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Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas


Departamento de Engenharia Elétrica

Análise de Sistemas Elétricos

Prof. Fabrício Augusto


E-mail: fabricio.moura@uftm.edu.br
AGENDA

1. Introdução
2. Grandezas por unidade
3. Modelagem monofásica dos equipamentos elétricos
4. Fluxo de potência nos sistemas elétricos
5. Cálculo de faltas simétricas
6. Transformações matemáticas e componentes simétricas
7. Cálculo de faltas assimétricas
4- CÁLCULO DE FALTAS SIMÉTRICAS

POR QUÊ CALCULAR CORRENTES DE CURTO?

Essas correntes são utilizadas, dentre outros aspectos, para:

a) Dimensionamentos dos transformadores de corrente que


alimentarão os diversos tipos de relés;

b) Calibração dos relés de sobrecorrentes, relés diferenciais, etc.;

c) Dimensionamento de disjuntores.
PRINCIPAIS MODOS DE OCORRER UM CURTO
Ea Ea
Ia Ia
Z Z

Eb Eb
Ib Ib
Z Z

Ec Ec
Ic Ic
Z Z

CURTO CIRCUITO CURTO CIRCUITO


TRIFÁSICO BIFÁSICO

Ea Ea
Ia Ia
Z Z

Eb Eb
Ib Ib
Z Z

Ec Ec
Ic Ic
Z Z

CURTO CIRCUITO CURTO CIRCUITO


BIFÁSICO - TERRA MONOFÁSICO
Curto-circuito envolvendo
água e solo:

Curto-circuito
envolvendo uma
superfície de concreto:
CURTO ENTRE DUAS FASES:
✓ Para o profissional que trabalha na área de sistemas de potência,
não só as correntes de curto circuito são importantes, mas
também como, e em que proporção se dará a distribuição destas
correntes pelos componentes da rede.

✓ É a partir desta análise que se desenvolve o processo de


coordenação e seletividade da proteção, minimizando, assim, os
desligamentos descoordenados e as interrupções desnecessárias.
CÁLCULO DE FALTA TRIFÁSICA

Obtenção do Circuito Equivalente de Thevenin

Para efetuar os cálculos das correntes de curto-circuito, será


necessário a determinação do circuito equivalente de Thèvenin,
visto a partir do ponto da falta.
Para tal, os seguintes procedimentos devem ser seguidos:
a) Determina-se a impedância total entre o ponto do curto-circuito
e os geradores, com estes em repouso (as fontes de tensão são
curto-circuitadas): esta impedância é denominada de impedância
de Thèvenin,
b) Em seguida calcula-se a Tensão de Thèvenin ( ET ), que é a tensão
no ponto de curto, estando o circuito sem carga antes da ocorrência
do curto.

A partir da impedância e da tensão de Thèvenin, a corrente de curto


será calculada por:
ET Vn / 3
Ifalta = =
ZT ZT

Onde Vn = tensão entre linhas.


Simplificações:

1) Todos os geradores geram a mesma f.e.m., tanto em magnitude


como em fase. Isso fará com que, em todas as barras, a tensão
seja sempre a mesma.

2) O sistema é considerado sem carga, ou seja, a impedância de


Thèvenin não considera as impedâncias das cargas.
O valor da corrente total de curto (Ifalta = Icc), em uma barra,
usualmente é denominado de nível de curto, ou nível de defeito
daquela barra.

Muitos preferem mencionar, além da corrente de curto, a potência


associada a essa corrente. Para tal, basta usar a seguinte equação:
Vn2
Potência de Curto: SF = 3 . Vn . Ifalta = Z
T

A unidade usual da potência de curto é [MVA].

Para valores em pu, se a tensão base for a tensão nominal do


sistema,
12
SF = pu
ZT ( p.u.)
Se for considerada a Potência Base, em [MVA], como sendo
“m”, tem-se:

1 m
SF = xm = ( MVA )
ZT ( pu) Z T ( pu)

Como se vê, a potência de curto-circuito, em [MVA], pode ser


calculada simplesmente dividindo a Potência Base, “m”, [MVA]
pela Impedância de Thevenin (pu).
Sequência de cálculo para o cálculo da corrente de curto:

a) Estabelecer um diagrama unifilar do sistema, com todas as


impedâncias em uma base convenientemente escolhida;

b) Reduzir toda a rede a uma impedância simples, entre o ponto


de falta e o neutro do sistema;

c) Cálculo do nível de curto-circuito ou corrente de curto-circuito


no ponto de defeito;
d) Se outras informações são requeridas (como a circulação de
corrente em partes individuais do circuito ou as tensões pós-falta
nas barras), as diversas partes da rede devem ser montadas e os
fluxos de corrente calculados.
Escolha de disjuntores

ET Vn / 3
A corrente de falta é determinada pela equação I falta = =
ZT ZT

Esta é a corrente simétrica e não inclui a componente contínua. Assim,


na determinação da corrente que um disjuntor deve suportar
imediatamente após a ocorrência da falta (chamada corrente inicial do
disjuntor), a componente deve ser incluída.

