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Circulação Horizontal e Vertical Ambientes

Conjunto funcional
Programa arquitetônico
Módulo básico
Data
-
Anos Iniciais / Anos Finais / Anos Finais + EM / EM
M1 a M12
Dezembro/2017
Página

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DIRETRIZES DE PROJETO • Junto às circulações, prever áreas para a disposição de conjuntos de


As circulações horizontais e verticais, acessos e saí- contentores móveis para resíduos com capacidade de 120 litros, sendo 1
das de emergência devem atender às normas técnicas para resíduos recicláveis (item de mobiliário CM-01), e 1 para resíduos não
da ABNT; aos códigos de edificações municipais e ao recicláveis (item de mobiliário CM-02). O posicionamento dos contentores
Decreto Estadual nº 56819/2011 do Corpo de Bombei- não deve obstruir as circulações e deve atender integralmente as exigências
ros, com ênfase nas diretrizes abaixo discriminadas: da NBR9077 e NBR 9050, e conforme tabela abaixo:
Atendimento Conjunto de contentores móveis de 120 litros
(CM-01 e CM-02)
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA M1 a M12 2 conjuntos
• As saídas de emergência devem atender à NBR-9077 e à Instrução Técnica
nº 11/2014 do Corpo de Bombeiros e ter preferencialmente seu dimensiona- Obs. 1: Os contentores devem ser dispostos sempre em pares, sendo um
mento ajustado para a modulação FDE. para resíduos recicláveis e o outro para resíduos não recicláveis.
• As saídas de emergência (escadas, rampas, corredores, balcões, terraços, • Evitar a execução de desníveis nas áreas de circulação, porém se estes
mezaninos, galerias e patamares) devem ser protegidas por peitoris ou forem necessários prever solução em rampas conforme NBR 9050 garantin-
guarda-corpos, contínuos, com altura mínima de 1,10m para áreas internas do acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida a
e 1,30m para áreas externas. todos os ambientes (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício).
• Prever proteção para as circulações horizontais e verticais da incidência
DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS de chuva lateral.
• A distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até as • Prever equipamentos de proteção e sistema de alarme contra incêndio
áreas externas é de 30m. atendendo ao Decreto Nº56819/2011 do Corpo de Bombeiros.
• A distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto do pavimento até • Pé direito mínimo nas circulações cobertas: 2,50m.
uma escada é de 25m - quando a distância de qualquer ponto do ambiente • Carga acidental a ser prevista 300Kgf/m².
até a porta de entrada for inferior a 10m, a distância máxima a ser percorrida • Pisos:
poderá ser calculada a partir da porta. - Os pisos devem ser resistentes a tráfego intenso, serem regulares,
• Obs.: As medidas referentes às distâncias máximas a serem percorridas, contínuos, estáveis e antiderrapantes, de modo a oferecer segurança sob
além de atenderem às normas das legislações locais, dependem das solu- qualquer condição de uso (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício).
ções de projeto de arquitetura e das características da edificação. • Portas e soleiras:
- Prever espaços adicionais junto às portas para assegurar sua transposi-
ACESSOS ção por usuários de cadeiras de rodas (ver condições estabelecidas na
• Os acessos localizados junto ao logradouro público e os acessos ao edifí- NBR 9050);
cio devem garantir a acessibilidade autônoma às pessoas com deficiência - Prever soleiras em rampa quando houver diferença de cotas de nível entre
ou com mobilidade reduzida (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício). a circulação e os ambientes (desnível máximo de 15mm).
• Os acessos devem facilitar o escoamento de todos os ocupantes do prédio • Ralos, grelhas e canaletas:
para permitir as ações dos integrantes do Corpo de Bombeiros ou Brigada de - Prever ralos nas extremidades das circulações internas ou a cada 15m de
Incêndio. tal forma que as tubulações de interligação dos mesmos, quando neces-
• O portão de acesso de alunos deve ser preferencialmente recuado em sárias, não interfiram no acabamento dos pisos e forros; EM REVISÃO
relação à divisa de modo a formar um bolsão de proteção na calçada. - Prever canaletas para drenagem de águas pluviais junto às circulações
• Prever comunicação das áreas externas e áreas de concentração de externas;
pessoas com o logradouro público – atendidas outras restrições que possa - Quando as circulações cruzarem as canaletas estas devem ser providas
haver na legislação, os portões de entrada de público deverão ter largura de tampas ou grelhas (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício);
mínima de 2,00m. - Prever caimento do piso em direção aos ralos ou canaletas.

