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1
CAPÍTULO I
2
c) A corrente de linha “I” é a mesma em qualquer ponto da linha e
pode ser obtida através de:
Vi − V j
I=
Z
Pji =
1 ⎛ R V 2 − R V . V cos δ − X V . V sen δ ⎞⎟
2 ⎜
R +X ⎝ ⎠
2 j i j i j
Q ji =
1 ⎛ X V 2 − X V . V cos δ + R V . V sen δ ⎞⎟
2 ⎜
(1.3)
R +X ⎝ ⎠
2 j i j i j
3
Em condições ideais, onde R = 0, As equações relativas às
potências ativas ficariam assim:
Vi V j
Pij = − Pji = . sen δ (1.4)
X
4
4. Voltando à equação (1.5) pode-se observar ainda que:
Pmax cresce com o produto das tensões.
Pmax é inversamente proporcional à reatância da linha.
5
As cargas típicas, em geral, consomem potência reativa. Os motores
são os mais importantes componentes da carga total.
6
1.2.1. Dependência da Carga com Tensão e Freqüência
P = Re ⎢ ⎥ = Re ⎢ x ⎥ =P = 2
⎢⎣ Z * ⎥⎦ ⎢⎣ R − jωL R + jωL ⎥⎦ R + (2πfL )
2
⎡V2⎤ 2πfL V
2
De maneira geral:
P = f1(f, V)
Q = f2(f, V) (1.6)
b) Cargas compostas:
7
∂P ∂P
∆P = ∆f + ∆V
∂f ∂V
∂Q ∂Q
∆Q = ∆f + ∆V (1.7)
∂f ∂V
∂P ∂Q ∂P
=1 = 1,3 =1
∂V ∂V ∂f
8
As cargas compostas aumentam com o aumento da freqüência:
a predominância de motores explica isso (suas cargas sempre
aumentam com o aumento da freqüência (velocidade)).
9
a) Caso ideal
b) Caso real
10
(*) O esquema só não é real em um aspecto:
As turbinas, normalmente, recebem informação sobre a variação de
carga, através do Regulador de Velocidade, portanto as variações
de “f” serão menores do que o que se prevê no diagrama da figura
1.5.
Análogo mecânico
Figura 9 t
11
De uma forma simplificada, representando o sistema por duas
máquinas ligadas por meio de uma reatância, como na Figura 10
abaixo, a potência que pode ser transferida entre eles é:
E1.E2
P12 = . sen(δ 1 − δ 2 )
X
E1
X
E1 E2
S
δ
E2
1
0,9
0,8
0,7
Potência
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 90 180
Ângulo
Figura 10
12
• Oscilações pouco amortecidas, mantidas ou crescentes
δ δ
t t
Oscilação não amortecida Oscilação crescente
Figura 11
13
operação fora de sincronismo é menos sentida, havendo menores
variações de tensão. Na prática a operação fora de sincronismo
dificilmente chega a ocorrer, tendo em vista que os relés de proteção
tendem a atuar antes que o fenômeno ocorra.
Tempo
Figura 12
14
conseqüências da perturbação, se ela vier a ocorrer e agilizar a
restauração da situação normal.
Os requisitos exigidos dos esquemas de controle de
emergência são a Identificação da situação anormal e ação rápida
sobre uma ou mais variáveis disponíveis para controle, como a
demanda, a geração ou a rede (configuração, e impedâncias)
O tempo é um fator importante no controle de emergências.
Enquanto no controle normal do sistema, as ações têm efeitos
pequenos e o tempo não é critico (exemplo: controle carga x
freqüência), no controle de emergências as ações devem ser rápidas
e produzem grandes efeitos.
Em geral, nas emergências há pouco ou nenhum aviso quando
alguma ação é necessária. A indicação de que alguma ação é
necessária, em geral, são grandes variações com as condições do
sistema mudando rapidamente.
Durante o controle de emergência a operação econômica fica em um
plano secundário.
A aplicação de esquemas de controle de emergências pode ter dois
tipos de motivação:
• Fazer face às contingências não previstas no planejamento. São
contingências que, em geral, não podem ser definidas. Um
exemplo de aplicação para estes casos é o esquema regional de
alivio de carga por subfreqüência (ERAC).