Neste sentido, recomenda-se multiplicar a corrente simétrica pelos


seguintes fatores de multiplicação:

a) Para tensões acima de 5 KV: 1,6


b) Para tensões iguais ou inferiores a 5 KV: 1,5
Cálculo da corrente que passa pela câmara de extinção do
disjuntor, durante a abertura do mesmo (corrente nominal de
interrupção):

Fatores de multiplicação sugeridos para que a componente


contínua seja considerada (dependem da velocidade do disjuntor).

Disjuntor cujo tempo de abertura é 8 ciclos (ou mais lentos):


multiplicar a corrente simétrica por 1,0

Idem, idem, 3 ciclos: 1,2

Idem, idem, 2 ciclos: 1,4


IMPORTANTE:
•Para a obtenção da corrente inicial do disjuntor, as reatâncias a
serem consideradas para as máquinas síncronas serão as reatâncias
subtransitórias;

•Para o cálculo da corrente nominal de interrupção, as reatâncias


das máquinas deverão ser aquelas compatíveis com o tempo de
abertura do disjuntor. Assim, para um disjuntor cujo tempo de
abertura é de 8 ciclos, as reatâncias das máquinas poderá ser a do
tipo permanente;

•Para um disjuntor de tempo de abertura entre 2 e 5 ciclos, as


máquinas deverão ser representadas por suas reatâncias
transitórias.
Exemplos práticos

1º) No sistema, todos os dados já se encontram em pu nas bases


de 13,8 kV (gerador e linhas) e 230 kV (alta tensão do
transformador) e 100 MVA. Admita a chave S aberta e calcule o
curto-circuito trifásico na barra F;
ZL1 = ZL2 = j 0,2 pu ZL1 = ZL2 = j 0,2 pu
ZL0 = j 0,4 pu ZL0 = j 0,4 pu

G F S

G
21

ZG1 = ZG2 = j 0,1 pu ZT1 = ZT2 = ZT0 = j 0,05 pu

ZG0 = j 0,05 pu 1f
Corrente de curto (Ia1):

É calculada dividindo-se a tensão da fonte pelo somatório das


impedâncias até o ponto de falta F:
EaN 10
Ia1 = = = − j3,333 pu = 3,333  − 90 pu
Z1 0,390

ZL1 = ZL2 = j 0,2 pu ZL1 = ZL2 = j 0,2 pu


ZL0 = j 0,4 pu ZL0 = j 0,4 pu

G F S

G
21

ZG1 = ZG2 = j 0,1 pu ZT1 = ZT2 = ZT0 = j 0,05 pu

ZG0 = j 0,05 pu 1f
Logo, as correntes nas 3 fases serão:
Ia = 3,333-90 pu, Ib = 3,333150 pu, Ic = 3,33330 pu

Diagrama fasorial das correntes para este curto-circuito


trifásico:
(+)

IbF = 3,333 pu IcF = 3,333 pu

300 300

EIXO DE
REFERÊNCIA

IaF = 3,333 pu
2º Exemplo: Na figura tem-se uma parte de um sistema de potência.
Os valores das impedâncias mostradas estão todas na base de 16
KV e a potência base é a nominal do equipamento.

Pede-se:

a) Calcular a falta no ponto “F”.


b) Calcular o valor de um reator a ser inserido entre o disjuntor e a
barra “A”, para que o disjuntor possa ter apenas 250 MVA de
capacidade de curto-circuito.
c) Para o caso “b”, calcular as contribuições dos geradores.
 M base = 10MVA
Escolhendo como bases 
U = 16 KV (lado da BT )
 base
2
 Ua  Mb 10
Gerador de 20 MVA: Zb = Za   . = j0,12 = Zb = j,06pu
 Ub  Ma 20

Gerador de 15 MVA:
Zb = j0,10 . 10/15 = j0,067pu

Gerador de 25 MVA:
Zb = j0,12 . 10/25 = j0,048pu

Gerador de 30 MVA:
Zb = j0,15 . 10/30 = j0,05pu

Gerador de 50 MVA:
Zb = j0,18 . 10/50 = j0,18pu
2
Linha aérea: considerando que Zbase = 33 = 108,9 [OHM]
10

Então a impedância da linha, em pu, será: Z =


j0,766/108,9 = j0,0069 pu

Transformador de 20 MVA: Zb = j0,06 10/20 = j0,03 pu

Transformador de 15 MVA: Zb = j0,05 10/15 = j0,033 pu

Redução do circuito a uma única impedância, entre a


referência (neutro) e o ponto de falta (F):
1 1
a) Nível de Curto-Circuito: Icc= ( pu ) = = − j45,25
ZT j0,0221

