Você está na página 1de 21

Capítulo 4

Resistência de sistemas de aterramentos


4.1. – Potencial e Gradiente de potencial: Considere-se uma carga unitária que se desloca entre os
pontos 1 e 2 pertencentes a um campo de densidade de corrente de condução, conforme a figura 4.1.
O trabalho feito pela unidade de carga no deslocamen-
to entre os pontos 1 e 2, é numericamente igual à diferença de
potencial entre os referidos pontos:
2  

 E.d l   1   2
1
4.1

a equação 4.1 define a diferença de potencial entre os pontos


1 e 2 como a integral curvilínea do vetor intensidade de cam-
po elétrico.
Figura 4.1 - Potencial no solo Se o potencial no ponto final é zero, o potencial no
ponto 1 é dado por:
2  
 1   E.d l 4.2
1
Ou seja o potencial em qualquer ponto de campo é definido como o trabalho feito pelo campo de for-
ças para movimentar uma carga positiva de um ponto dado até outro ponto cujo potencial é zero.
Freqüentemente se considera que o ponto de potencial zero encontra-se situado no infinito, e,
portanto, muito comum definir o potencial com o trabalho feito pelo campo de forças para deslocar
uma unidade de carga de um ponto até o infinito:
   1  
 1   E.d l , ou  1    E.d l
1 
Na figura 4.2 se consideram duas superfícies eqüi-
potenciais, de potenciais 1 e 2. O vetor intensidade de
campo está dirigido no sentido do maior ao menor poten-
cial.
Designando por "dn" à distância perpendicular

entre as duas superfícies eqüipotenciais, e dn ao vetor na
 
direção de E , tal que dn  n o dn , onde no é o vetor unitá-

rio na direção de dn , pode-se estabelecer que:
2  

 1   2   E.d l  E.dn  d 4.3
1

onde d = 2 - 1 e a mudança de potencial na direção


Figura 4.2. - Superfícies equipotenciais
"1 - 2".
   
Como E e n são vetores que tem a mesma direção, o produto escalar E . dn é igual ao produto
 
dos módulos de E e de dn , ou seja:

  d  d o
E.dn  Edn e como E.dn  -d E- ou ainda E   n
dn dn

Da definição de gradiente, que estabelece que o gradiente é a maior variação de uma função em
intensidade e direção, se segue que:
1   2 - d
  ( n o ), ou   (n o ) 4.4
dn dn
da comparação da equação 4.4 se segue:

E   4.5

4.2. - Forma diferencial da Lei de Ohm: Considera-se um volume l.S localizado em um campo
de densidade de corrente de condução, conforme a figura 4.3.
 
Verifica-se que:  l  l.n o , S  S.n o onde no
  
é um vetor unitário na direção de  l , S e E a
intensidade do campo.
   
A corrente é I   J.dS  J.S a tensão apli-
cada ao elemento de volume é:
 
V  E. l  RI 4.6
a resistência elétrica do elemento de volume tem o
valor:
Figura 4.3. - Volume de referência l.
R 4.7
S
Substituindo os valores de I e R na equação 4.3 , obtemos:
 l    lS 
E.l  J.S  E.ln o  J.Sn o 4.8
S S
Ou fazer as simplificações necessárias resulta: 
   E
E  J e J 4.9

Equações que representam a lei de Ohm em sua forma diferencial.

4.3. Métodos de cálculo da resistência de terra: Apresentamos cinco métodos de cálculo de resistên-
cia de terra usando os conceitos, e em seguida as maneiras de calcular a resistência de terra das geome-
trias mais usuais.

4.3.1. - Método da capacitância: Considerem-se dois eletrodos localizados em um meio condutor de


resistividade  e de intensidade infinita, conforme a figura 4.4.
O eletrodo 1 recebe corrente I, que é retirada do
meio pelo eletrodo 2 fechando o circuito e estabelecen-
do entre ambos os eletrodos a diferença de potencial
12. A resistência do meio é para essas condições:
2  

R 
12

1 E.d l 4.10
Figura 4.4. - Eletrodos com corrente en- I 1  

trando e saindo. E.dS

De outra parte, em um campo elétrico formado por dois eletrodos carregados com cargas Q
iguais de sinais contrários, localizados no ar, produzir-se-á um fluxo  de densidade D, que de acordo
com a Lei de Gauss toma o valor:
  1  
   D.dS  4Q de onde Q 
4 
D.dS 4.11
Q
Por definição de capacidade do sistema C  , levando os valores da equação 4.11. e da diferença
12
de potencial entre dois pontos temos:
1  
4   D.dS
C 2 4.12
 
 .d l
E
1

Após simplificações utilizando a equação 4.10 e equação 4.12, obtemos:



R 4.13
4C
Um eletrodo esférico como o da figura 4.5, localizada em um meio condutor infinito, tem sua
capacidade numericamente igual ao raio "b" e levando na equação 4.13 obtemos:

R 4.14
4b
Se o eletrodo é um hemisfério enterrado até sua linha
equatorial ab , ou seja, é localizada em um meio se-
mi-infinito, a resistência deverá ser o dobro da obti-
da precedentemente, sendo assim:

R 4.15
Figura 4.5. - Eletrodo esférico em meio 2r
condutor infinito. Este pensamento conduz a equação geral aplicável a
qualquer tipo de eletrodo, localizado em um meio
semi-infinito,

R 4.16
2C
onde C é a capacitância eletrostática formado pelo eletrodo e sua imagem considerando a superfície da
terra como a superfície de reflexão.