• Fazer face à contingências previstas no planejamento, mas que
por efeito de atrasos de obras ou redução de investimentos não
são suportadas. Nestes casos os esquemas são projetados para
contingências definidas.
15
• Se o déficit de geração excede a quantidade de carga que pode
ser rapidamente desligada ou, se a velocidade de desconexão não
é suficiente, poderá haver o colapso. Por outro lado, se houver
uma reserva girante grande ou se a quantidade de carga desligada
for muito maior que o déficit de geração, haverá problemas como
corte desnecessário de carga, sobretensões e sobrefreqüência. Em
resumo: é necessário o reconhecimento imediato da situação
anormal e uma resposta rápida, porém equilibrada.
16
1.4. A POTÊNCIA REATIVA E SEU EFEITO SOBRE A
TENSÃO DO SISTEMA
V2 = V1 – I . Z
N = V1 x I* ≅ P + jQ
P − jQ P − jQ
Explicitando I em V1 . I* = P + jQ: I = =
V1* V1
⎛ P − jQ ⎞ X X
V2 = V1 − ⎜⎜ ⎟⎟. jX = V1 − Q − j P
⎝ V1 ⎠ V1 V1
17
Figura 1.8 – Mudança no perfil de tensão como função do fluxo de potência
reativa na linha.
18
1.5. UMA AMOSTRA DE UM ESTUDO DE FLUXO DE
CARGA:
Solução:
Sendo PD2 = 20 pu e PG2 = 10 pu, conclui-se que deverá vir da barra
1 a potência P12 = 10 pu. Assim, nas equações (1.3), fazendo R = 0:
V1 . V2
P12 = −P21 = sen δ
X
P12 . X 10 . 0,03
Explicitando-se “senδ” nesta equação: sen δ = = = 0,3
V1 . V2 1 .1
Logo, tem-se para o ângulo de potência, δ = arc sen 0,3 = 17,5o
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Conhecendo-se δ, podemos obter o fluxo de Potência Reativa na
linha:
Q12 =
1
X
( 2
V1 − V1 . V2 . cosδ )
Q 21 =
1
X
(
V2
2
− V1 . V2 . cosδ )
Q12 =
1
0,03
( )
1 − cos 17,5 o = 1,87 pu
Q 21 =
1
0,03
( )
1 − cos 17,5 o = 1,87 pu
QG1 e QG2 são reativos a serem produzidos pelos geradores e/ou por
capacitores, se quisermos manter V1 = V2 = 1,0.
Observações
1. As equações (1.3) contém seis variáveis |V1|, |V2|, δ, P12, Q12 e
Q21. Para resolvê-las, deveremos especificar três das variáveis.
As outras três serão incógnitas: no exemplo, foram especificadas:
|V1| = |V2| = 1 pu, P12 = 10 pu.
V1 . V2 1.1
P12 = − P21 = . sen δ = . 0,5 = 16,67 pu
X 0,03
Q12 =
1
X
(
V1
2
− V1 . V2 . cosδ =
1
)
0,03
(1 − 1 − 0,866) = 4,47 pu
Q21 = 4,47 pu
20
3. Especificando P12 = 10 pu, Q12 = Q21 = 0: - as variáveis que
precisam ser determinadas são δ, | V1 | e | V2 |. As três equações
para se obter as três incógnitas são:
V1 . V2
10 = . senδ
X
0=
1
0,03
( 2
V1 − V1 . V2 . cosδ )
0=
1
0,03
(
V2
2
− V1 . V2 . cosδ )
As duas últimas equações são redundantes (pelo fato de V1 e V2
terem praticamente os mesmos valores), ou seja, são linearmente
independentes. Estas equações não nos darão condição de resolver
o sistema de 3 incógnitas pois, na prática, tem-se somente 2
equações.
