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Masterclass

HIDROLATOS E

DESTILAÇÃO

Quanta expansão, autonomia e criatividade


podemos Ser, ter e criar ao ouvirmos os
chamados de Gaia?

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2021 - Master Class sobre Hidrolatos e Destilação

ALQUIMISTAS DE GAIA
Todos os direitos reservados.
O conteúdo desta apostila pode ser reproduzido,
no todo ou em parte, com citação da fonte.

Martina Ritter
Redação, formulações.

Natália Tedy
Revisão, redação, editoração.

Declinamos de qualquer responsabilidade de perda de


matéria prima, injúria física ou por qualquer dano
proveniente da fabricação indevida e/ou mal uso dos
produtos expostos nesse material.

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO
METABOLISMO DAS PLANTAS, PRODUÇÃO E EXTRAÇÃO
DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS.............................4

ALGUNS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS


ORGÂNICOS VOLÁTEIS...........................................................6

COMO FAZER UMA DESTILAÇÃO DE PLANTAS.................13


FATORES LIMITANTES DO PROCESSO, DEMANDAS E
DESAFIOS.................................................................................11

COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS PRESENTES NOS


HIDROLATOS...........................................................................12

O HIDROLATO É "UMA FRAÇÃO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS"


DISSOLVIDO EM ÁGUA?.........................................................14

O QUE É NÃO É UM HIDROLATO...........................................15

ANÁLISE DOS HIDROLATOS..................................................15

[ ] CONCENTRAÇÃO DOS HIDROLATOS E % DE


COMPONENTES.......................................................................16

VALIDADE DOS HIDROLATOS...............................................17

USOS DOS HIDROLATOS.......................................................18

REFERÊNCIAS.........................................................................20

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INTRODUÇÃO
METABOLISMO DAS PLANTAS, PRODUÇÃO
E EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS
ORGÂNICOS VOLÁTEIS
As plantas são capazes de sintetizar diversos compostos
químicos no seu metabolismo.

O metabolismo básico ou primário é destinado principalmente


ao crescimento, manutenção da vida e à reprodução. No
metabolismo primário são produzidos açúcares, aminoácidos,
vitaminas e ácidos graxos.

Suas vias biossintéticas estão amplamente distribuídas e


apresentam semelhanças entre diversos organismos, plantas,
animais, bactérias e fungos apresenta grande semelhança no
metabolismo primário.

O metabolismo secundário, ou especial, apresenta rotas


específicas nos diferentes grupos de plantas, os tipos de
metabólitos variam de espécie para espécie e são muitas vezes
parte de alguma fase do desenvolvimento das plantas, por
exemplo, as roseiras que possuem seu perfume único de rosa e
apenas nas flores.

Todos os compostos de metabolismo secundário são derivados


de compostos do metabolismo primário.
Estes produtos do metabolismo secundário, não apresentam
função no crescimento e divisão celular das plantas que os
produzem, mas sim para fins de autodefesa repelindo
herbívoros, atraindo polinizadores, protegendo contra perda de
água, o excessivo aumento da temperatura foliar, agem contra
o estresse oxidativo e tem efeito alelopático.
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As plantas desenvolveram ao longo da evolução estratégias
bioquímicas de sobrevivência no metabolismo secundário que
lhes possibilitaram perpetuar até hoje.

Os Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) são oriundos do


metabolismo secundário e são parte importante destas
estratégias e adaptações. Os aromas são um modo de
comunicação entre as plantas, com outras espécies de
vegetais, com fungos e insetos.

Os COVs carregam informações importantes e preciosas desta


comunicação, desta “fala”, deste aprendizado conquistado no
decorrer da evolução e esta “informação” pode ser absorvida e
utilizada por outras espécies, pois os COVs são como uma
“fala”, uma “musica” da planta, que pode ser extraída e
guardada dentro de um frasco, quando percebida e inalada é
capaz de evocar sentimentos, sensações e cascatas
bioquímicas no interior de cada ser.

ÓLEOS ESSENCIAIS NAS PLANTAS


Óleos essenciais raramente são encontrados nas
gimnospermas, com exceção das coníferas. Em Angiospermas,
nas monocotiledôneas é relativamente raro, com exceção das
famílias Poaceae e Zingiberaceae.

