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E.d l 1 2
1
4.1
d d o
E.dn Edn e como E.dn -d E- ou ainda E n
dn dn
Da definição de gradiente, que estabelece que o gradiente é a maior variação de uma função em
intensidade e direção, se segue que:
1 2 - d
( n o ), ou (n o ) 4.4
dn dn
da comparação da equação 4.4 se segue:
E 4.5
4.2. - Forma diferencial da Lei de Ohm: Considera-se um volume l.S localizado em um campo
de densidade de corrente de condução, conforme a figura 4.3.
Verifica-se que: l l.n o , S S.n o onde no
é um vetor unitário na direção de l , S e E a
intensidade do campo.
A corrente é I J.dS J.S a tensão apli-
cada ao elemento de volume é:
V E. l RI 4.6
a resistência elétrica do elemento de volume tem o
valor:
Figura 4.3. - Volume de referência l.
R 4.7
S
Substituindo os valores de I e R na equação 4.3 , obtemos:
l lS
E.l J.S E.ln o J.Sn o 4.8
S S
Ou fazer as simplificações necessárias resulta:
E
E J e J 4.9
Equações que representam a lei de Ohm em sua forma diferencial.
4.3. Métodos de cálculo da resistência de terra: Apresentamos cinco métodos de cálculo de resistên-
cia de terra usando os conceitos, e em seguida as maneiras de calcular a resistência de terra das geome-
trias mais usuais.
R
12
1 E.d l 4.10
Figura 4.4. - Eletrodos com corrente en- I 1
trando e saindo. E.dS
De outra parte, em um campo elétrico formado por dois eletrodos carregados com cargas Q
iguais de sinais contrários, localizados no ar, produzir-se-á um fluxo de densidade D, que de acordo
com a Lei de Gauss toma o valor:
1
D.dS 4Q de onde Q
4
D.dS 4.11
Q
Por definição de capacidade do sistema C , levando os valores da equação 4.11. e da diferença
12
de potencial entre dois pontos temos:
1
4 D.dS
C 2 4.12
.d l
E
1
4.3.2. - Método direto: Consiste em calcular diretamente a resistência do eletrodo considerando uma
superfície elementar do meio, como mostrado na figura 4.6.
A resistência do meio considerado é:
dx
dR 4.17
2x 2
A resistência compreendida entre a superfície do eletrodo e
uma superfície esférica localizada a uma distância r1 do cen-
Figura 4.6. - Eletrodo pontual tro do hemisfério é:
r1 1 1
R dx 4.18
r 2x 2
2 r r1
A resistência total pode ser encontrada aumentando indefinidamente r1 tendendo ao infinito, resultando
em:
R 4.19
2r
Que é igual a equação 4.15.
4.3.3. - Método do cálculo do potencial: Neste método calcula-se a densidade de corrente a uma dis-
tância "x" a seguir o potencial em x e, finalmente na superfície do eletrodo
I I
I
J
2x 2
; e ainda que E J
2x 2
calculando o potencial x
x
E.dx
2x
para x = r, temos
I
o 4.20
2r
E a resistência por definição é:
R o 4.21
I 2r
Figura 4.7. - Método do potencial
4.3.4. - Resistência de uma esfera em um meio infinito: Supondo que a esfera escoa uma corrente I
ao meio homogêneo, a densidade de corrente a uma distância
x qualquer é:
I EI
J e de acordo com a lei de Ohm, E J e o potencial no ponto P, figura 4.8 que está
4x 2
4x 2
localizado a uma distância y do centro da esfera, é:
I
p E.dx 4.22
y
4y
na superfície
da esfera o potencial adquire o valor
EI
o e a resistência é:
4b
R o 4.23
Figura 4.8 - Eletrodo esférico no meio infinito I 4b
I
d dI Ix dx dx 4.28
4r 4r 4r l
Supondo que a distribuição da corrente seja uniformemente distribuída ao longo do condutor. O valor
4 l l x
2
yo
2 4 l yo
l 4 l o
o
2 2
2
que resulta em:
l
2
l
x o y0 x o
2
I 2 2
x , y Ln 4.29
4 l l
2
l
x o y0 x
2
2 2
O potencial em qualquer ponto localizado sobre o eixo perpendicular ao condutor, isto é, para xo = 0,
é:
l 2 l
y 02
I 2 2
0 , y Ln 4.30
4 l l 2 l
2 y o
2
2
Se l/2 >> yo, a equação 4.30 adquire a forma:
I l
0 , y Ln 4.31
2 l y 0
l Ln 4.32
,y 4 l yo
2
Considerando l/2 >> yo, temos que:
I 2l
l
Ln 4.33
,y
2
4 l y o
4.5. - Resistência de uma haste vertical: Inicialmente deseja-se obter a resistência devido à somente
uma haste vertical de comprimento l. onde uma das extremidades permanece na superfície do solo.
