose (úlcera serpiginosa, granuloma
contagioso)

• Doença inflamatória pélvica. Klebsiella granulomatis

• Alternativa para o tratamento de uretrite não


gonocócica, quando o tratamento padronizado com
macrolídeos não puder ser feito.

• Uma opção para o tratamento de sífilis quando o


tratamento de primeira escolha com penicilina não
puder ser utilizado.
Doxiciclina
Principais usos clínicos:

• Infecções respiratórias; Quando?


• Opção para tratamento de sinusites.
• Infecções de pele, partes moles e
osteomielite
• Febre maculosa

Rickettsia rickettsii

EV? Cloranfenicol
Doxiciclina

Efeitos adversos:

• Intolerância alimentar, náuseas, vômitos e


diarreia.
• Fotossensibilidade
• Pigmentação, hipoplasia e desmineralização
dentária
• Interferência no desenvolvimento ósseo de
crianças.
Minociclina

Agent is a first line therapy: reliably active in vitro, clinically


effective, guideline recommended, recommended as a
first-line agent or acceptable alternative agent in the
Sanford Guide
M. pneumoniae

Doença de Lyme
Licensed for the
treatment of skin, skin
structure and intra-
abdominal infections
and community-
acquired
pneumonia. Use for
resistant bacteria is
not FDA-approved.
Macrolídeos

 Bacteriostáticos
 ligam-se à subunidade ribossomal 50S das bactérias e bloqueiam a etapa de
translocação dos peptídios, impedindo o aparecimento da proteína a partir
do ribossomo.
 Caracterizam-se por sua ação bactericida contra Gram (+) e cocos G (-), bactérias
atípicas (Clamidia e Mycoplasma)
 IVAS, Cancro mole, Donovanose, Corrimento uretral nâo gonocócico
 Toxoplasma
 Substituto natural da penicilina G
 Interação com CYP 450
 Ação sobre estafilococos resistentes a penicilina, sendo usado nestas infecções quando
de pequena gravidade
 Mesmo local de ação das lincosaminas e Cloranfenicol
Macrolídeos

Eritromicina
Claritromicina
Azitromicina
Eritromicina
 Base fraca que forma ésteres com ácidos orgânicos como :
 Estolato
 Estearato
 Funcionam como pro-drogas;
 administração Prejudicada pelos alimentos ( < estolato)
 Indicações:
 Indicações semelhantes a penicilina G
 Coqueluxe
 Difteria
 Infecções genitais e pélvicas (clamídias, ureasmas e gonococos)
 Cólera

 Estearato
 500mg de 6/6 horas VO

 Uso tópico na acne


Eritromicina
 Ajustar para hepatopata
 Não necessário ajuste para a IR
 Icterícia Colestática (estolato)
 acelerando metabolismo da fenitoina
 Inibe CYP, diminuindo metabolismo de:
 Glicocorticoides
 Anticoncepcionais;
 Carbamazepina;
 Aminofilina;
 Anticoagulantes Varfarinicos
 Bromocriptina
 Digoxina
 Adversos:
 Náusea, Vômitos,
 Dor abdominal, Acolia fecal
Claritromicina
 Boa absorção oral. > que eritromicina
 Não sofre interferência alimentos
 Alta concentração em tecidos e líquidos
 Penetra no interior das células e alcança níveis em macrofagos e granulócitos
 Ajustar para IR
 Não necessário ajuste para hepatopatas
 Aumenta níveis de:
 Midazolam e outros Bzd
 clozapina
 Aminofilina
 Carbamazepina
 Digoxina
 Varfarina
 Sildenafil
 Lovastatina
Claritromicina
 Indicações
 Haemophilus influenzae
 Moraxella catarralis
 Infecções das Cias aéreas sup e Inf
 Chlamydophila pneumoniae (Clamydia pneumoniae );
 Legionella Pneumophila;
 Mycoplasma Pneumoniae; R$:80,00 a R$120,00
 Piodermites (Impetingo, Furunculose, ectima e celulites) Estrep/Staph
 MAC (Mycobacterium Avium Complex ) nos pcts HIV
 Helicobacter Pylori

