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Introdução....................................................................................................................................2
Desenvolvimento.........................................................................................................................3
Febre amarela..........................................................................................................................3
Sinais e sintomas da febre amarela..........................................................................................3
Causas......................................................................................................................................4
Contaminação..........................................................................................................................5
Diagnóstico da febre amarela..................................................................................................6
Tratamento da febre amarela..................................................................................................7
Cuidados de suporte............................................................................................................7
Prevenção da febre amarela....................................................................................................7
Epidemiologia...........................................................................................................................9
História.....................................................................................................................................9
Conclusão...................................................................................................................................11
Referências Bibliográficas..........................................................................................................12
Introdução
No presente trabalho em grupo, exploraremos a histó ria da febre amarela, seus
sintomas, métodos de prevençã o, impactos na saú de pú blica e a importâ ncia da
vacinaçã o como medida eficaz para conter a propagaçã o dessa enfermidade grave.
Ao compreendermos esses aspectos, estaremos mais preparados para lidar com o
desafio global de combate à febre amarela.
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Desenvolvimento
Febre amarela
Febre amarela é uma doença viral aguda causada pelo vírus da febre amarela] Na
maior parte dos casos, os sintomas incluem febre, calafrios, perda de apetite,
ná useas, dores de cabeça e dores musculares, principalmente nas costas.] Os
sintomas geralmente melhoram ao fim de cinco dias. Em algumas pessoas, no
prazo de um dia apó s os sintomas melhorarem, a febre regressa, aparecem dores
abdominais e as lesõ es no fígado causam icterícia.] Quando isto ocorre, aumenta o
risco de insuficiência renal.
Mais tarde e apó s a descida da febre, em 15% dos infectados, podem surgir
sintomas mais graves, como novamente febre alta, diarreia, convulsõ es e delírio,
hemorragias internas e coagulaçã o intravascular disseminada, com danos e
enfartes em vá rios ó rgã os, que sã o potencialmente mortais. As hemorragias
manifestam-se como sangramento do nariz e gengivas e equimoses (manchas
azuis ou verdes de sangue coagulado na pele). Ocorre frequentemente também
hepatite e por vezes choque mortal devido à s hemorragias abundantes para
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cavidades internas do corpo. Há ainda hepatite grave com degeneraçã o aguda do
figado, provocando aumento da bilirrubina sanguínea e surgimento de icterícia
(cor amarelada da pele, visível particularmente na conjuntiva, a parte branca dos
olhos, e que é indicativa de problemas hepá ticos). A cor amarelada que produz em
casos avançados deu-lhe obviamente o nome. Podem ocorrer, ainda, hemorragias
gastrointestinais, que, comumente, se manifestam como evacuaçã o de fezes negras
(melena) e vô mito negro de sangue digerido (hematêmese). A insuficiência renal
com anú ria (déficit da produçã o de urina) e a insuficiência hepá tica sã o
complicaçõ es comuns. A mortalidade da febre amarela em epidemias de novas
estirpes de vírus pode subir até 50%, mas na maioria dos casos ocasionais é muito
menor, apenas 5%.
A doença pode durar > 1 semana, com rá pida recuperaçã o e nenhuma sequela. Na
forma mais grave (chamada de febre amarela maligna), delirium, soluço intratá vel,
convulsõ es, coma e falência de mú ltiplos ó rgã os podem ocorrer na fase final.
Causas
Nas cidades, o vetor da febre amarela é o Aedes aegypti, o mesmo que transmite a
dengue, a febre Chicungunha e o Vírus Zika. Desde 1942 a febre amarela é
considerada erradicada em á reas urbanas do Brasil, mas casos em á reas rurais
foram confirmados desde entã o. No início do ano de 2017 ocorreu um novo surto
de febre amarela no leste de Minas Gerais com diversas mortes. Para que o
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combate à doença seja efetivo é fundamental o controle deste mosquito e a
vacinaçã o das pessoas que vivem em á reas endêmicas.
Contaminação
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seus ovos em qualquer recipiente que contenha á gua limpa, como caixas d'á gua,
cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas, etc. As bromélias, que
acumulam á gua na parte central, chamada de aquá rio, sã o um dos principais
criadouros nas á reas urbanas. Os ovos ficam aderidos e sobrevivem mesmo que o
recipiente fique seco. A substituiçã o da á gua, mesmo sendo feita com frequência, é
ineficiente. Dos ovos surgem as larvas, que depois de algum tempo na á gua, vã o
formar novos mosquitos adultos.
Devem ser obtidos hemograma completo, aná lise de urina, testes hepá ticos, testes
de coagulaçã o, isolamento viral no sangue e testes soroló gicos. Leucopenia com
neutropenia relativa é comum, bem como trombocitopenia, coagulaçã o retardada
e aumento do tempo de protrombina (TP). Bilirrubinas e níveis de
aminotransferases podem ficar intensamente elevados durante vá rios meses.