Todavia, plantas ricas em óleos voláteis são abundantes nas


angiospermas dicotiledôneas e em quase todas as espécies
das famílias Asteraceae, Lamiaceae, Verbenaceae, Myrtaceae.

Chás e tinturas extraem estes óleos essenciais, mas de forma


diluída. Para obter o óleo essencial puro existem outros
métodos de extração, o mais popular deles e foco deste
material é a destilação por arraste à vapor.

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ALGUNS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO
DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
VOLÁTEIS
CHÁS E TINTURAS
Método caseiro amplamente utilizado, parte de suas
propriedades provém dos compostos orgânicos voláteis das
plantas utilizadas, facilmente perceptível no aroma, mas
carregam também outros compostos fixos e são formas
diluídas.
Não é considerado um método de extração de óleos essenciais,
apenas um exemplo conhecido de seu uso caseiro.

EXTRAÇÃO POR MEIO DE SOLVENTES


Método de extração usado para obter óleo essencial de plantas
delicadas, nesse caso usa-se um solvente químico para extrair
os compostos aromáticos, produzindo concretos.
Este método é indicado apenas para uso em perfumaria, pois
pode conter resquícios do solvente utilizado.

ENFLEURAGE OU ENFLORAGEM
É um processo lento e rudimentar, utilizado em flores com
perfumes delicados, que não poderiam ser destiladas ou flores
que continuam a produzir aroma mesmo depois do corte.

As flores ou pétalas são colocadas em uma placa de vidro


coberta de gordura que absorve os óleos essenciais, as pétalas
são substituídas por frescas até que tenha saturado a gordura
com o óleo essencial, em média até 36 substituições, a gordura
aromática é então misturada a um álcool para a separação do
óleo essencial.
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PRENSAGEM E OBTENÇÃO À FRIO
Normalmente utilizada para obter óleos essenciais que se
alteram com o calor, como os óleos de cascas de frutas cítricas.
Após as cascas serem espremidas na prensa hidráulica passam
por centrifugação a fim de separar apenas o óleo essencial
puro.

MÉTODO CASEIRO DE EXTRAÇÃO DE


HIDROLATOS
Existe um método clássico para fazer água floral em casa
(=hidrolato), trata-se de uma hidrodestilação caseira, que
consiste em uma panela grande com água e a erva a ser
destilada, uma tampa virada para baixo e um recipiente no meio
da panela para coletar o destilado.

Ao ferver a água com as plantas, o vapor destilado carrega suas


propriedades (compostos voláteis), ao entrar em contato com a
tampa, resfria-se, e esta por estar emborcada, pinga no centro
no recipiente coletor.

Ao utilizar uma cuscuzeira, ou uma panela grande com um


escorredor de macarrão podemos fazer arraste à vapor, onde
não fervemos a planta, apenas o vapor passa por elas.

Confira o video no Canal Alquimistas de Gaia, no youtube

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DESTILAÇÃO
Existem dois principais métodos de destilação para obtenção de
óleos essenciais:

ARRASTE À VAPOR
Neste método, partes da planta a ser destiladas ficam em uma
dorna, por onde passa o vapor produzido em uma caldeira, o
vapor quente proporciona a liberação dos óleos essenciais do
material vegetal e este é arrastado pelo vapor até uma
serpentina para resfriamento e posteriormente para um funil
separador, onde o óleo essencial aparece na superfície do
liquido resfriado.

HIDRODESTILAÇÃO
Muito parecido com o arraste a vapor, porém neste método
ferve-se a planta junto com a água na dorna, usado para
materiais vegetais mais rígidos como raízes, sementes e
madeira.

O vapor contendo os COVs é resfriado em uma serpentina e


pinga no funil separador, aparato de vidro em forma de funil
com uma válvula embaixo.

Conforme o funil enche, abre-se a válvula e coleta-se a água


condensada do processo, hidrolato, na superfície do líquido
condensado podemos observar a camada de óleo essencial
formar-se, separada do hidrolato.

A extração por meio de destilação produz além do óleo


essencial, o hidrolato, também conhecido como hidrosol ou
água floral.

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Trata-se do vapor condensado no processo de destilação,
contém COVs dissolvidas e apresenta muitas das propriedades
terapêuticas das plantas destiladas.