21
2. A corrente de linha I é a mesma ao longo da linha. Para
linhas longas isto não é verdadeiro.
a1)
1
Pij = (5 x 3452 – 5 x 345 x 360 x cos 10o + 40 x 345 x 360 x
5 + 40
2 2
sen 10o)
Pij = 520,77 MW
1
P ji = (5 x 3602 – 5 x 345 x 360 x cos 10o – 40 x 345 x 360 x
5 + 40
2 2
sen 10o)
Pji = 508,46 MW
a2)
1
Q ij = (40 x 3452 – 40 x 345 x 360 x cos 10o – 5 x 345 x 360
5 + 40
2 2
x sen 10o)
Qij = 147,30 MW
1
Q ji = (40 x 3602 – 40 x 345 x 360 x cos 10o + 5 x 345 x 360
5 + 40
2 2
x sen 10o)
22
∆Q = Qij + Qji = 98,43 MVAr
1
Pij = (5 x 3452 – 5 x 3452 x cos 10o + 40 x 3452 x sen 10o) =
1625
514,33 MW
1
Pji = (5 x 3452 – 5 x 3452 x cos 10o – 40 x 3452 x sen 10o) = -
1625
503,2 MW
∆P = 11,13 MW
1
Q ij = (40 x 3452 – 40 x 3452 x cos 10o – 5 x 3452 x sen 10o)
1625
1
Q ji = (40 x 3452 – 40 x 3452 x cos 10o + 5 x 3452 x sen 10o)
1625
∆Q = 89,02 MVAr
1
Pij = (5 x 3452 – 5 x 345 x 360 x cos 15o + 40 x 345 x 360 x sen
1625
15o)
Pij = 788,37 MW
23
1
Pji = (5 x 3602 – 5 x 345 x 360 x cos 15o – 40 x 345 x 360 x sen
1625
15o)
Pji = -761,63 MW
∆P = 26,74 MW
1
Q ij = (40x3452-40x345x360xcos 15o-5x345x360xsen 15o) = -
1625
122,12 MW
1
Q ji = (40 x 3452 – 40 x 3452 x cos 15o + 5 x 3452 x sen 15o)
1625
∆Q = 213,88 MVAr
Resumo:
*************** Vi = 345∠10o Vi = 345∠10o Vi = 345∠15o
*************** Vi = 360∠0o Vi = 360∠0o Vj = 360∠0o
Pij 520,77 514,33 788,33
Pji -508,46 503,20 -761,63
∆P 12,31 11,13 26,74
Qij -147,30 -321,72 -122,12
Qji 245,73 410,74 336,00
∆Q 98,43 89,02 213,88
CONCLUSÕES:
1. Dependendo do ângulo de fase das tensões das barras i e j, ainda
que | V1 | < | Vj |, a potência flui de i para j.
2. As perdas ativas são baixas (≅ 97%).
3. Uma variação no nível de tensão de uma barra afeta o fluxo de
reativo, porém, praticamente não afeta o fluxo de ativo.
4. Uma variação do ângulo de fase δ afeta bastante o fluxo de
potência ativa na linha.
24
1.6. CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO DE UM
SISTEMA
Sv = SGv - SDv
Assim:
25
Figura 1.11 – Exemplo do sistema com duas barras – seu circuito
equivalente.
1. Balanços de corrente:
Barra 1 Barra 2
J1 = IS1 + IL1 J2 = IS2 + IL2 (1.8.a)
S*1/V*1 = V1 . Y + (V1 – V2)/Z S*2/V*2 = V2 . Y + (V2 – V1)/Z (1.8.b)
2. Parâmetros da linha:
26
j
Y= (1.9)
Xc
⎛π ⎞
j⎜ −α ⎟
⎝2 ⎠
Z = R + jX L ≈ X L e (1.10)
3. Tensões de barra:
V1 = V1∠δ1
V2 = V2 ∠δ 2 (1.11)
Retomando S = SG – SD:
S1 = SG1 – SD1 = PG1 + jQG1 – (PD1 + jQD1) = PG1 – PD1 + j(QG1 – QD1)
S2 = PG2 – PD2 + j(QG2 – QD2) (1.12)
2
V1 V1 . V2
PG1 − PD1 − . sen α + . sen[α - (δ1 − δ 2 )] = 0 (1.13a)
XL XL
2
V2 V1 . V2
PG 2 − PD 2 − . sen α + . sen[α - (δ1 − δ 2 )] = 0 (1.13b)
XL XL
2 2
V1 V1 V1 . V2
Q G1 − Q D1 + - . cos α + . cos[α − (δ1 − δ 2 )] = 0 (1.13c)
XC XL XL
2 2
V2 V2 V1 . V2
Q G 2 − Q D2 + - . cos α + . cos[α + (δ1 − δ 2 )] = 0 (1.13d)
XC XL XL
27
1.5.2. Características Importantes das EEFC
PG1 + PG 2 = PD1 + PD 2 +
sen α
XL
[ 2
. V1 + V2
2
]
− 2 . V1 . V2 . cos(δ1 − δ 2 ) (1.14)
[ ]
2 2
cos α V1 + V2
− 2 V1 . V2 cos(δ1 − δ 2 ) −
2 2
Q G1 + Q G 2 = Q D1 + Q D 2 + V1 + V2
XL XC
(1.15)
onde QG1 + QG2 é a potência reativa gerada nos geradores, QD1 + QD2
é potência reativa consumida o segundo termo do lado direito da
equação (1.15) são as perdas reativas (QL). O terceiro termo do lado
direito da equação (1.15) é a potência reativa gerada na linha de
interligação.