4.3.2. - Método direto: Consiste em calcular diretamente a resistência do eletrodo considerando uma
superfície elementar do meio, como mostrado na figura 4.6.
A resistência do meio considerado é:
dx
dR  4.17
2x 2
A resistência compreendida entre a superfície do eletrodo e
uma superfície esférica localizada a uma distância r1 do cen-
Figura 4.6. - Eletrodo pontual tro do hemisfério é:
r1   1 1 
R dx     4.18
r 2x 2
2  r r1 

A resistência total pode ser encontrada aumentando indefinidamente r1 tendendo ao infinito, resultando
em:

R 4.19
2r
Que é igual a equação 4.15.
4.3.3. - Método do cálculo do potencial: Neste método calcula-se a densidade de corrente a uma dis-
tância "x" a seguir o potencial em x e, finalmente na superfície do eletrodo
I   I
 
I
J
2x 2
; e ainda que E   J 
2x 2
calculando o potencial  x  
x
E.dx 
2x
para x = r, temos

I
o  4.20
2r
E a resistência por definição é:
 
R o  4.21
I 2r
Figura 4.7. - Método do potencial

4.3.4. - Resistência de uma esfera em um meio infinito: Supondo que a esfera escoa uma corrente I
ao meio homogêneo, a densidade de corrente a uma distância
 x qualquer é:
I   EI
J e de acordo com a lei de Ohm, E  J  e o potencial no ponto P, figura 4.8 que está
4x 2
4x 2
localizado a uma distância y do centro da esfera, é:

I
 p   E.dx  4.22
y
4y
na superfície
 da esfera o potencial adquire o valor
EI
o  e a resistência é:
4b
 
R o  4.23
Figura 4.8 - Eletrodo esférico no meio infinito I 4b

4.3.5. - Resistência de uma esfera em um meio semi-


infinito: Utilizando o método das imagens, conforme a
figura 4.9, o potencial devida a esfera de raio b sobre o
I
ponto P é:   , o potencial produzindo pela ima-
4y
I
gem sobre o mesmo ponto P, é:   e o potencial
4y 
total no ponto P, vale: P =  + ', o que resulta em:
I  1 1  Figura 4.9 - Eletrodo esférico em um
p     4.24
4  y y   meio limitado (semi-infinito).
Se Z > b, o potencial na superfície da esfera é:
I  1 1  I  b 
o    , o  1   4.25
4  b 2z  4b  2z 
Para z >> b, a resistência será:
I
R 4.26
4b
Que é a resistência de uma esfera localizada em um meio infinito. Para z= b/2,
.2 
R  4.27
4b 2b
O resultado mostra que a equação 4.23
tem um erro originário da considera-
ção que a profundidade Z é medida a
partir do centro da esfera. A equação
4.23 é porem a equação utilizada para
o cálculo de eletrodos esféricos, ou
considerados esféricos por assimila-
ção.
É interessante notar que a
equação 4.26 e a equação 4.27 que a
resistência de terra de um eletrodo
esférico pode somente ser melhorada
em 100%, isto é, diminuir a resistên-
cia pela metade, mediante o aumento
Figura 4.10 - Comportamento da resistência em função da
da profundidade de instalação, como é profundidade.
mostrado na figura 4.10.

4.4. - Potencial induzido em um ponto por um condutor enterrado: Considerar-se-á um condutor


de comprimento l localizado em um meio infinito, como indica a figura 4.11. O potencial no ponto P
induzido pelo elemento dx, é:

Figura 4.11. - Condutor enterrado

   I
d  dI  Ix dx  dx 4.28
4r 4r 4r l

Supondo que a distribuição da corrente seja uniformemente distribuída ao longo do condutor. O valor

r x o  x 2  y o2 resulta que o potencial vale:


l l
x o  x  2
l
 I 2
dx  I  I
Ln  x o  x   y  x o  x   l o
2
 x
2
x,y   arcsen h  2

4 l l  x
2
 yo
2 4  l yo 
l 4 l  o

 o
2 2
2
que resulta em:
  l
2
 l 
  x o    y0   x o   
2

 I   2  2
 x , y   Ln 4.29
4 l   l
2


l 

 x o    y0   x   
2
  2  2

O potencial em qualquer ponto localizado sobre o eixo perpendicular ao condutor, isto é, para xo = 0,
é:
  l 2 l
    y 02  
 I  2 2
 0 , y   Ln 4.30
4 l   l  2 l


