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SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

PROJETO INTEGRADOR

BIOSSEGURANÇA- HIGIENIZAÇÃO DAS MAÕS

GOVERNADOR VALADARES
2022
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Gabriela Pessoa, Gabriela Procópio, Samantha, Vanessa Santiago

BIOSSEGURANÇA- HIGIENIZAÇÃO DAS MAÕS

Trabalho apresentado ao orientador


Ronaldo Depos como requisito parcial à
aprovação na Unidade Curricular 011 do
curso Técnico em enfermagem.

GOVERNADOR VALADARES
2022
OBJETIVO PRINCIPAL

Nosso trabalho visa como objetivo, a atividade pratica de uma dinâmica sobre a higienização das mãos que
utilizará um liquido reagente a luz fluorescente que seria jogado nas mãos e depois inserido as mãos em uma
“caixa mágica” a qual teria a luz ligada com apenas um buraco para ver se tinha liquido ou não.

RESULTADOS ESPERADOS

O intuito é incentivar a correta higienização das mãos e problematizar como esse ato que tem sido feito com
muito desleixo, principalmente pelos profissionais de saúde.

Por isso iremos conscientizar as pessoas, por meio de cartazes e informações sobre como executar com êxtase
a higienização das mãos.

No decorrer desse trabalho, traremos também, informações sobre toda a história e desenvoltura da
higienização das mãos.
1.1 PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?

 Remoção de sujeira, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microrganismos da pele,


interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato;

 Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

1.2 Lavagem das mãos é uma conduta


de baixo custo e deve ser utilizada
por todos profissionais de saúde.
Entretanto, é realizada de forma
incorreta ou imprópria numa
tentativa de poupar

1 INTRODUÇÃO

O As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada


aos pacientes, no entanto a pele pode ser considerada como um possível reservatório de diversos
microrganismos os quais podem ser transferidos de uma superfície para outra, ou seja, por meio de contato
direto (pele com pele), ou indireto como: o contato com objetos e superfícies contaminadas. 
A medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções
relacionadas à assistência à saúde é a higienização ou “lavagem das mãos” a qual foi substituída por
“higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.
O termo engloba desde a higienização simples até a antissepsia cirúrgica das mãos....
Esse projeto tem como proposta inicial a conscientização dos profissionais de saúde e gestores, nesse
sentido, afim de alcançar tais propostas, pretende se orientar as pessoas envolvidas, realizando a exposição de
trabalho junto de uma dinâmica de grupo.
Considerando os altos índices de infecções no espaço hospitalar, o desenvolvimento desse projeto se
torna crucial seja na melhora da qualidade do atendimento ou mesmo para auxiliar os gestores o
estabelecimento de novas condutas, diante de possíveis situações de contaminação.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE


É muito importante ressaltar que, a higienização das mãos é uma pratica muito conhecida, mas pouco utilizada
no nosso cotidiano. É imprescindível a higienização das mãos pois ela auxilia na remoção de sujidade, suor,
oleosidade, pelos, células descamativas e microrganismos da pele, interrompendo a transmissão de infecções
veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

A história sobre a higienização vem desde quando o pesquisador Semmelweis, em 1846, - febre puerperal
versus mãos contaminadas por "partículas cadavéricas" dos estudantes e médicos. O médico e microbiologista
Alexandre Adler falava em suas brilhantes palestras que as bactérias não voam, mas pegam carona. “Você
sabe quem dá carona para essas bactérias ou quaisquer outros microrganismos?”, As mãos são o instrumento
mais utilizado durante o cuidado com o cliente, e sua higienização caracteriza a ação mais simples e
importante na prevenção, por isso, ele instituiu a lavagem das mãos com substância clorada entre cada
atendimento prestado a pacientes da clínica obstétrica.
A higienização das mãos também ajuda na prevenção de infecções pois, muitos profissionais não lavam as
mãos adequadamente e com a frequência preconizada. A segurança do paciente no ambiente de assistência à
saúde depende da lavagem cuidadosa e frequente das mãos.

