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S A ÍD A D E EM ERG ÊN C IA
N Ã O PA S S E PA R A P R Ó X IM A P Á G IN A S EM L ER IS S O A N TES
IN TRO D U Ç Ã O
E aí P rojetista?! 😃 Eu também gostaria muito de te conhecer. Então se
você baixou este e-Book me envia uma mensagem lá
As SAÍ DA S DE EMERGÊN CI A de uma edificação no meu Instagram @elainefagoncalves me dizendo o
são o coração do Projeto, e já te aviso, no PP C I que achou deste material. 📲
(Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico)
de REGUL A RIZAÇÃ O é o que mais me dá dor de Além disso, toda Quarta-feira estou AO VIVO no
cabeça! Jesus! E que dor de cabeça isso me dá! 🤯 YouTube ensinando milhares de Projetistas a elaborar
o P P C I com excelência. 👩🏻🏫
O fato é que neste ponto do Projeto eu verifico se
preciso criar escadas, rampas, aumentar a largura de Está preparado para ser tornar um especialista em
portas, ou criar saídas alternativas. Falando assim Segurança contra Incêndio?
parece fácil né? Mas não é! Muitas vezes a edificação
é construída de uma forma que torna tudo mais
difícil! Te espero lá! 💪🏻🔥
• VELO C ID A D ES D E D ES LO C A M EN TO :
▪ Trajetos horizontais: 20 m/min;
▪ Escadas: 5 m/min.
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IN TRO D U Ç Ã O
Inicialmente vamos definir alguns conceitos para
esclarecer os fatores que influenciam as saídas de AC ES S IBIL ID A D E
emergências das edificações. Acessibilidade são a possibilidade e a condição de
alcance, percepção e atendimento para a utilização com
segurança e autonomia de edificações, espaços,
SA ÍD A D E EM ERG ÊN C IA mobiliários, equipamentos urbanos e elementos
Saída de emergência ou rota de saída emergência ou (telefones, intercomunicadores, botoeiras, válvulas,
de desocupação de uma edificação é um caminho etc.).
contínuo, devidamente protegido, sinalizado e
iluminado, constituído por portas, corredores, escadas, As determinações legais de acessibilidade às edificações estão assentadas
rampas, saguões, passagens externas, etc., a ser nas recomendações da NBR 9.050:2004 (Acessibilidade a edificações,
percorrido pelos ocupantes por seus próprios meios, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).
em caso de incêndio ou de outra emergência, a partir de
qualquer ponto da edificação, até atingir a via pública ou ROTA AC ES S ÍVEL
outro espaço interno/externo definitivamente seguro. Rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e
sinalizado, que conecta os ambientes externos e/ou
internos de espaços e edificações, e que possa ser
utilizada de formas autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência física ou
mobilidade reduzida. A rota acessível interna pode
incorporar corredores, pisos, rampas, escadas,
elevadores, etc.
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FORM A DE ABERTUR A DE P O RTA S E
C O R R ED O R ES :
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IN TRO D U Ç Ã O
Os pequenos desníveis (d) ou degraus de qualquer natureza
no piso devem ser tratados das seguintes formas:
• d ≤ 5 mm: Não demandam tratamento especial, pois
podem permanecer;
• 5 mm < d ≤ 15 mm: Devem ser tratados em forma de
rampa, com declividade máxima de 1:2 (50%);
• d > 15 mm: Desníveis superiores a 15 mm devem ser
considerados como degraus e ser sinalizados como tais.
P IS O S D E C O R R ED O R ES E D E D ES C A RG A S
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EX EM P LO D E C Á LC ULO D E P O P UL A Ç Ã O
C O M O S A BER SE A L A RG U R A DA S SAÍ DA S DE
EMERGÊ N C IA DA EDIFICA Ç Ã O ES T Á
ATEN D EN D O A L EG IS L A Ç Ã O ?
R: Fazendo o cálculo de população e comparando com
os valores permitidos lá na IT de saídas de emergência
do seu estado.
C Á L C U LO D O NÚMERO D E UN I D A D E S D E
PA S S AG EM D A S SA ÍD A S D E EM ERG ÊN C IA
Onde:
N = Número de unidades de passagem;
P = População do ambiente, pavimento ou edificação, em "nº de pessoas";
C = Capacidade da unidade de passagem, que pode ser de porta, corredor,
escada ou rampa, descarga, em "nº de pessoas por minuto / unidade de
passagem".
ATEN Ç Ã O !!
Um mesmo ambiente pode ter populações diferentes em função de sua
ocupação, que podem alterar sensivelmente o número de unidades de
passagem necessárias para as rotas de saída de emergência. Para o
dimensionamento sempre deve ser adotada a situação mais desfavorável
em termos de população ou de risco.
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A EDIFICA Ç Ã O TEM QUE ATE N DE R UM D M P – EX EM P LO P R Á TIC O
DISTÂ N CIA MEN TO M Á XIM O PA R A
D ES LO C A M EN TO D O O C UPA N TE?
