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1.

Os agentes etiológicos do tifo aviário e da pulorose são a Salmonela


galilinarum e a Salmonela pullorum respectivamente.
2. As doenças da questão 1 não são zoonoses.
3. A fisiopatologia da salmonelose se trata de sua aderência nas
microvilosidades intestinais, penetrando, degradando e se multiplicando nos
enterócitos, liberando seu conteúdo intracelular no lúmen intestinal, havendo
assim perda de eletrólitos e água, gerando diarréia. Sua fisiopatologia inclui
também um ciclo intracelular realizado internamente ao macrófago, após ser
fagocitada pelo macrófago, a bactéria se envolve em uma camada de cobre
que a impede de ser digerida e intoxica outras enterobactérias.
4. A higienização das mãos é de suma importância em relação ao controle da
salmonelose pois o sabão romperá a camada de lipossacarídeos e
lipoprotéica das bactérias.
5. O PNSA se trata do Programa Nacional de Sanidade Avícola, que visa
controlar e prevenir enfermidades relacionadas à produção avícola e saúde
pública, incluindo a salmonelose, exigindo certificação de núcleos e granjas
livres de Salmonella gallinarum e Salmonella pullorum e controlados de
Salmonella enteriditis e typhimurium. Vedando também o uso de qualquer
vacina em avozeiros e bisavozeiros de linha pura.
6. As aves jovens acometidas por pulorose ficam prostradas, sonolentas,
isoladas e sem apetite, com diarréia branca bacilar.
7. As portadoras assintomáticas são um problema pois podem transmitir a
pulorose mesmo com todos os parâmetros zootécnicos inalterados, tornando
extremamente difícil sua detecção e futuro tratamento e controle.
8. Os métodos diagnósticos da pulorose são através de sorologia, ELISA, PCR
e isolamento do micro-organismo e bacteriologia (baço, fígado, ovário,
conteúdo intestinal e saco da gema).
9. Para se prevenir os surtos de pulorose na granja devem ser adotadas
medidas sanitárias e de manejo, como: realizar limpeza do local de
crescimento das aves, controle de pragas, usar alimentação peletizada a
quente e com rigorosos padrões de qualidade, utilizar água clorada, manter
baixo os níveis de poeira e gerenciar adequadamente os resíduos gerados
pelas aves a fim evitar roedores.
10. Os fatores que favorecem a transmissão do Tifo aviário entre as aves são:
falta de higiene, presença de moscas, pássaros e roedores podem contribuir
para disseminar o agente em propriedades avícolas.
11. As aves com Tifo aviário apresentam: diarreia amarela-esverdiada, queda de
postura, prostração, inapetência e óbito em alguns casos.
12. As bactérias mais comuns são S. enteritidis e S. typhimurium. Sim essas
bactérias são zoonóticas. Os sinais clínicos geralmente são ausentes.
13. Os principais agentes etiológicos de micoplasmose em galinhas são
Mycoplasma gallisepticum e M. synoviae.
14. A sintomatologia associada ao Mycoplasma gallisepticum é: dificuldade respiratória,
secreção nasal, edema na face, queda de produção podendo favorecer a
contaminação secundária ocasionando pneumonia fibrinosa, pericardite, perihepatite
e depósito caseoso nos sacos aéreos. Já o M. synoviae apresenta: sintomas
articulares e respiratórios podendo estar associado ou não a outros
patógenos, a exemplo do E. coli e M. gallisepticum, agravando, assim, o
quadro do paciente.

o A maioria dos surtos atuais da doença de Marek são atribuídos a


problemas de manejo e falhas de vacinação – administração incorreta
da vacina, uso de subdoses e co-infecção com agentes
imunossupressores.
o O pintinho entra em contato com o vírus no ambiente, que por via
nasal leva a infecção e replicação pulmonar. Após a infecção inicial,
ocorre a fase citolítica precoce, que se caracteriza pela infecção de
células B (morte celular), ativação de células T. Após uma semana
com o vírus se proliferando em células T e ativando os processos
oncogênicos, a doença é disseminada para os nervos - linfócitos T
fazem proliferação, distribuem sobre os nervos, que repercutem
alteração morfológica no meio - comprometendo a atividade desses
nervos. Ocorre secreção viral pelos folículos das penas.
o Paresia das pernas, proliferação de placas esbranquiçadas (linfócitos
T) em vísceras, linfomatose ocular e imunossupressão.
o Neoplasias em jovens, sintomatologia nervosa e alterações de nervos
periféricos ou do globo ocular, alta frequência de aves com
neuropatias.
o Paralisia, lesão em nervos, atrofia em bolsa, lesão na pele e lesão no
coração

o É realizada em pintos de 1 dia de idade.


o Limpeza e desinfecção dos galpões e equipamentos, remoção da
cama, poeira e matéria orgânica do local.
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29. A doença de Gumboro afeta principalmente os órgãos linfoides e vai causar
imunodepressão nas aves.
30. A transmissão pode ocorrer diretamente por via respiratória, ocular, digestiva
e indiretamente por via ração, água e insetos.
31. O vírus entra normalmente por via oral, porém pode entrar também pelas vias
respiratória e ocular. Primeiramente o vírus irá fazer replicação primária nas
placas de Peyer do intestino, passar pelo fígado, alcançar a corrente
sanguínea e infectar a Bolsa de Fabrícius em poucas horas, a viremia
prossegue e o vírus infecta outros órgãos (principalmente Órgãos Linfóides),
sendo o principal alvo as células B. Pode ser observado tristeza, anorexia,
autobicagem na cloaca, diarreia, desidratação, palidez e bursa aumentada. A
excreção será feita através das fezes das aves infectadas por 10 a 14 dias.
32. Pode ser diagnosticada através da observação de lesões típicas na Bolsa de
Fabrícius, durante os estágios agudos da doença. Outro confirmador do
diagnóstico são os macerados da Bolsa infectada como antígeno (Ag) num
teste de ágar gel, contra um anti-soro positivo conhecido. E testes
sorológicos como, soroneutralização (SN), ELISA e o teste de precipitação
por ágar gel (AGP).
33. A realização de análises laboratoriais, anatomopatológicas e epidemiológicas
da doença, são importantes para diferenciar a doença de Marek. Os quadros
de nefrite /nefrose encontrada às vezes na IBD são similares aos que
ocorrem nos casos de Bronquite Infecciosa causado por cepa nefrotóxica,
porém são diferenciados pela ausência de alterações na Bolsa.
34. A doença pode ser evitada quando há a vacinação de reprodutoras para que
haja a transferência de anticorpos para a progênie. A vacinação de aves deve
ocorrer entre 10 e 16 dias de vida com vírus vivo na água.

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