Albuminú ria, que ocorre em 90% dos pacientes, pode alcançar 20 g/L; isso ajuda a
diferenciar a febre amarela da hepatite. Na forma mais grave, chamada de febre
amarela maligna, hipoglicemia e hiperpotassemia podem ocorrer na fase terminal.
Bió psia do fígado por agulha, durante a doença, é contraindicada em razã o do risco
de hemorragia.
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Tratamento da febre amarela
A febre amarela é tratada sintomaticamente, ou seja, sã o administrados líquidos e
transfusõ es de sangue ou apenas plaquetas caso sejam necessá rias. Analgésico é
usado para a dor e antitérmico para a febre. A hemodiá lise poderá ser necessá ria
caso haja insuficiência renal. Antivirais nã o sã o eficientes.
Os anti-inflamató rios nã o esteroides (AINE), como o á cido acetilsalicílico
(aspirina), sã o desaconselhados, porque aumentam o risco de hemorragias, já que
têm atividade antiagregante plaquetar.
Cuidados de suporte
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A maneira mais eficaz de prevenir os surtos de febre amarela é:
Manter 80% de cobertura vacinal da populaçã o em á reas com risco de febre
amarela
Também é ú til reduzir o nú mero de mosquitos e limitar picadas de mosquitos
usando dietiltoluamida (DEET), mosquiteiros e roupas protetoras. A ocorrência de
morte em macacos devido à febre amarela muitas vezes indica que surtos na selva
estã o ocorrendo com o risco de transbordamento para as pessoas. Indivíduos nã o
vacinados nessas regiõ es devem evacuar a á rea até que sejam imunizados.
Vacinaçã o imediata em massa contra febre amarela da populaçã o é usada para
controlar um surto de febre amarela em curso por meio de imunizaçã o. Uma ú nica
dose da vacina pode proporcionar imunidade vitalícia contra a febre amarela.
Para pessoas que viajam para regiõ es endêmicas, indica-se imunizaçã o ativa com a
vacina contra febre amarela de vírus vivo atenuado da cepa 17D (0,5 mL por via
subcutâ nea a cada 10 anos) ≥ 10 dias antes da viagem; a vacina é eficaz em 95%.
Embora uma ú nica dose da vacina contra febre amarela forneça proteçã o
duradoura e a OMS e o Advisory Committee on Immunization Practices do Centers
for Disease Control and Prevention nã o mais recomendem uma dose de reforço a
cada 10 anos para a maioria dos viajantes, nem todos os pontos de entrada nos
países podem estar cientes de que essa exigência foi suspensa. Portanto, para
aqueles vacinados há mais de 10 anos, provavelmente é mais prá tico receber uma
dose de reforço e poder contar com o certificado oficial desse reforço e nã o correr
o risco de ser impedido de entrar. Um estudo recente mostrou que em lactentes
vacinados aos 9 a 12 meses de idade, os anticorpos neutralizantes podem declinar
para níveis indetectá veis em menos de 2 a 3 anos, sugerindo perda de proteçã o (1)
e possível necessidade de uma vacina de reforço. Nos Estados Unidos, a vacina é
oferecida somente pelo serviço de saú de pú blica — com autorizaçã o de centros de
vacinaçã o contra febre amarela (Centers for Disease Control and Prevention:
Yellow Fever Vaccination Centers).
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Para prevençã o adicional de doença transmitida por vetores, os pacientes
infectados devem ser isolados em quartos com telas e em que foram borrifados
inseticidas.
Epidemiologia
História
Durante a revoluçã o dos escravos na entã o colô nia francesa de Santo Domingo, nos
primeiros anos do século XIX, Napoleã o Bonaparte enviou 40 mil tropas para
assegurar a posse da colô nia à França. As tropas, no entanto, foram dizimadas por
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uma epidemia de febre amarela e a revoluçã o triunfou, fundando o Haiti. A perda
de tantos soldados fez Napoleã o desistir dos seus sonhos coloniais na América do
Norte. A primeira tentativa de construçã o do Canal do Panamá , pelos franceses no
século XIX, fracassaram devido à s epidemias de febre amarela. A segunda
tentativa, pelos Estados Unidos, só resultou graças à s novas técnicas de
erradicaçã o de mosquitos e à vacina recentemente desenvolvida.
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Conclusão
Concluímos que, a febre amarela é uma doença séria que representa um desafio
significativo para a saú de pú blica, especialmente em regiõ es tropicais e
subtropicais. Ao longo deste trabalho em grupo, exploramos a natureza do vírus,
os sintomas associados à doença, os métodos de transmissã o e as estratégias de
prevençã o. Fica claro que a vacinaçã o é uma ferramenta crucial na contençã o da
febre amarela, e seu acesso generalizado é fundamental para evitar surtos e salvar
vidas.
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Referências Bibliográficas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/
arbov%C3%ADrus-arenav%C3%ADrus-e-filov%C3%ADrus/febre-amarela
https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_amarela
Oldstone, Michael (2009). Viruses, Plagues, and History: Past, Present and Future.
[S.l.]: Oxford University Press. pp. 102–4. ISBN 9780199758494
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