Para utilizar o equacionamento de um meio contínuo
no solo onde existe o efeito da superfície, basta apli-
car o método das imagens onde as equivalências se
encontram na figura 4.12. O potencial induzido no
ponto P pelo elemento dx da haste real. Adotando-se
distância y = r, a corrente i(x) que circula na haste é
menor que I e é função do ponto da haste, uma vez
que desde x = 0 até x = l, a corrente está passando da
haste para o solo:
dI ix dx
d 4.34
4y 4y
Onde i(x) é a densidade de corrente linear que escoa
Figura 4.12. - Haste vertical no solo
à terra. O elemento dx' da haste imagem induz no
ponto P o potencial:
dI ix dx
d 4.35
4y 4y
O potencial total no ponto P é a soma dos potenciais da equação 4.34 e equação 4.35.
ix dx ix dx
l l
d d 4.36
4 0 y o
y
e fazendo as considerações temos,
y x z r 2 e y x z r 2
2 2
Supondo que a densidade de corrente linear e constante; i(x) = I/l, substituindo em 4.36, temos:
I
l
dx
l
dx
4.37
4l o x z 2 r 2 o x z 2 r 2
Cuja solução da integral temos:
I lz z lz z
arcsen h arcsen h arcsen h arcsen h
4l r r r r
O potencial da haste pode ser encontrado fazendo r =a, onde a é o raio da haste.
I lz l z
o arcsen h arcsen h 4.38
4l a a
A equação 4.38 é a equação geral que uma haste apresenta, porem, a dificuldade de ser uma função de
z que é a profundidade arbitrária. O cálculo do potencial pode ser feito recorrendo aos seguintes artifí-
cios:
a). - Determina-se o potencial na superfície da terra(z=0) e se adote este, como sendo o potencial da
haste:
I l
0 arcsen h 4.39
2l a
E sabemos que:
1 1 1x 3 1
arcsen hx Ln 2 x 2
...
2 2x 2 x 4 4x 4
E levando na equação 4.39, temos:
I 2l 1 a 2 1x3 a 4
0 Ln ... 4.40
2l a 2 2l 2 2x 4 4l 4
E como freqüentemente ocorre, l >> a, temos:
I 2l
0 Ln 4.41
2l a
b). - Determina-se o valor médio de o(z). Este procedimento é conhecido como o método de Howe:
l
1
o o z dz 4.42
l0
e a equação 4.42, tem-se o valor médio:
2 2
I 2l a a a
o Ln 1 1 1 4.43
2l a 2l 2l 2l
Como l >> a, a equação 4.43 pode ser simplificado para:
I 4l
0 Ln 1 4.44
2l a
o
Lembrando que a resistência pode ser calculada fazendo R , a expressão de resistência de uma
I
haste no solo homogêneo simplifica em:
4l
Ln 1 R 4.45
2l a
A equação 4.45 encontra-se maior aplicação na
solução de problemas práticos, e obedece a equa-
ção geral.
