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1. Introdução
2. Grandezas por unidade
3. Modelagem monofásica dos equipamentos elétricos
4. Fluxo de potência nos sistemas elétricos
5. Cálculo de faltas simétricas
6. Transformações matemáticas e componentes simétricas
7. Cálculo de faltas assimétricas
4- CÁLCULO DE FALTAS SIMÉTRICAS
c) Dimensionamento de disjuntores.
PRINCIPAIS MODOS DE OCORRER UM CURTO
Ea Ea
Ia Ia
Z Z
Eb Eb
Ib Ib
Z Z
Ec Ec
Ic Ic
Z Z
Ea Ea
Ia Ia
Z Z
Eb Eb
Ib Ib
Z Z
Ec Ec
Ic Ic
Z Z
Curto-circuito
envolvendo uma
superfície de concreto:
CURTO ENTRE DUAS FASES:
✓ Para o profissional que trabalha na área de sistemas de potência,
não só as correntes de curto circuito são importantes, mas
também como, e em que proporção se dará a distribuição destas
correntes pelos componentes da rede.
1 m
SF = xm = ( MVA )
ZT ( pu) Z T ( pu)
ET Vn / 3
A corrente de falta é determinada pela equação I falta = =
ZT ZT
G F S
G
21
ZG0 = j 0,05 pu 1f
Corrente de curto (Ia1):
G F S
G
21
ZG0 = j 0,05 pu 1f
Logo, as correntes nas 3 fases serão:
Ia = 3,333-90 pu, Ib = 3,333150 pu, Ic = 3,33330 pu
300 300
EIXO DE
REFERÊNCIA
IaF = 3,333 pu
2º Exemplo: Na figura tem-se uma parte de um sistema de potência.
Os valores das impedâncias mostradas estão todas na base de 16
KV e a potência base é a nominal do equipamento.
Pede-se:
Gerador de 15 MVA:
Zb = j0,10 . 10/15 = j0,067pu
Gerador de 25 MVA:
Zb = j0,12 . 10/25 = j0,048pu
Gerador de 30 MVA:
Zb = j0,15 . 10/30 = j0,05pu
Gerador de 50 MVA:
Zb = j0,18 . 10/50 = j0,18pu
2
Linha aérea: considerando que Zbase = 33 = 108,9 [OHM]
10
U2 m 10
Potência de Curto-Circuito: SF= MVA = = 452,5MVA
ZT ( pu) 0,0221
1,0
Pela Lei de Ohm: Icc = = − j25 → X = 0,0179 pu
j(0,221 + X)
Sendo Zbase = 108,9, a reatância “X”, em () será:
I3 =(1-VNA)/j(0,0162 + 0,025) =
[1 - (1- 0,5525)]/ j(0,0162 + 0,025) = -j13,410pu
OBS: I1 + I2 + I3 -j 25pu
I1 = contribuição do gerador “1”
I2 = contribuição do gerador “2”
I3 = soma das contribuições dos geradores “3”, “4” e “5”.
Agora as correntes nos ramos dos geradores 3, 4 e 5 podem ser
calculadas:
MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L
AP
Solução:
25MVA
Ibase = =2090 [A]
3. 6,9 KV
Para estas bases, as reatâncias do transformador e do gerador não serão
alteradas:
X motor
25
→ Reatância subtransitória: X”d = j0,20 = j1,0 pu
5
25
Reatância transitória: X’d = j0,30 = j1,5 pu
5
Solução para o item 1 (falta em P):
j 1,0
L
j 1,0
j 0,15 j 0,10 L
MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L
AP
N N
IG I M1 I M2 I M3 I M4 T"
L Z TH
" = j 0,125
L j 0,25 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0
F P
1 1
Isso dará, para a corrente total de curto: I” =Z,, = = − j8,0 pu
TH j0,125
MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L
AP
N N
IG I M1 I M2 I M3
L ZT = j 0,15
L j 0,25 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5
P P
A corrente de curto, após 5 ciclos do início do curto é:
1
j0,15 x 1,1 x 2090 A = 15326,67 [A]
M B = 625 KVA
a) Diagrama de Impedâncias
U = 2,4 KV
B
Reatâncias:
M1
A
G M2
R Q
M3
P
B
b) corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos disjuntores A e
B, para uma falta trifásica no ponto P.