250 a 50mg → 12/12 15mg/kg/dia


Azitromicina
 Maior potencia contra G(-)
 Bacteriostático
 Estável em meio ácido
 Sofre interferencia de alimentos e antiácidos (Mg e Al)
 Dose única diária
 Indicações:
 Infecções respiratórias causadas por estrepto, estaph e Influenza
 Infecções urogenitais (Gardenerella, Ureaplasma)
 Salmonella, Shiguella e Yersinia
 Sífilis não complicada
 Sinusite, faringite e bronquite
 Uso em Profilaxias (Endocardite, Febre reumática e erisipela)
Prolongamento de QT
Espiramicina

Protocolo de Toxoplasmose

Via Oral
•• Pirimitamina
Toxoplasmose na gestante
•• Sulfadiazina
• Ácido folico
Lincosamida
Lincosaminas

 Espectro semelhante aos macrolídeos com quem apresentam


resistência cruzada
 A clindamicina bloqueia a formação de ligações peptídicas

 Inibe síntese proteica


 Bacteriostático
 Segura em Gestante (B), Lactentes e crianças
 Licosamina (Frademicina)
 Clindamicina (Dalacin)
Clindamicina
 Semissintético derivado da lincosamina
 Espectro semelhante a Lincomicina porém com melhor ação contra G(+)
e Anaeróbias
 Ativa contra S Aureus e S Epidermid mesmo os SARM-AC
 Particularmente ativa contra anaerobias estritas
 Particularmente ativa contra os anerobios da cavidade bucal e
orofaríngea
 Peptoestreptococos
 Lactobacillos
 Fusobacterius
 Prevotella
 Porphyromonas
 Mesmo nos produtores de penicinilase
Clindamicina
 Além de sua atividade antimicrobiana a clindamicina tem propriedades
imunoestimuladoras, potencializando a opsonização, acelerando a quimiotaxia e
fagocitose dos leucócitos e favorecendo a destruição intracelular dos
microorganismos.
 Indicações Clínicas
 Infecções por anaeróbios, particularmente o Bacteroides Fragilis e Prevotella, produtores
de beta-lactamases;
 Fasciites
 Celulites necrotisantes, Sinusite crônica
 Abscesso periamigdaliano e retrofaríngeo

 Não atravessa a BHE


 Excelente penetração óssea
Clindamicina
Indicações:

 Estrepto, estafilo e pneumococos das infecções do trato respiratório, pele e tecidos


moles, olhos, cavidade bucal, ossos e articulações, e cervicite por Chlamydia
trachomatis.
 NÃO COBRE :ENTEROCOCCI, H. INFLUENZAE, AND N. MENINGITIDIS.
 Substitui a Azitromicina na profilaxia de EI.
 Excelente penetração ÓSSEA

G+ Anaeróbios
Clindamicina

Complicação:

 Mais comum e temida: colite pseudomembranosa por Clostridium


difficile.
 Tratável com vancomicina ou metronidazol.
Clindamicina

A resistência à clindamicina (geralmente cruzada com macrolídeos) se deve a:


 Mutação do local receptor sobre o ribossomo;
 Alteração do receptor por uma metilase;
 Inativação enzimática da droga
Clindamicina

Posologia – IM ou IV:

 Infecção moderada ou altamente sensível: 600mg/dia em 2x iguais


ou 10-15mg/Kg/dia em 3 ou 4x iguais.
 Infecção moderadamente grave: 600-1200mg/dia em 3 ou 4x
iguais ou 15-25mg/Kg/dia em 3 ou 4x iguais.
 Infecção grave: 1200 a 2700mg/dia em 3 ou 4X iguais ou 25-
40mg/Kg/dia em 3 ou 4X iguais.
 Duração do tratamento ajustada de acordo com resposta clínica
do paciente.
Usos clinicos