  2   y o 
2

 2 
Se l/2 >> yo, a equação 4.30 adquire a forma:
 I  l 
 0 , y   Ln   4.31
2 l  y 0 

De forma similar, na extremidade do condutor, para xo = l/2 tem-se:


 I  l  yo  l 
2 2

 l   Ln   4.32
 ,y  4 l  yo 
2  
Considerando l/2 >> yo, temos que:

 I  2l 
 l 
 Ln   4.33
 ,y 
2 
4 l  y o 

4.5. - Resistência de uma haste vertical: Inicialmente deseja-se obter a resistência devido à somente
uma haste vertical de comprimento l. onde uma das extremidades permanece na superfície do solo.
Para utilizar o equacionamento de um meio contínuo
no solo onde existe o efeito da superfície, basta apli-
car o método das imagens onde as equivalências se
encontram na figura 4.12. O potencial induzido no
ponto P pelo elemento dx da haste real. Adotando-se
distância y = r, a corrente i(x) que circula na haste é
menor que I e é função do ponto da haste, uma vez
que desde x = 0 até x = l, a corrente está passando da
haste para o solo:
dI ix dx
d   4.34
4y 4y
Onde i(x) é a densidade de corrente linear que escoa
Figura 4.12. - Haste vertical no solo
à terra. O elemento dx' da haste imagem induz no
ponto P o potencial:
dI  ix dx 
d    4.35
4y  4y 
O potencial total no ponto P é a soma dos potenciais da equação 4.34 e equação 4.35.
  ix dx ix dx  
l l
   d   d       4.36
4  0 y o
y 
e fazendo as considerações temos,
y  x  z   r 2 e y    x   z   r 2
2 2

Supondo que a densidade de corrente linear e constante; i(x) = I/l, substituindo em 4.36, temos:
I  
l
dx 
l
dx
    4.37
4l  o x  z 2  r 2 o x   z 2  r 2 
 
Cuja solução da integral temos:
I  lz z lz  z 
  arcsen h    arcsen h   arcsen h   arcsen h 
4l   r   r   r   r 
O potencial da haste pode ser encontrado fazendo r =a, onde a é o raio da haste.
I  lz  l  z 
o   arcsen h   arcsen h  4.38
4l   a   a 
A equação 4.38 é a equação geral que uma haste apresenta, porem, a dificuldade de ser uma função de
z que é a profundidade arbitrária. O cálculo do potencial pode ser feito recorrendo aos seguintes artifí-
cios:
a). - Determina-se o potencial na superfície da terra(z=0) e se adote este, como sendo o potencial da
haste:
I l
0  arcsen h   4.39
2l a
E sabemos que:
1 1 1x 3 1
arcsen hx  Ln 2 x  2
  ...
2 2x 2 x 4 4x 4
E levando na equação 4.39, temos:
I   2l  1 a 2 1x3 a 4 
0  Ln     ... 4.40
2l   a  2 2l 2 2x 4 4l 4 
E como freqüentemente ocorre, l >> a, temos:
I  2l 
0  Ln   4.41
2l  a 
b). - Determina-se o valor médio de o(z). Este procedimento é conhecido como o método de Howe:
l
1
o    o z dz 4.42
l0
e a equação 4.42, tem-se o valor médio:
  2  2 
I   2l   a   a a 
o  Ln 1 1     1    4.43
2l   a   2l    2l  2l  
    
Como l >> a, a equação 4.43 pode ser simplificado para:
I   4l  
0  Ln    1 4.44
2l   a  
o
Lembrando que a resistência pode ser calculada fazendo R  , a expressão de resistência de uma
I
haste no solo homogêneo simplifica em:
   4l  
Ln   1 R 4.45
2l   a  
A equação 4.45 encontra-se maior aplicação na
solução de problemas práticos, e obedece a equa-
ção geral.

4.5.1. - Resistência de uma haste completa-


mente enterrada: Procedendo da mesma forma
como feito para uma haste com uma extremidade
na superfície da terra, temos, de acordo com a
figura 4.13

I  
t l t l
dx dx 
4l  t  x   z 
   
 x  z  2  r 2 t
2
 r 2  Figura 4.13 - Haste vertical comple-
tamente enterrada.
Cuja solução

I  t lz t z t lz  t  z 


  arcsen h   arcsen h   arcsen h   arcsen h  
4l   r   r   r   r 

E o potencial na superfície para r = a(z = 0)

I   t  l  t 
0   arcsen h   arcsen h  4.46
2l   a   a 

Calculando a resistência da haste pelo método apresentado na seção 4.5, temos que:

0  
Ln

4 l 2  2tl  

R 

I 4l  a 2t  4t 2  a 2  

4.47

4.6. - Sistemas de aterramento composto por hastes verticais em solo homogêneo: O aterramento
com uma única haste enterrado no solo, é uma das formas mais simples de aterramento e, o valor da
resistência de aterramento pode ser calculada pela equação 4.45 ou pela equação 4.47, conforme a me-
todologia de execução do aterramento. Às vezes, uma única haste, não atende às necessidades de ater-
ramento, não proporcionando o valor de resistência de aterramento desejado, adotando soluções tais
como:

 Aumento do diâmetro das hastes utilizado;


 Aumento do comprimento das hastes utilizado;
 Interligar várias hastes em paralelo;
 Tratar quimicamente o solo; ou
 Soluções mistas destas alternativas
A seguir apresentamos, considerações sobre as alternativas para redução da resistência de aterramento
para redução da resistência de aterramento e também a técnica de cálculo do coeficiente de redução da
resistência de aterramento, para haste em paralelo em diversas configurações.

4.6.1 - Aumento do diâmetro


das hastes: Como notamos pela
equação 4.45, se aumentarmos o
valor do raio da haste "a", tere-
mos uma pequena redução no
valor da resistência de aterramen-
to, mas apresenta uma saturação
para diâmetros acima dos valores
produzidos pelos fabricantes, con-
forme mostra a figura 4.14.
Pela análise do gráfico da
figura 4.14 notamos que não é
economicamente viável o aumen- Figura 4.14 - Redução no valor da resistência de uma
to demasiado do diâmetro da has- haste vertical em função do diâmetro da haste.
te, já que isto somente encareceria
o produto e a redução no valor da resistência de aterramento é muito pequena.

4.6.2. - Aumento do comprimento das hastes: Com o aumento do comprimento, obtém-se redução
da resistência de aterramento de hastes verticais quando cravadas em profundidades maiores que as
convencionais. Essa redução se deve, basicamente, a dois motivos principais que dão o efeito de dimi-
nuição simultaneamente. Primeiro, pela própria
análise da equação 4.45, notamos que ao aumen-
tarmos o valor do comprimento l, conseguiremos
uma diminuição da resistência de aterramento.
Em segundo lugar, à medida que aumenta a
profundidade, a resistividade diminui o que fatal-
mente provoca diminuição da resistência de ater-
ramento. Isto se verifica na maioria dos solos, de-
vido à maior porcentagem de unidade em regiões
mais profundas. Em solos constituídos com camada
inferior do tipo rochosa, essa alternativa não aplica,
pois as rochas apresentam resistividade elevada, e
também devido às dificuldades de cravação da has-
te.
Esta alternativa é ideal e tecnicamente viá-
vel a solos que cujas camadas mais profundas apre-
sentam resistividade desprezível, pois com as vari-
ações sazonais, apenas as camadas superficiais
Figura 4.15 - Comportamento da resistência
sofrem variações de resistividade, mantendo prati-
de terra em função da profundidade da haste.
camente invariável a resistência de aterramento.
Vide a figura 4.15.
Essa solução impõe limitações econômicas para grandes profundidades, quando tecnicamente
viável, ou seja, na ausência de camadas inferiores rochosas, pois implica na utilização de equipamen-
tos especiais para cravação e emendas nos trechos cravados.
Cabe salientar ainda, que quando essa solução se apresentar como alternativa recomendável,
tomar cuidados especiais, com o material da haste e a proteção catódica da mesma, devido ao maior
efeito da corrosão em profundidades maiores. Outra qualidade, com o valor de resistência é a estabili-
dade ao longo do tempo, devido a condição de temperatura constante e estável ao longo do tempo.
Para execução desse sistema, utilizam-se basicamente dois processos que vamos apresentar:

4.6.2.1. - Bate estaca: Por este método as hastes são uma a uma cravada no solo por uma bate estacas.

Figura 4.16 - Hastes emendáveis.


As hastes emendáveis possuem rosca nas
extremidades e a conexão é feita por luvas, Figura 4.17 - Bate estaca com hastes emendáveis
vide a figura 4.16 e a figura 4.17. Depen-
dendo das condições do terreno é possível, por este processo conseguir até 18 metros de profundidade.
4.6.2.2. - Moto perfuratriz: Como visto até aqui, a
dispersão da corrente em uma haste profunda se dá
praticamente nas camadas de menor resistividade.
Em vista disso, utiliza-se a técnica de cavar o buraco
no solo e, em seguida introduzir uma única haste
soldada a um fio longo que vai até a superfície, con-
forme a figura 4.18. O processo de cavar o buraco no
solo utiliza uma moto perfuratriz de poço. Por esse
processo pode-se conseguir até 60 metros de profun-
didade, dependendo, das características do solo. Figura 4.18 - Hastes profunda
4.6.3. - Interligar várias hastes em paralelo: De fato, quando aumentamos o número de hastes liga-
das em paralelo, diminuímos o valor da resistência de aterramento. Porem, devido ao fato da resistên-
cia de aterramento de uma haste estar concentrada em torno da mesma, e só atingir seu valor total a
uma distância teoricamente infinita, notamos que a colocação de hastes em paralelo, não segue a lei do
paralelismo das resistências elétricas, aparecendo uma saturação quando se aumenta o número de has-
tes. Essa saturação, é devida a superposição das áreas de influência das hastes, fazendo com que a re-
dução seja menor que aquela que se poderia supor à primeira vista.
Pelo método de Tagg, a resistência de um hemisfério pela equação 4.21 e a resistência de uma
haste conforme a equação 4.45. Fazendo a igualdade das duas equações, é possível calcular o raio
equivalente,

l
r 4.48
 4l 
Ln    1
a

4.6.3.1. - Duas hastes em paralelo: Para a distância entre hastes igual a d, e bem maior que o raio
equivalente, conforme a figura 4.19