A impedância equivalente, vista do ponto “P” será assim obtida:
1 3 1
•O inverso desta impedância será: = +
Z PN 0,6032 0,08
= 17,47 pu
1
A parcela desta corrente, que passa pelo disjuntor “A” (Iger) será: Idisj.A = = − j12,5 pu
j0,08
A corrente que passa pelo disjuntor “B” será a corrente dos dois motores mais a
corrente do gerador:
1 2
Idisj.B = + = − j15,82 pu
j0,08 j0,6032
c) Corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos disjuntores A e B,
para uma falta trifásica no ponto Q:
j 0,6032
A L
I G
I M1 j 0,6032
R
L L
j 0,08 I M2 j 0,6032
P L
B
IF I M3
e) Maior valor de corrente inicial que pode ser esperado, para qualquer falta
trifásica, nos disjuntores A e B.
As maiores correntes de curto trifásicas para o disjuntor “A” ocorrem para faltas
entre o disjuntor A e a barra. Nesta condição toda contribuição do gerador
passará por ali (-j12,5 pu).
Para o disjuntor “B” a pior condição é um curto no ponto “P” (ou qualquer outro
ponto entre o disjuntor “B” e o motor M3). Nesta hipótese, pelo disjuntor “B”
passará a corrente de curto vinda dos motores M1 e M2 e do gerador:
Linha
Solução:
. 3
7510
Ibase = = 3137
. ,77 A
3 . 13,8
.
10 ohms
Interrupção devida a falta e subsequente religamento
Exemplos de “Voltage Sag”
300
Tensão [%]
115% 106%
Envoltória da Tensão de
100 Tolerância do Computador
87%
Falta de Energia de
Armazenamento 30%
0
0.001 0.01 0.1 0.5 1.0 6 10 30 100 1000
Tempo em Ciclos (60 Hz)
Área de Vulnerabilidade
Conceito: Áreas elétricas sujeitas a Voltage Sag que ultrapassam o valor
crítico.
Area de vulnerabilidade
para cargas sensíveis
Área de vulnerabilidade
para Motor/Contactor
Carga
Crescimento das Cargas Eletrônicas
250
200
Potência [GW]
150
100
50
0
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
1 L1 2
L2 L3
3
F
1) Cálculo MANUAL de curto para a barra “3” (será admitido que o
diagrama de reatâncias do mesmo seja este abaixo):
Desprezando-se as capacitâncias das linhas,
A corrente de curto total será:
1
I =
f
= − j9,85 pu
j 0,1015
Cálculo da contribuição dos dois geradores.
VN1 − 0,550
VT = VN 2 = − 0,463
VN 3 − 1,00
VN1 − 0,550
VT = VN 2 = − 0,463
VN 3 − 1,00
VN 2 − VN1 0,087
I21 = = = − j0,87
j0,1 j0,1
VN1 − VN 3 0,45
I13 = = = − j4,50
j0,1 j0,1
a) Tensões
Antes da falta, as tensões entre as barras e a referência “N” são tomadas como
sendo de valores iguais a 1,0 pu.