I
t l t l
dx dx
4l t x z
x z 2 r 2 t
2
r 2 Figura 4.13 - Haste vertical comple-
tamente enterrada.
Cuja solução
I t l t
0 arcsen h arcsen h 4.46
2l a a
Calculando a resistência da haste pelo método apresentado na seção 4.5, temos que:
0
Ln
4 l 2 2tl
R
I 4l a 2t 4t 2 a 2
4.47
4.6. - Sistemas de aterramento composto por hastes verticais em solo homogêneo: O aterramento
com uma única haste enterrado no solo, é uma das formas mais simples de aterramento e, o valor da
resistência de aterramento pode ser calculada pela equação 4.45 ou pela equação 4.47, conforme a me-
todologia de execução do aterramento. Às vezes, uma única haste, não atende às necessidades de ater-
ramento, não proporcionando o valor de resistência de aterramento desejado, adotando soluções tais
como:
4.6.2. - Aumento do comprimento das hastes: Com o aumento do comprimento, obtém-se redução
da resistência de aterramento de hastes verticais quando cravadas em profundidades maiores que as
convencionais. Essa redução se deve, basicamente, a dois motivos principais que dão o efeito de dimi-
nuição simultaneamente. Primeiro, pela própria
análise da equação 4.45, notamos que ao aumen-
tarmos o valor do comprimento l, conseguiremos
uma diminuição da resistência de aterramento.
Em segundo lugar, à medida que aumenta a
profundidade, a resistividade diminui o que fatal-
mente provoca diminuição da resistência de ater-
ramento. Isto se verifica na maioria dos solos, de-
vido à maior porcentagem de unidade em regiões
mais profundas. Em solos constituídos com camada
inferior do tipo rochosa, essa alternativa não aplica,
pois as rochas apresentam resistividade elevada, e
também devido às dificuldades de cravação da has-
te.
Esta alternativa é ideal e tecnicamente viá-
vel a solos que cujas camadas mais profundas apre-
sentam resistividade desprezível, pois com as vari-
ações sazonais, apenas as camadas superficiais
Figura 4.15 - Comportamento da resistência
sofrem variações de resistividade, mantendo prati-
de terra em função da profundidade da haste.
camente invariável a resistência de aterramento.
Vide a figura 4.15.
Essa solução impõe limitações econômicas para grandes profundidades, quando tecnicamente
viável, ou seja, na ausência de camadas inferiores rochosas, pois implica na utilização de equipamen-
tos especiais para cravação e emendas nos trechos cravados.
Cabe salientar ainda, que quando essa solução se apresentar como alternativa recomendável,
tomar cuidados especiais, com o material da haste e a proteção catódica da mesma, devido ao maior
efeito da corrosão em profundidades maiores. Outra qualidade, com o valor de resistência é a estabili-
dade ao longo do tempo, devido a condição de temperatura constante e estável ao longo do tempo.
Para execução desse sistema, utilizam-se basicamente dois processos que vamos apresentar:
4.6.2.1. - Bate estaca: Por este método as hastes são uma a uma cravada no solo por uma bate estacas.