I 1 I 1 I  r
 o  1   2    1   4.49
4  r 4 d 4  d 
r
Fazendo,   ; a resistência das duas hastes
d

em paralelo, vale R  2   1    , como a
4r
resistência de uma única haste é dada pela
equação 4.21, concluímos que:

Figura 4.19 - Acoplamento entre duas hastes R 2  1 


 4.50
R 1 2

4.6.3.2. - Três hastes em linha reta: Conforme a figura 4.20. Para os eletrodos laterais, considerando
a simetria do sistema, temos:

I1 I 2 I 3    
L    , se I1  I 3 L   I 1  I 2  I 1  4.51
2r 2d 22d  2r  2 

Para o eletrodo central:

I 2 I 
C  2 1  I 2  2I1  4.52
2r 2d 2r

Figura 4.20 - Acoplamento entre três hastes

Devido a conexão das três hastes, consideramos que L = C = o, e fazendo a igualdade da equação
4.51 e a equação 4.52, concluímos que

R 3  2    4 2
 5.53
R 1 6  7

4.6.3.3. - Caso de três haste em um triângulo equilátero: Utilizando a mesma sistemática nas seções
anteriores, temos que:
R  3   1  2
 4.54
R 1 3

4.6.3.4. - Caso de quatro hastes em linha reta: Como na seção 4.8.3. temos:

R 4  12  16  21 2
 4.55
R1 48  40
4.6.3.5. - Hastes dispostas sobre as linhas de um quadrado: De acordo com a figura 4.21. A quanti-
dade de hastes para o caso vale N = 4n - 4, onde n é a quantidade de haste por fileira. A partir do po-
tencial médio calcula-se a resistência do conjunto:

Tabela 4.1. Valores de K


para o arranjo conforme
a figura 4.21.
N K
4 2,7071
8 4,2583
12 5,3939
16 6,0072
20 6,4633
24 6,8863
28 7,1479
32 7,4195
36 7,6551

Figura 4.21. - Hastes em cima das linhas de um quadrado

R N  1  K
 4.56
R 1 N

Onde K pode ser obtido pela tabela 4.1.

4.6.3.6. - Hastes distribuídas em um quadrado cheio: De acordo com a figura 4.22. A quantidade
de hastes N = n2, onde n é a quantidade de hastes por coluna. A resistência do conjunto é dada pela
equação 4.56, porem o valor de K é fornecido pela tabela 4.2.

4.6.3.7 - Hastes distribuídas em circulo: De acordo com a figura 4.23. A resistência do conjunto é
dada pela equação 4.57.

n 
s   1 
 2 
 s 
R  N circulo
1  
2
s 1
cos ec 
n
 ..... 4.57
R 1 N
Tabela 4.2. - Valores de K
para o arranjo conforme a
figura 4.22.
N K
4 2,7071
9 5,8917
16 8,5545
25 11,4371
36 14,0650
49 16,8933
64 19,5003
81 22,3069
100 24,9587

Figura 4.22. - Hastes em um quadrado cheio

4.7. - Dimensionamento de sistemas de aterramentos composto por eletrodos horizontais: Quan-


do necessitamos de um aterramento extenso, quer seja
devido ao grande número de equipamentos a serem ater-
rados, quer seja pelas dimensões da área, utiliza-se, em
substituição às hastes verticais condutores horizontalmen-
te enterrados no solo, geralmente em forma de malha,
devido ao perfil de
potenciais que aparecem no solo em cada tipo de eletrodo
utilizado.
A função da malha (como da haste também), é
diminuir o valor da resistência de aterramento. Assim,
teoricamente, quanto mais aumentamos o número de
condutores enterrados, diminuímos a resistência de ater-
ramento. O ideal seria então, uma placa sólida de cobre
enterrada, o que é, naturalmente, antieconômico. Além
disso, após um certo comprimento de condutores, ocorre
Figura 4.23.- Hastes em circulo. uma diminuição no efeito de abaixamento da resistência
de aterramento. Isto ocorre, porque é neces-
sário manter ao redor do condutor, um certo
volume de terra para ocorrer a dispersão da
corrente na terra. O propósito dessa seção é
discutir o aterramento horizontal e dimen-
sionar uma malha de terra para subestação.