U2 m 10
Potência de Curto-Circuito: SF= MVA = = 452,5MVA
ZT ( pu) 0,0221

b) Limitação do curto-circuito em 250 MVA:

Esta potência de 250 MVA, transformada em pu, na base de


10 MVA corresponderá a 250/10 = 25 pu.
S cc ( pu )
Icc(pu) = = − j25pu
1pu

1,0
Pela Lei de Ohm: Icc = = − j25 → X = 0,0179 pu
j(0,221 + X)
Sendo Zbase = 108,9, a reatância “X”, em () será:

X = j0,0179 . 108,9 = j1,95()

c) Para determinar a contribuição de cada um dos geradores, para o


curto no ponto “F” após colocação do reator, o circuito deverá ser
reconstruído a partir da reatância final:
Aplicando a equação: VNA =1-Z.Icc entre os terminais do neutro e a
barra “A”:
VNA =1-j0,021 . (-j25) = 1 -0,525
Reaplicando a mesma equação (VNA =1-Z.Icc), agora para os
ramos dos geradores:

I1 = (1-VNA)/j0,09 = [1 - (1- 0,525)]/j0,09 = -j6,1388pu

I2 = (1-VNA)/j0,10 =[1 - (1- 0,5525)]/j0,10 = -j5,525pu

I3 =(1-VNA)/j(0,0162 + 0,025) =
[1 - (1- 0,5525)]/ j(0,0162 + 0,025) = -j13,410pu

OBS: I1 + I2 + I3 -j 25pu
I1 = contribuição do gerador “1”
I2 = contribuição do gerador “2”
I3 = soma das contribuições dos geradores “3”, “4” e “5”.
Agora as correntes nos ramos dos geradores 3, 4 e 5 podem ser
calculadas:

I4 = (1 - VNX)/j0,036 = -j6,345 p.u. (gerador 3)


I5 = (1 - VNX)/j0,05 = -j4,4484 p.u. (gerador 4)
I6 = (1 - VNX)/j0,0714 = j3,02605 p.u. (gerador 5)
3º Exemplo:

No sistema, o nível de curto-circuito na barra de 132 KV é de 1000


MVA, quando os disjuntores A e B estão abertos. Calcular o curto,
para um curto-circuito sólido no ponto F (lado de 11 KV do
transformador de 33/11 KV mostrado).

Para esta falta, calcular a corrente que flui no gerador de 45


MVA e em cada trafo de 60 MVA, 132/33 KV, no lado de 132 KV.
Será tomado: UB = 33 KV e NB = 30 MVA, no lado de 33 kV do
sistema.
Nestas condições: XG2 = XG1 = 0,12 pu; XG3 = 0,15pu.

XL1 = XL2 = 5/(33)2/30 = 5/36,3 = 0,138 pu; XL3 = 6/36,3 = 0,165


pu; XL4 = 8/36,3 = 0,22 pu

Determinação da reatância do sistema de 132 KV:


132 2
Zbase = 30 = 580,8

Zsistema = 1322 /1000 = 17,42   Xsist(pu) = 17,42/580,8 =


0,030 pu
Transformadores:
XT4 = XT5 = 0,12. 30 60
= 0,06pu
30
XT6 = 0,10 . 10 = 0,30pu
Simplificações:
XT4 // XT5 = 0,06 . 0,06/0,12 = 0,03

(XT4 // XT5) + Xsist = 0,03 + 0,03 = 0,06pu

(XL1//XL2) = (0,1380)2/2 . 0,138 = 0,069pu


(0,12) 2 0,06 . 0,10
(XG1//XG2)//XG3 = / /0,10 = = 0,0375
2 . 0,12 0,16
Convertendo o “delta” formado pelas barras 1, 2 e 3
em um “Y”:
Somando as impedâncias em série:

Finalmente, a corrente de falta será


1 1
Ifalta = = = − j2,40pu
ZT j0,417
SF 72 MVA
Em ampéres: Ifalta = = = 3779,13A
3Vn 3 . 11KV

A correspondente potência de curto será:


SF = m = 30MVA = 72 MVA
ZT 0,417
3º Exemplo:

Um gerador de 25 MVA, 13,8 KV, X”d = 15% é ligado, por meio de um


transformador, a uma barra que alimenta 4 motores idênticos. Cada
motor tem X”d = 20% e X’d = 30% numa base de 5 MVA, 6,9 KV. Os
valores nominais do transformador são 25 MVA, 13,8/6,9 KV, com
reatância de dispersão de 10%. A tensão na barra dos motores é 6,9
KV, quando ocorre a falta no ponto “P”. Para a falta especificada,
determine:

A corrente subtransitória na falta.


