Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução
2. Grandezas por unidade
3. Modelagem monofásica dos equipamentos elétricos
4. Fluxo de potência nos sistemas elétricos
5. Cálculo de faltas simétricas
6. Transformações matemáticas e componentes simétricas
7. Cálculo de faltas assimétricas
Introdução ao Estudo de Fluxo
de Potência
1.1- Capacidade de Transmissão
Vi
Vi Vj Vj
• Vi e Vj nas barras
• Z da linha
• I da linha
Z
(
j i − j ) (
j j −i )
Vi − Vi . V j . e
2 2
V j − Vi . Vj . e
Sij = S ji =
R − jX R − jX
•Considerando = i - j tem-se:
Pij = 2
1
R +X 2
2
(
R Vi − R Vi . Vj cos + X Vi . Vj sen )
Qij = 2
1
R +X 2 (
X Vi − X Vi . Vj cos − R Vi . Vj sen
2
)
Pji = 2
1
R V
2
− R V . V cos − X V . V sen
R + X2
j i j i j
Q ji = 2
1
X V
2
− X V . V cos + R V . V sen
R + X2
j i j i j
Vi V j
Pmax =
X
TENSÃO:
RESULTADOS DE MEDIÇÕES TENSÃO, POTÊNCIAS ATIVA E
REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA, DURANTE UMA SEMANA, NO
LADO DE 220V DE UM TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO
DE RUA:
POTÊNCIA ATIVA:
RESULTADOS DE MEDIÇÕES TENSÃO, POTÊNCIAS ATIVA E
REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA, DURANTE UMA SEMANA, NO
LADO DE 220V DE UM TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO DE
RUA:
POTÊNCIA REATIVA:
Fator de Potência
0,70
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
17/10/02 - 09: 40
17/10/02 - 13: 10
17/10/02 - 16: 40
17/10/02 - 20: 10
17/10/02 - 23: 40
18/10/02 - 03: 10
18/10/02 - 06: 40
18/10/02 - 10: 10
18/10/02 - 13: 40
18/10/02 - 17: 10
18/10/02 - 20: 40
19/10/02 - 00: 10
19/10/02 - 03: 40
19/10/02 - 07: 10
19/10/02 - 10: 40
FATOR DE POTÊNCIA:
19/10/02 - 14: 10
19/10/02 - 17: 40
19/10/02 - 21: 10
20/10/02 - 00: 40
20/10/02 - 04: 10
20/10/02 - 07: 40
20/10/02 - 11: 10
20/10/02 - 14: 40
20/10/02 - 18: 10
20/10/02 - 21: 40
21/10/02 - 01: 10
21/10/02 - 04: 40
DISTRIBUIÇÃO DE RUA:
21/10/02 - 08: 10
Data e Hora
21/10/02 - 11: 40
21/10/02 - 15: 10
21/10/02 - 18: 40
21/10/02 - 22: 10
Período: de 17/10/2002 a 24/10/2002
22/10/02 - 01: 40
22/10/02 - 05: 10
22/10/02 - 08: 40
22/10/02 - 12: 10
NO LADO DE 220V DE UM TRANSFORMADOR DE
22/10/02 - 15: 40
22/10/02 - 19: 10
22/10/02 - 22: 40
23/10/02 - 02: 10
RESULTADOS DE MEDIÇÕES TENSÃO, POTÊNCIAS ATIVA E
REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA, DURANTE UMA SEMANA,
23/10/02 - 05: 40
23/10/02 - 09: 10
23/10/02 - 12: 40
23/10/02 - 16: 10
23/10/02 - 19: 40
23/10/02 - 23: 10
24/10/02 - 02: 40
