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Apostila

Biossegurança em
Acupuntura

Material elaborado pelo corpo docente da EBRAMEC


Para os cursos da Escola Brasileira de Medicina Chinesa
Direção Geral: Dr. Reginaldo de Carvalho Silva Filho
www.ebramec.com.br
EBRAMEC – Escola Brasileira de Medicina Chinesa
巴西中医学院 bāxīzhōngyīxuéyuàn
www.ebramec.com.br

Biossegurança em Acupuntura

Introdução

Segundo o Ministério da Saúde (2006), a Acupuntura é uma pratica milenar de origem chinesa que visa
prevenir e tratar patologias através de inserção de agulhas filiformes, sólidas, sem orifício, de metais como ouro,
prata, platina e aço inox (as mais usadas) em pontos de Acupuntura (zonas neurorreativas de Acupuntura):
regiões específicas do corpo humano e de animais, de localização bem definida por meio de referenciais
anatômicos oriundos da Medicina Chinesa.
Também se faz uso:

 Calor;
 Magnetos;
 Sementes;
 Pressão negativa (ventosas);
 Estímulos manuais.

Com a finalidade de restaurar, promover e equilibrar as funções energéticas e metabólicas dos sistemas e
órgãos do ser vivo.

Acupuntura é um tratamento de baixo custo e de grandes resultados benéficos. Foi introduzida no Brasil há
cerca de 100 anos com a vinda dos primeiros imigrantes japoneses que vieram trabalhar na agricultura. Entre
eles alguns praticantes da Medicina Tradicional Oriental. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta a
Acupuntura como sendo efetiva no tratamento de diversas doenças.

Contra-Indicações na Prática da Acupuntura

Na prática da Acupuntura é difícil estipular contra-indicação absoluta para esta forma de terapia,
entretanto por razões de segurança, deve ser evitada nas seguintes condições:

Gravidez

A penetração e a manipulação das agulhas em determinados pontos promove a contração uterina. Tanto a
Acupuntura quanto a Moxabustão são contra-indicados em pontos localizados no baixo ventre e na região
lombo sacral, principalmente durante o primeiro trimestre de gestação. (Ex: BA6, B32, VB21, VC4).
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Emergências médicas e situações cirúrgicas

Em situações de emergência o paciente dever ser imediatamente encaminhado a uma unidade que tenha
serviço de emergência.

Tumores malignos

Poderá ser utilizada somente como medida complementar em combinação com outros tratamentos para
alivio da dor, minimizar o efeito colateral da quimioterapia e radioterapia, melhorando a qualidade de vida do
paciente. Jamais deverá ser aplicada no local do tumor ou para tratamento exclusivo dos mesmos.

Sangramentos

Pacientes com sangramentos, problemas de coagulação (hemofílicos), e em uso de anticoagulantes


(heparinizados) deverão receber tratamento de Acupuntura com muita cautela.

Áreas que não devem ser perfuradas ou necessitam de maior habilidade

 Fontanelas em bebês;
 Genitália externa;
 Mamilos;
 Umbigo;
 Globo ocular.

Acidentes e Reações Indesejáveis

Alguns tipos de acidentes e reações indesejáveis podem acontecer, ressaltamos alguns pontos a serem
observados para prevenir tais situações.

Posição do paciente

O paciente deve ser acomodado de forma confortável e orientado a permanecer quieto e a evitar mudança de
posição abruptamente.

Convulsões

O paciente deve ser questionado sobre história pregressa de convulsão e em caso afirmativo observar
rigorosamente as reações do paciente durante o tratamento. Caso ocorram, as agulhas devem ser imediatamente
retiradas e os procedimentos necessários deverão ser adotados.
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Dor

O tratamento com Acupuntura normalmente é indolor quando há penetração rápida e habilidosa da agulha,
porém a dor poderá ocorrer nas seguintes situações:

 Durante a penetração da agulha - A dor poderá ocorrer devido à técnica não apropriada ou a ponta da
agulha se encontrar grossa, curva ou “cega”. Também poderá ocorrer em paciente com sensibilidade
aumentada.

 Depois da inserção – Quando a agulha penetra profundamente e atinge um receptor de fibra nervosa,
nesta situação a agulha deve ser superficializada e aprofundada em outra direção.

 Após a retirada da agulha – Ocorre devido à estimulação excessiva ou a manipulação desajeitada. Para
casos suaves, pressionar o local; para casos graves realizar a moxabustão além da pressão.

 Quando a agulha emperra – Poderá ocorrer por um espasmo muscular, neste caso a agulha deve ser
deixada por algum tempo e depois retirada por rotação ou massagear em torno do ponto. Se a causa é a
rotação excessiva numa só direção a dor vai ser aliviada quando fizer uma rotação em sentido inverso.

 Agulha quebrada - Poderá ocorrer devido à má qualidade da agulha, forte espasmo muscular, pela erosão
entre a lâmina e o cabo, movimento brusco do paciente ou utilização prolongada de corrente galvânica.

É prudente não penetrar mais da metade da lâmina da agulha, devido à junção entre o cabo e a lâmina ser a
parte mais frágil da agulha, podendo ocorrer quebra da mesma nesta área. Em caso de quebra da agulha manter
o paciente calmo orientando-o para que não se mova a fim de se evitar que a agulha penetre mais nos tecidos.
Se a parte da agulha quebrada estiver visível, pressionar em torno do local para que seja possível a retirada da
mesma com auxílio de uma pinça, não sendo possível, uma intervenção cirúrgica será necessária, devendo o
paciente ser encaminhado a um cirurgião.

Infecção local

O rigor quanto às técnicas assépticas deverão ser respeitados, pois previnem infecção local (ver capítulo
sobre medidas de precaução).

Queimadura durante a moxabustão

Deve ser prevenida com a moxabustão indireta.


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Danos em órgãos e sistemas

Cuidados especiais devem ser tomados nas aplicações das agulhas em pontos próximos aos órgãos vitais ou
áreas muito sensíveis. Em função das características das agulhas usadas, dos locais particulares para aplicação,
da profundidade da penetração, das técnicas de manipulação utilizadas e das estimulações oferecidas, alguns
acidentes podem ocorrer durante o tratamento. Em muitas situações podem ser evitados se as precauções
adequadas forem tomadas. Se ocorrerem, o acupunturista deve saber lidar com essas situações eficientemente,
evitando um dano adicional. Um dano acidental num órgão importante requer intervenção médica ou mesmo
cirúrgica.