l
r 4.48
4l
Ln 1
a
4.6.3.1. - Duas hastes em paralelo: Para a distância entre hastes igual a d, e bem maior que o raio
equivalente, conforme a figura 4.19
I 1 I 1 I r
o 1 2 1 4.49
4 r 4 d 4 d
r
Fazendo, ; a resistência das duas hastes
d
em paralelo, vale R 2 1 , como a
4r
resistência de uma única haste é dada pela
equação 4.21, concluímos que:
4.6.3.2. - Três hastes em linha reta: Conforme a figura 4.20. Para os eletrodos laterais, considerando
a simetria do sistema, temos:
I1 I 2 I 3
L , se I1 I 3 L I 1 I 2 I 1 4.51
2r 2d 22d 2r 2
I 2 I
C 2 1 I 2 2I1 4.52
2r 2d 2r
Devido a conexão das três hastes, consideramos que L = C = o, e fazendo a igualdade da equação
4.51 e a equação 4.52, concluímos que
R 3 2 4 2
5.53
R 1 6 7
4.6.3.3. - Caso de três haste em um triângulo equilátero: Utilizando a mesma sistemática nas seções
anteriores, temos que:
R 3 1 2
4.54
R 1 3
4.6.3.4. - Caso de quatro hastes em linha reta: Como na seção 4.8.3. temos:
R 4 12 16 21 2
4.55
R1 48 40
4.6.3.5. - Hastes dispostas sobre as linhas de um quadrado: De acordo com a figura 4.21. A quanti-
dade de hastes para o caso vale N = 4n - 4, onde n é a quantidade de haste por fileira. A partir do po-
tencial médio calcula-se a resistência do conjunto:
R N 1 K
4.56
R 1 N
4.6.3.6. - Hastes distribuídas em um quadrado cheio: De acordo com a figura 4.22. A quantidade
de hastes N = n2, onde n é a quantidade de hastes por coluna. A resistência do conjunto é dada pela
equação 4.56, porem o valor de K é fornecido pela tabela 4.2.
4.6.3.7 - Hastes distribuídas em circulo: De acordo com a figura 4.23. A resistência do conjunto é
dada pela equação 4.57.
n
s 1
2
s
R N circulo
1
2
s 1
cos ec
n
..... 4.57
R 1 N
Tabela 4.2. - Valores de K
para o arranjo conforme a
figura 4.22.
N K
4 2,7071
9 5,8917
16 8,5545
25 11,4371
36 14,0650
49 16,8933
64 19,5003
81 22,3069
100 24,9587
l
I 2 2
4
Ln 1 4.58
2 2 l a
O potencial induzido pelo elemento dx' no ponto x localizado à distância x do eixo do condutor enter-
rado é:
I dx
d x 4.59
4l 4z 2 x 2
para se obter o potencial induzido no ponto x por todo o condutor imagem, é necessário integrar a
equação 4.59 entre os seguintes limites x' = 0 e x' = (l/2) - x; ainda x' = 0 e x' = (l/2) + x, onde obte-
mos:
l l
I x x
x arcsen h 2 arcsen h 2 4.60
4l 2z 2z
o valor médio do potencial induzido no condutor real pelo condutor imagem é, pela aplicação do mé-
todo de Howe utilizando-se a expressão integral
u u
arcsen h a du u arcsen h a u2 a2 4.61
Obtemos:
I l l 2z 4z 2 l 2
x Ln 4z 2 l 2 4.62
2l 2z 2z l l
E o potencial total é:
I 2l l 4z 2 l 2 2z 4z 2 l 2
Ln 1 Ln 4.63
2l a 2z 2z l l
I 2 2
x , y,z Ln
4l l
2
l
x y z x
2 2
2 2
2 2
Ln l 1 1 a a 1 a
a l l l
I
4.64
2l 2 2
l 2h 2h 2h
Ln 1 1 1
2h l l l
o
Como a corrente que penetra no solo através do fio é I, a resistência é obtida pela equação R ,
I
então a resistência do fio é:
2 2
Ln l 1 1 a a 1 a
a
l l l
R Fio 4.65
2l 2
2h
2
l 2h 2h
Ln 1 1 1
2h l l l
2l
R Fio Ln 1 4.66
l 2ah
o
Utilizando a equação 4.63 para calcular a resistência conforme a equação R , temos:
I
R
2l
2l a
2
Ln 1 Ln l 4z l
2
Ln 2z
2z
l
4z 2 l 2
l
4.67
2l 2z z 1 z
2 4
l
R Ln Ln 2 ... 4.68
2l a z l l 2 l
ou ainda,
z z 2 z 4
2l l l l
R l
Ln Ln 2 1 ... 4.69
2l a z 1 2 4
z
Fazendo a variável N , reescrevendo a equação 4.69, temos:
l
2l 2 N N2 N4
R Ln 21 ... 4.70
2l az 1 2 4
N N2 N4
Mediante técnicas de métodos numéricos, chamando a série, S ... . Calculando a
1 2 4
série S, temos que se N possui valores muito pequenos, S = N. Para valores não muito pequenos de N
o valor numérico da S pode ser encontrado com o auxilio da figura 4.25. Como ocorre freqüentemente
l >> z com S = N, a equação 4.70, se transforma em:
2l 2 2l
R Ln 21 N Ln N 1 4.71
2l az l zd
Observamos que para as situações normais, para os sistemas de aterramento a equação 4.71 torna-se
igual a equação 4.66, fazendo z = h, porque N 0.