PG1, PD1, |V1|, δ1, QG1, QD1, PG2, PD2, |V2|, δ2, QG2 e QD2.
1
Se R = 0, neste caso α ≅ R/X = 0 o então sen α = 0 e as perdas ativas são nulas.
28
São 4 equações não lineares e 12 incógnitas ! Portanto para
resolver as EEFC, deve-se fixar 8 valores, para que se tenha apenas
4 incógnitas, e, assim possa-se tentar uma solução.
⎡ p1 ⎤ ⎡ PD1 ⎤
⎢p ⎥ ⎢ Q ⎥
p = ⎢ 2 ⎥ = ⎢ D1 ⎥ (1.17)
⎢ p 3 ⎥ ⎢ PD 2 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ p 4 ⎦ ⎣Q D 2 ⎦
⎡ x 1 ⎤ ⎡ δ1 ⎤
⎢x ⎥ ⎢ V ⎥
x = ⎢ 2⎥ = ⎢ ⎥
1
(1.18)
⎢x 3 ⎥ ⎢ δ 2 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ x 4 ⎦ ⎢⎣ V2 ⎥⎦
29
1.5.4. Solução das EEFC (para as duas Barras)
⎡ u 1 ⎤ ⎡ PG1 ⎤
⎢u ⎥ ⎢ Q ⎥
u = ⎢ 2⎥ = ⎢
G1 ⎥
⎢ u 3 ⎥ ⎢ PG 2 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ u 4 ⎦ ⎣Q G 2 ⎦
(1.19)
a) Método ideal:
30
Desta forma, δ1 ou δ2 deverão ser especificados em 0o, ou seja δ1
= 0o ou δ2 = 0o.
b) Método real:
31
A desvantagem deste procedimento é que |V2| é uma incógnita.
Quando for obtido, pode-se verificar que seu valor está muito acima
ou muito abaixo do valor nominal, o que pode ser indesejável.
⎡ f1 ⎤ ⎡ x1 ⎤ ⎡ u1 ⎤ ⎡ p1 ⎤
⎢f ⎥ ⎢x ⎥ ⎢u ⎥ ⎢p ⎥
f = ⎢ 2⎥ x = ⎢ 2⎥ u = ⎢ 2⎥ p = ⎢ 2⎥
⎢f 3 ⎥ ⎢x 3 ⎥ ⎢u 3 ⎥ ⎢p 3 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣f 4 ⎦ ⎣x 4 ⎦ ⎣u 4 ⎦ ⎣p 4 ⎦
(1.21)
32
A forma vetorial da equação (1.22) será de 2n.
a) Variáveis de Estado
1. |Vi min| < |Vi| < |Vi max| (i = 1, 2, ..., n). Isto significa que o módulo
de qualquer tensão deve estar dentro de uma faixa Em geral,
admite-se Vi + 5 ou 10%.
2. O ângulo de potência máximo para uma linha ij é especificado:
|δi - δj| < |δi - δj max|.
b) Variáveis de Controle
33
1.5.7. Classificação das Barras
Barra tipo 1:
Barra tipo 2:
Barra tipo 3:
34
1.6. O FLUXO DE CARGA E SUAS DEFINIÇÕES
1. Considerações gerais
No tempo t1
35
Figura 1.12 – Sistema com 3 barras e seu circuito equivalente.