 Tórax, Dorso e Abdome: os pontos nesta região devem ser penetrados na direção oblíqua ou horizontal,
evitando lesões em órgãos vitais. Deve-se ter atenção na direção e na profundidade da inserção das
agulhas.

 Pulmão e Pleura: o pneumotórax traumático poderá ocorrer em casos de penetração profunda da agulha
em pontos do tórax, costas ou fossa supraclavicular. Durante a manipulação poderá ocorrer tosse, dor
torácica e dispnéia, especialmente se houver laceração grave do pulmão pela agulha. Os sintomas podem
aparecer gradualmente depois de algumas horas após o tratamento.

 Fígado, Baço e Rim: sangramento, dor local, sensibilidade e rigidez dos músculos abdominais podem
ocorrer quando há perfuração do Fígado e Baço. Quando o dano não for grave, o sangramento pára
espontaneamente, do contrário poderá ocorrer queda de pressão sanguínea e choque hipovolêmico.

 Sistema Nervoso Central: dor de cabeça, náuseas, vômitos, redução súbita da respiração e desorientação
seguida por convulsões, paralisia ou coma caso ocorra manipulação inadequada de pontos entre as
vértebras cervicais ou ao lado da primeira vértebra superior, tais como VG15 e VG16. Acima da primeira
vértebra lombar, entre outras vértebras, deve-se evitar a penetração profunda, pois pode ocorrer
perfuração da medula espinhal, ocasionando paresias ou fisgadas na extremidade ou no tronco abaixo do
nível da perfuração.
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Pontos

Outros pontos que são potencialmente perigosos e exigem uma habilidade e experiência no seu uso, incluem:

 B1 (Jingming) e E1 (Chengqi) – localizados próximo ao globo ocular;


 VC22 (Tiantu) – em frente da traquéia;
 E9 (Renying) – perto da artéria carótida;
 BA11(Jimen) e BA12(Chongmen) – perto da artéria femoral;
 P9 (Taiyan) – na artéria radial.

Observações

 Atender, preferencialmente, o paciente deitado na maca, evitando a posição sentada.

 Agulhas auriculares não devem ser mantidas no local por mais de sete dias, pois podem provocar reações
alérgicas, e infecções locais, o tempo seguro é de aproximadamente 4 dias.

 Na introdução das agulhas, evitar tocar na lâmina das mesmas, o que pode ser evitado com a utilização do
tubo guia. No caso das agulhas longas chinesas devem-se utilizar luvas e gaze estéril.

 Na retirada das agulhas, ter atenção para evitar acidentes. As agulhas deverão ser descartadas em
recipiente adequado conforme orientações descritas no capítulo a seguir.

Biossegurança

Pode-se definir Biossegurança como:


“O conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes as atividades
de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.”

Atualmente, com o crescente uso da Acupuntura, observamos os profissionais envolvidos em atividades com
exposição a agentes infecciosos, por isso tornou-se imperativo conscientizar o profissional da importância da
sua adesão às técnicas microbiológicas seguras e da incorporação das normas de biossegurança ao seu trabalho
diário.

Conceito

Ao falarmos de Biossegurança de prontidão entendemos os cuidados correspondentes aos aspectos de


contaminação e higienização tanto do paciente, do profissional e da sociedade. A Biossegurança envolve não
apenas o acidente, mas sim todos os fatores que levaram a sua ocorrência, visando o homem e seu bem estar.
Tem como objetivos reconhecer, avaliar e controlar os riscos presentes no ambiente de trabalho.
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Vale ressaltar que todos os profissionais da Área da Saúde (Enfermagem, Medicina, Estética, Farmácia...) e
principalmente, nós, Acupunturistas, temos o DEVER em manter estes cuidados.

As grandes causas de acidentes estão relacionadas a:

 Instrução inadequada;
 Supervisão ineficiente;
 Mau uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
 Não observação de normas existentes;
 Práticas inadequadas;
 Planejamento falho;
 Jornada excessiva de trabalho.

Para boas práticas de atendimento a pacientes, devem-se conhecer as normas e os procedimentos de


segurança, para minimizar os riscos de acidentes.

Risco

Risco pode ser definido como probabilidade de ocorrer um dano. Ameaça concreta de dano.

Tipos de risco
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)

De acordo desta legislação, consideram-se os seguintes tipos de riscos no ambiente de trabalho:

1. Risco de Acidentes: qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua
integridade, bem estar físico e moral. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos
sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, pisos escorregadios, etc.

2. Risco Ergonômico: qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador
causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e
transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a
responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos, estresse etc.

3. Risco Físico: diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
ultra-som, materiais cortantes e pontiagudos, etc.

4. Risco Químico: substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
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5. Risco Biológico: bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros patógenos. Esses agentes são capazes de
provocar dano à saúde humana, podendo causar infecções, efeitos tóxicos, efeitos alergênicos, doenças
auto-imunes e a formação de neoplasias e malformações.

Risco Biológico

Especificamente para os trabalhadores da área da saúde, a NR-32 que estabelece as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde,
identifica os riscos biológicos de acordo com:

a) Fontes de exposição e reservatórios;


b) Vias de transmissão e de entrada;
c) Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
d) Persistência do agente biológico no ambiente.

a) Fontes de exposição e reservatórios: as fontes de exposição incluem pessoas, animais, objetos ou


substâncias que abrigam agentes biológicos, a partir dos quais se torna possível a transmissão a um hospedeiro
ou a um reservatório. Reservatório é a pessoa, animal, objeto ou substância no qual um agente biológico pode
persistir, manter sua viabilidade, crescer ou multiplicar-se, de modo a poder ser transmitido a um hospedeiro. A
identificação da fonte de exposição e do reservatório é fundamental para se estabelecerem as medidas de
proteção a serem adotadas.

b) Vias de transmissão e de entrada: é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição
até o hospedeiro. A transmissão pode ocorrer das seguintes formas:
 Direta: transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores. Exemplos:
transmissão aérea por bioaerossóis, transmissão por gotículas e contato com a mucosa dos olhos;
 Indireta: transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. Exemplos: transmissão por
meio de mãos, pérfuro-cortantes, luvas, roupas, instrumentos, vetores, água, alimentos e superfícies.

c) Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente: é a capacidade de transmissão de um


agente a um hospedeiro. O período de transmissibilidade corresponde ao intervalo de tempo durante o qual um
organismo pode transmitir um agente biológico; a Patogenicidade dos agentes biológicos é a sua capacidade de
causar doença em um hospedeiro suscetível; e a Virulência é o grau de agressividade de um agente biológico,
isto é, uma alta virulência de um agente pode levar a uma forma grave ou fatal de uma doença. A virulência
relaciona-se à capacidade de o agente invadir, manter-se e proliferar, superar as defesas e, em alguns casos,
produzir toxinas.

d) Persistência do agente biológico no ambiente: é a capacidade de o agente permanecer no ambiente,


mantendo a possibilidade de causar doença.