EQUIPAMENTO DE DESTILAÇÃO MÉDIO

1. Caldeira.
2. Fogareiro de alta pressão, botijão e mangueira de gás;
3. Mangueira de vapor.
4. Dorna e peneira.
5. Tampa da dorna com fechamento hermético e saída de
vapor, anéis de vedação.
6. Condensador.
7. Mangueira de (a) entrada e (b) saída de água do
condensador com braçadeiras.
8. Funil de separação, torre e argola.
9. Copo para coletar e garrafas para armazenar hidrolato.
10. Vidro âmbar para o óleo essencial extraído.

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COMO FAZER UMA DESTILAÇÃO
DE PLANTAS
A colheita da planta é realizada e inicia-se seu processamento,
a primeira metade da dorna deve ser preenchida com material
mais fino e desgalhado, de modo que o material vegetal se
acomode bem e não permita o vapor passar com facilidade,
favorecendo o arraste das propriedades da planta.

Tenha certeza da planta colhida, evite contaminação com outras


espécies, colha no Tempo Fenológico correto (exemplo: época
de Floração no caso do Alecrim do campo).

A segunda metade da dorna pode conter galhos finos e material


picado mais grosseiramente em frações maiores, as
extremidades dos galhos muitas vezes também possuem óleo
essencial e fazem peso na camada inferior, favorecendo o
processo.

As plantas devem preencher toda a dorna de modo que


favoreça o arraste à vapor dos compostos voláteis, sem muito
espaço entre elas, mas, evite que as plantas encostem na
tampa da dorna para não prejudicar o fluxo de vapor.

Colocamos água na caldeira, montamos o sistema e ajustamos


o condensador, assim que o sistema esquentar liga-se o fluxo
do condensador, ele que vai resfriar os vapores para retornarem
ao estado líquido.

Quando destilamos em aparelhos pequenos, a maioria das


plantas vai gerar apenas hidrolatos, não chegando a separar
óleo essencial.

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Em aparelhos maiores, 20kg de plantas ou mais, destilando
plantas que possuam óleos essenciais, estes vão se revelar por
cima, ou por baixo do Hidrolato, no caso de plantas com
compostos mais “pesados” como o vetiver.

Muitos COVs presentes nos óleos essenciais só se revelam


quando o hidrolato encontra-se saturado deles, pois eles tem
certa solubilidade em água, outros compostos não têm
solubilidade em água e só aparecem no óleo essencial, mas
apenas como traços no hidrolato.

Conforme o funil enche, esgotando-se o hidrolato, sempre


deixando a porção superior, onde vai se revelando o óleo
essencial. Com o passar do tempo a camada de óleo essencial
se faz visível.

Na literatura recomenda-se, para folhas de uma maneira geral,


3 horas de destilação contando a partir da ebulição da caldeira,
mas alguns cursos ensinam destilar até atingir a fração de 1:1,
ou seja, 1kg de planta para 1 litro de hidrolato.

FATORES LIMITANTES DO PROCESSO,


DEMANDAS E DESAFIOS
O processo demanda muita água fria no condensador, essa
água passa por fora do sistema e pode ser utilizada para
qualquer propósito após passar pelo sistema. O ideal seria já
encaminhar esta água para irrigação, para cisternas ou criar um
modelo circular de água para a condensação.

O processo demanda bastante material vegetal e um preparo do


mesmo, o que requer um processo à muitas mãos, muito tempo
ou maquinário triturador.

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O volume de óleo essencial extraído é pequeno, para quem não
tem vivência com sua potência e conhecimento sobre a sua
concentração pode parecer pouca coisa, no entanto, uma gota
de óleo essencial corresponde à potência de 24 xícaras de chá
da planta.

O Hidrolato, água aromática resultante do processo, ainda está


em processo de reconhecimento como um produto de valor no
mercado e uma possibilidade terapêutica. Trata-se de um
produto, todavia, em consolidação.

COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS


PRESENTES NOS HIDROLATOS
Existem dois conceitos chave para entender hidrolatos:
VOLATILIDADE E POLARIDADE.

A volatilidade depende de alguns fatores:


Massa Molar
Pressão de vapor
Ponto de ebulição
Solubilidade

A polaridade refere-se à distribuição de cargas na molécula e


sua consequente solubilidade.

