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Biossegurança em

Acupuntura
Material elaborado pelo corpo docente da EBRAMEC / CIEFATO
Para os cursos da Escola Brasileira de Medicina Chinesa
Direção Geral: Dr. Reginaldo de Carvalho Silva Filho
Biossegurança
Barreiras de Proteção Primária

Higienização das Mãos


Microbiota Residente Microbiota Transitória
São de difícil remoção mecânica e é Permanece na pele por curto período de
composta mais comumente por tempo, por não estarem aderidos aos
microrganismos Gram (+) que aderem receptores cutâneos, e é composta por
aos receptores cutâneos, permanecendo microorganismos Gram (+) e Gram (-),
na pele por longo período de tempo. sendo a principal responsável pela
ocorrência de Infecções Hospitalares.
São facilmente removíveis pela
lavagem simples das mãos
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Barreiras de Proteção Primária

Higienização das Mãos


Devem ser empregados recursos e medidas com o objetivo
de incorporar a prática de higiene das mãos em todos os
níveis da assistência hospitalar, tais como:
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Barreiras de Proteção Primária
Higienização das Mãos
Regras Básicas
Retirar adereços (anéis, pulseiras, etc).
As unhas devem estar aparadas.

OBSERVAÇÕES: O uso de luvas não dispensa a lavagem das


mãos. Deve ser realizada tantas vezes quanto necessária,
durante a assistência a um único paciente.
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Barreiras de Proteção Primária

Higienização das Mãos


Lavagem das Mãos - O ato de lavar as mãos com água e sabão,
remove mecanicamente a sujidade e reduz a microbiota transitória.
Anti-Sepsia ou Degermação - A anti-sepsia das mãos elimina a
microbiota transitória e reduz a microbiota residente.
Antes e após a realização do procedimento, o profissional deve
proceder à higienização correta das mãos, utilizando-se água e
sabonete líquido ou preparações alcoólicas para as mãos, conforme
recomendações do manual da Anvisa: “Segurança do Paciente –
Higienização das Mãos”, disponível em http://www.anvisa.gov.br).
Outras publicações e materiais sobre o tema, como cartazes, vídeos e
cartilha também se encontram no sítio eletrônico da Anvisa.
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Técnica de lavagem de mãos
1) Abra a torneira e molhe as mãos sem encostar-se a pia;
2) Utilize sabão líquido (aproximadamente 2 ml);
3) Ensaboe as mãos começando pelas palmas; esfregando
bem o dorso das mãos e limpando com cuidado os espaços
interdigitais;
4) A seguir dê atenção ao polegar;
5) Esfregue bem as articulações e unhas;
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6) Para finalizar, esfregue os punhos;
7) Enxágue bem as mãos, eliminando todos os resíduos de
sabão e espuma;
8) Enxugue em papel toalha descartável;
9) Feche a torneira, utilizando o papel toalha, sem encostar-se
a pia ou torneira, caso esta não possua fechamento automático
ou similar, que dispense o uso das mãos.
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Barreiras de Proteção Primária
Antissepsia das Mãos

Antissepsia: Método que degrada e impede a proliferação de


microrganismos em tecidos vivos com o uso de produtos
químicos ou antissépticos.

Medida de higiene Medida terapêutica e profilática


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Barreiras de Proteção Primária
Critérios de escolha para o produto ideal

Destruir as formas vegetativas de todos os microrganismos


Requerer um tempo limite de exposição
Eficaz em temperatura ambiente
Não corrosivo
Sem toxicidade
Baixo custo
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Barreiras de Proteção Primária
Exemplo de Antissépticos
PVP-I a 10% com 1% de iodo livre
Ação: age em Gram (–) e Gram (+), com ação
intermediária em vírus e fungos e pouca ação em
micobactérias.
Tempo de ação residual – 1 a 2 horas
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Barreiras de Proteção Primária
Exemplo de Antissépticos
Clorexidina a 2% ou 4 %
Ação: age em Gram (+), vírus e fungos, com ação
intermediária em Gram (–) e pouca ação em micobactérias.
Tempo de ação residual – 5 a 6 horas
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Exemplo de Antissépticos

Álcool a 70%
Ação: age em Gram (–), Gram (+),
micobactérias, vírus e fungos.
Tempo de ação residual – não possui ação
residual.
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Barreiras de Proteção Primária
EPI – Equipamentos de Proteção Individual

Dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde


e a integridade física do trabalhador.

Objetivo: Prevenir ou limitar o contato entre o operador e


o material infectante.
Obrigado!

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