Diante destes fatos, há necessidade que os consultórios, sob o ponto de vista das instalações, da capacitação
dos recursos humanos e da dinâmica de trabalho, estejam perfeitamente adequados e permitam a eliminação ou
minimização desses riscos para o trabalhador e para o ambiente.
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Característica de Contágio

No dia-a-dia do atendimento iremos deparar com diversos tipos de pessoas e muitas destas poderão ter
algum tipo de doença autoimune e/ou contagiosa como HIV, AIDS, hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV), ou
algumas mais superficiais como Escabiose (Sarna Humana), Hérpes Zóster, Labial entre outras.
O risco atual de aquisição do HIV após acidente percutâneo ou exposição de mucosa é de 0,3% (variação de
0,2 a 0,5%) e de 0,09% (variação de 0,006 a 0,5%) respectivamente.
O risco de aquisição após acidente com material pérfuro-cortante, contendo sangue de paciente com HBV
varia de 6 a 30%, se nenhuma medida profilática for adotada.
Estes dados deixam clara a importância da vacinação contra a hepatite B em todos os profissionais de saúde.
O uso de vacina contra HBV ou imunoglobulina específica reduz o risco de aquisição do HBV em 70 a 75%.
Com relação ao HCV o risco de aquisição após exposição percutânea é de aproximadamente 1,8%. A
possibilidade de complicações na evolução da doença é 4 a 10 vezes maior que para o HBV. Entre 75 a 85%
dos infectados por HCV podem evoluir para doença crônica. A ausência de medidas preventivas (vacinas) e a
ineficácia do uso de imunoglobulinas agravam o risco em relação à aquisição profissional deste agente
etiológico.
O risco de aquisição de tuberculose é maior entre profissionais que realizam ou assistem necropsias, em
locais de procedimentos que estimulam a tosse (sala de inaloterapia, broncoscopia, etc.) ou entre profissionais
que trabalham com pacientes sintomáticos respiratórios (clínicas de pneumologia, infectologia) sem as devidas
medidas de proteção.
Muitas vezes nosso paciente é contaminado e este nem sempre tem consciência de sua patologia, por isso,
recomenda-se em casos confirmados o uso de luvas na extração das agulhas e a boa higienização dos materiais
de uso coletivo e em caso de doenças sigilosas, nosso cuidado está no manuseio dos mesmos evitando tocar a
parte da agulha que teve contato com o sangue deste paciente.

Lembramos que a melhor precaução é não se acidentar, ressaltamos alguns pontos importantes para
prevenção de acidentes:

 Ter atenção durante a realização dos procedimentos;

 Nunca utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimento que envolva materiais
perfuro-cortantes;

 Nunca reencapar agulhas, entortá-las ou quebrá-las;

 Descartar os materiais perfuro-cortantes em recipiente específico (resistentes a perfuração e com tampa);

 Manter os recipientes próximos ao local de realização do procedimento;

 Descartar o recipiente quando 2/3 de sua capacidade for atingido.


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Contaminação Cruzada

Contaminação cruzada é a transferência de microorganismos de um local para o outro através de meios


comuns entre o contaminante o e contaminado. Pode ocorrer através de materiais contaminados e/ou
descartados erroneamente como o simples ato da má higiene. A higiene local e pessoal, segregação e descarte
de material e local de armazenamento são alguns meios de se evitar tal contaminação.

Medidas de Precaução

As medidas de precaução têm como objetivo, prevenir a disseminação de doenças seja de um paciente a
outro ou de paciente para o profissional de saúde. Já se suspeitava da transmissão de doenças de uma pessoa a
outra, mesmo antes da descoberta dos microorganismos, especialmente nos hospitais onde o risco era iminente,
por reunir em um mesmo ambiente, pessoas suscetíveis e contaminadas.
O conceito mais antigo que se tem como medida de prevenção e controle das doenças é o de isolamento, que
surgiu nos EUA em 1881, onde se recomendava separar geograficamente os pacientes.
Com a descoberta e o avanço da epidemia de AIDS, surgiram as Medidas de Precaução Universal, que
considerava todo paciente de risco, independente do diagnóstico, surgindo também as precauções com fluídos
corpóreos. Estas medidas não valorizavam outras vias de transmissão como a aérea, por gotículas e por contato,
além do alto custo. O Center for Desease Control and Prevention (CDC) propôs então a unificação dos dois
conceitos, criando as medidas de precaução padrão ou básicas e medidas de precaução específica.

Medidas de Precaução Padrão

O principal objetivo é evitar a exposição dos profissionais de saúde a materiais com potencial de transmissão
de HIV, HVB, HVC, entre outras patologias. Deve ser utilizada pelo profissional de saúde toda vez que for
manipular o paciente independente do diagnóstico de suspeita ou confirmação de doenças. Deve ser adotada na
manipulação de sangue, fluídos corporais, secreção, excreções (exceto suor), pele não íntegra e mucosas.

1. Barreira de Proteção Primária


2. Barreira de Proteção Secundária

1. Barreira de Proteção Primária

Compreendem-se a higienização das mãos, imunização para hepatite B de todos os profissionais que
trabalham em assistência a saúde e uso de equipamento de proteção individual (EPI).