A corrente subtransitória no disjuntor “A”.
A corrente inicial no disjuntor “A”.
A corrente que deve ser interrompida pelo disjuntor, em 5 ciclos.
j 1,0
L
j 1,0
j 0,15 j 0,10 L

MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L

AP

Solução:

Para uma base de Mb = 25 MVA e Ub = 13,8 KV, a corrente Base será:

25MVA
Ibase = =2090 [A]
3. 6,9 KV
Para estas bases, as reatâncias do transformador e do gerador não serão
alteradas:

X trafo = j0,10pu; X gerador → X”d = j0,15pu

As reatâncias dos motores, por estarem na base de 5 MVA devem ser


alteradas:

X motor
25
→ Reatância subtransitória: X”d = j0,20 = j1,0 pu
5
25
Reatância transitória: X’d = j0,30 = j1,5 pu
5
Solução para o item 1 (falta em P):

O circuito elétrico para o período subtransitório será:

j 1,0
L
j 1,0
j 0,15 j 0,10 L

MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L

AP

N N

IG I M1 I M2 I M3 I M4 T"
L Z TH
" = j 0,125
L j 0,25 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0

F P
1 1
Isso dará, para a corrente total de curto: I” =Z,, = = − j8,0 pu
TH j0,125

Em amperes: I” = 8 x 2090 [A] = 16720 A

Solução para o item 2 (corrente subtransitória no disjuntor “A”):

Através do disjuntor “A” passa apenas a contribuição do gerador e de 3


dos 4 motores:

Contribuição do gerador: IG = 1/j0,25 = -j4,0 pu


1
Contribuição dos motores: IM1 = IM2 = IM3 = = − j1,0 pu
j1,0

Assim a corrente total subtransitória no disjuntor “A” é:

-j7 x 2090 A = 14630 A


Escolha de disjuntores
ET Vn / 3
A corrente de falta é determinada pela equação I falta = =
ZT ZT

Esta é a corrente simétrica e não inclui a componente contínua. Assim,


na determinação da corrente que um disjuntor deve suportar
imediatamente após a ocorrência da falta (chamada corrente inicial do
disjuntor), a componente deve ser incluída.

Neste sentido, recomenda-se multiplicar a corrente simétrica pelos


seguintes fatores de multiplicação:
a) Para tensões acima de 5 KV: 1,6
b) Para tensões iguais ou inferiores a 5 KV: 1,5
Solução para o item 3: Corrente inicial do disjuntor “A”:
1,6 x 14630 A = 23450 [A]
IMPORTANTE:
•Para a obtenção da corrente inicial do disjuntor, as reatâncias a
serem consideradas para as máquinas síncronas serão as reatâncias
subtransitórias;

•Para o cálculo da corrente nominal de interrupção, as reatâncias


das máquinas deverão ser aquelas compatíveis com o tempo de
abertura do disjuntor. Assim, para um disjuntor cujo tempo de
abertura é de 8 ciclos, as reatâncias das máquinas poderá ser a do
tipo permanente;

•Para um disjuntor de tempo de abertura entre 2 e 5 ciclos, as


máquinas deverão ser representadas por suas reatâncias
transitórias.
Solução para o item 4 (corrente a ser interrompida em 5 ciclos, pelo
disjuntor “A”):

Substituindo-se a reatância subtransitória dos motores pela reatância


transitória (X’d):
j 1,0
L
j 1,0
j 0,15 j 0,10 L

MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L

AP

N N

IG I M1 I M2 I M3
L ZT = j 0,15
L j 0,25 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5

P P
A corrente de curto, após 5 ciclos do início do curto é:
1
j0,15 x 1,1 x 2090 A = 15326,67 [A]

Pelo disjuntor A passará apenas a contribuição do gerador e de 3 dos 4


motores:
1
IG = x 1,1 x 2090 = 9196 [A]
j0,25
1
IM1 = IM2 = IM3 = j1,5
x 1,1 x 2090 = 1532,67 [A]

Finalmente, a corrente pelo disjuntor “A“ será:

Idisj”A” = IG + 3(IM1) = 13794 [A]


4º Exemplo:
Um gerador de 625 KVA; 2,4 KV, com X”d = 0,08 pu é ligado a uma barra
através de um disjuntor. Ligados através de disjuntores à mesma barra
estão três motores síncronos de valores nominais 250 HP, 2,4 KV, fator
de potência 1,0, rendimento 90%, com X”d = 0,20 pu.

a)Faça o diagrama de impedâncias com as impedâncias marcadas em pu


numa base de 625 KVA, 2,4 KV.
b) Determine a corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos
disjuntores A e B, para uma falta trifásica no ponto P. Simplifique os
cálculos desprezando a corrente anterior à falta.
c) Repita o ítem (b) para uma falta trifásica no ponto Q.
d) Repita o ítem (b) para uma falta trifásica no ponto R.
e) Determine o maior valor de corrente inicial que pode ser esperado, para
qualquer falta trifásica, nos disjuntores A e B.
Gerador:
625 KVA, 2,4 KV, X”d = 0,08 pu
M1
M1 = M2 = M3: 250 HP; 2,4 KV, fp A
= 1,0; n = 90%; X”d = 0,20 pu G M2
R Q
M3
P
B

