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ENF:JULIANA CAVALCANTE DO CARMO

MAGESTE
 A higienização das mãos é uma medida importante na prevenção e controle
das infecções no serviço de saúde.
 Apesar de ser uma medida simples, ela não é colocada em prática
adequadamente pelos profissionais.

SEGUNDO A AGÊNCIA NACIONAL DE


VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O QUE É?
É uma medida individual simples usada para evitar a
propagação de infecções no âmbito da assistência à saúde.
O termo “higienização” envolve todas as técnicas de
higienização: simples, fricção antiséptica e a anti-sepsia
cirúrgica das mãos.
 Remoção de sujeira, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e
microrganismos da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas
ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões
cruzadas. Para a higienização das mãos utiliza-se: água e sabão, preparação
alcoólica e antisséptica, de acordo com as situações.

PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?


 Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
comum, sob a forma líquida.
 Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
associado a agente antisséptico.
 Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de
preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a
necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros
equipamentos.
 Antissepsia cirúrgica das mãos: constitui uma medida importante, entre outras,
para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico.

TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO
 Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e
outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70%
com atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro
(teste de suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de
microrganismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação
para evitar o ressecamento da pele.
 Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: preparação
contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% destinadas à
aplicação nas mãos para reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-
se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da
pele.

TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES
ANTISSÉPTICOS
 Luvas de látex: Fabricadas com borracha natural , são as mais utilizadas – e muito conhecidas pelo conforto e valor
acessível. São resistentes e possuem alta capacidade de vedação, além de serem encontradas com revestimento interno
com ou sem pó. 
 Luvas nitrílicas: Fabricadas com material sintético, são Indicadas aos alérgicos ao látex, possuem fácil ajuste nas mãos
e são indicadas para quem precisa lidar com produtos químicos. É um tipo muito utilizado principalmente por dentistas,
médicos, veterinários e até tatuadores, por exemplo. 
 Luvas de vinil: Fabricadas com material sintético, não são recomendadas para serem utilizadas por profissionais de
saúde, Não são muito indicadas para profissionais da área da saúde devido a sua porosidade fraca, ou seja, se
tiver contato com grande quantidade de secreção de fluídos corporais pode haver risco de contaminação. Se for
usar na área da saúde recomendamos ter um critério antes de escolher a luva de vinil. Por conta de ter menos
elasticidade é mais indicada para as áreas de limpeza leve e tb para uso mas manicures e manipulação de
alimentos . Elas possuem uma maior variação de tamanho de luva que as demais.

TIPOS DE LUVAS DE PROCEDIMENTO


 As luvas de procedimento têm como objetivo principal a proteção contra objetos sujos,
fluidos corporais, sangue e demais secreções. E para aumentar esse fator de proteção, ser
descartável é fundamental. Desta forma, é possível diminuir os riscos de disseminação
de germes e bactérias no ambiente hospitalar.
 Com o dia agitado e a quantidade de atendimentos de um profissional de saúde, a troca
dessas luvas constantemente é um ato comum. Com isso, o risco de tocar na parte
contaminada do EPI é alto. Para evitar problemas, a Organização Mundial de Saúde
possui uma série de recomendações quanto ao uso da luva de procedimento e que são
obrigatórias para aumentar sua proteção. 

PARA QUE AS LUVAS DE PROCEDIMENTO


SERVEM?
LUVAS ESTERIL
 De uso único, a luva de procedimento e luva estéril são EPI’s que protegem os
profissionais de saúde e o paciente de infecções hospitalares durante a execução das
atividades. Portanto, tais itens são indispensáveis no dia a dia de clínicas e hospitais e
devem ser utilizados de acordo com o tipo de tarefa que é realizada.
 Além disso, a luva estéril é usada em procedimentos radiológicos invasivos ou vasculares
(linhas centrais), no parto vaginal, no preparo de agentes quimioterápicos e de nutrição
parenteral total, entre outras situações. Por esse motivo, ela tem formato anatômico e seus
punhos garantem o ajuste ao braço do profissional que a utiliza.

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM A LUVA DE


PROCEDIMENTO E LUVA ESTÉRIL?
 aça a higienização correta das mãos (básica ou cirúrgica, conforme o tipo de procedimento a ser executado);
 ao abrir o embrulho da luva, certifique-se de que a superfície esteja limpa. Os punhos do produto devem estar
voltados para você;
 procure manusear as luvas pela face interna. Assim, você evita qualquer tipo de contaminação do lado externo;
 segure a luva com uma mão para encaixá-la na outra. Veja se os dedos foram acomodados de modo
confortável;
 faça o mesmo com a outra luva.
 No fim do uso, é importante fazer a remoção correta da luva de procedimento ou luva estéril. Para tanto,
puxe-as virando pelo avesso e descarte-as de imediato em lixo apropriado (separado do comum), já que elas
contêm contaminantes ou podem causar acidentes. Essa é a determinação da Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária).

COMO AS LUVAS HOSPITALARES DEVEM


SER UTILIZADAS?

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