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FORMAÇÃO EXPERT EM FURO HUMANIZADO

BIOSSEGURANÇA
Aryanne Cantarino
Enfermeira e Body Piercer
BIOSSEGURANÇA
A biossegurança compreende um conjunto de medidas voltadas para
ações de prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a
saúde do homem, dos animais e do meio ambiente ou a qualidade dos
trabalhos desenvolvidos.

Na Referência Técnica da ANVISA um dos pré requisitos necessários


para se trabalhar com Perfuração é o cumprimento das normas de
Biossegurança. Isso é fundamental para protegermos nossa saúde, a
saúde dos nossos clientes e do meio ambiente.

Iremos ver a seguir cada uma das principais medidas de biossegurança


que devemos adotar em nosso dia a dia de trabalho.
VACINAS NECESSÁRIAS
A Referência Técnica da ANVISA coloca como um dos pré-requisitos
para a atuação como colocador de piercings é que o profissional
responsável esteja vacinado contra Hepatite B e Tétano, além de
outras que forem necessárias.

No nosso dia a dia, por trabalharmos com materiais perfurocortantes e


perfuração corporal, estamos expostos a secreções e ao risco de
aquisição de doenças infectocontagiosas.

A Hepatite B é uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo


causada pelo vírus B da hepatite (HBV). O HBV está presente no A vacina contra Hepatite B é
sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma administrada em três doses no
esquema de zero, um e seis meses.
infecção sexualmente transmissível. Não é necessário dose de reforço.
HEPATITE B

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TÉTANO
É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma
toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani.

Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos,


na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que
tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de
animais etc.), pelas quais o microrganismo possa penetrar, provocando
o tétano acidental.

A vacina contra tétano (dT) é administrada em três doses no esquema


de zero, dois e quatro meses. Requer uma dose de reforço a cada 10
anos, antecipada para cinco anos no caso de gravidez ou acidente
com lesões graves.
TÉTANO

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LAVAGEM DAS MÃOS
As mãos são o principal veículo de transmissão de microrganismos
durante a assistência prestada aos pacientes. A pele é um possível
reservatório de diversos microrganismos que podem se transferir de
uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele),
ou indireto, através do contato com objetos e superfícies
contaminadas.

A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos


dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à
assistência à saúde.

A lavagem das mãos consiste na fricção das mãos com água e sabão,
visando a remoção mecânica de sujidades e microorganismos da
camada superficial da pele.
LAVAGEM DAS MÃOS
Devemos higienizar as mãos:

No inicio e no final do turno de trabalho;


Antes e após o preparo de produtos a serem usados na cliente;
Antes e após cada procedimento realizado;
Antes e após o uso de luvas;
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas;
Após entrar na casa das clientes.

Portanto, a higienização das mãos com técnica correta reduz a carga


microbiana interrompendo a transmissão de microorganismos
transmitidos por contato.
LAVAGEM DAS MÃOS

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ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES
Devemos tomar o máximo de cuidado no nosso dia a dia de trabalho
durante a manipulação de materiais perfurocortantes. Os acidentes
ocupacionais são raros, mas podem acontecer. Nesse caso é
importante sabermos como agir visando a proteção da nossa saúde.
ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES
Medidas de Prevenção Pós Exposição a Material Biológico:

Lavar a área contaminada com água e sabão, se for região de


mucosa como boca e olhos, lavar somente com água ou soro
fisiológico.
Não espremer a área atingida
Não esfregar
Procurar atendimento médico com Urgência (nas primeiras duas
horas após o acidente, até 72horas) Realizar teste para HIV,
Hepatite B e C (teste rápido)
Realizar teste para HIV, Hepatite B e C no paciente fonte (quando
conhecido) (teste rápido);
USO DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são os produtos de uso
individual que tem como objetivo proteger os trabalhadores contra os
riscos ocupacionais.

Os EPI devem ser utilizados durante o atendimento ao cliente, nos


procedimentos de limpeza do ambiente e no reprocessamento de
materiais.
USO DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Quais são os principais EPIS que devemos utilizar em nossa prática
profissional?
Luva procedimento
Luva Estéril
Luva de Borracha
Touca
Máscara
Gorro
Óculos
Avental ou Jaleco
Propé
USO DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
USO DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
PROCESSAMENTO DE
ARTIGOS
O processamento de artigos está relacionado com a limpeza e a
desinfecção e/ou esterilização de instrumentos e materiais utilizados
nos serviços de saúde.