Clinical uses:
In combination with Ciprofloxacin for anthrax
In combination with Quinine for P. falciparum malaria
In combination with Quinine for Babesiosis
In combination with Primaquine for Pneumocystis
In combination with Pyrimethamine for cerebral toxoplasmosis
Treatment of aerobic gram-positive cocci to include CA-MRSA (some
have inducible resistance)
Treatment of infections due to anaerobic bacteria involving the head,
neck, and lungs.
Antibióticos que interferem na
Síntese Proteica Proteica

 30 S
 Aminoglicosídeos

 Tetraciclinas

 50 S
 Cloranfenicol

 Macrolídeos

 Lincomicinas
Cloranfenicol
Cloranfenicol é um antibiótico bacteriostático de amplo espectro, ativo contra
microrganismos gram positivos e gram-negativos, tanto aeróbios quanto anaeróbios.

Os microrganismos mais altamente suscetíveis incluem:

• Haemophilus influenzae,
• Neisseria meningitidis e algumas cepas de Bacteroides.

• Todavia, o potencial de grave toxicidade limitou o uso sistêmico do fármaco, o qual


continua sendo utilizado em certas ocasiões no tratamento de:
• Febre tifoide, meningite bacteriana e riquetsioses
Cloranfenicol
O mecanismo fundamental subjacente à toxicidade do cloranfenicol
parece envolver a inibição da síntese proteica mitocondrial. Uma
manifestação dessa toxicidade é a síndrome do bebê cinzento,
que pode ocorrer quando se administra cloranfenicol em altas doses a
recém-nascidos.

Cloranfenicol + Ac Glicurônico → Metabolização


Alternative to Doxycycline for rickettsial infections.
Alternative therapy for tularemia. (Streptomicin or Gentamicin)
Possible alternative for N. meningitidis or S. pneumoniae meningitis in patient with severe
penicillin allergy.
In extensive systematic review and meta-analysis of controlled trials, authors conclude that
chloramphenicol cannot be recommended as preferred therapy for the treatment of
respiratory tract infections, meningitis, or enteric fever
Metronidazol

➢ Derivado nitroimidazólico introduzido na prática clínica em 1959 para o tratamento de


Trichomonas vaginalis e amebíase
➢ Possui atividade antiprotozoária e antibacteriana:
 Cocos e Bacilos anaeróbios
 Doença de Crohn
 Vaginoses
 Acne
 Giardia
 Colite pseudomembranosa
 Amebiase
 Giardiase (alternativa)
Metronidazol

➢ Mecanismo de ação:
• Tem ação bactericida
• Absorvido pela bactéria → degradado pelas nitrorredutases → gera
compostos citotóxicos → ruptura da estrutura helicoidal do DNA
bacteriano e inibição da sua síntese
Indicações:

Giardíase, amebíase (incluindo abscesso hepático amebiano), tricomoníase, vaginites por


Gardnerella vaginalis

Infecções por anaeróbios (melhor droga)

Tratamento de pacientes portadores de periodontite crônica refratária

Tratamento do Helicobacter pylori (associado a tetraciclinas) (resist 70%)

Agente de primeira linha para:

✓ B. fragilis
✓ F. necrophorum
✓ Prevotella sp. Porque segunda e
não primeira linha
Droga Alternativa para: para C. Difficilles?

• C. difficille
• Clostridum sp.
Metronidazol

➢ Posologia:

• Anaeróbios: 500 mg 8/8 horas VO ou IV


• Giardíase: 250 mg 8/8 horas VO por 5 dias
• Tricomoníase: 250 mg 8/8 horas VO por 7 dias
• Amebíase: 750 mg 8/8 horas VO por 10 dias
• Vaginose: 500 mg 12/12 horas VO por 7 dias
• Helicobacter pylori: 250 mg 6/6 horas VO por 14 dias (associado a
tetraciclinas)

• Proteger a solução IV da luz solar ou da iluminação artificial


Metronidazol
➢ Interações medicamentosas:
• Cimetidina potencializa o metronidazol
• Rifampicina e prednisona diminuem o efeito do metronidazol
• Metronidazol aumenta o efeito do warfarin e do lítio
• Seu uso com o álcool causa o efeito dissulfiram-símile

