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Potencial Elétrico

Lei da conservação da energia: energia mecânica

Wa→b= -ΔU = m.g.h


Analogia com carga elétrica

Wa→b= -ΔU = m.g.h

Wa→b= -ΔU = q0.E.d


Carga positiva sob um campo elétrico

Wa→b= -ΔU = m.g.h

Wa→b= -ΔU = q0.E.d

Wa→b= F.d = q0.E.d


Carga negativa sob um campo elétrico

Wa→b= -ΔU = m.g.h

Wa→b= -ΔU = q0.E.d

Wa→b= F.d = q0.E.d


Trabalho realizado sobre uma carga
q1 UA = 5,3x10-8 J A
Uma carga puntiforme q1 é mantida em
repouso na origem. Uma segunda carga + + x

puntiforme q2 é colocada em um ponto A e a


r
energia potencial elétrica desse conjunto de Wa→b
duas cargas é igual a 5,3x10-8 J. Quando a B +
segunda carga se desloca até um ponto B, o
trabalho realizado pela força elétrica sobre a
carga é igual a -1,9x10-8 J. Qual é a energia Wa→b= -ΔU
potencial elétrica desse conjunto de cargas
Wa→b= -(UB - UA)
quando a segunda carga se encontra no ponto
B? -1,9x10-8 = -UB + 5,3x10-8
UB = 1,9x10-8 + 5,3x10-8

Wa→b= -ΔU UB = 7,2x10-8 J


Trabalho de uma carga de prova em relação a q

Fr = Força/Componente
Radial
Trabalho
independe da
trajetória
Energia potencial
do sistema
A carga de prova está representada
pelo valor q0 na expressão da energia
potencial elétrica. Essa carga é usada
como referência para calcular a
energia potencial em relação a outras
cargas presentes no sistema. Para a
ilustração, a energia potencial sobre
q0 em relação a q₁, q₂ e q₃ é dada
por:

U = k * q0 * (q₁/r₁ + q₂/r₂ + q₃/r₃),

onde k é a constante dielétrica, r ₁, r₂


e r₃ são as distâncias entre a carga
de prova e as outras cargas.
Energia potencial pode ser positivo ou negativo
Energia potencial em relação a várias cargas
onde:
A expressão geral para a energia potencial de
uma carga de prova q0 em relação a duas ou
mais cargas qi pode ser calculada utilizando a ● k é a constante de Coulomb (8.98 x 10^9
expressão: N.m^2/C^2)
● qi é a carga de referência
U = k * ∑ (qi * q0) / r_ij ● q0 é a carga de prova
● r_ij é a distância entre as cargas qi e q0
● a soma (∑) é realizada sobre todas as cargas
de referência presentes no sistema.
- - - -

Cargas nos � �
vértices �
d1 d2 �
L/2 L/2
Quatro elétrons estão localizados nos
ângulos de um quadrado de lado L = - - - -
46 nm, com uma partícula alfa no seu L/2 L
ponto médio. Qual é o trabalho
necessário para deslocar a partícula d1 = √(L2/4 + L2/4) d2 = √(L2 + L2/4)
alfa para o ponto médio de um dos Wa→b= -ΔU = -(U2-U1)
d1 = √(2 . L2/4) d2 = √(5 . L2/4)
quadrados?
d1 = √[(46x10-9)2/2] d2 = √[5 . (46x10-9)2/4] Wa→b = U1 - U2
Obs.: uma partícula alfa equivale à
d1 ≃ 32,5 nm d2 ≃ 51,4 nm
carga de dois elétrons (2e) com sinal
Wa→b = (-5,67+5,81).10-20
positivo.
U1 = k * ∑ (qi . q0) / r_ij U2 = k * ∑ (qi . q0) / r_ij
U1 = k * 4 . (-e . 2e) / d1 U2 = k * [2 . (-e . 2e) / d2 + 2W. a→b
(-e .=2e) / (L/2)]-20 J
0,14x10
U = k * ∑ (qi * q0) / r_ij
U1 = k * 8 . -e2 / d1 U2 = k * [4 . -e2 / d2 + 8 . -e2 / L]
k = 9 x 109 N.m2/C2
U1 = -5,67 x 10-20 J U2 = k * [-2 x 10-30 - 4,45 x 10-30]
Wa→b= -ΔU
U2 = -5,81 x 10-20 J
e = 1,6x10-19C
Potencial Elétrico
Va = 1,5 V