A Referência Técnica da ANVISA fala que antes de serem introduzidos


e fixados no corpo humano, os piercing deverão ser submetidos a
processos de esterilização.
PROCESSAMENTO DE
ARTIGOS
Todos os equipamentos e materiais não descartáveis utilizados deverão
ser submetidos a processo de limpeza, desinfecção e/ou esterilização,
em conformidade com o preconizado pelo Manual de Processamento
de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde/MS.

Além disso, luvas, agulhas, lâminas devem ser de uso único.

Durante o processamento de artigos é importante evitar o cruzamento


de artigos não processados (sujos) com artigos limpos (esterilizados/
desinfetados).
Como saber quais
materiais devem ser
esterilizados ou não?
Os artigos destinados à penetração através da pele e mucosas
adjacentes, nos tecidos subepiteliais e no sistema vascular, bem como
todos os que estejam diretamente conectados com este sistema, são
chamados de ARTIGOS CRÍTICOS.

Estes requerem esterilização para satisfazer os objetivos a que se


propõem. Exemplos: pinças, tesouras.
Como saber quais
materiais devem ser
esterilizados ou não?
Os artigos destinados ao contato com a pele não-íntegra ou com
mucosas íntegras são chamados de ARTIGOS SEMI-CRITICOS e
requerem desinfecção de médio ou de alto nível, ou esterilização, para
ter garantida a qualidade do múltiplo uso destes.

Os artigos classificados nesta categoria, se forem termorresistentes,


poderão ser submetidos à autoclavagem, por facilidade operacional,
eficácia e redução de custos, mesmo que a esterilização não seja
indicada para o fim a que se destina o artigo.
Como saber quais
materiais devem ser
esterilizados ou não?
Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são
chamados de ARTIGOS NÃO-CRÍTICOS e requerem limpeza ou
desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do uso a que se
destinam ou do último uso realizado.

Exemplo: paquímetro, skin cooler.


SINTETIZANDO...
Para ficar mais claro, existe também uma classificação de
procedimentos clínicos, sendo:

Procedimento crítico – todo procedimento em que haja presença de


sangue, pus ou matéria contaminada pela perda de continuidade do
tecido.
Procedimento semicrítico – todo procedimento em que exista a
presença de secreção orgânica (saliva), sem perda de continuidade do
tecido.
Procedimento não crítico – todo procedimento em que não haja a
presença de sangue, pus ou outras secreções orgânicas, inclusive saliva.
PASSO A PASSO PARA O
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS
1) LIMPEZA DOS MATERIAIS
A limpeza é o primeiro passo no processamento dos artigos e é uma
das etapas mais importantes. Ela consiste na remoção de sujidades
orgânicas e inorgânicas.

A limpeza de artigos poderá ser feita por qualquer das seguintes


alternativas:
• fricção mecânica, utilizando água e sabão, auxiliada por esponja, pano,
escova ( padronizar pia ou recipiente para este fim), OU
• máquina de limpeza com jatos de água quente ou detergente, OU
máquinas de ultra-som com detergentes / desencrostantes.
1) LIMPEZA DOS MATERIAIS
OBSERVAÇÕES:

Ao proceder a limpeza você deve se atentar para as seguintes


questões:

Usar os EPIS (luva de borracha, avental ou jaleco, mascara, touca,


gorro, óculos de proteção e sapatos fechados impermeáveis;
Limpar os materiais logo após o uso afim de evitar que a sujidade
resseque sobre eles dificultando sua remoção e ocasionando
aumento da carga microbiana.
1) LIMPEZA DOS MATERIAIS
PASSO A PASSO PARA A LIMPEZA;

Remover toda sujeira e matéria orgânica utilizando detergente


preferencialmente enzimático;
Utilizar como acessórios: escovas plásticas e esponjas de material
não abrasivo;
Friccionar os materiais individualmente;
Enxaguar abundantemente em água potável e corrente;
Secar individualmente com panos limpos e secos (compressa de
algodão, tecido de algodão macio ou papel toalha não reciclado);
Esses panos utilizados para lavagem devem ser lavados sempre
que estiverem saturados (molhados);
Realizar inspeção visual dos materiais com objetivo de constatar se
o mesmo está limpo, integro e em condições de uso.
2) DESINFECÇÃO
O álcool etílico tem maior atividade germicida, menor custo e
toxicidade que o isopropílico. O álcool isopropílico tem ação seletiva
para vírus, é mais tóxico e com menor poder germicida que o etílico.