24/10/02 - 06: 10
24/10/02 - 09: 40
24/10/02 - 13: 10
24/10/02 - 16: 40
24/10/02 - 20: 10
24/10/02 - 23: 40
25/10/02 - 03: 10
25/10/02 - 06: 40
CURVA DE CARGA DO SISTEMA INTERLIGADO
BRASILEIRO NO DIA 30/6/2002, QUANDO OCORREU
A DECISÃO DA COPA DO MUNDO, NO JAPÃO, COM O
JOGO DE FUTEBOL
BRASIL 2 x 0 ALEMANHA
1.2.1- Dependência da carga com a tensão e freqüência
a) Carga simples, tipo impedância
2
2 V
P + jQ = V .Y* =
Z*
V 2 V2
2 V 2 2fL V
2
R + jL R. V Q = Im = 2
P = Re = Re x P=
R 2 + (2fL ) R + (2fL)
2
Z * R − jL R + jL 2 Z *
P = f1(f, V) Q = f2(f, V)
1.2.1- Dependência da carga com a tensão e freqüência
b) Cargas compostas
P P Q Q
P = f + V Q = f + V
f V f V
1.2.1- Dependência da carga com a tensão e freqüência
B- Cargas médias ou típicas
P Q P
=1 = 1,3 =1
V V f
B.1- As cargas tipo impedância variam P e Q com o quadrado da tensão. As cargas
compostas variam P linearmente com V (P/V = 1) e variam Q entre linear e
quadrado com V (Q/V = 1,3). Logo conclui-se que cargas compostas dependem
menos da tensão
Valores de freqüências
normalmente aceitos
1.3.1 – O mecanismo carga-freqüência
a) Caso ideal
V2 = V1 – I . Z P − jQ P − jQ
N = V1 x I* P + jQ
I= *
=
V1 V1
P − jQ X X
V2 = V1 − . jX = V1 − Q − j P
V1 V1 V1
P − jQ X X
V2 = V1 −
. jX = V1 − Q − j P
V1 V1 V1
EXERCÍCIO A
Para o sistema de duas barras e,
sabendo-se que:
•V1| = |V2| = 1,0; X = 0,03
•SD1 = 10 + j3 (carga na barra 1)
•SD2 = 20 + j10 (carga na barra 2)
•PG2 = 10 pu (geração de ativo na
barra 2)
•PG1 = 20 pu (geração de ativo na jQG1 jQG2
12
barra 1)
Pede-se: 12, QG1, QG2 e as perdas.
Valor adotado
PD2 = 20 pu e PG2 = 10 pu
P12 = 10 pu
V1 . V2
Fazendo R = 0: P12 = −P21 = sen
X
P12 . X 10 . 0,03
sen = = = 0,3
V1 . V2 1 .1
Q12 =
1
X
( 2
V1 − V1 . V2 . cos ) Q12 =
1
0,03
( )
1 − cos 17,5 o = 1,87 pu
Q 21 =
1
X
(V2
2
− V1 . V2 . cos ) Q 21 =
1
0,03
( )
1 − cos 17,5 o = 1,87 pu
Q ji =
1 X V 2 − X V . V cos + R V . V sen
R 2 + X2
j i j i j
Observações:
2. Caso se especifique = 30o, |V1| = |V2| = 1,0:
V1 . V2 1 .1
P12 = −P21 = . sen =
. 0,5 = 16,67 pu
X 0,03
Q12 =
1
X
(
V1 − V1 . V2 . cos =
2 1
0, 03
)
(1 − 1.0,866 ) = 4, 47 pu
Q21 = 4,47 pu
Este caso não pode ser viabilizado, pois não tem como
transmitir potência ativa sem que a linha absorva reativo
EXERCÍCIO B
Os dados iniciais para o sistema de transmissão abaixo são:
Vn = 345 kV; L=80 km; z = 5 + j40 []
Pede-se:
a) Calcular as potências ativa e reativa em cada extremo.
b) Calcular as perdas ativa e reativa.