M B = 625 KVA

a) Diagrama de Impedâncias 
U = 2,4 KV
 B

Reatâncias:

Gerador → X”d = 0,08 pu


250HP x 746
A potencia dos 3 motores, em KVA, será→ M = = 207,222 KVA
0,9 x 1,0

Passando a reatância X”d dos motores para a base de 625 KVA:


2
 1 625
X”d novo= 0,20 .   . = 0,6032 pu Gerador:625 KVA, 2,4 KV, X”d = 0,08 pu
1 207,222 M1 = M2 = M3: 250 HP; 2,4 KV,
fp = 1,0; n = 90%; X”d = 0,20 pu

O diagrama de impedâncias será:

M1
A
G M2
R Q
M3
P
B
b) corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos disjuntores A e
B, para uma falta trifásica no ponto P.
A impedância equivalente, vista do ponto “P” será assim obtida:
1 3 1
•O inverso desta impedância será: = +
Z PN 0,6032 0,08
= 17,47 pu

•Logo, a impedância será: ZPN = 0,0572 pu


1
A correspondente corrente de curto será: IF =Z PN = − j17,47 pu

1
A parcela desta corrente, que passa pelo disjuntor “A” (Iger) será: Idisj.A = = − j12,5 pu
j0,08

A corrente que passa pelo disjuntor “B” será a corrente dos dois motores mais a
corrente do gerador:
1 2
Idisj.B = + = − j15,82 pu
j0,08 j0,6032
c) Corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos disjuntores A e B,
para uma falta trifásica no ponto Q:

A impedância total ainda é a mesma vista do ponto P. Assim, pelo


disjuntor “A” a corrente será a mesma anterior:
1
IdisjA = = j12,5 pu
j0,08

Pelo disjuntor “B”, no entanto, agora circulará apenas a corrente oriunda


do motor 3:
1
IdisjB = = I M3 = − j1,658 pu
j0,6032
j 0,6032
L
I G
A j 0,6032
L L
j 0,08 Q j 0,6032
L
B
I M3
d) Corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos disjuntores A e B,
para uma falta trifásica no ponto R:
3
IdisjA = IM1 + IM2 + IM3 = = -j4,973 pu
j0,6032
IdisjB = IM3 = -j1,658 pu

j 0,6032
A L
I G
I M1 j 0,6032
R
L L
j 0,08 I M2 j 0,6032
P L
B
IF I M3
e) Maior valor de corrente inicial que pode ser esperado, para qualquer falta
trifásica, nos disjuntores A e B.

As maiores correntes de curto trifásicas para o disjuntor “A” ocorrem para faltas
entre o disjuntor A e a barra. Nesta condição toda contribuição do gerador
passará por ali (-j12,5 pu).

Para o disjuntor “B” a pior condição é um curto no ponto “P” (ou qualquer outro
ponto entre o disjuntor “B” e o motor M3). Nesta hipótese, pelo disjuntor “B”
passará a corrente de curto vinda dos motores M1 e M2 e do gerador:

IM1 + IM2 + IG = -j15,82 pu.


5° Exemplo: O gerador do sistema abaixo participa da alimentação de um grande
sistema metropolitano que pode ser representado por uma barra infinita numa
tensão de operação de 12,5kV. O gerador tem valores nominais de 60.000 KVA,
12,7 KV, X”d = 0,20 pu. Cada transformador trifásico tem valores nominais de
75000 KVA, 13,8-69Y KV, X = 8%. A reatância da linha de transmissão é de 10
ohms.

Uma falta trifásica ocorre no ponto P (entre o disjuntor B e o transformador


do gerador). Para este curto, determine as correntes subtransitórias e iniciais
(incluindo a componente contínua) nos disjuntores A e B.

Linha
Solução:

Para as grandezas base será assumindo: MB = 75 MVA; UB = 13,8/69 KV

Determinação das reatâncias na mesma base:


2
Gerador= 0,20  12,7  . 75 = 0,212 pu
 13,8  60
Transformadores T1 e T2: Xt = 0,08 pu

Linha: ZB = 692/75 = 63,48; ZL(pu) = 10/63,48 = 0,158 pu

Representação do sistema (no caso, uma barra infinita) :


U2 12,52
Em OHMS: Zsist = = = 0 [OHM]
M M→
0 0
Em pu : Zsist(pu) = Z = 2
=0 pu
B 13,8 / 75
75 MVA,
13,8-69Y KV,
60.000 KVA, 12,7 KV, X = 8%.
X”d = 0,20 pu
10 ohms
Assumindo-se que a tensão no ponto P, antes da falta, é de 69 KV tem-se
que:
1
A corrente no disjuntor A será Idisj”A” = j0,292 = -j3,425 pu

a) Para tensões acima de 5 KV: 1,6


b) Para tensões iguais ou inferiores a 5 KV: 1,5
→ Iinicial. = 1,6 x j3,425 = -j5,479 pu
No disjuntor B a corrente será:
1
Idisj”B” = 0,238 = -j4,20 pu

→ Iinicial = 1,6 x 4,2 = -j6,72 pu


Nos lados de baixa tensão a corrente base será:

. 3
7510
Ibase = = 3137
. ,77 A
3 . 13,8
.