Indicações de uso:
Desinfecção de nível intermediário ou médio de artigos e
superfícies: com tempo de exposição de 10 minutos ( 3
aplicações)*, a concentração de 77% volume, que corresponde a
70% em peso;
Descontaminação de superfícies e artigos: mesmo tempo de
exposição e concentração da desinfecção.
2) DESINFECÇÃO
Os artigos e superfícies que podem ser submetidos são:
ampolas e vidros;
termômetros retal e oral;
estetoscópios;
otoscópios ( cabos e lâminas sem lâmpadas);
superfícies externas de equipamentos metálicos;
partes metálicas de incubadoras;
macas, camas, colchões e mesas de exames;
pratos de balança; - equipamentos metálicos de cozinha, lactário,
bebedouros e áreas de alimentação; - bancadas; - artigos metálicos
( espéculos, material odontológico).
3) ESTERILIZAÇÃO
A esterilização é o unico processo que promove a destruição de todas
as formas de vida microbiana (bactérias em todas as suas formas, vírus,
fungos);
3) ESTERILIZAÇÃO -
POR MEIO FÍSICO
A esterilização por meio físico pode ser realizada pelos seguintes
processos, em estabelecimentos de saúde: Autoclaves

As autoclaves são equipamentos que se utilizam de vapor saturado


para realizarem o processo de esterilização. O vapor saturado, ou seja,
de temperatura equivalente ao ponto de ebulição da água, na pressão
considerada, é o meio de esterilização mais econômico para materiais
termorresistentes.

A temperatura atingida no processo de esterilização em autoclave varia


de 121° a 134° célsius. O ciclo de esterilização dura cerca de 40
minutos após essa temperatura ser atingida.
3) ESTERILIZAÇÃO -
POR MEIO FÍSICO
Ao final de cada ciclo de esterilização, a pressão deve ser retirada
totalmente e a tampa deve ser entreaberta para que ocorra o processo
de secagem e resfriamento dos instrumentos, de modo que fiquem
totalmente secas.

Lembre-se de tomar muito cuidado ao abrir a autoclave, pois logo


quando é retirada a tempo um vapor muito quente pode sair.
ATENÇÃO
As joias deverão ser esterilizadas sempre com as bolinhas/esferas,
desaparafusadas, pois as roscas tanto do eixo quanto das esferas,
podem acumular infectantes que podem não ser eliminados durante a
esterilização.
PRECISO LAVAR E
ESTERILIZAR JOIAS
NOVAS?
Sim. Mesmo não tendo sido utilizadas em outros clientes, nunca se
sabe como estavam armazenadas no estoque as joias. Além disso as
joias podem conter oleosidades advindas das mãos, poeira e por aí vai.
3) ESTERILIZAÇÃO -
MONITORAMENTO
Monitorização: - testes biológicos, no mínimo, semanais, com Bacillus
Stearothermophylus, sempre na primeira carga do dia e ao término de
todas as manutenções realizadas, sejam elas preventivas ou corretivas;
- identificação visual dos pacotes com fita termossensível, para
assegurar que o pacote passou pelo calor;

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CURIOSIDADE
Os Serviços de Interesse para a Saúde são atividades que englobam
serviços de assistência ao cidadão, fora do contexto hospitalar ou
clínico, que possam alterar ou influenciar o seu estado de saúde.

Salões de beleza e centros de estética, estúdios de tatuagem e


estabelecimentos de educação infantil, como as creches, são exemplos
de serviços que, em função dos riscos associados ou da vulnerabilidade
do público atendido, podem provocar danos ou agravos à saúde do
cidadão, direta ou indiretamente.

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PORQUE NÃO É
RECOMENDADO O USO DE
ESTUFAS?
A estufa atualmente é recomendada para óleos e pós na área médica.
Não orientamos, contudo, o uso da estufa para outros materiais, pois o
processo de esterilização em estufas é menos seguro do que em
autoclaves, uma vez que exige longa permanência e altas temperaturas,
podendo ocorrer falhas no processo de esterilização, além disso os
equipamentos utilizados atualmente não são automatizados, não
permitem registros confiáveis dos parâmetros físicos do processo,
permitem a interrupção do processo e o monitoramento biológico é
complexo.
QUAL A DIFERENÇA
ESTUFA X AUTOCLAVE
QUAL A DIFERENÇA
ESTUFA X AUTOCLAVE
A principal diferença entre a estufa e a autoclave é o método de
esterilização. Assim, a estufa atua por meio do calor seco enquanto a
autoclave através de pressão da umidade.