Vb = 0

Vab = 1,5 - 0 = 1,5 V


Potencial em função do campo elétrico
Definição de potencial elétrico
Considere que uma carga elétrica puntiforme q Vale lembrar que a força elétrica produzida pelo campo
encontra-se em um ponto A de campo elétrico uniforme elétrico e que atua sobre a carga q é igual ao produto
E, como é mostrado na figura abaixo, e então é da carga q com o campo elétrico E:
deslocada até o ponto B.
B F=q.E

Unindo as fórmulas anteriores, ficamos com uma


d + expressão diferente para o trabalho realizado pela força
A
elétrica:

Wa→b = q . E . d
Vamos calcular a energia necessária para que a carga
Em seguida, devemos lembrar-nos de como é a relação
seja deslocada entre os pontos A e B, separados por
entre o campo elétrico E e o potencial elétrico V. Assim:
uma distância d. Para tanto, usaremos a definição de
trabalho:
V=E.d
Wa→b = F . d
Definição de potencial elétrico
Por fim, encontramos uma expressão usada para Vale lembrar que a força elétrica produzida pelo campo
calcular o potencial elétrico em termos do trabalho elétrico e que atua sobre a carga q é igual ao produto
realizado para deslocar a carga elétrica entre os pontos da carga q com o campo elétrico E:
A e B, como mostramos agora:
B F=q.E
Wa→b = q . E . d => Unindo as fórmulas anteriores, ficamos com uma
d + expressão diferente para o trabalho realizado pela força
A
Wa→b / q = E . d => elétrica:
Vab = Wa→b / q
Wa→b = q . E . d
Uma vez que o trabalho realizado para mover a carga
elétrica entre os pontos A e B equivale à quantidade de Em seguida, devemos lembrar-nos de como é a relação
energia elétrica que a carga “ganhou” ou “perdeu”, o entre o campo elétrico E e o potencial elétrico V. Assim:
potencial elétrico pode ser entendido como uma razão
entre energia e carga, como explicado. V=E.d
Acelerador linear
Um próton (carga +e = 1,6x10 -19 C) se
E = 107 V/m
move ao longo de uma linha reta de a) F=q.E
A B
um ponto A até um ponto B no interior F = 1,6e-19 *
+ x
de um acelerador linear, sendo d =
1e7
0,50 m a distância percorrida. O
campo elétrico é uniforme ao longo 0,5 m F = 1,6e-12 N
dessa linha e possui módulo E =
b) Wa→b = F . d
10.000 kV/m ( E = 107 N/C) no sentido
de A para B. Determine: (a) A força Wa→b = 1,6e-
sobre o próton; (b) O trabalho
12 * 0,5
realizado sobre ele pelo campo
elétrico; (c) A diferença de potencial Wa→b = 0,8 pJ
Va-Vb. c) Vab = Wa→b / q
F=q.E Vab = 0,8e-12 /
Wa→b = F . d
1,6e-19
Vab = Wa→b / q Vab = 5 MV
Energia potencial associada ao potencial elétrico
Quando a carga de prova é posicionada no Em outras palavras, o trabalho realizado pela
infinito, ela não interage com as outras cargas força elétrica é armazenado como energia
e, portanto, tem uma energia potencial elétrica potencial elétrica da carga de prova.
de zero. Se a carga de prova for movida de sua
posição inicial no infinito para uma posição Vab = Wa→b / q0 =>
onde há um potencial elétrico V, a energia
potencial elétrica da carga de prova aumentará Wa→b = Vab . q0 =>
proporcionalmente à magnitude da carga q 0 e Wa→b= -ΔU = -(Ub - Ua)
ao valor do potencial elétrico V em sua nova Mas Ub no infinito é igual a zero
posição. Esse processo é semelhante ao
Wa→b= -ΔU = Ua, portanto:
trabalho realizado pela força elétrica para
U = V . q0
mover a carga de prova de sua posição inicial
no infinito para a nova posição.
Vizinhanças de um E=k.q/d 2
Calcule a energia potencial associada
a uma carga puntiforme de +4 nC
dipolo V = k . q / d2 . d quando ela é colocada nos pontos a,
b e c, na figura.
V=k.q/d
Calcule os potenciais nos pontos a, b
U = V . q0
e c, produzidos pelo dipolo Va = k . q1 / dq1a + k . (-q2) / dq2a =>
considerando |q1| = |q2| = 37 nC
Va = k . q1 . (1/dq1a - 1/dq2a) => a) Ua = (-2.775) . 4e-9 =>
Va = 9e9 . 37e-9 . (1/0,06 - 1/0,04) Ua = -11,1 µJ
=>
Va = - 2.775 V b) Ub = 5.946 . 4e-9 =>
Vb = k . q1 / dq1b + k . (-q2) / dq2b =>
Ub = 23,8 µJ
Vb = k . q1 . (1/dq1b - 1/dq2b) =>
c) U=>
Vb = 9e9 . 37e-9 . (1/0,04 - 1/(0,04+0,06+0,04)) b = 0 . 4e-9 =>