4.7.2. - Resistência de um anel enterrado em solo homogêneo: Conforme indica a figura 4.26,
dI I I
A corrente conduzida à terra pelo elemento ds é e que dI d a corrente dI induz no
d 2 2
ponto P um potencial, e também levando em consideração o anel imagem, temos o potencial total:
dI 1 1
d 4.72
4 r r
Levando o valor de dI na equação 4.72, e rescrevendo a
equação 4.72, teremos:
I 1 1
d 2 d 4.73
8 r r
Levando a equação 4.75 na equação 4.72, e sabendo que o limite de integração vale = 2, temos:
I 2
d d
4 2 2 R a
1 C sen
2 2
4 h 2 R a
2 2
1 C 22 sen 2
4.76
1
2
Onde:
4 R R a 4 R R a
2
1 a R2
C
2
1 ; C 22 4.77
1
2R a 2 a
2
2R 4h 2 2 R a
2
h2 R2
1
2R
I 2
d d
4 2 0 R 1 C12 sen 2
4.78
h 2
R 1 C 2
2 sen 2
Onde:
2
d
Ln
4 Ln 8R
1 C12 sen 2 1 C2 a
4.79
0
C1 1 1
Logo a equação 4.78, pode ser rescrita como:
I 1 8 R 1
Tabela 4.3. - 2 Ln FC 2 4.80
Valores de F(C2) 4 R a h R
2 2
em função de onde
C2.
C2 F(C2)
0,17 1,58 2
d
FC 2 4.81
0,34 1,62 0 1 C 2
sen 2
2
0,50 1,68
0,64 1,78
A tabela 4.3 mostra valores de F(C2) em função do valor de C2.
0,77 1,94
Com base na equação 4.80, podemos calcular a resistência do anel enterrado a
0,87 2,16 profundidade h, com o raio do anel R e o raio do condutor a como,
0,94 2,50
0,98 3,15
8R
R Ln C 2 FC 2 4.82
4 R a
2
que muitas vezes a equação é usual na sua forma prática como segue:
8R
R Ln 4.83
2 R 2ha
2
Supondo um solo estratificado em duas camadas, colocando-se uma ponte pontual de corrente na se-
gunda camada, através das reflexões do método das imagens, obtemos o potencial da fonte e suas ima-
gens em ponto P qualquer no solo. Considerando-se inicialmente o solo homogêneo com resistividade
equivalente à associação paralela 1 e 2, o potencial elementar em P, produzido pela fonte de corrente
e sua imagem.
1 2 1 1
d dI 4.85
21 2 r r1
Para le-
Figura 4.27 - Fator de estratificação em relação
à uma plano, aplicando o método das imagens. var em
conside-
Figura 4.28 - Influência das camadas do
ração a diferença de resistividade nas duas camadas, apli-
solo com resistividades diferentes.
ca-se o método das imagens. Inicialmente refletindo a
fonte F1 com relação ao plano B, figura 4.28, afetando-se
a nova fonte F2 com o fator de estratificação. Esta nova fonte F2 sofre uma reflexão com relação ao
plano A, figura 4.28 sem o fator de estratificação, obtém-se uma fonte F3. A fonte F3 sofre uma refle-
xão em B com o fator K novamente, obtendo-se uma fonte F4, que por sua vez sofrerá uma reflexão
em A, sem alterar o seu valor. Desta forma o processo continue resultando em uma superposição dos
efeitos de todas as fontes encontradas. A figura 4.29 mostra as reflexões com os respectivos valores O
potencial elementar devido à fonte F e suas imagens Fi(i=1,2,...) pode ser obtido por analogia com a
equação 4.85.