➢ Efeitos adversos:
• Gosto metálico na boca, boca seca
• Cefaléia, náusea, vômitos, diarréia, tontura, vertigem, exantema
• O uso com as refeições diminui os efeitos gastrintestinais
• Evitar o uso por gestantes e lactantes (efeito mutagênico?)
Nitroimidazólicos
Metronidazol Tinidazol Secnidazol

Amebiasis, Liver Abscess Gardnerella vaginalis


Anaéróbios Giardiasis Vaginoses Bacterianas
Trichomoniasis
Giardíase
Bacterial vaginosis
amebíase
Tricomoníase
Gardnerella vaginalis
Acne Rosacea
Periodontite

Cat B Cat C Sem estudos

Flagyl Facyl Secnidal


Quinolonas
 Primeira Geração:
 Ácido Nalidíxico
 Segunda Geração
 Ciprofloxacino
 Norfloxacino
 Terceira Geração
 Levofloxacino
 Esparfloxacino
 Gatifloxacino
 Gemifloxacino
 Quarta Geração
 Trovafloxacino
 Moxifloxacino
Quinolonas
Mecanismo de ação

• Inibem a atividade da DNA girase (topoisomerase II); e


topoisomerase IV
• A DNA girase torna a molécula de DNA compacta e biologicamente
ativa.
Quinolonas
Quinolonas
Mecanismo de Resistência

• Alteração na enzima DNA girase, que passa a não sofrer ação do


antimicrobiano.
• Mutação cromossômica nos genes que são responsáveis pelas
enzimas alvo (DNA girase e topoisomerase IV)
• Alteração da permeabilidade à droga pela membrana celular
bacteriana (porinas).

É possível a existência de um mecanismo que aumente a retirada da droga do


interior da célula (bomba de efluxo).
Quinolonas

INDICAÇÕES
Indicações clínicas das quinolonas.

Trato genito-urinário
Trato gastrintestinal Contra Indicados
Trato respiratório
Osteomielites Gestantes
Lactentes
Partes moles
Jovens menores que 16-18
Ação contra micobactérias
Aumento de QT e Torsade de
points = Levo
Ácido Norfloxacino

• Alta Concentração Urinaria ITU Baixa não complicada


• Baixa concentração no plasma

Profiaxia de ITU de repetição

NÃO usar em mulheres em idade fértil → Nitrofurantoina


Ciprofloxacino

• ALTA concentração Urinaria e Biliar


• Atividade contra B – Prov. Porque
• Infecções Biliares acrescentar METRONIDAZOL não
• Baixas concentrações no liquor Metronidazol?
• Pode ser usado na osteomielite e artrite séptica se causados por B-
• Proteses? Retira / associara com rifampicina
• Lesões de partes moles:
• Ulcera crônia
• Úlcera de decúbito Acrescentar Clindamicina
• Pé diabetico
Ciprofloxacino
• DSTs por G-

• Clamydea
• Ducrey
• Mycoplasma
• Uraplasma
• Neisseria

• Não usar para Sífilis


• Enterocolites bacterianas
• E. Coli → auto limitante
Quinolonas Respiratórias
• Shiguela tratar em casos complicados
• Salmonela sempre tratar • Levofloxacino
• Campilobacter tem resistência (AZITRO) • Moxifloxacino
• Gemifloxacino
• Pseudomonas? Somente infecções não pulmonares
Ciprofloxacino
Quinolonas
Ofloxacino

• Somente Oral
• Indicações similares a cipro mas sem ação anti-
pseudomonas Quinolonas
• Alternativa no tratamento da TB exclusivamente orais

• Perdeu espaço para a LEVO


Ofloxacino
Norfloxacino
Gemifloxacino
Levofloxacino
• Terceira geração
• Dose única diária de 5 a 7 dias
• Ação contra cocos GRAM + incluindo o Streptococcus Pneumoniae
• Melhor concentração sérica e pulmonar (2 -% X a serica)
• IVA e PAC