Mesmo que ambas possuam funcionalidade semelhante, a principal


diferença entre a estufa e a autoclave está no seu funcionamento.
Enquanto a autoclave utiliza do calor, pressão e umidade para
mortificar os microrganismos, a estufa faz esse caminho utilizando o
calor seco, por meio da oxidação.
QUAL A DIFERENÇA
ESTUFA X AUTOCLAVE
Além disso, existe outro fator importante: se a porta da estufa for
aberta, o ciclo é zerado, sendo necessário que ela fique de 1 a 2 horas
com sua porta fechada. Já a autoclave funciona como uma panela de
pressão, com uma trava que impede sua abertura durante o
procedimento.

Em ambos os casos, é preciso lembrar que o equipamento deve estar


em bom estado, com a manutenção em dia, câmara interior com
distribuição de cargas adequadas e em boas condições de
acondicionamento. Além disso, é importante realizar sempre o teste
biológico para verificar a eficiência da esterilização.
QUAL A DIFERENÇA
ESTUFA X AUTOCLAVE
Mesmo que seja um investimento maior com relação à estufa de
esterilização, a autoclave é a opção mais recomendada por ser mais
eficiente.

Além de ser uma opção moderna e com maior durabilidade, o tempo


necessário para o processo de esterilização na autoclave é menor.
Lembrando que, para os melhores resultados, o profissional deve
utilizar os envelopes, seladora e água destilada seguindo as
recomendações de boas práticas para este procedimento, sem nunca
reutilizar materiais descartáveis como o envelope.
QUAL A DIFERENÇA
ESTUFA X AUTOCLAVE
Mesmo que seja um investimento maior com relação à estufa de
esterilização, a autoclave é a opção mais recomendada por ser mais
eficiente.

Além de ser uma opção moderna e com maior durabilidade, o tempo


necessário para o processo de esterilização na autoclave é menor.
Lembrando que, para os melhores resultados, o profissional deve
utilizar os envelopes, seladora e água destilada seguindo as
recomendações de boas práticas para este procedimento, sem nunca
reutilizar materiais descartáveis como o envelope.
ARMAZENAMENTO
Após submeter os artigos ao processamento mais adequado, estocá-
los em área separada, limpa, livre de poeiras, em armários fechados,
preferencialmente. As áreas de estocagem próximas às pias, água ou
tubos de drenagem são proibidas.

Os artigos esterilizados por meio físico podem ser estocados até uma
semana em prateleira aberta ou até um mês, se colocado sob uma
cobertura de plástico ou bolsa selada.
ARMAZENAMENTO

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COLOCAR FLUXOGRAMA
esterilização
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
NECESSÁRIOS PARA O
PROCESSO DE
ESTERILIZAÇÃO
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
NECESSÁRIOS PARA O
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Segue uma lista geral dos materiais utilizados. Iremos detalhar
cada um deles nos próximos slides:
Detergente Enzimático
Cuba Ultrassônica
Escova de cerdas macias
Luvas de borracha
Papel grau cirurgico
Auto Clave
Água destilada
DETERGENTE ENZIMÁTICO

O detergente enzimático é um produto capaz de destruir a membrana de vírus e bactérias —


além de combater os germes. Isso significa que esse produto consegue remover grande parte
dos micro-organismos que estejam em superfícies de equipamentos usados no atendimento.
ESCOVA DE CERDAS MACIAS + LUVAS DE
BORRACHA

A escova de cerdas macias e luvas de borracha


são utilizadas para limpeza prévia dos
instrumentais e joias.
CUBA ULTRASSÔNICA

A Cuba Ultrassônica é um equipamento desenvolvido para a limpeza e desoxidação de instrumentos


odontológicos, pois remove os resíduos antes da esterilização. A limpeza é realizada através do processo de
cativação, que utiliza vibrações ultrassônicas em conjunto com o líquido enzimático, criando bilhões de
microbolhas se chocam e rompem, efetuando a higienização completa e profunda.
LAVAGEM MANUAL DOS INTRUMENTAIS

Na falta da Cuba Ultrassônica é possível fazer a lavagem dos materiais


de forma manual. Para isso você deve aquecer por alguns segundos
agua em um recipiente.