1.1. Higienização das Mãos


Tem como principal objetivo, prevenir a transmissão cruzada de microorganismos responsáveis pelas
infecções hospitalares, sendo uma prática de grande importância para prevenção de infecções no ambiente. Sua
efetividade depende da realização correta da técnica. É importante também, manter a integridade da barreira
cutânea.
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Para melhor compreender e executar a técnica de higienização das mãos é importante conhecer os conceitos
de microbiota residente, microbiota transitória, a definição dos procedimentos utilizados para higienização das
mãos, além das soluções empregadas na sua realização.

Microbiota Residente
São de difícil remoção mecânica e é composta mais comumente por microrganismos Gram (+) que aderem
aos receptores cutâneos, permanecendo na pele por longo período de tempo.

Microbiota Transitória
Permanece na pele por curto período de tempo, por não estarem aderidos aos receptores cutâneos, e é
composta por microorganismos Gram (+) e Gram (-), sendo a principal responsável pela ocorrência de
Infecções Hospitalares. São facilmente removíveis pela lavagem simples das mãos.

Devem ser empregados recursos e medidas com o objetivo de incorporar a prática de higiene das mãos em
todos os níveis da assistência hospitalar, tais como:

 Dispor de torneiras que dispensem o contato das mãos através do volante ou registro, quando do
fechamento da água.

 Dispensador de sabão líquido que evite contato das mãos com o local de saída do produto.

 Papel toalha para secagem das mãos (Não é indicado o uso coletivo de toalha de tecido única ou de rolo,
bem como o secador de mãos).

Procedimentos utilizados para higienização das mãos

 Lavagem das Mãos - O ato de lavar as mãos com água e sabão, remove mecanicamente a sujidade e reduz
a microbiota transitória.

 Anti-Sepsia ou Degermação - A anti-sepsia das mãos elimina a microbiota transitória e reduz a


microbiota residente.

Antes e após a realização do procedimento, o profissional deve proceder à higienização correta das mãos,
utilizando-se água e sabonete líquido ou preparações alcoólicas para as mãos, conforme recomendações do
manual da Anvisa: “Segurança do Paciente – Higienização das Mãos”, disponível em
http://www.anvisa.gov.br). Outras publicações e materiais sobre o tema, como cartazes, vídeos e cartilha
também se encontram no sítio eletrônico da Anvisa.
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Técnica de lavagem das mãos

1) Abra a torneira e molhe as mãos sem encostar-se a pia;

2) Utilize sabão líquido (aproximadamente 2 ml);

3) Ensaboe as mãos começando pelas palmas; esfregando bem o dorso das mãos e limpando com cuidado
os espaços interdigitais;

4) A seguir dê atenção ao polegar;

5) Esfregue bem as articulações e unhas;

6) Para finalizar, esfregue os punhos;

7) Enxágüe bem as mãos, eliminando todos os resíduos de sabão e espuma;

8) Enxugue em papel toalha descartável;

9) Feche a torneira, utilizando o papel toalha, sem encostar-se a pia ou torneira, caso esta não possua
fechamento automático ou similar, que dispense o uso das mãos.
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Uso de anti-sépticos

Os produtos químicos abaixo relacionados poderão ser utilizados para higienização das mãos do profissional
e para anti-sepsia da pele do paciente. A escolha do produto fica a critério do profissional, lembrando que para
escolha destes produtos, deve se levar em conta o custo e a sensibilidade do paciente e profissional em relação
aos mesmos, pois os maiores problemas no uso de anti-sépticos é o ressecamento da pele, dermatites e alergias.
O mais indicado para anti-sepsia da pele do paciente antes da colocação de agulhas é o álcool a 70%.

PVP-I a 10% com 1% de iodo livre


Ação: age em Gram (–) e Gram (+), com ação intermediária em vírus e fungos e pouca ação em microbactérias.
Tempo de ação residual – 1 a 2 horas

Clrohexidina a 2% ou 4 %
Ação: age em Gram (+), vírus e fungos, com ação intermediária em Gram (–) e pouca ação em microbactérias.
Tempo de ação residual – 5 a 6 horas

Observações: os anti-sépticos acima citados existem na formulação degermante (com sabão), aquoso (tópico) e
alcoólico (com álcool. Para anti-sepsia da pele do paciente é recomendado a formulação aquosa ou alcoólica.

Álcool a 70%
Ação: age em Gram (–), Gram (+), micobactérias, vírus e fungos.
Tempo de ação residual – não possui ação residual.

Observações: o álcool a 70% pode ser utilizado para substituir a lavagem das mãos, ressaltamos, porém, que o
álcool não elimina a sujidade da pele e não possui ação residual. O álcool com emoliente (com 2% de glicerina
ou na forma de gel) é o mais indicado para anti-sepsia das mãos do profissional de saúde por ressecar menos a
pele.

Quando realizar a anti-sepsia das mãos?

 Antes e após a realização de cuidados ou exames com o paciente, entre um paciente e outro e entre as
diversas atividades realizadas no mesmo paciente se, nesse caso, houver contato com fontes importantes
de microrganismos.

 Antes e após o manuseio de dispositivos invasivos.

 Após contato inadvertido com matéria orgânica de qualquer paciente, inclusive através de artigos e
superfícies contaminadas.
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Regras básicas

 Retirar adereços (anéis, pulseiras, relógios, etc).


 As unhas devem estar aparadas.

Observações: O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos. Deve ser realizada tantas vezes quanto
necessária, durante a assistência a um único paciente.

1.2. EPI – Equipamento de Proteção Individual


Considera-se EPI todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador. É um equipamento de uso individual, não sendo adequado o uso coletivo por questões de
segurança e higiene. Genericamente, podem ser considerados equipamentos de proteção individual todos os
objetos cuja função é prevenir ou limitar o contato entre o operador e o material infectante. Desta forma,
oferecem segurança ao funcionário desde objetos simples como as luvas descartáveis, até equipamentos mais
elaborados como os fluxos laminares.
Os equipamentos são:

 Luvas
 Jaleco
 Óculos de proteção e de segurança - Viseiras de proteção facial
 Máscaras
 Gorro
 Vacinação: A imunização para os Profissionais da Área de Saúde (PAS) é indicada com o objetivo de
proteção deste profissional, interrupção da cadeia de transmissão de doenças infecto-contagiosa, de
proteção indireta de doenças e de diminuir o absenteísmo, reduzindo gastos com diagnóstico e tratamento
de doenças imunopreveníveis (CONCEIÇÃO et al., 2000).