Com esta corrente base, as correntes de curto que saem do gerador e do


sistema infinito também podem ser obtidas em ampères.
75 MVA,
60.000 KVA, 13,8-69Y KV,
12,7 KV,
X = 8%.
X”d = 0,20 pu

10 ohms
Interrupção devida a falta e subsequente religamento
Exemplos de “Voltage Sag”

Efeito de uma falta tipo fase-terra


Exemplos de “Voltage Sag”
Exemplos de Sensibilidade de Pequenas Cargas
Microcomputadores
400

300
Tensão [%]

Nível de Tensão Passível de Ruptura


200

115% 106%
Envoltória da Tensão de
100 Tolerância do Computador
87%
Falta de Energia de
Armazenamento 30%
0
0.001 0.01 0.1 0.5 1.0 6 10 30 100 1000
Tempo em Ciclos (60 Hz)
Área de Vulnerabilidade
Conceito: Áreas elétricas sujeitas a Voltage Sag que ultrapassam o valor
crítico.

Estratégia para obtenção: Aplicação de curto–circuitos para avaliação dos


níveis de tensão em função da localização da falta.

Area de vulnerabilidade
para cargas sensíveis
Área de vulnerabilidade
para Motor/Contactor

Carga
Crescimento das Cargas Eletrônicas

Crescimento das Cargas Eletrônicas nos EUA

250

200
Potência [GW]

150

100

50

0
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano

Carga Total Instalada


Cargas Eletrônicas
Cálculos sistemáticos de curto-circuito

✓ Os cálculos de curto-circuito em grandes sistemas elétricos


tornam-se impraticáveis quando feitos manualmente.

✓ Nesses casos, torna-se necessário sistematizar uma maneira que


possa ser programada em computador.

✓ A figura abaixo, relativa a um sistema de 3 barras, será utilizada


para mostrar o desenvolvimento de uma técnica geral, que pode
ser aplicada a qualquer sistema elétrico de “n” barras.
G1 ~ G2
~

1 L1 2

L2 L3

3
F
1) Cálculo MANUAL de curto para a barra “3” (será admitido que o
diagrama de reatâncias do mesmo seja este abaixo):
Desprezando-se as capacitâncias das linhas,
A corrente de curto total será:

1
I =
f
= − j9,85 pu
j 0,1015
Cálculo da contribuição dos dois geradores.

(a) (b) (c) (d) (e)


N N N N
I G1 I G1 N
I G2 I G2 j 0,075 j 0,1083
L j 0,15 L j 0,075 L L L j 0,1833L
L j 0,0682
j 0,15 N' L j 0,1015
L 2 N'
1 j 0,10 2 1 I G1 I G2
L L L L j 0,033 L
j 0,10 j 0,10 j 0,033 L j 0,0333
3 N' F
3 3
F
I F = G1
I +G2
I
L j 0,033 F
F
3 I F = G1
I +G2
I
F
Da etapa “d” da calcula-se VNN’:

VNN’ =1 - j0,0682 (-j9,85) = 1 - 0,6718 pu

Da etapa “c” obtém-se a corrente do gerador G1 (I G1):

IG1 = (1-VNN’)/j0,1833 = [1-(1-0,6718)]/j0,1833 = -j3,665 pu

A corrente do gerador G2 será:

IG2 = IF - IG1 = -j(9,85 - 3,665) = -j6,185 pu


Com o auxílio das correntes de curto nos geradores e das etapas (b)
e (e) da figura, os afundamentos de tensão causados nas 3 barras,
devido a este curto, poderão também ser obtidos:

VN1 = - j0,15 (-j3,665) = -0,55 pu


VN2 = - j0,075(-j6,185) = -0,463 pu
VN3 = - j0,1015 (-j9,85) = -1,00 pu
(a) (b) (c) (d) (e)
N N N N
I G1 I G1 N
I G2 I G2 j 0,075 j 0,1083
L j 0,15 L j 0,075 L L L j 0,1833L
L j 0,0682
j 0,15 N' L j 0,1015
L 2 N'
1 j 0,10 2 1 I G1 I G2
L L L L j 0,033 L
j 0,10 j 0,10 j 0,033 L j 0,0333
3 N' F
3 3
F
I F = G1
I +G2
I
L j 0,033 F
F
3 I F = G1
I +G2
I
F
Estes valores constituirão o “vetor tensão de barra de Thèvenin”