2.2 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS PROCEDIMENTOS

Entende-se que a higienização das mãos é essencial para a segurança do profissional e do paciente, e para
qualquer situação do dia a dia, assim evitando a propagação de doenças impedindo que você fique doente e
interrompendo a transmissão de infeções virais, bacterianas e parasitas para outras pessoas. Por isso é
importante fazer a higienização das mãos utilizando-se água e sabão:
 sempre ao iniciar o turno de trabalho, antes e após calçar luvas, antes e após a realização de qualquer
procedimento junto ao cliente (exame, curativo, manipulação de cateteres, coleta de material...)
 ao chegar e deixar a enfermaria, antes e após necessidades fisiológicas (alimentar-se, urinar e
defecar), antes do preparo e da manipulação de medicamentos.
A higienização com a Preparação alcoólica:
 Antes do contato com pacientes para evitar a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do
profissional de saúde; após o contato com pacientes para proteção do profissional e das superfícies e
objetos imediatamente próximos a ele, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente.
E: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura corporal); contato físico
direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal);

 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos, tais como: contato
com membranas mucosas (administração de medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não
intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres
intravasculares e urinários, tubo endotraqueal);
 Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico;

 Após risco de exposição a fluidos corporais;

 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente, como:
troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular;

 Após contato com objetos ou superfícies imediatamente próximas ao paciente, por exemplo:
manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama, ajuste da velocidade de
infusão de solução endovenosa;

 Antes e após remoção de luvas (sem talco);

 Outros procedimentos, tais como: manipulação de invólucros de material esterilizado.

USO DE ANTISSÉPTICOS:

 Estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à higienização antisséptica das
mãos e degermação da pele.

 Devem ser utilizados nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de
microrganismos multirresistentes e nos casos de surtos.

SUBSTÂNCIA ANTI-SÉPTICAS

 Álcool à 70%: Atua por desnaturação de proteínas. Tem excelente atividade sobre bactérias gram-
positivas e gram-negativas, fungos e vírus. O álcool tem efeito após secar e caso não seja hidratado
não penetra com eficácia nas membranas.
 Clorexidina: Atua por ruptura da parede celular, tem excelente atividade sobre bactérias gram-
positivas, boa atividade sobre as gram-negativas, não é esporicida, age contra vírus lipofílicos (HIV,
CMV, herpes simples, influenza). Tem ação com 15 segundos de fricção e o efeito residual é de 5-6
horas. Baixa toxidade ao contato. Tóxico se plicado diretamente em olhos e ouvidos. Baixa atividade
sobre Mycobacterium tuberculosis, nenhuma sobre fungos.
DEGERMAÇÃO DA PELE:

 No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda a equipe cirúrgica);

 Antes da realização de procedimentos invasivos, tais como: inserção de cateter intravascular central,
punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros.

DICAS IMPORTANTES

 Anéis e relógios devem ser retirados;


 O processo de fricção repetida deve ser realizado para baixo.
 Cinco fricções de cada tipo são suficientes para remover mecanicamente os microrganismos.
 As mãos devem ser enxaguadas em água corrente, posicionadas sob a torneira com os dedos voltados
para cima.
 Secar as mãos com papel-toalha, depois, os antebraços. (BRASIL, 2002, p.42)

ÁREAS MAIS ESQUECIDAS:

 Polegares;
 Sulcos interdigitais;
 Abaixo das unhas;
 Punhos;
 Lateral externa e interna da mão

3 CONCLUSÃO

Entende-se que a higienização das mãos é essencial para a segurança do profissional e do paciente, e para
qualquer situação do dia a dia, assim evitando a propagação de doenças impedindo que você fique doente e
interrompendo a transmissão de infeções virais, bacterianas e parasitas para outras pessoas. Por isso é
importante fazer a higienização das mãos utilizando-se água e sabão, sempre ao iniciar o turno de trabalho,
antes e após calçar luvas, antes e após a realização de qualquer procedimento junto ao cliente ( exame,
curativo, manipulação de cateteres, coleta de material...), ao chegar e deixar a enfermaria, antes e após
necessidades fisiológicas (alimentar-se, urinar e defecar), antes do preparo e da manipulação de medicamentos
.
A conscientização sobre os cuidados com a saúde e a higienização precisa ser parte da rotina da população.
Quanto mais as pessoas estiverem atentas a estes cuidados melhor será a sua expectativa e qualidade de vida.

4 REFERÊNCIAS

Fonte:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Hot site: higienização das mãos em serviços de saúde.

(BOLICK, et al, 2000, p.07).

https://grupoelfa.com.br/dia-mundial-saude- conscientizacao/#:~:text=que%20atingiram%2021%25.-,
Conscientiza%C3%A7%C3%A3o%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o, interfere%20na%20expectativa%20de
%20vida.

Trabalho feito seguindo as normas a ABNT NBR 6023.

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