Uma das formas mais simples e eficazes de evitarmos a Contaminação Cruzada são através da higiene
pessoal como a lavagem precisa das mãos e cuidados com materiais estéreis (agulha de Acupuntura como
exemplo) que devem ser manuseados com cuidado evitando sua contaminação. Para isso também existem
algumas regras como:

 Evitar encostar na parte da agulha que será inserida no paciente e terá contato direto com o corpo;
 Em caso de sangria ou manuseio de agulhas em pacientes com patologias contaminantes, USE LUVAS!
 Higienizar bem os materiais de uso coletivo (Gua Sha, Ventosas, bandejas, travesseiros e almofadas...)
utilizando a lavagem com água e sabão e/ou álcool 70%.
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2. Barreiras de Proteção Secundária (Consultório)

Os consultórios devem ser amplos e arejados, de acordo com a RDC 50/02:

 Metragem deverá ser de 7,5m²;


 Piso e paredes de material lavável, preferência cor clara;
 Lavatórios/pias exclusivos para lavagem das mãos;
 Torneiras devem ter comando do tipo que dispensem o contato das mãos, quando do seu fechamento;
 Dispersadores de sabão líquido e provisão de papel toalha;
 O ambiente deverá ser mantido livre de sujeira e poeira;
 A limpeza deverá ser feita com água e sabão e hipoclorito de sódio a 1%.

Os móveis do laboratório deverão ser capazes de suportar cargas e usos previstos. As cadeiras e outros
móveis utilizados devem ser cobertos com material que não seja tecido e que possa ser facilmente
descontaminado. Os espaços entre as bancadas, cabines e equipamento deverão ser suficientes de modo a
permitir fácil acesso para limpeza. Se o laboratório/consultório possuir janelas que se abram para o exterior,
estas deverão conter telas de proteção contra insetos.
Não é permitida a colocação de plantas, devido a possibilidade de contaminação por Aspergillus, o que
poderá ocasionar riscos ao paciente. É importante o controle da qualidade do ar no ambiente, que deverá seguir
as recomendações da portaria 3523/98 e da RDC 09/03.

Barreiras de Proteção Específica

Precaução aérea

Tem como objetivo, evitar a transmissão de patologias transmitidas por micropartículas (partículas < 5µm)
que ficam em suspensão no ar por longo período, podendo ser dispersas a longas distâncias. Estas podem ser
geradas durante a tosse, fala, espirro ou durante a realização de procedimentos como a aspiração, broncoscopia
e intervenções odontológicas.
Patologias que necessitam desta medida de precaução – tuberculose, sarampo e varicela.

Precaução com gotículas ou perdigotos

Tem como objetivo, evitar a transmissão de patologias transmitidas por macropartículas (partículas > 5µm),
que ficam em suspensão no ar e percorrem curtas distâncias (até 1m).
Patologias que necessitam desta medida de precaução – meningite, difteria, streptococcus, coqueluche,
caxumba, rubéola, adenovírus, parvovírus b19, influenzae etc. Preferencialmente quarto privativo; caso não seja
possível, manter a distância de 1,20 metros entre os leitos.
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Medidas de Precaução durante a inserção de Agulhas

Condutas após acidente com perfurocortantes

A notificação de acidentes com material perfurocortante é de suma importância, pois a exposição


ocupacional a material biológico é considerada uma emergência medica, uma vez que temos pouco tempo para
avaliar e proceder algumas condutas como medicamentos e profilaxias em geral. Já foi relatada transmissão de
cerca de 60 agentes diferentes associados a este tipo de acidente, mas os vírus da AIDS, hepatite B e C têm
assumido grande interesse após exposição ocupacional.

Providências iniciais

Após o acidente com perfurocortante, o profissional deve:

 Lavar o local com água e sabão, no caso de exposição percutânea;


 Lavar com água ou soro fisiológico, no caso de exposição de mucosa;
 Não espremer nem passar soluções abrasivas no caso de lesões com perfurocortantes.

O profissional acidentado deve também procurar atendimento especializado imediatamente. Caso a fonte do
acidente seja conhecida, o profissional ou seu superior devem conversar com o paciente fonte para que o
mesmo autorize a realização de exames sorológicos (HIV, hepatite B e C), pois se estes resultados forem
negativos, o medico ou serviço que acompanhará este profissional estará autorizado a dar alta do seguimento
ambulatorial.

Conduta médica

A conduta médica vai depender do tipo de acidente (percutâneo ou exposição de mucosa), da gravidade do
mesmo (profundo ou não, no caso de acidente percutâneo) e da fonte (se positiva para 1 dos vírus, 2 ou os 3
deles).

Exames a serem solicitados após o acidente com material biológico

Solicitar ao laboratório que colete amostras de ambos os pacientes, para realização de exames, conforme a
seguir:

Apenas Paciente Fonte: Teste rápido para HIV, para fins de avaliar a necessidade de quimioprofilaxia.

Paciente Fonte e Paciente Vítima:

 HIV 1 e HIV 2
 HBSAg
 Anti HBSAg
 Anti HBc total
 Anti HCV
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Lembrar que somente o teste rápido ficará pronto imediatamente, os outros exames deverão ser apresentados
durante a consulta posteriormente. A realização do teste rápido visa avaliar a indicação da quimioprofilaxia
contra HIV, num período ideal de até 2 horas após o acidente.

Tempo de acompanhamento

O acompanhamento sorológico ambulatorial dependerá se o paciente for conhecido ou não e se forem


conhecidos os exames sorológicos deste paciente. Se este paciente fonte for desconhecido, o profissional será
seguido por seis meses, colhendo-se os exames no dia da primeira consulta, após seis semanas, após doze
semanas e após vinte e quatro semanas. Se os exames sorológicos do profissional acidentado forem negativos,
ele receberá alta sem soroconversão.
Se os resultados para HIV e hepatite B e C do paciente fonte forem negativos, o profissional acidentado
receberá alta assim que o profissional do ambulatório verificar os resultados. No caso de paciente fonte com
resultados desconhecidos ou no caso de positividade para um dos vírus, o seguimento também será por seis
meses. O seguimento será feito por doze meses apenas no caso de paciente fonte positivo para HIV e para
hepatite C ao mesmo tempo.
Não é necessário afastamento do trabalho profissional exposto a material biológico após um acidente
perfurocortante. Porém em algumas situações esse afastamento se faz necessário, como nos casos de uso de uso
de antirretrovirais e ocorrência de efeitos colaterais adversos associados aos medicamentos.
Por Dra. Regia Damous Fontenele Feijó.