Vb = 5.946 V Ub = 0

Vc = 0
V=E.d
Trabalho
U1 = k . (q1 . q2) / d1 =>
Uma carga puntiforme q1 = 8,3 µC é U1 = 9e9 . [8,3e-6 . (-4,3e-6)] / 0,15 =>
mantida em repouso na origem. Uma
segunda carga puntiforme q2 = -4,30 U1 = 9e9 . (-3,57e-11) / 0,15 =>
µC se desloca do ponto x = 0,150 m, y U1 = - 2,14 J
= 0 até o ponto x = 0,250 m, y = 0,250 W1→2= -ΔU =>
m. Qual é o trabalho realizado pela d22 = 0,252 + 0,252 W1→2 = - (-0,91 - -2,14) =>
força elétrica sobre a carga q2?
d2 = √0.125 W1→2 = - (-0,91 + 2,14) =>
- (0,250, 0,250) m d2 = 0,3536 m W1→2 = 0,91 - 2,14 =>

W1→2 = - 1,23 J
q2 U2 = k . (q1 . q2) / d2 =>

U2 = 9e9 . [8,3e-6 . (-4,3e-6)] / 0,3536 =>


+ -
q1 U2 = 9e9 . (-3,57e-11) / 0,3536 =>
0,150 m
U2 = - 0,91 J
0,28 g
q b) fazendo d = 0,5 m
+ +
Q vb = √(928,57 - 232,28 / d) =>
0,250 m
Energia Mecânica vb = √(928,57 - 232,28 / 0,5) =>
a) vb = √(928,57 - 468,55) =>
Uma carga puntiforme Q = 3,011 µC é U = k . (Q . q) / d =>
vb = 21,54 m/s
mantida em repouso na origem. Uma U = 9e9 . 3,011e-6 . 1,2e-6 / 0,25 =>
segunda carga puntiforme q = 1,20 µC c) fazendo d = 5 m
U = 0,033 / 0,25 =>
com massa igual a 2,80e-4 kg é
vb = √(928,57 - 232,28 / 5) =>
colocada sobre o eixo Ox a uma U = 0,13 J
distância de 0,250 m da origem. (a) vb = 29,7 m/s
Qual é a energia potencial U das duas
cargas? (Considere U igual a zero Antes, vamos deduzir o conceito, simplificando para v b:
d) fazendo d = 50 m
quando a distância entre as cargas for
Ka + Ua = Kb + Ub => v = √(928,57 - 232,28 / 50) =>
infinita). A segunda carga puntiforme é b