R: SIM. O nome deste item é o DMP (Distância
máxima a percorrer). Te explico como você verifica
isso.
D IS TÂ N C IA M Á X IM A A SER P ERC O R R ID A
A distância máxima a ser percorrida pelos ocupantes de
uma edificação sob a ação de um incêndio ou de outra
emergência consiste no trajeto mais longo entre um
ambiente, como escritório, apartamento, etc.,ou
compartimento de outro grupo de ocupação para alcançar
um local de "relativa segurança", como uma porta de
escada protegida ou uma área de refúgio, isto é, uma área
compartimentada com saída direta para o exterior através
da escada, rampa ou passarela, ou, então, para alcançar um
local de "segurança absoluta", como uma porta de acesso
diretamente para um espaço livre e seguro no exterior da
edificação.
Esta distância não pode ser adotada como uma linha reta, Detalhe DMP em uma direção, ou em mais de uma direção.
mas deve ser medida considerando todos os obstáculos
possíveis interpostos no caminho a percorrer, como
mudanças de direção, portas, etc. A NBR 9.077:2001 Na instrução técnica de saídas de emergência do Corpo de
recomenda que a distância deva ser contada a partir do Bombeiros do seu estado você encontratá os valores
ponto mais distante de dentro do ambiente até a sua porta máximos permitidos de acordo com a classificação da
de saída que dá acesso ao corredor. edificação.
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IN TRO D U Ç Ã O
• Ter pisos com superfície, segundo a NBR 9.050:2004:
E OS CO R RED O RES O QUE TENH O QUE
VER IFIC A R P RO FES S O R A ? ▪ Regular, firme, estável, antiderrapante de tal forma que
R: Os corredores da edificação fazem parte das saídas não provoque trepidação nas cadeiras de rodas e
de emergência e para tanto deve possuir carrinhos de bebê e que seja resistentes ao fogo sem
caracterísitcas que possibilitem a desocupação com desprender gases tóxicos e fumaça;
segurança. ▪ De inclinações máximas, de acordo com a direção:
✓Transversais: ≤ 2%;
C O R R ED O R ES ✓Longitudinais: < 5%. Nesta e em inclinações
superiores os pisos já são considerados como
Os corredores devem:
rampas.
• Permitir o fluxo fácil de todos os ocupantes dos ▪ De desníveis máximos de 5 mm. Quando os pisos
pavimentos da edificação; tiverem desníveis de 5 até 15 mm devem ter a forma
• Permanecer totalmente desobstruídos e livres de de rampa, com inclinação de 1:2 (50%) na direção do
quaisquer obstáculo em todos os pavimentos, tais movimento.
como móveis, divisórias móveis, locais para exposição ▪ De forma que as grelhas e juntas de dilatação não
de mercadorias, extintores e caixas de incêndio possam ter vãos transversais ao movimento com
salientes nas paredes, longarinas de cadeiras, guichês dimensões maiores que 15 mm.
de atendimento, floreiras, etc., de forma permanente; ▪ De tal forma que as tampas de caixas de inspeção
• Ter as larguras mínimas de acordo com o grupo de
ocupação da edificação; estejam absolutamente niveladas com o piso e ventuais
• Ter pé-direito livre mínimo e altura mínima de frestas devem possuir dimensão máxima de 15 mm.
obstáculos como vergas de portas, vigas, lanços de • Ter as paredes revestidas com materiais resistentes ao
escadas, etc., de acordo com a norma exigida no local. fogo e que não desprendam gases tóxicos e fumaça.
Há divergências para esses parâmetros preconizados
pela norma e pelas lesgilações estaduais e municipais.
• Ter sinalização visual e sonora junto às portas que dão
acesso às escadas e nos seus corrimãos sinalização
tátil;
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QUAIS O S C RITÉRI O S D EVEM SER VERIFIC A D O S
N A S D E SA ÍD A D E EM ERG ÊN C IA ? D EG R AU S D A S ES C A D A S
R: Alguns tipos de escadas não são permitidos em
saídas de emergência porque não apresentam Segundo Jacques François Blondel (1705-1774): “o
características construtivas adequadas para o fluxo esforço para vencer alturas é o dobro do esforço para
fácil, rápido e principalmente seguro dos ocupantes vencer distâncias horizontais”, e considerando que “o
para o exterior da edificação, segundo a IT 11:2014. passo humano médio normal é de 63 a 64 cm”, chegou
Escadas com lanços curvos, em leque ou espiral; Escadas à fórmula mais adequada para a proporção de degraus:
que atendem mezaninos, coberturas, casa de máquinas, Segundo Blondel os degraus devem atender às
depósitos, garagens ou outras áreas privativas, como de seguintes recomendações geométricas:
lanços retos. 1. Ter a altura do espelho “h” compreendida entre 16 e
18 cm, com tolerância de 0,5 cm;
ES C A D A S 2. Ter a largura do piso “b” calculada pela fórmula:
As escadas oferecem uma ligação mais rápida entre
dois níveis comparativamente com as rampas, por 𝟔𝟑 𝒄𝒎 ≤ 𝟐𝒉 + 𝒃 ≤ 𝟔𝟒 𝒄𝒎
serem mais curtas e ocuparem menor espaço no
interior da edificação e, consequentemente, serem
bem mais econômicas.