Isso faz com que as tensões não mais tenham os valores de 1,0 pu. As novas
tensões, nos 3 barramentos, serão as seguintes:
V1f =
V10 + VN1 = 1 − 0,550 = 0,450pu
V2f = V 0
2 + VN 2 = 1 − 0,463 = 0,537pu
V3f =
V30 + VN 3 = [1 − 1] = 0,000pu
b) Correntes
If = -j9,85 pu
I 1 = I G1 = I G1 + I G1 = 0 − j3,665 = − j3,665 pu
f 0 f
I 2f = I G0 2 + I Gf 2 = 0 − j 6,185 = j 6,185 pu
f
I13 = I13
0
+ I13 f
= 0 − j4,5 = − j4,50 pu
I 23 = I 23 + I 23 = 0 − j 5,37 = − j 5,37 pu
f 0 f
Onde:
V10 1 V N 1
1 ;
0
V bus = V20 = VT = V N 2
V30 1 V N 3
Obtenção de VT: VT = [Zbus] . [If] (II)
Onde:
V bus = Vbus + VT
f 0
(I)
0
.
.
− I f
If = .
.
(corrente total na barra “q” para um curto na barra “q”)
0
Z11
... Z1n 0
'.
( V1 ) V1f = V1o − Z1q . I f
V1 f
.
V10
. .
. .
. . . ...............................
. .
V q = V q + Z q1
f 0
. Z qn . − I f
( Vq ) Vqf = Vq0 − Z qq . I f
. .
. . .
. .
.
. . ...............................
V f V 0 . .
n n (( Vn ) Vnf = Vn0 − Z nq . I f
Z n1 ... Z nn
0
Vqf = Zf . If (VI)
Levando (VI) em (Vq) e tirando If:
Vq0
If = Z f + Z qq
(VII)
SISTEMA
barra " q "
If
f
Vq Zf
Assim, “If” está determinado pois “V0q ” é conhecido ( 1,0pu).
f Z iq
Vi = Vi − f iq
0
Vq0 . Vq0
If =
Z + Z qq
Z f + Z qq
V f = Zf 0
. V
q Zf + Z q
qq
I f = V 0 / Z
q qq
f
Vq = 0
V f = V 0 − Z iq . V 0 iq
i i
Z
q
qq
Notas Importantes
0 0
As tensões pré-faltas, V 1 eVq podem ser obtidas pelo programa
do fluxo de carga ou, como anteriormente, podem ser tomadas
como iguais a 1,0 pu.
ZVU
f f
V1 1
Z1 V V Vv
Z1 q Zv u
Zq u
f
Vq = 0 q u f
Vu
Fluxograma para o cálculo de curto-circuito, em computador digital
Aplicação:
Recalculando-se o curto na barra 3 para o sistema de 3 barras,
utilizando o fluxograma anterior, tem-se:
Matriz admitância:
1 1 1
y11 = + + = − j26,67
j0,15 j0,1 j0,1
1
y13 = y31 = + j0,1 = j10
1 1 1
y22 = + + = − j33,33
j0,075 j0,1 j0,1
−1
y12 = y21 = = j10
j0,1 −1
y23 = y32 = = j10
1 1 j0,1
y33 = + = − j20,0
j0,1 j0,1
y11 y12 y13 − j26,67 j10 j10
Ybus = y y 22 = j10 − j33,33 j10
21 23
y 31 y 32 y 33 j10 j10 − j20
Z iq Z13 j 0,0558
Vif = V10 − Vq0 = 1,0 − . 1,0 = 1 − x 1 = 0,450 pu
Z qq Z 33 j 0,1014
Z23 j0,0472
V2f = 1,0 − . 1,0 = 1,0 − x 1 = 0,535 pu
Z33 j0,1014
Vqf = 0 V3= 0
f
V1
f
= 0,450pu;V = 0,0 pu
3
f
If = 1/j0,1015 = -j9,85 pu
Uma vez montada a matriz Zbus, pode-se obter os valores das
correntes de curto e das tensões nas barras para as hipóteses de
curtos em qualquer barra.
Por exemplo:
Barra 1 em curto
Z21 j0,0386
2 = 1,0 − . 1,0 = 1 − . 1 = 0,471 pu
f
V
Z11 j0,073
Z31 j0,0558
3 = 1,0 − . 1,0 = 1 − . 1 = 0,236 pu
f
V
Z11 j0,073