4.7.1. - Resistência de um fio horizontal


em solo homogêneo Pode-se imaginar à
partir da figura 4.12 a superfície do solo
paralelo ao eixo x e perpendicular à y. Des-
Figura 4.24. - Condutor horizontal enterrado ta forma o condutor perpendicular ao so-
lo(haste vertical), torna-se um fio horizon-
tal de comprimento l com corrente elétrica entrando no meio do condutor, e de valor I. Por razões de
simetria, o potencial médio na superfície do fio pode ser calculado pela equação 4.43. Para levar-se em
consideração o efeito da superfície do solo, utilizando-se o método das imagens, pode-se imaginar um
fio idêntico ao condutor em questão, paralelo à este, à uma distância igual ao dobro da sua profundida-
de no solo(2z), figura 4.24.
O potencial adquirido por uma metade do condutor enterrado ao conduzir à terra uma corrente
I/2, se considerar o efeito da imagem é:

  l 
  I  2    2  
4
    Ln  1 4.58
2  2  l    a  
 
   

O potencial induzido pelo elemento dx' no ponto x localizado à distância x do eixo do condutor enter-
rado é:

I dx 
d x  4.59
4l 4z 2  x  2

para se obter o potencial induzido no ponto x por todo o condutor imagem, é necessário integrar a
equação 4.59 entre os seguintes limites x' = 0 e x' = (l/2) - x; ainda x' = 0 e x' = (l/2) + x, onde obte-
mos:

 l  l 
I   x   x 
 x  arcsen h 2   arcsen h 2  4.60
4l   2z   2z  
   
    

o valor médio do potencial induzido no condutor real pelo condutor imagem é, pela aplicação do mé-
todo de Howe utilizando-se a expressão integral

u u
 arcsen h a du  u arcsen h a   u2  a2 4.61

Obtemos:
I   l l  2z 4z 2  l 2
 x   Ln  4z 2  l 2    4.62
2l   2z 2z  l l

E o potencial total é:

I   2l   l 4z 2  l 2  2z 4z 2  l 2 
 Ln   1  Ln     4.63
2l   a   2z 2z  l l 
  

O potencial total em um ponto qualquer é dado pela equação:


  l
2
l 
 x  
  y  z  x 
2 2

I   2 2 
 x , y,z   Ln
4l   l
2


l 

x    y  z  x  
2 2
  2  2 

Utilizando a equação 4.42 para calcular o valor médio, temos:

   2  2 
Ln  l 1  1   a    a  1   a   
 a   l   l  l 
I     
   4.64
2l    2  2 
l  2h  2h  2h  
 Ln  1  1       1    
  2h   l   l  l  
    

o
Como a corrente que penetra no solo através do fio é I, a resistência é obtida pela equação R  ,
I
então a resistência do fio é:

   2  2 
Ln  l 1  1   a    a  1   a   
 a  
 l   l l 
     
R Fio    4.65
2l    2 
 2h  
2
l  2h  2h
 Ln  1  1       1   
  2h   l   l  l  
    

Considerando-se l >> a e l >> h, temos:

   2l  
R Fio  Ln   1 4.66
l   2ah  
o
Utilizando a equação 4.63 para calcular a resistência conforme a equação R  , temos:
I

R
   2l 
2l   a 
2

Ln   1  Ln l  4z  l
2
  Ln 2z  
2z
l

4z 2  l 2 
l


4.67

E desenvolvendo os logaritmos em série, podemos rescrever a equação 4.67,temos:

   2l  2z   z  1  z  
2 4
l
R Ln   Ln   2        ... 4.68
2l   a  z l   l  2  l  
ou ainda,
  z  z 2  z 4 
      
   2l  l  l l 
R l
Ln    Ln    2 1     ...  4.69
2l   a  z 1 2 4 
 
   

z
Fazendo a variável  N , reescrevendo a equação 4.69, temos:
l
   2l 2   N N2 N4 
R Ln    21     ...  4.70
2l   az   1 2 4 

N N2 N4
Mediante técnicas de métodos numéricos, chamando a série, S      ... . Calculando a
1 2 4
série S, temos que se N possui valores muito pequenos, S = N. Para valores não muito pequenos de N
o valor numérico da S pode ser encontrado com o auxilio da figura 4.25. Como ocorre freqüentemente
l >> z com S = N, a equação 4.70, se transforma em:

   2l 2     2l  
R Ln    21  N   Ln     N  1 4.71
2l   az   l   zd  
Observamos que para as situações normais, para os sistemas de aterramento a equação 4.71 torna-se
igual a equação 4.66, fazendo z = h, porque N  0.