Z = R + jX
Z = R + jX
I) Para Vi = 345 kV10o e Vj = 360 kV0o
1
Pij = (5 x 345 2 – 5 x 345 x 360 x cos 10o + 40 x 345 x 360 x sen 10o)
5 2 + 40 2
Pij = 520,77 MW
1
Pji = 2 2 (5 x 360 – 5 x 345 x 360 x cos 10 – 40 x 345 x 360 x sen 10 )
2 o o
5 + 40
Pji = -508,46 MW P = Pij + Pji = 12,31 MW
1
Q ij = 2 (40 x 345 – 40 x 345 x 360 x cos 10 – 5 x 345 x 360 x sen 10 )
2 o o
5 + 40
2
1
Q ij = (40 x 3452 – 40 x 3452 x cos 10o – 5 x 3452 x sen 10o) = -19,08 MVAr
1625
1
Q ji = (40 x 3452 – 40 x 3452 x cos 10o + 5 x 3452 x sen 10o) = 108,1 MVAr
1625
Q = 89,02 MVAr
Z = R + jX
III) Para Vi = 34515o e Vj = 3600o
1
Pij = (5 x 3452 – 5 x 345 x 360 x cos 15o + 40 x 345 x 360 x sen 15o) = 788,37 MW
1625
1 (5 x 3602 – 5 x 345 x 360 x cos 15o – 40 x 345 x 360 x sen 15o) = -761,63 MW
P ji =
1625
P = 26,74 MW
1
Q ij = (40x3452-40x345x360xcos 15o-5x345x360xsen 15o) = -122,12 MVAr
1625
1
Q ji = (40x3602–40x345x360xcos15o + 5x345x360xsen15o) = 336,00 MVAr
1625
Q = 213,88 MVAr
Resumo das 3 hipóteses: Z = R + jX
Sv = SGv - SDv
Freqüência constante
2. Parâmetros da linha:
j
Y= (1.9)
Xc
j −
2
Z = R + jX L X L e (1.10)
3. Tensões de barra:
V1 = V11 V2 = V2 2 (1.11)
Para a barra 1:
S1 = SG1 – SD1 = PG1 + jQG1 – (PD1 + jQD1) = PG1 – PD1 + j(QG1 – QD1) (1.12a)
Para a barra 2:
S2 = PG2 – PD2 + j(QG2 – QD2) (1.12b)
Finalmente, vamos substituir nas 2 equações:
V1 = V11
V2 = V2 2
PG1 + PG 2 = PD1 + PD 2 +
sen
XL
2
. V1 + V2
2
− 2 . V1 . V2 . cos(1 − 2 )
Potência Potência
Gerada Consumida Perdas ativas (PL)
2 2
cos V1 + V2
− 2 V1 . V2 cos(1 − 2 ) −
2 2
Q G1 + Q G 2 = Q D1 + Q D 2 + V1 + V2
XL XC
Potência Potência
Reativa Reativa Perdas reativas (QL)
Gerada Consumida
1.6.1- Características Importantes das EEFC
p1 PD1
p Q
p = 2 = D1
p 3 PD 2
p 4 Q D 2
u 1 PG1
u Q
u = 2 = G1
u 3 PG 2
u 4 Q G 2
1.6.3- Solução das EEFC (para as duas Barras)
a) Método ideal:
Assim a etapa 3 do método ideal de solução não poderá ser cumprida da maneira como se pretendia (determinação
das 4 variáveis do tipo “x” – de estado), pois uma delas, normalmente, é especificada ( 1 = 0o ou 2 = 0o)
1.6.3- Solução das EEFC (para as duas Barras)
b) Método real:
Estas quatro equações podem ser reescritas, também, como uma única
equação vetorial:
1 PG1 PD1
V Q Q
x1 G1 D1
1
x 2 PG 2 PD 2
2 V u1 p1
• 2 u G 2
Q p D 2
Q
x= = • u = 2 = • p = 2 = • (1.22)
• • u3 p3
• •
• 4 •
u
4 •
p
•
xn n
PGn PDn
V Q Q
n Gn Dn
As equações estáticas de fluxo de potência:
2
V1 V1 . V2
PG1 − PD1 − . sen + . sen - (1 − 2 ) = 0
XL XL
2