• Concentração liquor baixa


• Ação sobre quase todos os microorganismos de infecções respiratória da comunidade
• Moraxela
• Haemophilus
• Mycoplasma
• Clamidia
• Legionela
• Infecções do tarto urinário complicadas
• Infecções intestinais ( Salmonella, Shiguela, Campilobacter e Yersinia)
• Superior a Cipro no MSSA, porém.......................
Moxifloxacino
• Espectro similar a LEVO
• Atividade contra anaeróbios
• Pneumonia aspirativa e abscessos pulmonares ( falta
comprovação)
Gemifloxacino

• Mais potente antipneumocóccica


• Podendo ser 16 a 64 X mais potente contra Gram + que as outras
• MSSA
• Dose única diária
• Período máximo de uso 7 dias →
Efeitos colaterais e adversos

Efeitos colaterais
São drogas relativamente seguras e os efeitos colaterais mais comuns envolvem:
✓ o trato gastrintestinal e ocorrem em 3 a 17% dos casos.
✓ Os mais freqüentes são: anorexia, náuseas, vômitos e desconforto abdominal.
✓ o sistema nervoso central (ocorrem em 0.9 a 11% dos casos).
✓ Mais frequentemente cefaleia, tontura, insônia e alterações do humor.
✓ Alucinações, delírios e convulsões são raras. Maior atenção com estes efeitos deve ser
dada para pacientes idosos. As convulsões estão associadas ao uso concomitante de
quinolonas e teofilinas ou anti-inflamatórios não hormonais.
✓ alergias e reações cutâneas (em 0.4 a 2.2% dos casos).
✓ Rash cutâneo o mais comum. Fototoxicidade pode ocorrer com exposição à luz
ultravioleta.
Efeitos colaterais
Efeitos colaterais
Nitrofurantoina

• ITUs em Gestantes DNA


• Nitrofurantoina + Absorção + interior da Bacteria → compostos reativos Ribossomo
• Evitar no terceiro trimestre (anemia hemolítica) Respiração Celular
• Somenet em infecções do trato urinario
Espectro
Inibidores dos Folatos
Características

• Boa penetração nos líquidos corporais


• Penetra bem na BHE
• Penetra na BFP
• A resistência se dá por alteração de afinidade enzimática e
aumento de PABA
Efeitos Adversos

✓Nauseas, vômitos e cefaleia


✓Kernicturus
✓Distúrbios hematológicos
✓Anemia aplásica Kernicturus
✓Anemia hemolítica (>) • Hipotonia
• Distenção abdominal
• Rigidez (opstótono)
• Disfunção cerebral
Contra Indicação • Paralisia cerebral

• Ultimo mês da gestação


• Lactantes
Classificação

Curta: Sulfadizina

Media : Sulfametoxazol + Trimetoprim


Indicações clínicas

Sulfadiazina
 A sulfadiazina é a droga de escolha no tratamento da toxoplasmose,
associado a pirimetamina, e como alternativa na malária por P.
falciparum sensível ou resistente à cloroquina.

A forma tópica da droga é a sulfadiazina prata, indicada comumente na


prevenção de infecções em pacientes queimados.
Indicações clínicas
Cotrimoxaxol (Sulfametoxazol + Trimetropim)

• O cotrimoxaxol é indicado nas infecções do trato urinário, altas e baixas, uretrites e


prostatites agudas ou crônicas causadas por E. Coli

• Não cobre Pseudomonas


• Nocardias e Actinobacterias
• Toxoplasma Gondii

• É utilizado no tratamento de otite média, sinusite e exacerbação aguda de bronquite


crônica como alternativa para pacientes alérgicos aos ß-lactâmicos

• É a primeira escolha para o tratamento e profilaxia da pneumonia por P. carinii nos


pacientes portadores de alguma imunodepressão. Estudos realizados sugerem que sua
eficácia é de 70 a 90% no tratamento da paracoccidioidomicose. Também pode ser
utilizado no tratamento da diarréia por Isospora belli, Ciclospora spp. e na doença invasiva
por cepas sensíveis de Salmonella spp..