S IN A L IZA Ç Ã O TÁ TIL D O P IS O
No início e término de escadas fixas, escadas rolantes,
rampas, passarelas, junto as portas de elevadores ou
nos grandes espaços, de uma forma geral, toda vez que
houver mudança de direção ou de nível no sentido
perpendicular de deslocamento ou em locais que
apresentam alguma situação de perigo, deve ter Sinalização visual dos degraus e tátil no piso de acesso.
(Fonte: NBR 9.050:2004)
sinalização tátil de alerta no piso para a circulação com
segurança de pessoas portadas de deficiência física.
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TIP O S D E ES C A D A S D E SA ÍD A D E EM ERG ÊN C IA • Escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada
(P FP )
Escada enclausurada A escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada é
Escada enclausurada é uma escada protegida contra o uma escada cuja caixa é constituída por paredes resistentes
fogo, com paredes resistentes ao fogo por determinado ao fogo por 4 horas, no mínimo, e dotada de portas corta-
tempo e acesso por portas corta-fogo, com o objetivo de fogo PCF-P60 e que tem estanqueidade à fumaça obtida
proporcionar uma saída com mais segurança, rapidez e pelo próprio sistema de pressurização, que mantém a
sem tumulto dos ocupantes da edificação por ocasião de pressão interna à escada sempre maior que a dos
um incêndio e, até, ser usada como área de refúgio ambientes contíguos;
temporária. • Escada aberta externa (A E)
A escada aberta externa é uma escada que tem a sua
As escadas usadas nas saídas de emergência, segundo a projeção fora do corpo principal da edificação, isolada da
NBR 9050:2004 e a IT 11:2014, podem ser dos seguintes fachada por parede com resistência ao fogo de 2 horas, no
tipos: mínimo, com acesso a sua caixa através de portas corta-fogo
• Escada enclausurada protegida (EP ) PCF-P90, sendo dotada de guarda-corpo ou gradil e
A escada enclausurada protegida é uma escada corrimãos em toda a extensão dos lanços de degraus e
devidamente ventilada situada em ambiente em ambiente patamares;
envolvido por paredes resistentes ao fogo por um tempo • Escada não enclausurada ou escada comum (N E)
mínimo de 2 horas, dotada de porta corta-fogo PCF-P90 e A escada não enclausurada ou escada comum é uma escada
com continuidade até uma saída final para um local que que, de acordo com as características construtivas da
ofereça segurança às pessoas; edificação, como ocupação, área, altura e carga térmica,
• Escada enclausurada à prova de fumaça (EP F) ou (P F) possa fazer parte de uma rota de saída de emergência, se
A escada enclausurada à prova de fumaça é uma escada comunica diretamente com os demais ambientes como
cuja caixa é constituída por paredes resistentes ao fogo por corredores, saguões, etc., em cada pavimento, não
4 horas, no mínimo, e dotada de portas corta-fogo possuindo portas corta-fogo para seu acesso;
estanques a fumaça PCF-P60, cujo acesso é por • Escadas rolantes:
antecâmara, igualmente enclausurada e com porta corta- Edificações comerciais de grandes áreas, como shoppings
fogo PCF-P60, ou por local aberto, como varanda, balcão centers, têm escadas rolantes que podem se constituir em
ou terraço, de modo a evitar a entrada de fogo, de calor e importantes saídas de emergência. Quando for acionado o
fumaça e que tenha continuidade até uma saída final para alarme, bastam que as escadas rolantes sejam desligadas
um local que ofereça segurança às pessoas; automaticamente, tornando-se escadas comuns que
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permitem o fluxo das pessoas para a saída da edificação.
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D E C LIVIDAD E S D A S R A M PA S D E SEG MEN TO S ▪ 12,5% (1:8), quando o sentido de saída for
RETO S SEG U N D O A N BR 9.077:2001 descendente, ou: 10% (1:10), quando o sentido de
saída for ascendente, nas edificações com
• Externas, de: ocupações nos grupos:
▪ 10% (1:10). ✓D (serviços profissionais);
✓G (serviços automotivos).
• Internas, de: ▪ 12,5% (1:8), nas edificações com ocupações nos
▪ 10% (1:10), nas edificações com ocupações nos grupos:
grupos: ✓C (comercial);
✓A (residencial); ✓I (industrial);
✓B (serviços de hospedagem); ✓J (depósitos).
✓E (educacional e cultura física);
✓F (locais de reunião de público); • Em ocupações em que sejam admitidas declividades
✓H (serviços de saúde e institucional). superiores a 10% em ambos os sentidos, se o sentido
da saída for ascendente a largura da rampa deve sofrer
um acréscimo de 25%.
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