Em uma vasilha colocar os instrumentais com a quantidade de


detergente enzimatico + água morna indicada pelo fabricante.
Geralmente os instrumentais devem ficar de molho por cerca de 8
minutos. Após esse tempo deve ser feito o enxágue.
PAPEL GRAU CIRÚRGICO
O papel grau cirúrgico é a embalagem mais utilizada no momento para
esterilização em autoclaves. Há muitas opções de tamanho, no caso de
envelopes e de largura, no caso de rolos (tubulares, bobinas). Existem
também os envelopes auto selantes que já vem prontos para embalar
os artigos.
PAPEL GRAU CIRÚRGICO
O papel grau cirúrgico possui em suas bordas uma faixinha colorida,
chama de indicador químico. A mudança de cor do indicador químico
Classe 1 depois de autoclavado dever ser nítida e corresponder ao que
é informado pelo fabricante;
QUAL PAPEL CIRÚRGICO ESCOLHER?
Aqui já utilizei tanto a bobina do papel gráu cirúrgico quanto o auto
selante. Na minha opinião o papel auto selante vale mais a pena. Pois já
vem pronto para utilizar.

Caso opte por usar a bobina é necessário comprar uma seladora para
fechar as embalagens.
DICAS EXTRAS
DICAS EXTRAS
DICAS EXTRAS

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QUAL PAPEL CIRÚRGICO ESCOLHER?
Aqui já utilizei tanto a bobina do papel gráu cirúrgico quanto o auto
selante. Na minha opinião o papel auto selante vale mais a pena. Pois já
vem pronto para utilizar.

Caso opte por usar a bobina é necessário comprar uma seladora para
fechar as embalagens.
AUTOCLAVE
Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar materiais e artigos
médico-hospitalares por meio do calor úmido sob pressão.

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informações
DESCARTE DOS PERFUROCORTANTES
Os perfucortantes devem ser descartados em recipiente de paredes
rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamentos.

No caso do atendimento domiciliar uma alternativa para o descarte


dos perfurocortantes é levar um recipiente de vidro com tampa
rosqueável.

Para quem irá atender no próprio espaço deve descartar os


perfurocortantes em uma caixa rígida conhecida como Descarpark.
DESCARTE DOS PERFUROCORTANTES
DESCARTE DOS PERFUROCORTANTES
O tamanho da caixa escolhida deve ser compatível com o volume de
gerado de resíduos diariamente. Você pode começar com caixas
menores e ir adquirindo as maiores conforme o aumento de sua
demanda de atendimento.

Os recipientes para descarte dos perfurocortantes devem ser


preenchidos com até ⅔ de sua capacidade de armazenamento ou o
nível de preenchimento ficar a 5cm de distancia da borda do recipiente.

O descarte definitivo das caixas de descarpark ou dos recipientes de


vidro com os perfurocortantes deve ser feito por empresas
especializadas em coleta de lixo infectante, pois esses resíduos não
podem ser descartados em lixo comum.
DESCARTE DOS PERFUROCORTANTES
Você pode contratar esse serviço de alguma empresa especializada ou
verificar junto ao seu município ou mesmo na vigilância sanitária local se
é prestrado esse serviço de coleta na cidade.
MONTAGEM DO DESCARPARK

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para visualizar a montagem completa do
Descarpark
PRIMEIROS
SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
Os primeiros socorros podem ser definidos como uma série de
procedimentos adotados em um atendimento imediato a uma pessoa
ferida ou que por alguma circunstância adoeça subitamente, enquanto
se aguarda o atendimento médico compatível com a necessidade do
acidentado (HAFEN, 2002).

Os primeiros socorros vão muito além de cuidados voltados para a


parte física do cliente. Eles envolvem também apoio emocional e
psicológico ao cliente ou mesmo para quem está acompanhando.
PRIMEIROS SOCORROS
Principais atitudes do socorrista:

Manter a calma e procurar passar tranquilidade para a cliente.


Solicitar ajuda especializada;
Tomar atitudes rápidas mas sem se precipitar, temos nossas
limitações e nesses casos o mais importante é a segurança da nossa
cliente.
Afrouxar as roupas, para melhorar a respiração e circulação;
Manter aquecimento (o sangue foge da periferia para o centro do
corpo = resfria);
DESMAIO - SÍNCOPE
Entre os fatores mais comuns, podemos citar:
Ansiedade e nervosismo;
Ambientes com muitas pessoas, sem uma ventilação adequada;
Emoções fortes;
Fome;
Insolação;
Dor intensa.