ROTAS DE ACESSO E CIRCULAÇÕES ESCADAS


• As rotas de acesso, desde o logradouro público até o interior da edificação • As escadas devem ser dimensionadas de acordo com o estabelecido
e a todos os seus ambientes, devem garantir a acessibilidade autônoma às na NBR 9050, e ter as dimensões conforme classificação E do Decreto
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (ver também ficha: Nº56.819/2011 do Corpo de Bombeiros e tabela 3 da Instrução Técnica nº
Acessibilidade ao Edifício). 11/14.
• Obs.: Em casos específicos ou de adequação, a critério da análise de proje- • As escadas devem estar associadas a rampas ou equipamentos de trans-
to, será admitida no mínimo uma rota acessível. porte vertical.
• As circulações, escadas e rampas externas destinadas ao fluxo de alunos • Devem ser previstos peitoris ou guarda-corpos para escadas com desnível
devem atender a Instrução Técnica 11/2014. maior que 0,19m , conforme o disposto no item acima “Saídas de emergên-
• Nas circulações internas e externas prever áreas de descanso e manobra cia”.
para cadeira de rodas (ver também ficha: Acessibilidade ao Edifício). • As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a
escada, atendendo às seguintes condições:

Atenção
Preserve a escala: Quando for imprimir, use Respeite o Meio Ambiente.
folhas A4 e desabilite a função “Fit to paper” Imprima somente o necessário
Ambientes Circulação Horizontal e Vertical