liberada do repouso. Qual é a sua 0 + 0,13 = 0.5 . m . v + k . Q . q / d =>


b
2
vb = 30,4 m/s
velocidade quando sua distância da
0.5 . 2,8e-4 . vb2 = 0,13 - k . Q . q / d =>
origem é igual a (b) 0,500m? (c)
5,0m? (d) 50,0m? vb2 = 0,13 / 1,4e-4 - 0,033 / d / 1,4e-4 =>

vb = √(928,57 - 232,28 / d)
Canhão de Recordando: U = q * V; K = 1/2 * m * v^2; V = E * d; e=-1.602x10 -19
C
Elétrons Para determinar a velocidade dos elétrons na boca de saída do
Considere um canhão de elétrons (me
canhão, podemos usar a equação de energia para uma carga q
acelerada através de uma diferença de potencial V.
= 9,109 x 10-31 kg) que produz um
campo elétrico de intensidade E = 30 A energia cinética dos elétrons na saída da boca do canhão é igual
V/m em seu interior. Através de uma à energia potencial que eles possuem dentro do campo elétrico do
resistência elétrica, são gerados 119 canhão.
bilhões de elétrons por segundo. O
campo elétrico se estende por um A energia potencial elétrica U de uma carga q em um campo elétrico
comprimento de 17 cm, e a boca de E é dada por:
saída do canhão tem formato circular
U = q * V; onde V é o potencial elétrico no ponto em que a carga se
com raio r = 2 cm. Qual a velocidade
encontra.
dos elétrons na saída do canhão.
No interior do canhão, a energia potencial elétrica dos elétrons é
convertida em energia cinética à medida que eles são acelerados
pelo campo elétrico. Na saída do canhão, a energia cinética dos
elétrons é dada por:
K = 1/2 * m * v²; onde m é a massa dos elétrons e v é a velocidade
dos elétrons na saída da boca do canhão.
Canhão de Recordando: U = q * V; K = 1/2 * m * v^2; V = E * d; e=-1,602x10 -19
C
Elétrons Podemos igualar a energia cinética dos elétrons com a energia
Considere um canhão de elétrons (me
potencial elétrica que eles possuem dentro do campo elétrico do
canhão:
= 9,109 x 10-31 kg) que produz um
campo elétrico de intensidade E = 30 K=U
V/m em seu interior. Através de uma
resistência elétrica, são gerados 119 Substituindo as expressões para K e U, temos:
bilhões de elétrons por segundo. O 1/2 * m * v² = q * V
campo elétrico se estende por um
comprimento de 17 cm, e a boca de Agora podemos resolver para a velocidade v dos elétrons na saída
saída do canhão tem formato circular do canhão:
com raio r = 2 cm. Qual a velocidade
dos elétrons na saída do canhão.
v = √(2 * q * V / m)
A diferença de potencial V é dada pela queda de potencial ao longo
do campo elétrico, que é igual a:
V = E * d; onde d é o comprimento do campo elétrico.
Canhão de Recordando: U = q * V; K = 1/2 * m * v^2; V = E * d; e=-1,602x10 -19
C
Elétrons Substituindo os valores, temos:
Considere um canhão de elétrons (me
V = 30 V/m * 0.17 m = 5,1 V
= 9,109 x 10-31 kg) que produz um
campo elétrico de intensidade E = 30 Agora podemos calcular a velocidade dos elétrons na boca de saída
V/m em seu interior. Através de uma do canhão:
resistência elétrica, são gerados 119
v = √(2 * (119e9*1,602e-19) C * 5.1 V / (119e9*9,109 x 10 -31 kg))
bilhões de elétrons por segundo. O
campo elétrico se estende por um v = 1.339.355,87 m/s
comprimento de 17 cm, e a boca de
saída do canhão tem formato circular Portanto, a velocidade dos elétrons na boca de saída do canhão é
com raio r = 2 cm. Qual a velocidade de aproximadamente 1,3 milhões de metros por segundo.
dos elétrons na saída do canhão.
PERGUNTA: Qual a carga que passa na saída do canhão a cada
segundo?

RESPOSTA: 119 x 109 elétrons * 1,602e-19 C = 1,91e-8 C


Pontos equipotenciais
Superfícies equipotenciais: V é uma constante
FIM

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