*Após este período, a eficácia do mesmo é questionável e, portanto, o antirretroviral não deve ser introduzido.
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**Este tratamento da hepatite C na fase aguda tem altos índices de cura.

Resíduos

A responsabilidade por resíduos gerados em qualquer ambiente é do gerador, devendo este conhecer a
legislação vigente sobre o assunto. Atualmente estão em vigência: Resolução CONAMA 05/93, CONAMA
281/01, CONAMA 358/05 e RDC 306/04 da Anvisa.
Por definição, resíduos de serviços de saúde são aqueles provenientes de qualquer unidade que execute
atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal; aqueles provenientes de centros de pesquisa,
desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde, medicamentos e imunoterápicos
vencidos ou deteriorados e aqueles provenientes de necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal bem
como os provenientes de barreiras sanitárias. (RESOL. CONAMA 283/01).

Classificação

 GRUPO A – ( Potencialmente Infectantes) - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que,
por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.

 GRUPO B – (Químicos) - Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade.
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 GRUPO C – (Rejeitos Radioativos) - Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que


contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do
CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.

 GRUPO D – (resíduos comuns) - São resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Neste
grupo se incluem itens como: papel de uso sanitário, absorvente higiênico, peças descartáveis de
vestuário, material utilizado em anti-sepsia, sobras de alimentos, resíduos provenientes das áreas
administrativas, resíduos de varrição, flores, podas e jardins. Não necessitam processos diferenciados
ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos-
RSU. A identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando código
de cores e suas correspondentes nomeações, baseadas na Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de
2001.

 GRUPO E (resíduos perfuro cortantes) - este grupo é composto por materiais perfuro cortantes ou
escarificantes. As agulhas de Acupuntura são classificadas neste grupo. Para identificar esses resíduos,
utiliza-se como símbolo, rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de
RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta aquele resíduo. O símbolo que
representa o Grupo E é o símbolo de substância infectante constante na NBR 7500,versão corrigida de 15
de julho de 2009 (ABNT).

Os materiais perfuro cortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração,
imediatamente após o uso, em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento. Os recipientes
devem estar com tampa, devidamente identificados, baseados nas normas da ABNT NBR 13.853/97 -
“Coletores para RSS perfurantes e cortantes” e NBR 9.259/97 “Agulhas hipodérmicas estéreis e de uso único”.
Os resíduos do Grupo E devem ser encaminhados para destinação final em aterro sanitário, devidamente
licenciado em órgão ambiental competente.
No caso dos consultórios de Acupuntura são gerados apenas resíduos do grupo D e E.

Descarte

Sendo assim, o único meio seguro de descarte das agulhas é no recipiente chamado DESCARPAK®,
encontrado em formas de caixa de papelão altamente seguras ou em plástico em diversos tamanhos.
No DESCARPAK® devem ser descartados todos os materiais perfuro cortantes (agulhas, lancetas...) e
JAMAIS algodão e outros objetos que não correspondem à sua função. O DESCARPAK® é recolhido por
agentes exclusivos da saúde e descartados apropriadamente, desta forma, JAMAIS descarte estes materiais em
lixo comum por trazer riscos à sociedade através da Contaminação-Cruzada.
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DESCARPAK®

Cuidados com o Instrumental


Processamento de artigos e padronização de soluções

O processamento de artigos inclui a limpeza, desinfecção e esterilização. É importante saber classificar o


artigo, pois de acordo com a classificação, este poderá passar apenas pelo processo de desinfecção ou deverá
ser esterilizado. Lembrando ainda que para o bom processamento de artigos, a limpeza é fundamental.

Classificação de artigos

A classificação de artigos é dividida em três categorias de acordo com o risco de aquisição de infecção com
o uso desses artigos, esta foi uma classificação criada por Spalding na década de 60.

Artigos críticos – penetram tecidos estéreis ou sistema vascular e devem ser esterilizados para uso. Exemplo:
Pinça bandejas de aço inox e ventosas utilizadas em sangria. Agulhas e martelo de sangria devem ser
descartados, apesar de estarem nesta categoria. Agulhas devem ser esterilizadas e descartáveis para evitar o
risco de transmissão de microrganismos ao paciente e ao profissional de saúde, conforme determinado na
Resolução Específica - RE n° 2605, de 11 de agosto de 2006, que estabelece a lista de produtos médicos
enquadrados como de uso único proibidos de ser reprocessados.
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Artigos semi-críticos – destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex:
Equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização.
Exemplo: não há exemplos destes artigos em Acupuntura.

Artigos não críticos – artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex. ventosas (quando
não utilizada para sangria), aparelhos de pressão, Gua-shas etc. Requerem limpeza ou desinfecção de médio ou
baixo nível.

Limpeza e desinfecção

É de extrema importância a elaboração de rotinas gerais e específicas para os procedimentos de limpeza e


desinfecção de artigos e áreas. Preconiza-se a limpeza com água e sabão líquido e havendo presença de matéria
orgânica na superfície inanimada, remove-se a sujidade utilizando meios mecânicos, realiza se a limpeza e na
seqüência a desinfecção com a solução preconizada. Exemplo: hipoclorito de sódio a 1% ou solução cloro
orgânico.

Produtos saneantes a serem utilizados

Sabões-Detergentes: São produtos solúveis em água que contém tensoativos em sua formulação, com a
finalidade de emulsificar e facilitar a limpeza, levando à dispersão, suspensão e emulsificação da sujeira.

Esterilizantes: São soluções químicas capazes de destruir todas as formas de microorganismos inclusive
esporos. Ex: glutaraldeído a 2%.

Desinfetantes: São germicidas dotados de nível intermediário de ação, ou seja, em geral não são esporicidas
e tem ação viricida incompleta. Ex: Hipoclorito de sódio 1% por 30 minutos._

Anticéptico: São soluções germicidas pouco irritantes, utilizadas em pele e mucosa. Alguns têm efeito
bactericida, porém a maioria tem ação bacteriostática. Ex: PVPI, clorexidina 2%, álcool a 70%.