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Programa arquitetônico
Módulo básico
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Anos Iniciais / Anos Finais / Anos Finais + EM / EM
M1a M12
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- Pisos (p): 0,28m < p < 0,32m; • Prever alimentação elétrica de força em sistema trifásico.
- Espelhos (e): 0,16m < e < 0,18m; • Prever alimentação elétrica para circuitos de iluminação e tomadas.
- 0,63m < 2e + p < 0,65m. • As aberturas das caixas dos elevadores devem ser protegidas da incidên-
• As escadas não devem possuir trechos em leque e devem possuir altura cia de chuva lateral.
livre (pé-direito) de 2,00 m. • As instalações nos locais de acesso às máquinas devem atender às nor-
• São vedados lanços de escadas com menos de três degraus. mas técnicas da ABNT e assegurar a compatibilidade com os equipamentos
• Lances retos não podem ultrapassar 16 degraus . Acima deste número a serem instalados.
devem ter patamares com extensão não inferior a 1,50m se não houver mu- • Especial cuidado deve ser tomado para que os espaços destinados à
dança de direção. Quando houver mudança de direção, respeitar a mesma maquinaria e polias ofereçam áreas adequadas para os trabalhos de manu-
largura da escada de modo a não haver redução de fluxo . tenção, inspeção e operações de emergência e para que sejam acessados
• Os degraus devem possuir bocel de 1,5cm, no mínimo, ou quando este somente por pessoas autorizadas (NBR 16042:2012).
inexistir, balanço da quina de degrau sobre o imediatamente inferior com • Hall de acesso ao elevador:
este mesmo valor. - Prever hall de acesso ao elevador em todos os pavimentos;
• Prever corrimãos duplos de ambos os lados de escadas, instalados a duas - Prever área de manobra para cadeia de rodas com diâmetro mínimo de
alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz superior, sem interrup- 1,50m de modo - permitir o giro de 360º ;
ção nos patamares. - Portas com largura livre mínima de 0,90m assegurando-se os espaços
• Os corrimãos devem prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e mínimos necessários junto à porta para permitir sua transposição por pes-
após o término da escada, sem interferir com as áreas de circulação. soas em cadeira de rodas - espaço adicional mínimo de 0,60m contíguo
• Quando a largura for superior a 2,20m utilizar corrimão intermediário, ga- aos vãos das portas permitindo sua abertura;
rantindo largura livre mínima de 1,20m e máxima de 1,80m entre corrimãos - Prever iluminação e ventilação naturais;
(ver NBR 9050 e Instrução Técnica nº 11/2014 - Corpo de Bombeiros). - As aberturas devem ser protegidas da incidência de chuva lateral;
- Nível mínimo de iluminamento: 50 lux;
RAMPAS - Iluminação artificial fluorescente;
• Prever rampas atendendo às Normas Técnicas da ABNT, em especial a NBR - Iluminação autônoma de emergência;
9050, e de acordo com o estabelecido no item “Saídas de emergência” desta - 1 interruptor bipolar paralelo / intermediário;
ficha. - 1 luminária / lâmpada fluorescente/32W.
• As rampas devem ter largura mínima de 1,20m quando existirem outras
vias de acesso, sendo a largura mínima recomendável de 1,50m. ILUMINAÇÃO
• As rampas devem ter inclinação máxima de 8,33%, de modo a permitir o • Prever sempre que possível iluminação e ventilação natural em corredo-
acesso autônomo e maior segurança aos usuários em cadeira de rodas (ver res.
tabelas de dimensionamento de rampas da NBR 9050). • Iluminação natural obrigatória nas circulações verticais.
• Obs.: Em reformas, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33% até • Iluminação artificial:
12,5%, conforme tabelas de dimensionamento de rampas da NBR 9050. - Fluorescente (áreas internas);
• Rampas devem ser dotadas de guia de balizamento com altura mínima de - Conforme orientação do projeto (áreas externas).
5cm, de forma a definir seus limites e propiciar maior segurança. • Nível de iluminamento:
• Devem ser previstos peitoris ou guarda-corpos para rampas com desnível - Áreas internas - 150 lux ;
maior que 0,19m , conforme o disposto no item acima “Saídas de emergên- - Áreas externas - variável.
cia”. • Luz de vigia obrigatória nos acessos principais da edificação, nos acessos
• Prever corrimãos duplos de ambos os lados da rampa, instalados a duas de escadas e rampas, e nos patamares.
alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz superior, sem interrup- • Nos corredores, prever luz de vigia a cada 10,80m.
ção nos patamares . • Prever iluminação de emergência conforme NBR 10898 e de acordo com
• Os corrimãos devem prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e a Instrução Técnica nº 18/11- Corpo de Bombeiros, atendendo ainda aos
após o término da rampa, sem interferir com as áreas de circulação. requisitos da NBR 9050.
• A sinalização deve ser prevista de acordo com o Manual do Sistema de
ELEVADORES Sinalização para Edificações Escolares.
• Os elevadores devem ser de uso restrito e atender às Normas Técnicas -
ABNT, além da NBR 9050, em especial à NBR 16042 Elevadores elétricos SINALIZAÇÃO
de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação de • Prever sinalização orientando as rotas de saída conforme NBR 13434-2,
elevadores sem casa de máquina e NBR NM 313 Elevadores de passagei- NBR 9077, NBR 10898 e de acordo com a Instrução Técnica nº 20/11- Corpo
ros - Requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos de Bombeiros.
particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com • Prever alarmes sonoros e visuais nas saídas de emergência conforme
deficiência. Devem ainda, atender às diretrizes e orientações dos Departa- requisitos da NBR 9050.
mentos de Projetos e do Departamento de Especificações Técnicas. • Prever sinalização de equipamentos de proteção contra incêndio atenden-
• Prever sistema de intercomunicação e dispositivo de alarme interligando a do ao Decreto Nº56.819/2011 do Corpo de Bombeiros.
cabina do elevador à Secretaria por fonte autônoma.
Atenção
Preserve a escala: Quando for imprimir, use Respeite o Meio Ambiente.
folhas A4 e desabilite a função “Fit to paper” Imprima somente o necessário
Circulação Horizontal e Vertical Ambientes

Conjunto funcional
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• A sinalização das áreas de circulação deve atender às orientações cons-


tantes na ficha Acessibilidade ao Edifício, tais como: sinalização indicadora
de sanitários acessíveis , escadas, rampas, elevadores; indicadora dos
andares; faixas sinalizadoras de degraus e pilares; aplicação de piso tátil de
alerta e direcional; entre outras (ver também: NBR 9050).

INSTALAÇÕES
• Iluminação para áreas internas - Bloco autônomo para iluminação de
emergência - LED (IL-83).
• Luz de vigia.
• Luminárias fixadas em perfilados ou diretamente na laje, conforme solu-
ção de projeto.
• Hidrante, extintor e botoeira de alarme, conforme solução de projeto.
• Ralo sifonados de piso, dotado de grelha com fecho rotativo (H6.18), em
outros locais dependendo da solução de projeto.
• Elevadores, conforme solução adotada em projeto - detalhar em projeto as
instalações elétricas necessárias conforme o equipamento a ser instalado.

Atenção
Preserve a escala: Quando for imprimir, use Respeite o Meio Ambiente.
folhas A4 e desabilite a função “Fit to paper” Imprima somente o necessário

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