MSSA e MRSA-CA
Sulfas - Observações

• Se deposita na forma de cristais da droga nos rins


levando a litíase renal em uso prolongado
(profilaxias) e altas doses
• Em pacientes com IR é muito difícil adaptar a
dosagem e outras drogas devem ser utilizadas
Indicações Clínicas

• IVAS e ITUs por Estafilococos


• Não pega bem Strepto
• Sulfadiazina de Ag nos queimados
Rifamicinas
Rifamicinas

 Grupo de antibióticos isolados na Itália, em 1957, em culturas


de Streptomyces mediterranei

 Rifamicinas A, B, C, D e E

 Rifamicina B: Facilmente obtida e maior atividade


antibacteriana

 Derivados semi-sintéticos da rifamicina B: Rifamicina SV,


rifamicina M (rifamida) e rifampicina
Rifampicina

 Derivado semi-sintético da rifamicina B


 Atividade contra diversos microorganismos
 Inibe a RNA-polimerase dependende de DNA
Rifampicina

 Não influencia na síntese de RNA das células humanas


 Antibiótico lipossolúvel, capaz de concentrar-se no interior de células
humanas, inclusive dos fagócitos
 Meia vida de 3 horas, metabolização hepática → Desacetilação
 Ingestão de 600 mg em jejum → concentração sérica máxima 2-4
horas depois, mantendo uma taxa sérica com atividade terapêutica
por 16 horas
 Excreção: Bile (40%) e urina (25)
Rifampicina

 Só é disponível no Brasil para uso oral


 Concentra-se adequadamente em diversos tecidos: fígado, baço,
pulmões, ossos, rins, intestinos, músculo, pele
 Líquidos orgânicos: bile, suco pancreático, urina, líquido pleural,
saliva, lágrima, líquor
 Atinge taxas elevadas no tecido caseoso e nas cavernas
pulmonares de doentes com tuberculose
 No feto, alcança concentração de até 30% a concentração sérica
materna
Rifampicina
tuberculosis
➢ Espectro: kansasii
 Mycobacterium marinum
ulcerans
leprae
 Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis
 Streptococcus pneumoniae e Streptococcus pyogenes
 Neisseria meningitidis Neisseria gonorrhoeae
 Haemophilus influenzae e Haemophilus ducreyi
 Moraxella catarrhalis, Brucella spp. e Coxiella burnetii
 Legionella pneumophila e Legionella micdadei
 Chlamydia trachomatis e Clamydia psittaci
Rifampicina

 Uso isolado da rifampicina → bactérias resistentes


(mutações na RNA-polimerase)
 Deve sempre ser usado em associação a outros
antibióticos
 Principais indicações: tratamento da tuberculose e da
hanseníase
 Dose: 600 mg/dia, VO (adultos) e 10-20 mg/Kg/dia, VO
(crianças)
Rifampicina
Esquema para o tratamento da tuberculose (adultos):

7RH 7

Tuberculose
meningoencefálica
Rifampicina
Esquema para o tratamento da hanseníase (adultos):

➢Paucibacilares (baciloscopia negativa):


•Dapsona 100mg/dia - auto administrada
•Rifampicina 600mg/mês (2 cápsulas de 300 mg) – supervisionada
❖Tratamento por 6 meses → Recidiva: repetir tratamento

➢Multibacilares(baciloscopia positiva)
•Dapsona 100mg/dia – auto-administrada
•Clofazimina 50mg/dia – auto-administrada e 300mg/mês –
supervisionada
•Rifampicina 600mg/mês (2 cápsulas de 300 mg) – supervisionada
❖Tratamento por 12 meses → Recidiva: repetir tratamento
Rifampicina

➢ Reações adversas:
• Coloração laranja inócua à urina, suor, lágrimas e lentes de
contato (lentes gelatinosas permanentemente coradas)

➢ Efeitos mais raros:


• Erupções cutâneas
• Trombocitopenia
• Nefrite
• Hepatite ou icterícia colestática
• Proteinúria
OXAZOLIDONAS
POLIMIXINAS
ESTREPTOGRAMINAS
OXAZOLIDONAS