Quando um composto possui apenas Carbonos e Hidrogênios a


carga costuma estar homogeneamente espalhada por toda a
molécula, estas são apolares ou não polares, lipofílicas e
hidrofóbicas.

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Mas quando existe um Oxigênio nesta cadeia, além de
denominar a função química da molécula (álcool, éster,
aldeído…), esse oxigênio expressa sua eletronegatividade, o
que se reflete em uma distribuição desigual de cargas na
molécula, existe um sítio nesta molécula que é polar, portanto
hidrofílica e lipofóbica.

Portanto, certas moléculas encontradas em óleos essenciais


também podem ser encontradas em Hidrolatos, e de fato só vão
estar presentes no óleo essencial quando o hidrolato for uma
solução saturada de tal molécula.

Exemplos:
- Álcool: Nerolidol do (Baccharis dracunculifolia) 1.532 mg/L (25
°C)

- Cetona: Verbenona (Lippia thymoides) 943.4 mg/L (25 °C)

- Aldeído: Geranial (Elionurus sp.) 686 mg/L (20 °C)

- Fenóis: Timol (Ocimum gratissimum) 0.9 g/L (20 °C)

- Óxido terpênico: Ascaridol (Chenopodium ambrosioides) 55.5


mg/L (25 °C)

- Metil éter fenol: Metil chavicol (Ocimum selloi) 2.46 g/L

- Ésteres: Acetato de Linalila no Lavandin e ylang ylang (não foi


encontrado exemplo de espécies brasileiras)

- Ácidos de Plantas: O ácido Acético é muito comum, poucos


ácidos podem ser identificados e listados nas análises de
hidrolatos.

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EXEMPLO: HIDROLATO DE ROSAS
Álcool feniletílico, solubilidade em água 22,2g/litro água à 25°C.

É um composto considerado ao todo apolar, mas muito solúvel


em água, mas por que isso importa?
Pois ao destilar rosas este composto estará presente no
hidrolato, o hidrolato terá rico aroma de rosas, enquanto que o
óleo destilado não terá significativa quantidade deste composto.

Para fazer um óleo essencial de Rosas que contenha este


composto, usa-se extração por solvente “Absoluto de Rosas”.

O HIDROLATO É “UMA FRAÇÃO DO ÓLEOS


ESSENCIAIS” DISSOLVIDO EM ÁGUA?
Temos a tendência a acreditar que sim, mas não, o hidrolato
não é uma fração de óleo essencial dissolvido em água.

As substância que vão aparecer no hidrolato são as substâncias


que tem certa solubilidade em água, e as proporções em que
aparecem no óleo e no hidrolato não são necessariamente
parecidas.

O Hidrolato terá todas as propriedades da planta?


Planta ≠ Hidrolato ≠ óleo essencial.

Exemplo: Calêndula destilada não terá álcoois triterpênicos


cicatrizantes, nem os carotenóides antioxidantes.

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O QUE NÃO É UM HIDROLATO
Água com óleo essencial ou perfume de essência sintética.

Qual a diferença de:


Hidrolato como Resíduo
Hidrolato como Subproduto
Hidrolato como Coproduto
Hidrolato como Produto principal

A diferença é Boas práticas, sanitização e Armazenamento


adequado.
Limpeza: remove sujeira, detritos e resíduos.
Sanitização: Remove carga Microbiológica.

ANÁLISES DOS HIDROLATOS


Atualmente, existe pouca pesquisa e literatura sobre hidrolatos
e nas análises muitos de seus compostos não podem ser
identificados.

Análise Química/ Bioquímica


Para analisar os compostos presentes nos Hidrolatos.

Análise Microbiológica
Para avaliar se existe contaminação microbiológica:
- Micróbio: invisível a olho nu. Fungos e Bactérias.
- Colônia: massa visível de microorganismos
- Resíduo Metabólico: excremento do resíduo metabólico de
micróbios, micotoxina e exotoxinas.
- Fungos potencialmente perigosos: Aspergillus e Penicillium
- Bactérias potencialmente perigosas: Pseudomonas e
Staphylococcus.