No tempo t1 + ∆t:
36
Vi + ∆Vi ≥ Vi ≥ Vi - ∆Vi ⇒ ∆Vi ≈ 5%
d) No sistema em estudo, Si deve atender à exigências contratuais e
técnicas do sistema interligado.
e) Deve prever as faltas, uma tentativa de minimizar seus efeitos no
sistema.
37
J2 = V2 Y2 + (V2 – V1) Y5 + (V2 – V3) Y6 ki(1.21)
Y11 = Y1 + Y4 + Y5
Y22 = Y2 + Y5 + Y6
Y33 = Y3 + Y4 + Y6
38
Onde Jbus é o vetor das correntes de barra Ybus é a matriz das
admitâncias nodais de barra e Vbus é o vetor das tensões de barra.
Na prática, as potências de barra Si é que são usadas, ao invés das
correntes de barra. Reescrevendo a equação (1.23) com Ji = S*/V*i.
Pi − jQ i
Ji = = y i1 . V1 + y i 2 . V2 + L + y in . Vn
Vi*
para i = 1, 2, ... , n.
para i = 1, 2, ... , n.
NOTAS:
I) As equações (1.24) para n = 2 são idênticas às 4 equações (1.13).
II) A matriz Ybus(Z-1bus) constitui a representação das partes passivas
do sistema, em forma sistemática.
39
1.7. EXEMPLOS DE FLUXO DE CARGA
Exemplo no 1:
a.1) R = 0
a.2) sen δ ≈ δ (os ângulos de potência são pequenos, já que as linhas
transportarão pouca carga). Assim, as EEFC ficarão lineares e uma
solução analítica será possível de ser efetuada (não havendo,
portanto a necessidade de se adotar nenhum método numérico de
solução).
40
d) Especificações das potências de barra:
NOTAS:
S2 = 1,5 + jQG2
41
Será utilizada a equação (1.24), genérica das EEFC:
para i = 1, 2, ... , n.
Para i = 1 e n = 3:
Para i = 2 e n = 3:
Para i = 3 e n = 3:
-1,0 – jQ3 = j10 (cosδ3 - jsenδ3) + j10 [cos(δ2 - δ3) + jsen(δ2 - δ3)] –
j20
42
-0,5 = -10senδ2 – 10senδ3
De maneira análoga:
43
QG2 = Q2 + QD2 = 0,057 + 0 = 0,057 pu
h) Perdas:
Reativas:
Vi . V j
Pij = −Pji = sen δ
X
Q ij =
X
(
1 2
Vi − Vi . V j cosδ )
Q ji =
X
(
1 2
V j − Vi . V j cosδ )
onde as potências reativas em trânsito nas linhas são:
44
1 2 2
Q13 = Q 31 = (1 − 1 cos(δ1 − δ 3 )) = 0,001 pu
0,1
1 2 2
Q12 = Q 21 = (1 − 1 cos(δ 2 − δ1 )) = 0,022 pu
0,1
NOTA: As perdas reativas em cada uma das linhas podem agora ser
determinadas de acordo com a tabela abaixo.
45
Exemplo no 2:
Solução:
Q1 = 20 – 10 cosδ2 – 10 cosδ3
46
Q3 = -10 cosδ3 – 10 cos(δ2 - δ3) + 20
De maneira análoga:
V3 . V1
P13 = − P31 = sen(δ1 − δ 3 )
X
0,95 .1
P13 = −P31 = sen(0 o + 0,96 o ) = 0,1592 pu
0,1
V2 . V1
P12 = −P21 = sen(δ1 − δ 2 )
X
1,05 .1
P12 = −P21 = sen(0 o − 3,82 o ) = −0,6995 pu
0,1
V2 . V3
P23 = − P23 = sen(δ 2 − δ 3 )
X
1,05 . 0,95
P23 = − P23 = sen(3,82 o + 0,96 o ) = 0,8312 pu
0,1
47
Resolvendo as potências reativas para todas as linhas de acordo com
as duas equações abaixo tem-se:
Q ij = (
1 2
X
(
Vi − Vi . V j cos δ i − δ j ))
Q ji =
1 2
X
( (
V j − Vi . V j cos δ j − δ i ))
ou seja:
V1 = 1,0 + j 0,0
Exemplo no 3:
48
PG1 = 1,0 pu PG2 = 1,0 pu e PG3 = 0,0 pu
V1 = V2 = V3 = 1,0 pu
49