Sinais e sintomas:
Palidez (pele descorada);
Pulso rápido e fraco;
Sudorese (suor);
Perda dos sentidos.
DESMAIO - SÍNCOPE
O que fazer?
Se a pessoa apresentar um dos sintomas acima, ela está prestes a
desmaiar. colocar-lhe a cabeça entre as pernas que estão sentadas ou
levantar-lhe as pernas conforme as figuras abaixo: veja:
DESMAIO - SÍNCOPE
Clique na Figura ou Scaneie o QR Code para
visualizar um atendimento de primeiros
socorros em caso de Síncope.
CONVULSÃO
Trata-se de uma contração violenta, ou série de contrações dos
músculos voluntários, com ou sem perda de consciência.

PRINCIPAIS CAUSAS:
História anterior de convulsão
Pode acontecer com qualquer pessoa;
Quando expostos a agentes químicos;
Febre alta;
Hipoglicemia;
Trauma de crânio;
Edema cerebral;
Tumores;
Intoxicações por gases, álcool, drogas alucinatórias, insulina, etc;
Epilepsia ou outras doenças do Sistema Nervoso Central;
CONVULSÃO
SINTOMAS
Inconsciência;
Lábios cianosados;
Espuma pela boca;
Pode morder a língua e/ou lábios;
Corpo rígido e contração do rosto;
Palidez intensa;
Movimentos involuntários e desordenados;
Perda de urina e (relaxamento esfincteres);

1 – Geralmente os movimentos incontroláveis duram de 2 a 4 minutos, tornando-se, então menos


violentos e o paciente vai se recuperando gradativamente.
2 – Esses acessos podem variar na gravidade e duração.
3 – Depois da recuperação da convulsão há perda de memória, que se restabelece mais tarde.
CONVULSÃO
O QUE FAZER:

Evitar que a vítima caia, cuidando para que a cabeça não sofra
traumatismo e tentar deitá- la no chão, com cuidado, acomodando-
a.
Retirar da boca: próteses dentárias móveis (pontes, dentaduras) e
eventuais detritos, com cuidado para não ser mordido.
Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e
afastá-la de locais e ambientes potencialmente perigosos como:
escadas, portas de vidro, janelas, fogo, eletricidade, máquinas em
funcionamento.
Não interferir nos movimentos convulsivos, mas assegura-se que a
vítima não está se machucando.
Afrouxar as roupas da vítima no pescoço e cintura.
SANGRAMENTOS DURANTE A PERFURAÇÃO
Trabalhamos com perfuração e apesar de usarmos algumas técnicas
para não atingirmos nenhum vasinho sanguíneo mais calibroso
eventualmente vasos capilares que sao aqueles mais fininhos podem
ser atingidos e causar sangramentos durante o procedimento.

Esses episódios são eventualmente comuns. Caso aconteça é


importante primeiramente você manter a calma e passar segurança
para sua cliente.

Em média, esses sangramentos duram aproximadamente de 30 a 60


segundos.
SANGRAMENTOS DURANTE A PERFURAÇÃO
Trabalhamos com perfuração e apesar de usarmos algumas técnicas
para não atingirmos nenhum vasinho sanguíneo mais calibroso
eventualmente vasos capilares que sao aqueles mais fininhos podem
ser atingidos e causar sangramentos durante o procedimento.

Esses episódios são eventualmente comuns. Caso aconteça é


importante primeiramente você manter a calma e passar segurança
para sua cliente.

Em média, esses sangramentos duram aproximadamente de 30 a 60


segundos.
SANGRAMENTOS DURANTE A PERFURAÇÃO
Como proceder:

Em caso de sangramentos mais leves, continue o procedimento


normalmente apenas limpando o excesso com gase estéril ou cotonete
embebidos no soro fisiológico.

Em casos de sangramento mais intenso, será necessário fazer


compressão do local a fim de estancar o sangramento. Pressione
levemente o local por 30 segundos. Caso o sangramento continue,
pressione por 60 segundos e vá repetindo adicionando 30 em 30
segundos de pressão.
SANGRAMENTOS DURANTE A PERFURAÇÃO
Como proceder:

Em caso de sangramentos mais leves, continue o procedimento


normalmente apenas limpando o excesso com gase estéril ou cotonete
embebidos no soro fisiológico.

Em casos de sangramento mais intenso, será necessário fazer


compressão do local a fim de estancar o sangramento. Pressione
levemente o local por 30 segundos. Caso o sangramento continue,
pressione por 60 segundos e vá repetindo adicionando 30 em 30
segundos de pressão.
CONCLUSÃO
Seguir as recomendações de biossegurança faz com que nosso trabalho
se torne mais profissional e seguro para nossas clientes.

Siga todas as recomendações e zele pela saúde da sua cliente.

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