V2 V1 . V2
PG 2 − PD 2 − . sen + . sen + (1 − 2 ) = 0
XL XL
2 2
V1 V1 V1 . V2
Q G1 − Q D1 + - . cos + . cos − (1 − 2 ) = 0
XC XL XL
2 2
V2 V2 V1 . V2
Q G 2 − Q D2 + - . cos + . cos + (1 − 2 ) = 0
XC XL XL
1. |Vi min| < |Vi| < |Vi max| (i = 1, 2, ..., n). Isto significa que o módulo de
qualquer tensão deve estar dentro de uma faixa. Em geral, admite-
se Vi + 5 ou 10%
1. Considerações gerais
Y1 + Y4 + Y5 =Y11
Y12 = -Y5
Y13 = -Y4
1.7.1- As EEFC na Forma Genérica
Pi − jQ i
Ji = = y i1 . V1 + y i 2 . V2 + + y in . Vn
Vi*
para i = 1, 2, ... , n
1.7.1- As EEFC na Forma Genérica
NOTAS:
I) As equações (1.24) para n = 2 são idênticas às 4 equações (1.13)
2
V1 V1 . V2
PG1 − PD1 − . sen + . sen - (1 − 2 ) = 0
XL XL
2
V V . V2
PG 2 − PD 2 − 2 . sen + 1 . sen + (1 − 2 ) = 0
XL XL
2 2
V1 V1 V1 . V2
Q G1 − Q D1 + - . cos + . cos − (1 − 2 ) = 0
XC XL XL
2 2
V2 V2 V1 . V2
Q G 2 − Q D2 + - . cos + . cos + (1 − 2 ) = 0
XC XL XL
1.7.1- As EEFC na Forma Genérica
NOTAS:
jQG1 jQG2
PV
3 = ?
jQG3
PV
PV
e de referência
2 = ?
1 = 0º
NOTAS:
2) Sendo 3 barras,
Serão 6 n = 6 . 3 = 18 incógnitas
PV
3 = ?
2 , 3 , Q 1 , Q2 e Q 3
Para i = 1 e n = 3:
P1 – jQ1 = y11 . V1 . V*1 + y12 . V2 . V*1 + y13 . V3 . V*1
Para i = 2 e n = 3:
P2 – jQ2 = y21 . V1 . V*2 + y22 . V2 . V*2 + y23 . V3 . V*2
Para i = 3 e n = 3:
P3 – jQ3 = y31 . V1 . V*3 + y32 . V2 . V*3 + y33 . V3 . V*3
2 = ?
1.8. EXEMPLOS DE FLUXO DE CARGA
1 = 0º
PV
-0,5 – jQ1 = -j20 . V1 . V*1 + j10 . V2 . V*1 + j10 . V3 . V*1 3 = ?
jQ3
-0,5 – jQ1 = -j20 + j10 (cos2 + jsen2) + j10(cos3 + jsen3)
V2 . V*1
12 . 10o
1 . 1 (2+0o)
1 . [cos(2+0o)+ jsen(2+0o)]
(cos2 + jsen2)
2 = ?
1.8. EXEMPLOS DE FLUXO DE CARGA
1 = 0º
PV
-0,5 – jQ1 = -j20 . V1 . V*1 + j10 . V2 . V*1 + j10 . V3 . V*1 3 = ?
jQ3
-0,5 – jQ1 = -j20 + j10 (cos2 + jsen2) + j10(cos3 + jsen3)
Substituindo os valores de 2 e 3
nas demais equações:
jQG1 jQG2
Q1 = 0,023 pu;
Q2 = 0,057 pu;
jQG3
Q3 = 0,036 pu
1.8. EXEMPLOS DE FLUXO DE CARGA
Obtenção dos reativos gerados QG1,
QG2 e QG3:
Q1 = QG1 – QD1
QG1 = Q1 + QD1
De maneira análoga:
Perdas:
Reativas: (QG1 + QG2 + QG3) – (QD1 + QD2 + QD3) = 1,616 – 1,5 = 0,116 pu
1.8. EXEMPLOS DE FLUXO DE CARGA
Q ij =
X
(
1 2
Vi − Vi . V j cos ) Q ji =
X
(
1 2
Vj − Vi . V j cos )
Onde as potências reativas em trânsito nas linhas são:
1 2 2
Q13 = Q 31 = (1 − 1 cos(1 − 3 )) = 0,001 pu
0,1
1 2 2
Q12 = Q 21 = (1 − 1 cos( 2 − 1 )) = 0,022 pu
0,1
NOTA:
As perdas reativas em cada uma das linhas podem agora ser determinadas
de acordo com a tabela abaixo