Limpeza

É a remoção de material orgânico e sujidades dos objetos. Processo que precede as ações de desinfecção
e/ou esterilização, neste processo se orienta a utilização de água com detergente ou produtos enzimáticos.
Poderá ser feita pelo método manual ou mecânico.

Objetivos

 Remover sujidades;
 Remover ou reduzir a quantidade de microorganismos;
 Garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização;
 Preservar o material.
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Tipos

Manual – é realizada manualmente por meio de ação física, sendo utilizado água, sabão/detergente, escovas,
panos, entre outros.

Automática – é realizada por máquinas automatizadas específicas para este fim. A remoção da sujeira ou
matéria orgânica ocorre pela ação combinada da energia mecânica (vibração sonora), térmica (temperatura
entre 50º e 55ºC) e química (detergentes).

Desinfecção

É a eliminação de microorganismos na sua forma vegetativa.

Classificação

Alto nível – destrói microorganismos na forma vegetativa e alguns esporulados, destrói ainda o bacilo da
tuberculose, vírus e fungos. Faz-se necessário, o enxágüe do material com água estéril e manipulação com
técnica asséptica.

Médio nível ou nível intermediário – destrói microorganismos na forma vegetativa, com exceção dos
microorganismos esporulados, inativa o bacilo da tuberculose, a maioria dos vírus e fungos;

Baixo nível – destrói microorganismos na forma vegetativa, alguns vírus e fungos, não elimina o bacilo da
tuberculose, nem os microorganismos esporulados.

Critérios para escolha de produtos químicos

Na seleção e indicação destes produtos, deve ser levado em consideração:


 Superfície, equipamento e ambiente;
 Tempo de ação;
 Espectro de ação;
 Custo.

Propriedades de um desinfetante ideal

Embora sabendo da dificuldade de se encontrar no mercado produtos com todas as características abaixo
relacionadas, é importante citá-las, para que se possa no momento da escolha, optar por um desinfetante que
mais se aproxime do ideal. Sendo:

 Amplo espectro antimicrobiano;


 Rápida ação;
 Deverá agir em presença de matéria orgânica e ser compatível com outros agentes químicos como sabão,
detergentes e outros;
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 Não irritante;
 Não deverá causar danos aos materiais;
 Possuir efeito residual;
 Fácil uso;
 Pouco ou nenhum odor;
 Econômico;
 Solúvel em água;
 Estável em concentrações de uso;
 Boa propriedade de limpeza.

Documentação exigida

 Certificado de registro no Ministério da Saúde com as características básicas do produto aprovado. Este
certificado de registro, tem validade de 5 anos;
 Laudos de testes do INCQS ou laboratório credenciado para este fim;
 Laudo do produto.

Fatores que afetam a eficácia do desinfetante

 Quantidade e a localização do microorganismo presentes no artigo a ser processado – a limpeza eficaz


reduz a quantidade de microorganismos, permitindo melhor ação do germicida, artigos com lúmen
dificultam este processo.

 Resistência de microorganismos aos germicidas – os microorganismos esporulados, e as mycobactérias,


são normalmente mais resistentes aos produtos utilizados, entre as bactérias destacamos a P.aeruginosa
que apresenta maior resistência aos germicidas do que outras bactérias Gram positivas ou negativas.

 Concentração e a potencia do desinfetante.

 Fatores químicos e físicos, como temperatura, pH, umidade relativa.

 Presença de matéria orgânica – a reação química entre o desinfetante e a matéria orgânica, compromete a
ação do produto.

 Tempo de exposição.
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Produtos utilizados na desinfecção de artigos e o nível de desinfecção

Produtos químicos desinfetantes disponíveis

1. Álcool (Etílico e Isopropílico)


Mecanismo de ação - desnaturação de proteínas.
Espectro de ação - são bactericidas, tuberculocidas, fungicidas e viruscidas mas não são esporicidas.

2. Quartenários de Amônia
Mecanismos de ação - inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação de proteínas celulares e
ruptura de membrana celular.
Espectro de ação - fungicida, bactericida, viruscida. Não elimina o bacilo da tuberculose e nem vírus
hidrofilicos

3. Hipoclorito de sódio/cálcio/lítio (Compostos inorgânicos liberadores de cloro ativo)


A eficácia da ação do produto diminui com o aumento do pH, tornando a solução instável.
Mecanismo de ação - inibição de reação enzimática básica da célula, desnaturação de proteína e inativação de
ácidos nucléicos.
Espectro de ação - viruscida, bactericida, microbactericida e esporicida para um grande número de esporos.
Observação: é inativado em presença de matéria orgânica, possui capacidade corrosiva e descolorante, não
devendo ser usado em metais e mármore.
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4. Glutaraldeído
Mecanismo de ação - altera o DNA, RNA e síntese protéica.
Espectro de ação - bactericida, fungicida, microbactericida e esporicida.
Apresenta atividade germicida em presença de matéria orgânica, entretanto material em glutaraldeído, sem
limpeza prévia, apresenta impregnação de sangue e secreções, pela formação de precipitados, dificultando a
limpeza de maneira especial. O produto deve ser manipulado em local arejado e com uso de EPI.
Observação: Materiais demasiadamente porosos como os de látex podem reter o glutaraldeído, caso não haja
bom enxágüe.

5. Ácido Peracético
Age em presença de matéria orgânica. É considerado instável quando diluído.
Mecanismo de ação - desnaturação de proteínas, alteração da permeabilidade da parede celular.
Espectro de ação - bactericida, fungicida, microbactericida e esporicida.
Concentração - 0,2%
Tempo de exposição - 12 minutos
Indicação - desinfecção de alto nível.

6. Ácido Peracético + peróxido de hidrogênio


Age em presença de matéria orgânica. É considerado instável quando diluído.
Mecanismo de ação - desnaturação de proteínas, alteração da permeabilidade da parede celular.
Espectro de ação - bactericida, fungicida, microbactericida e esporicida.
Concentração – 7,35% peróxido de hidrogênio e 0,23% ácido peracético.
Tempo de exposição - 15 minutos
Indicação - desinfecção de alto nível.
Observação: só deverá ser usado em metais, se na formulação existir inibidor de corrosão.