4.7.2. - Resistência de um anel enterrado em solo homogêneo: Conforme indica a figura 4.26,
dI I I
A corrente conduzida à terra pelo elemento ds é  e que dI  d a corrente dI induz no
d 2  2
ponto P um potencial, e também levando em consideração o anel imagem, temos o potencial total:

dI  1 1 
d     4.72
4  r r  
Levando o valor de dI na equação 4.72, e rescrevendo a
equação 4.72, teremos:
I  1 1 
d  2    d 4.73
8  r r  

Figura 4.25 - Valores da Série S Figura 4.26: Anel horizontal enterrado


Os valores de r e r' são agora escritos:
r  R 2 sen 2    R  a  R cos   e r   4h 2  R 2 sen 2    R  a  R cos  
2 2
4.74

Fazendo a substituição cos = 2sen2 - 1 ou  =  - 2, temos que:

r 2R  a 2  4RR  a  sen 2  e r   4h 2  2 R - a   4 RR  a  sen 2 


2
4.75

Levando a equação 4.75 na equação 4.72, e sabendo que o limite de integração vale  = 2, temos:

I 2
d d

4 2  2 R  a 
 1  C sen 
2 2

4 h  2 R  a 
2 2
1  C 22 sen 2 
4.76
 1
2

Onde:

4 R R  a  4 R R  a 
2
1  a  R2
C 
2
 1   ; C 22   4.77
1
2R  a 2  a 
2
 2R  4h 2  2 R  a 
2
h2  R2
1  
 2R 

Para R >> a, a equação 4.76, torna-se:

I  2
d d 
4 2 0  R 1  C12 sen 2 
    4.78
 h 2
 R 1  C 2
2 sen 2
 

Onde:


2
d  
 Ln
4   Ln 8R 
 1  C12 sen 2   1  C2   a 
4.79
0
C1 1  1 
Logo a equação 4.78, pode ser rescrita como:
I  1  8 R  1 
Tabela 4.3. -   2  Ln    FC 2  4.80
Valores de F(C2) 4  R  a  h R
2 2

em função de onde
C2.
C2 F(C2) 

0,17 1,58 2
d
FC 2    4.81
0,34 1,62 0 1  C 2
sen 2

2
0,50 1,68
0,64 1,78
A tabela 4.3 mostra valores de F(C2) em função do valor de C2.
0,77 1,94
Com base na equação 4.80, podemos calcular a resistência do anel enterrado a
0,87 2,16 profundidade h, com o raio do anel R e o raio do condutor a como,
0,94 2,50
0,98 3,15
   8R  
R  Ln   C 2 FC 2  4.82
4 R   a 
2

que muitas vezes a equação é usual na sua forma prática como segue:

  8R 
R Ln  4.83
2 R  2ha
2

4.8. - Efeito do solo estratificado na resistência de aterramento: O efeito do solo estratificado do


solo é considerado aplicando-se o método das imagens, somente que neste caso a superfície de simetria
é a separação de dois meios condutores, de resistividade diferentes. A figura 4.27 mostra o método
aplicado ao caso em questão. E devemos levar em consideração o fator de estratificação K definido
pela equação 4.84.
  1
K 2 4.84
 2  1

Supondo um solo estratificado em duas camadas, colocando-se uma ponte pontual de corrente na se-
gunda camada, através das reflexões do método das imagens, obtemos o potencial da fonte e suas ima-
gens em ponto P qualquer no solo. Considerando-se inicialmente o solo homogêneo com resistividade
equivalente à associação paralela 1 e 2, o potencial elementar em P, produzido pela fonte de corrente
e sua imagem.
1  2 1 1 
d    dI 4.85
21   2   r r1 

Para le-
Figura 4.27 - Fator de estratificação em relação
à uma plano, aplicando o método das imagens. var em
conside-
Figura 4.28 - Influência das camadas do
ração a diferença de resistividade nas duas camadas, apli-
solo com resistividades diferentes.
ca-se o método das imagens. Inicialmente refletindo a
fonte F1 com relação ao plano B, figura 4.28, afetando-se
a nova fonte F2 com o fator de estratificação. Esta nova fonte F2 sofre uma reflexão com relação ao
plano A, figura 4.28 sem o fator de estratificação, obtém-se uma fonte F3. A fonte F3 sofre uma refle-
xão em B com o fator K novamente, obtendo-se uma fonte F4, que por sua vez sofrerá uma reflexão
em A, sem alterar o seu valor. Desta forma o processo continue resultando em uma superposição dos
efeitos de todas as fontes encontradas. A figura 4.29 mostra as reflexões com os respectivos valores O
potencial elementar devido à fonte F e suas imagens Fi(i=1,2,...) pode ser obtido por analogia com a
equação 4.85.

1 2 dI  1 1 K K K 2 K 2 
d         ... 4.86
21   2   r r1 r2 r3 r4 r5 
Onde:
r  y 2P  x F  x P  ; r1  y 2P  x F  x P  ;
2 2

r2  y 2P  x F  2e  x P  ; r3  y 2P  x F  2e  x P 
2 2

r4  y 2P  x F  4e  x P  ; r5  y 2P  x F  4e  x P 
2 2

Levando os valores de r's na equação 4.86, temos;

1 2 dI  1 1 KN 

d   2
21   2   y  x  x 2
   
y 2P  x F  2e  x P  y 2P  x F  2 Ne  x P 
2 2
 P F P
N  2 , 3,... 