  VN1  − 0,550
 VT  = VN 2  = − 0,463
  VN 3   − 1,00 
  VN1  − 0,550
 VT  = VN 2  = − 0,463
  VN 3   − 1,00 

 VN 2 −  VN1 0,087
I21 = = = − j0,87
j0,1 j0,1
VN1 − VN 3 0,45
I13 = = = − j4,50
j0,1 j0,1

VN 2 − VN 3 0,537


I23 = = = − j5,37
j0,1 j0,1
Correntes e tensões pós-falta

a) Tensões

Antes da falta, as tensões entre as barras e a referência “N” são tomadas como
sendo de valores iguais a 1,0 pu.

Com o surgimento da falta no barramento “3, as enormes correntes provocarão


grandes quedas de tensão.

Isso faz com que as tensões não mais tenham os valores de 1,0 pu. As novas
tensões, nos 3 barramentos, serão as seguintes:

V1f =  
V10 +  VN1 = 1 − 0,550 = 0,450pu

V2f = V 0
2 +  VN 2  = 1 − 0,463 = 0,537pu
V3f =  
V30 +  VN 3 = [1 − 1] = 0,000pu
b) Correntes

Será assumido que, antes da falta, as correntes são desprezíveis.


Logo, os valores finais serão:

If = -j9,85 pu

I 1 = I G1 = I G1 + I G1 = 0 − j3,665 = − j3,665 pu
f 0 f

I 2f = I G0 2 + I Gf 2 = 0 − j 6,185 = j 6,185 pu
f
I13 = I13
0
+ I13 f
= 0 − j4,5 = − j4,50 pu
I 23 = I 23 + I 23 = 0 − j 5,37 = − j 5,37 pu
f 0 f

I21 = I 21 + I 21 = 0 − j0,87 = − j0,87 pu


f 0 f
✓ Na prática é muito provável que se desejasse estudar os curto-
circuitos também nas barras 1 e 2.

✓ Assim, toda a rotina anterior deveria ser repetida, tanto para a


barra 1 como para a barra 2!

✓ Este fato, combinado com a impossibilidade de se usar,


manualmente, os métodos de redução de circuitos em grandes
sistemas (com muitas linhas, transformadores, barras, etc.)
conduziu ao uso do computador digital.
CÁLCULOS SISTEMÁTICOS DE CURTO

Para utilizar o computador nos cálculos de curto-circuito é


necessário desenvolver procedimentos sistemáticos.

A técnica de “redução de circuitos”, usada até aqui só pode ser


usada em sistemas pequenos.

A seguir será apresentada uma técnica de maior generalidade, isto


é, aplicável a um sistema de “n” barras

Tensões pós-falta : V bus = Vbus + VT


f 0
(I)

Onde:
V10  1  V N 1 
  1 ;
0
V bus = V20  =  VT = V N 2 
V30  1  V N 3 
 
Obtenção de VT: VT = [Zbus] . [If] (II)
Onde:

[Zbus] = matriz de impedância, 3x3, da rede anterior.


 0 
[If] =  0  ( III ) OBS: -If = corrente “injetada” na barra 3.
 
− I f 

VT = [Zbus] . [If] (II)

V bus = Vbus + VT
f 0
(I)

Levando (II) em (I): V f


bus = Vbus
o
+ Z bus . I f (IV)
Para um sistema de “n” barras, o vetor corrente de falta será:

 0 
 . 
 . 
 
− I f
If =  .
 .



(corrente total na barra “q” para um curto na barra “q”)
 
 
 0 
 

 Z11 ... Z1n   0 


V1 f
V 0  . .   '. 
 . 
1
 .   .   
     . . .   
 .   .     
Expandindo a equação (IV) : V q f  = V q0  +  Z q1 . Z qn  .  − I f 
 .   .     
 . .   . 
    .
 .   .   .   . 
V f  V 0   . .   
 n   n     

 Z n1 ... Z nn 
   0 

Separando-a em diversas expressões:

 Z11

... Z1n   0
  '.


( V1 ) V1f = V1o − Z1q . I f 
V1 f 
 . 
V10 
 .   .
. .
   
     . . .    ............................... 
 .   .      
V q  = V q  +  Z q1
f 0

. Z qn  .  − I f
 
 ( Vq ) Vqf = Vq0 − Z qq . I f 
 .   .  
     . .   .  
 .   .  
.
.   .  ............................... 
V f  V 0   . .   
 n   n      (( Vn ) Vnf = Vn0 − Z nq . I f 

 Z n1 ... Z nn 
   0 

Por enquanto a corrente If é desconhecida.