 Linezolida – o primeiro fármaco de uma nova classe de antibióticos


totalmente sintéticos.
 Descoberto em 1987;
 Obtido por meio de síntese laboratorial;
 Disponível por via oral e endovenosa;
 Concentração sérica máxima após cerca de 2 horas;
 Meia-vida: 5 – 6 horas;
Oxazolidonas - Linezolida
• Mecanismo de Ação:

Ligação seletiva com a subunidade


50S ribossomal

Inibidor competitivo da ligação dos


RNAt aos sítios P

Inibição da formação dos complexos


iniciais da síntese protéica bacteriana

Ação bacteriostática
ESPECTRO

GRAM +

Strepto Staph Entero


Oxazolidonas - Linezolida
• ESPECTRO DE AÇÃO:

Realmente eu
Staphylococcus Aureus Resistentes à Meticilina (MRSA);
preciso desta
ignorância Toda?
Staphylococcus aureus com resistência intermediária à Vancomicina (VISA);

Estafilococos coagulase negativos resistentes à Meticilina (S. epidermidis);

Enterococos Vancomicina – Resistentes (VRE) – E. faecalis e E. faecium;

Pneumococos Penicilina – Resistentes (PRSP).


Oxazolidonas - Linezolida
 Ensaios clínicos:

Pneumonia Adquirida na • Linezolida – 91%


Comunidade (PAC) • Ceftriaxona – 90%

• Linezolida – 66%
Pneumonia Nosocomial
• Vancomicina – 68%

Infecções complicadas • Linezolida – 91%


de pele/partes moles • Claritromicina – 87%

• Linezolida – 77%
MRSA
• Vancomicina – 74%

Infecções por
Enterococos • Linezolida – 89% de cura clínica.
Vancomicina-Resistentes
Resistência a Linesolida

• Rara
• MRSA e VRE por mutação do RNAr
• Exposição previa ou uso prolongado
• Relevante?
Oxazolidonas - Linezolida

 Efeitos adversos:

Diarreia Náuseas Vômitos

Monilíase
Hipertensão
Cefaleia oral e
Arterial
vaginal

Mielotoxicidade
USO
• 2 X dia
• Contra indicado em gram –
• Inibe Monoamino oxidade
• Não é necessário ajuste na IRA
• Categoria C na gestante
POLIMIXINAS
Gram -
 Descobertas entre 1947 – 1950;
 Originados do Bacillus polimyxa: Polimixinas A, B, C, D e E (colistina);
 Bastante utilizados entre as décadas de 60 e 80;
 Em 1970, era a droga de escolha para o tratamento de infecções por P.
aeruginosa;
 Troca por ATB mais potentes e de menor toxicidade: penicilinas semi-sintéticas,
cefalosporinas de 3ª geração e carbapenéns.
 Início de processo de resistência ( K.pneumoniae, P. aeruginosa,
Acinetobacter baumanii) – Resgate do uso das polimixinas.
Polimixinas

• Espectro e toxicidade são similares entre Polimixina B e E (Colistina


• Farmacocinética muito diferente

• Polimixina B é droga ativa NÃO EXCRETA DA PELO RIM

• Polimixina E é pro-droga e excreta da no rim

Conclusão???????
POLIMIXINA B

 Antibiótico polipeptídico;
 Administração exclusivamente parenteral (EV preferencialmente);
 Meia-vida: 4 – 6 horas;
 Eliminação renal;
 Formulada em unidades e miligramas –
1mg = 10.000 unidades;
 Dose diária recomendada: 2,5 – 3 mg/Kg/dia, dividida em intervalos
de 12 horas.
POLIMIXINA B

 Mecanismo de ação:
POLIMIXINA B

 ESPECTRO DE AÇÃO:

▪ Eficaz contra bacilos Gram – negativos, exceto espécies de:

▪ Proteus, Providencia e Serratia., Morganella e


Burkolderia que são naturalmente resistentes
▪ Papel importante na terapia de infecções causadas por Gram – negativos
multirresistentes.
POLIMIXINA B

 Efeitos adversos:

Nefrotoxicidade Neurotoxicidade

Bloqueio
neuromuscular
Choice of Polymyxin B vs Colistin:

If providers have a choice, the current preference for IV therapy is Polymyxin B, unless the patient has
a UTI, based on the following factors:

• The dose calculation for Polymyxin B is much simpler as Polymyxin B is not a pro-drug like Colistin
• With the recommended loading dose, "therapeutic" serum concentrations are achieved much
sooner than with colistin
• There is lower patient to patient variability in pharmacokinetics with polymyxin B
• There is no need to adjust dosage in patients with renal insufficiency; dosage adjustment is
necessary with colistin
• Colistin associated with higher rates of renal failure than Polymyxin B
ESTREPTOGRAMINAS

 Quinupristina e Dalfopristina;
 Isoladas do Streptomyces pristinaespiralis;
 Estrutura peptídica cíclica;

MECANISMO DE AÇÃO: inibição da síntese protéica


bacteriana.

50 S
ESTREPTOGRAMINAS
ESTREPTOGRAMINAS
 Espectro de Ação:

Staphylococcus aureus e Estafilococos coagulase-


negativos, sensíveis ou resistentes à meticilina.

Pnemococo, sensível ou resistente à Meticilina.

Enterococcus faecium.
ESTREPTOGRAMINAS

 Efeitos Adversos:
ESTREPTOGRAMINAS

Atenção em
pacientes Nifedipina,
Inibidor do recebendo Midazolam,
Citocromo P450 drogas que são Ciclosporina,
substratos dessa Cisaprida.
enzima
USO DE ANTIMICROBIANOS EM
SITUAÇÕES ESPECIAIS
 Paciente Idoso
 Gravidez
 Lactação
 Obesidade
 Uso profilático
Uso de antimicrobianos
no paciente Idoso

 Alterações biológicas que ocorrem no idoso:


 Progressiva perda células nervosas;
 Redução de 50% a 60% da audição (>70 anos);
 Redução de 50% na capacidade respiratória (>70 anos);
 Diminuição do débito cardíaco (1%/ano > 30 anos);
 Alterações vasculares (arteriosclerose, IC, diabetes);
 Diminuição fluxo intestinal;
 Diminuição do metabolismo hepático;
 Redução de 50% na capacidade de filtração renal (>70 anos);
 Deficiência imunológica;
Uso de antimicrobianos
no paciente Idoso
Uso de antimicrobianos
no paciente Idoso
Uso de antimicrobianos
no paciente Idoso
Uso de antimicrobianos
no paciente Idoso
Uso de antimicrobianos na
Gravidez
Uso de antimicrobianos
na Gravidez
Penicilina G cristalina Não relatados
Encefalopatia → na gestante com IR
Hiperbilirrubinemia → prematuros
Penicilinas
Ampicilina
Amoxicilina Não Relatados
Oxacilina
Cefalospinas
Azitromicina
Clindamicina
Tetraciclinas Teratogênico no primeiro trimestre;
Alterações dentárias
Amicacina Potencial Ototoxicidade
Eritromicina Risco de Colestase → mãe
Vancomicina Potencial Oto e Nefrotoxicidade
Uso de antimicrobianos
na Gravidez
Ivermectina Teratogênica para camundongos
Humanos: ?
Metronidazol Mutagênico para bactérias
Carcinogênico para animais de laboratórios
Humanos → não relatados
Sulfonamidas Teratogênicas / kernicterus
Fluconazol Contra indicado - Teratogênico
Uso de antimicrobianos
na Lactação
Penicilinas Não há restrições ao seu uso
Cefalosporins
Carbapenemas
Monobactâmicos
Glicopeptídeos
Aminoglicosídeos Não se recomenda / Suspender
aleitamento
Macrolídeos
Clindamicina Não se recomenda / Suspender
aleitamento
Tetraciclinas Não há restrições ao seu uso
Metronidazol Não causa efeitos adversos – Sabor
Fluconazol amargo
Suspender amamentação
Antimicrobianos no Obeso

 Intramuscular / Intralipomatosa → evitar IM no obeso grave


 Farmacocinética diferente
 Literatura escassa
 Peso Ideal / Peso real
FIM

Você também pode gostar