7. Peróxido de Hidrogênio
Mecanismo de ação – age nas membranas lipidícas, DNA e outros componentes essenciais para as células.
Espectro de ação – bactericida, virucida, esporicida e fungicida
Concentração – 7,5%
Tempo de exposição – 30 minutos,
Indicação – desinfecção de alto nível
Observação: não deve ser utilizado em endoscópios por ser prejudicial a alguns componentes dos mesmos e
em metais.
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Uso de equipamento de proteção individual (epi) e toxicidade dos produtos utilizados na desinfecção de
artigos
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Esterilização

É o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos


presentes.
Apresentamos no quadro a seguir, os métodos, equipamentos e soluções utilizadas no processo de
esterilização, relacionando a temperatura e o tempo de exposição para os diversos processos

Observação1: a estufa atualmente é pouco recomendada, uma vez que a penetração do calor é lenta, não
uniforme, a alta temperatura exigida danifica o material e há dificuldade de validação do processo.

Observação 2: Qualquer processo de esterilização deve ser validado,para tanto deve-se consultar as
recomendações do fabricante.

Materiais de Acupuntura
(Revisão dos Cuidados)

Agulhas e lancetas

A utilização das Agulhas é essencial e uma das mais importantes na prática da Acupuntura e estas variam em
formas e tamanhos, de acordo com a sua finalidade e propósito. As agulhas requerem um cuidado especial no
descarte justamente por ser um material que tem contato direto com sangue e líquidos corporais na inserção.
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Ventosa

Ventosa é muito utilizada na prática da Medicina Chinesa e em outras culturas desde muitos anos atrás,
corresponde à sucção em regiões do corpo para diversas finalidades. Hoje em dia, são encontradas ventosas de
diversos tamanhos e materiais.

Materiais diversos

Assim também na prática utilizamos diversos materiais como Gua Sha, ventosas, pinças, bandejas,
almofadas, travesseiros, enfim, tudo com o propósito de proporcionar um melhor atendimento ao paciente e
realizar as técnicas com maestria, por este motivo, todos estes itens devem também ser devidamente
higienizados com água corrente e sabão e/ou álcool 70%.

Segurança em relação a incêndio e eletricidade

Incêndio (cuidados para evitar)

 Assegurar o bom estado dos quadros da rede elétrica.


 Assegurar o uso adequado das tomadas.
 Armazenamento dos bujões de gás em local bem ventilado fora do prédio. Tolera-se o uso de bujões de
até 13 kg no interior do prédio em áreas seguras.
 Solventes químicos não podem ser armazenados próximos a fornos, estufas e locais aquecidos.
 Os laboratórios devem ser fechados adequadamente, porém, permitindo o acesso a brigada de incêndio,
visto que o incêndio pode se alastrar e ameaçar a Instituição como um todo.

Como proceder em caso de incêndio

 Se for constatada a presença de fumaça, cheiro de queimado, estalidos ou semelhantes, aproxime-se de


uma distância segura para ver o que esta queimando e a extensão do fogo.
 De o alarme para os meios responsáveis: Brigada de Incêndio, Serviço de vigilância, Administração do
prédio, Corpo de Bombeiros (telefone 193).
 Se não puder combater o fogo, saia do local, fechando as portas e as janelas atrás de si. A pessoa deve
lembrar-se de não trancar as mesmas.
 É importante que as pessoas que estiverem próximas do local ou em outros laboratórios/consultórios
sejam avisadas para que evacuem o local.
 A pessoa deverá procurar a saída de emergência sem correr, indo para um local onde não haja risco do
fogo a atingir.
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Equipamentos para controlar incêndios

Extintores de incêndio para produtos químicos (extintores PQS de pó), eletricidade (extintores de CO2) e
para papéis (extintores de água pressurizada), deverão estar sempre disponíveis. Em instalações que utilizam
muito equipamento elétrico, deve se ter um maior número de extintores para eletricidade, enquanto em locais
que contenham muitos produtos químicos, deverá haver mais extintores PQS. Os dois podem ser utilizados em
ambos os casos, porém procurando sempre utilizar o mais adequado.
Os extintores devem estar dentro do prazo de validade e fixados em locais de fácil acesso, como por
exemplo, nos corredores, especialmente em locais de maior periculosidade, havendo um extintor a cada 10
metros.
Deverá haver à disposição, mangueiras com seus respectivos engates, as quais devem ser periodicamente
vistoriadas quanto à integridade e funcionalidade.

Normas básicas para uso de equipamentos elétricos

 Verifique sempre a tensão da tomada na qual deseja ligar o seu equipamento e a voltagem/freqüência na
qual o aparelho deve operar.

 Antes de ligar, veja se o equipamento está realmente em condições de uso. Caso ocorra alguma alteração
durante o seu uso, comunique imediatamente ao responsável e/ou coloque um aviso, em local visível,
para servir de alerta a outros usuários do equipamento.

 Em caso de dúvida quanto ao funcionamento de um equipamento, procure o responsável pelo mesmo.


Tenha sempre em mãos os procedimentos básicos de operação do aparelho. É indispensável que o manual
de uso esteja sempre à disposição.

 Evite ligar mais de um aparelho por tomada. Solicite ao responsável pelo setor, a adequação da instalação
elétrica para a quantidade de equipamentos utilizados.

 Toda instalação elétrica tem um limite de capacidade em função do quadro de força e do tipo de fiação.
Para fins práticos, a tabela abaixo permite identificar se a fiação usada na instalação de uma tomada é
adequada para um determinado tipo de aparelho.
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Regras Gerais

Concluindo o assunto Biossegurança, segue algumas regras importantes para mantermos a integridade
principalmente física do paciente assim como a nossa, profissionais em Acupuntura. Estas são:

 Todos os materiais utilizados como algodão embebido com álcool 70% para anti-sepsia e assepsia e seco
devem estar sempre em recipientes, nunca apoiados na maca ou sobre superfícies;

 Todos os materiais sujos com sangue (algodão e luvas) devem ser descartados em lixo comum
ambulatorial ou lixo branco;

 Lembre-se sempre de limpar, higienizar, descartar e esterilizar cada material de sua forma correspondente,
assim sua segurança e de seu paciente estarão sempre garantidas!

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