Para a fonte F na primeira camada o processo de reflexões é um tanto quanto diferente do anterior,
vide a figura 4.30. Inicialmente F é refletido em "A", obtendo-se F1 sem alteração na fonte F, nova-
mente é refletida, agora em "B" com o fator K, obtendo-se F2. A fonte F1 é refletida em "B" com o

Figura 4.30 - A fonte de corrente na primei-


ra camada; com dois planos de referência
como reflexão.
fator K. A fonte F2 é refletida em "A" sem o fator, ob-
tendo-se F4 enquanto que F3 é refletida em A obtendo-
se F5.
Para este caso o potencial elementar devido à fonte F e
suas imagens podem ser obtidos:
Figura4.29-Imagensdeumafontenasegundacamada  dI  1 1 K K K K 
d  1        ... 4.87
4  r r1 r2 r3 r4 r5 
Onde:

r  y 2P  x F  x P  ; r1  y 2P  x F  x P  ; r2  y 2P  2e  x F  x P  ;
2 2 2

r3  y 2P  2e  x F  x P  ; r4  y 2P  2e  x F  x P  ; r5  y 2P  2e  x F  x P 


2 2 2

Levando os valores de r's na equação 4.87, temos:


1 dI  1 1 K
d    
4  y 2  x  x  2 y 2
  x  x  2
y 2
  2 e  x  x  2
 P F P P F P P F P

K K K
   
y P  2e  x F  x P  y P  2e  x F  x P  y P   2e  x F  x P 
2 2 2 2 2 2

4.88
KN KN
   
y 2P  2 Ne  x F  x P  y 2P  2 Ne  x F  x P 
2 2
N  2 , 3,... N  2 , 3...

KN KN 

    
y 2P  2 Ne  x F  x P  y 2P  2 Ne  x F  x P 
2 2
n  2 , 3... N  2 , 3...

Utilizando-se o equacionamento visto no cálculo das resistências de haste vertical, fio horizon-
tal e anel em solo homogêneo, somente que se aplicando os potenciais próprio e refletido conforme
viste nessa seção, podemos obter a resistência de aterramento para as três configurações já estudadas,
em solo estratificado em 2 camadas.

4.8.1. - Haste vertical: Para haste vertical conforme a figura 4.31 a resistência da haste vertical colo-
cada na primeira camada é:

1   4l   1   N   Ne  l  Ne   Ne 2  l 2  
R Ln   1   K Ln   Ln   
  Ne  l 
4.89
2l   a   2l  N 1  l  Ne 
2 
 

Figura 4.31. - Haste vertical em solo de 2 camadas. Figura4.32.-Fiohorizontalnaprimeiracamada.

4.8.2. - Condutor horizontal: Para o fio horizontal conforme a figura 4.32, temos:

1   2l  
R  Ln   1  C1  C 2  4.90
2l   a  
onde
 2h 
2
1  1     2
  l   2h  2h  
C1  Ln     1    ; C 2   K N C 3  C 4  C 5 
h l  l 
 2  N 1

 l 
 
 2 Ne  h   
2
1  1     2 Ne  h 
 2 Ne  h  
2
  l 
C 3  Ln    1 
2 Ne  h  l  l 

 
 l 
 
 2 
1  1  
2 Ne 
  2
  l   2 Ne  2 Ne 
C 4  Ln    l  1  l 
2 Ne  
 
 l 
 
  2 Ne  h   
2
1  1  
  2 Ne  h   2 Ne  h  
2
  l
C 5  Ln    1  
2 Ne  h  l  l 
 
 l 
 
4.8.3. - Condutor horizontal: Para o fio horizontal conforme a figura
4.33, temos:

 2   2L  
Figura 4.33 - Fio horizontal na segunda camada.
R  Ln
2l   a 

  1  KC 6  1  K C 7 
2
 4.91

Onde os valores dos C's, valem:

  2h  e  
2 
1  1    
 2h  e   2h  e  
2
  l  
C 6  Ln    1   ; e C 7   K N C5
2h  e  l  l 
  N 1

 l 
 

4.8.4. - Fio horizontal na forma de um anel: Para o anel conforme a figura 4.34. temos:

1  FC   1 
R 2  2 

  2 R  a   2ha    2
2 K
N 1
N
F 4.92

Figura 4.34. - Anel na primeira camada

Onde os valores de F e C's;

2FC1  FC 2  FC 8 


F  
2 R  a 2  2 Ne 2 R  a 2  2 Ne  2h 2 2 R  a 2  2 Ne  2h 2

4 R R  a  4 R R  a 
C ; C1  ;
2 R  a  2
 2ha 
2
2R  a 2  2 Ne2

4 R R  a  4 R R  a 
C2  ; C8 
2 R  a  2
 2 Ne  2h 
2
2 R  a 2  2 Ne  2h 2

Você também pode gostar