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Análise de Metais
Averiguar se o equipamento de destilação está liberando
chumbo ou outros metais pesados da liga metálica ou soldas.

Análise de Agrotóxicos
Averiguar se o hidrolato, e portanto as plantas usadas, estão
livres de Agrotóxicos e Pesticidas.

Se for adquirir seu hidrolato de grandes empresas peça os


testes. Se for comprar de pequenos produtores converse sobre
boas práticas de higiene e sanitização são seguidas e compre
produtos frescos.

[ ] CONCENTRAÇÃO DOS HIDROLATOS


E % DE COMPONENTES
Nas análises de hidrolatos temos duas grandezas:
- a concentração dos compostos dissolvidos, geralmente em
mg/litro e
- a porcentagem em que estes se encontram entre si.

Em uma análise de óleo essencial vamos encontrar apenas


referência a porcentagem de compostos, pois ele não encontra-
se em solução e sim puro.

EXEMPLO:

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VALIDADE DOS HIDROLATOS
- Aspecto Microbiológico: sem contaminação;
- Aspecto Químico: estabilidade química, oxidação.
- Aspecto Energético: Vitalidade do Hidrolato.

O QUE FAZER COM HIDROLATO CONTAMINADO/VELHO:


Limpeza de casa
Usos no jardim
Compostagem

O QUE NÃO FAZER:


uso interno
loções e cosméticos.
feridas abertas

COMO MANTER MEU HIDROLATO?


Fresco
Escuro
Temperatura constante. A refrigeração ajuda, mas não
elimina a contaminação, 25 a 40 graus de temperatura, ph
de 3 a 10, é ótimo ao crescimento microbiológico.

Para um hidrolato ter certa validade necessita boas práticas


desde a extração. Podem durar mais de um ano se destilados e
armazenados de forma correta.

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USOS DOS HIDROLATOS
“Ao usar hidrolatos o limite é nossa imaginação”
Ann Harman

São seguros e divertidos de usar em:


Fitoterapia
Aromaterapia
Hidroterapia
Cuidados pessoais
Agricultura e Veterinaria
Perfumaria
Culinária

EXEMPLO: USO FITOTERAPIA, AROMATERAPIA,


HIDROTERAPIA E CUIDADOS PESSOAIS
- Aromatização de ambientes por spray à frio ou vaporização à
quente.
- Aspiração direta por nebulização.
- Uso Terapêutico como antisséptico, antiviral, anti-inflamatório,
energizante, calmante, ansiolítico, expectorante e etc.
- Uso tópico com banho, banho de assento e escalda pés.
- Compressas, limpeza de feridas e arranhões, picadas de
insetos.
- Lavagem Nasal com Lota (uso diluído).
- Massagens.
- Vaporização facial.
- Cosméticos: Spray, tônicos, máscara de argila, cremes
hidratantes, loções e séruns.

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EXEMPLO: USO AGRÍCOLA E VETERINÁRIO
- Banhos, limpeza e desinfecção de ambiente e tratamentos
tópicos.
- Dar na agua de beber dos Animais.
- Spray foliar e solo:
Inseticida: muitas plantas produzem compostos que repelem
insetos, e estes podem ser extraídos e usados em culturas
para afugentar predadores herbívoros.
Fungicida: aplicação em sementes e frutos, ação fungitóxica
direta, pela inibição da germinação de esporos e do
crescimento micelial, ou indireta, pela indução de produção
de compostos de defesa da planta.
Bactericida: compostos sintetizados por algumas plantas
que inibem o crescimento ou desenvolvimento bacteriano,
podem ser aplicados em plantações suscetíveis a tais
infestações.

EXEMPLO: PERFUMARIA
- Podemos usar os hidrolatos para substituir a água.

EXEMPLO: CULINÁRIA
- Saborizar águas e chás.
- Cozinhar à vapor
- Caldos e molhos
- vinagrete para salada

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RFERÊNCIAS
Farmacognosia: do produto natural ao medicamento.
Simões et al. Artmed 2017.

Hidrolatos a Aromaterapia do Futuro. Suzanne Catty, Editora


Laszlo, 2020.

Workshop internacional: destilação para hidrolatos com Ann


Harman, Aromaluz 2021.

P ÁP
GÁI N
GAI N2
A 20

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