1 2 dI 1 1 K K K 2 K 2
d ... 4.86
21 2 r r1 r2 r3 r4 r5
Onde:
r y 2P x F x P ; r1 y 2P x F x P ;
2 2
r2 y 2P x F 2e x P ; r3 y 2P x F 2e x P
2 2
r4 y 2P x F 4e x P ; r5 y 2P x F 4e x P
2 2
1 2 dI 1 1 KN
d 2
21 2 y x x 2
y 2P x F 2e x P y 2P x F 2 Ne x P
2 2
P F P
N 2 , 3,...
Para a fonte F na primeira camada o processo de reflexões é um tanto quanto diferente do anterior,
vide a figura 4.30. Inicialmente F é refletido em "A", obtendo-se F1 sem alteração na fonte F, nova-
mente é refletida, agora em "B" com o fator K, obtendo-se F2. A fonte F1 é refletida em "B" com o
r y 2P x F x P ; r1 y 2P x F x P ; r2 y 2P 2e x F x P ;
2 2 2
K K K
y P 2e x F x P y P 2e x F x P y P 2e x F x P
2 2 2 2 2 2
4.88
KN KN
y 2P 2 Ne x F x P y 2P 2 Ne x F x P
2 2
N 2 , 3,... N 2 , 3...
KN KN
y 2P 2 Ne x F x P y 2P 2 Ne x F x P
2 2
n 2 , 3... N 2 , 3...
Utilizando-se o equacionamento visto no cálculo das resistências de haste vertical, fio horizon-
tal e anel em solo homogêneo, somente que se aplicando os potenciais próprio e refletido conforme
viste nessa seção, podemos obter a resistência de aterramento para as três configurações já estudadas,
em solo estratificado em 2 camadas.
4.8.1. - Haste vertical: Para haste vertical conforme a figura 4.31 a resistência da haste vertical colo-
cada na primeira camada é:
1 4l 1 N Ne l Ne Ne 2 l 2
R Ln 1 K Ln Ln
Ne l
4.89
2l a 2l N 1 l Ne
2
4.8.2. - Condutor horizontal: Para o fio horizontal conforme a figura 4.32, temos:
1 2l
R Ln 1 C1 C 2 4.90
2l a
onde
2h
2
1 1 2
l 2h 2h
C1 Ln 1 ; C 2 K N C 3 C 4 C 5
h l l
2 N 1
l
2 Ne h
2
1 1 2 Ne h
2 Ne h
2
l
C 3 Ln 1
2 Ne h l l
l
2
1 1
2 Ne
2
l 2 Ne 2 Ne
C 4 Ln l 1 l
2 Ne
l
2 Ne h
2
1 1
2 Ne h 2 Ne h
2
l
C 5 Ln 1
2 Ne h l l
l
4.8.3. - Condutor horizontal: Para o fio horizontal conforme a figura
4.33, temos:
2 2L
Figura 4.33 - Fio horizontal na segunda camada.
R Ln
2l a
1 KC 6 1 K C 7
2
4.91
2h e
2
1 1
2h e 2h e
2
l
C 6 Ln 1 ; e C 7 K N C5
2h e l l
N 1
l
4.8.4. - Fio horizontal na forma de um anel: Para o anel conforme a figura 4.34. temos:
1 FC 1
R 2 2
2 R a 2ha 2
2 K
N 1
N
F 4.92
4 R R a 4 R R a
C ; C1 ;
2 R a 2
2ha
2
2R a 2 2 Ne2
4 R R a 4 R R a
C2 ; C8
2 R a 2
2 Ne 2h
2
2 R a 2 2 Ne 2h 2