Generalizando este desenvolvimento para um curto-circuito não


sólido (ou seja, onde haja impedância Zf), a tensão pós-falta na
barra em curto, pode ser expressa por:

Vqf = Zf . If (VI)
Levando (VI) em (Vq) e tirando If:
Vq0
If = Z f + Z qq
(VII)

SISTEMA
barra " q "
If
f
Vq Zf
Assim, “If” está determinado pois “V0q ” é conhecido ( 1,0pu).

Os valores de “Zf” e “Zqq” (impedância de Thèvenin, a ser retirada da


matriz de “Zbus”) também são conhecidos.

Finalmente, levando (VII) em (V) obtém-se as seguintes equações


finais para as tensões pós-falta nas barras:
( V1 ) V1f = V1o − Z1q . I f 
Vq0 
If = ............................... 
Z f + Z qq (VII) ( Vq ) Vqf = Vq0 − Z qq . I f 


............................... 
 f Z iq (( Vn ) Vn = Vn − Z nq . I f 
f 0
 i
V = Vi
0
− . Vq
0
iq
 Z f
+ Z qq

V f = Zf 0
. V
 q Zf + Z q
 qq
Para um curto-circuito sólido (Zf = 0) as equações (VII) e (VIII) se tornam

 f Z iq
Vi = Vi − f iq
0
Vq0 . Vq0
If =
 Z + Z qq
Z f + Z qq 
V f = Zf 0
. V
 q Zf + Z q
 qq


I f = V 0 / Z
 q qq
 f
Vq = 0

V f = V 0 − Z iq . V 0 iq
 i i
Z
q
 qq
Notas Importantes
0 0
As tensões pré-faltas, V 1 eVq podem ser obtidas pelo programa
do fluxo de carga ou, como anteriormente, podem ser tomadas
como iguais a 1,0 pu.

As impedâncias “Ziq” e “Zqq” são retiradas da matriz [Zbus], a


qual, por sua vez, é obtida pela inversão da matriz de
admitância de barra [Ybus].
A análise mostrada forneceu, até aqui, a corrente de falta If na
barra em curto e as tensões pós-falta em todas as demais
barras não em curto e naquela em curto.

No entanto, para o estudo ficar completo, ainda é preciso


conhecer os valores das correntes pós-falta em todos os
ramos da rede:
f
No sistema ora estudado, a corrente pós falta é I vu
VV − VU
f f

e pode ser dada pela equação: IVU =


f

ZVU
f f
V1 1
Z1 V V Vv

Z1 q Zv u
Zq u
f
Vq = 0 q u f
Vu
Fluxograma para o cálculo de curto-circuito, em computador digital
Aplicação:
Recalculando-se o curto na barra 3 para o sistema de 3 barras,
utilizando o fluxograma anterior, tem-se:

Matriz admitância:
1 1 1
y11 = + + = − j26,67
j0,15 j0,1 j0,1

1
y13 = y31 = + j0,1 = j10

1 1 1
y22 = + + = − j33,33
j0,075 j0,1 j0,1

−1
y12 = y21 = = j10
j0,1 −1
y23 = y32 = = j10
1 1 j0,1
y33 = + = − j20,0
j0,1 j0,1
 y11 y12 y13  − j26,67 j10 j10 
Ybus = y y 22  =  j10 − j33,33 j10 
 21 23   
 y 31 y 32 y 33   j10 j10 − j20

Invertendo-se Ybus, obtém-se a matriz Zbus:

 j0,073 j0,0386 j0,0558


Zbus =  j0,0386 j0,0558 j0,0472
 
 j0,0558 j0,0472 j0,1014 
As tensões pós-falta e a corrente de falta serão:

Z iq Z13 j 0,0558
Vif = V10 − Vq0 = 1,0 − . 1,0 = 1 − x 1 = 0,450 pu
Z qq Z 33 j 0,1014

Z23 j0,0472
V2f = 1,0 − . 1,0 = 1,0 − x 1 = 0,535 pu
Z33 j0,1014

Vqf = 0 V3= 0
f

If = V q / Zqq = 1,0 / j0,1014 = − j9,86 pu


0
Para comparações, o cálculo “manual” inicial forneceu:

V1
f
= 0,450pu;V = 0,0 pu
3
f

If = 1/j0,1015 = -j9,85 pu
Uma vez montada a matriz Zbus, pode-se obter os valores das
correntes de curto e das tensões nas barras para as hipóteses de
curtos em qualquer barra.

Por exemplo:
Barra 1 em curto

If = 1/Z11 = 1/j0,073 = -j13,7 pu


V 1=
f
0

Z21 j0,0386
2 = 1,0 − . 1,0 = 1 − . 1 = 0,471 pu
f
V
Z11 j0,073

Z31 j0,0558
3 = 1,0 − . 1,0 = 1 − . 1 = 0,236 pu
f
V
Z11 j0,073

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