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LEI ANEXO 1.1 - 2.4  DECRETO ANEXO 1.A - 2.

D CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

ANEXO I - DISPOSIÇÕES tapume com altura mínima de 2,20 m (dois 2.B. A edificação deverá respeitar as normas
metros e vinte centímetros). que regem o afastamento em relação às águas
TÉCNICAS correntes ou dormentes, faixas de domínio
1.3. Durante o desenvolvimento de serviços público de rodovias e ferrovias, linhas de
Este Anexo estabelece critérios e parâmetros de fachada na obra situada no alinhamento ou
alta tensão, dutos e canalizações.
técnicos a serem observados pelos Responsá- próximo a ele, é obrigatório o avanço do tapume
veis Técnicos pelo projeto e pela obra, quando sobre o passeio de forma a proteger o pedestre. 2.3. Em atendimento ao disposto no Código
da elaboração do projeto de construção, exe- Civil, deve ser observado:
1.A.4. Durante o desenvolvimento de serviços
cução de obras, instalação de equipamentos de fachada em obras situadas no alinhamento I - reserva de espaço para passagem de canaliza-
e adaptação das edificações de diferentes ou dele afastadas até 1,20 m (um metro e vinte ção de águas provenientes de lotes a montante,
usos, mesmo não havendo previsão de re- centímetros) será obrigatório, mediante a inclusive para a canalização de esgoto;
presentação gráfica no projeto simplificado. emissão de Alvará de Autorização, o avanço
do tapume sobre o passeio até, no máximo, II - distância mínima de 1,50 m (um metro e
metade de sua largura, de forma a proteger cinquenta centímetros) para a abertura voltada
1 - DO CANTEIRO DE OBRAS
para as divisas do lote, bem como metade dessa
o pedestre.
distância quando a abertura estiver perpendi-
1.1. Durante a execução da obra ou serviço é
1.A.5. Quando a largura livre do passeio re- cular à divisa do lote, independentemente da
obrigatória a manutenção do passeio desobs-
sultar inferior a 0,90 m (noventa centímetros) existência ou da altura do muro de divisa.
truído e em perfeitas condições, conforme
em logradouro sujeito a intenso tráfego de
legislação municipal aplicável, sendo vedada 2.C. Em atendimento ao disposto no Código
veículos, o trânsito de pedestres pode ser des-
sua utilização, ainda que temporária, como Civil, deverá ser observado:
viado para parte protegida do leito carroçável
canteiro de obras ou para carga e descarga de
a critério do Órgão Municipal de Trânsito. I - Reserva de espaço para passagem de ca-
materiais de construção.
1.4. Concluído o serviço de fachada ou paralisa- nalização de águas provenientes de lotes a
1.A. Durante a execução da obra ou serviço é montante, inclusive para a canalização de
da a obra por período superior a 30 (trinta) dias,
obrigatória a manutenção do passeio desobs- esgoto;
o tapume deve ser obrigatoriamente recuado
truído e em perfeitas condições, conforme
para o alinhamento. II - Distância mínima de 1,50 m (um metro
legislação municipal aplicável, sendo vedada
sua utilização, ainda que temporária, como 1.A.6. Concluído o serviço de fachada ou e cinquenta centímetros) para a abertura
canteiro de obras ou para carga e descarga voltada para as divisas do lote, bem como
paralisada a obra por período superior a 30
de materiais de construção. (trinta) dias, o tapume deve ser obrigatoria- metade dessa distância quando a abertura
mente recuado para o alinhamento. estiver perpendicular à divisa do lote, inde-
1.1.1. Os elementos do canteiro de obras não pendentemente da existência do muro de
podem prejudicar a arborização da rua, a ilumi- 1.A.7. As instalações de gruas deverão ob- divisa e de sua altura.
nação pública, a visibilidade de placas, avisos servar o gabarito estabelecido pelo Órgão
ou sinais de trânsito e outras instalações de III - Não serão consideradas aberturas as pa-
Regional do DECEA e quando ultrapassarem
interesse público. redes de tijolos de vidro translúcido ou com
o seu limite, deverão ser submetidas à nova
deliberação deste Órgão. desempenho similar para fins das disposições
1.A.1. Os elementos do canteiro de obras não do COE e do inciso II deste item.
poderão prejudicar a arborização da rua, a
iluminação pública, a visibilidade de placas, 2 - DA IMPLANTAÇÃO 2.4. Nos cruzamentos dos logradouros públicos,
avisos ou sinais de trânsito e outros elementos deve ser previsto canto chanfrado de 3,50 m
ou instalações de interesse público. 2.1. A implantação de qualquer edificação no (três metros e cinquenta centímetros), salvo
lote deve atender às disposições previstas no se tal concordância tiver sido fixada de forma
1.2. É obrigatório o fechamento do canteiro de PDE e LPUOS, em especial aos recuos em relação diversa em arruamento ou plano de melhora-
obras no alinhamento, por alvenaria ou tapume. às divisas do lote. mento público.
1.A.2. O tapume deverá ser mantido no ali- 2.A. A implantação de qualquer edificação no 2.D. Nos cruzamentos dos logradouros públi-
nhamento enquanto os serviços da obra se lote deverá atender às disposições previstas cos, deverá ser previsto canto chanfrado de
desenvolverem a altura superior a 4,00 m no PDE e na LPUOS, em especial aos recuos 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros),
(quatro metros) do passeio, sendo permitida em relação às divisas do lote. salvo se tal concordância tiver sido fixada de
a ocupação do passeio apenas para apoio de forma diversa em arruamento ou plano de
cobertura para proteção de pedestres. 2.2. A edificação deve respeitar as normas re- melhoramento público.
ferentes ao afastamento em relação às águas
1.A.3. É obrigatório o fechamento do canteiro correntes ou dormentes, faixas de domínio 2.D.1. Quando houver exigência de doação
de obras no alinhamento, por alvenaria ou público de rodovias e ferrovias, linhas de alta para alargamento do passeio público pela
tensão, dutos e canalizações. LPUOS ou por legislação especifica, deve-

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LEI ANEXO 2.5 - 3.4  DECRETO ANEXO 2.E - 3.E ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

rá ser previsto também a doação do canto 3.A. A descaracterização da Área de Preserva- de licença do órgão municipal competente,
chanfrando de 3,50 m, normal à bissetriz ção Permanente – APP deverá ser comprovada observada a legislação municipal pertinente.
do ângulo formado pelo prolongamento dos pelo interessado se constatada a ausência
novos alinhamentos, salvo se tal concordância de elementos que a caracterizem, de acordo 3.C. Para efeito do cálculo da área permeável
exigida pela LPUOS, poderão ser considera-
tiver sido fixada de forma diversa em arrua- com a legislação pertinente.
das, além das áreas ajardinadas sobre o solo
mento ou plano de melhoramento público
3.A.1. A execução de qualquer tipo de obra natural, as áreas executadas com pavimen-
situação em que a doação deverá seguir tal

ANEXOS
junto a represa, lago, lagoa, rio, córrego e tação semipermeável.
configuração.
demais corpos d’água naturais, considerados
2.5. Para os terrenos edificados, é facultativa a Áreas de Preservação Permanente – APP, 3.C.1. Na hipótese de utilização de pavimen-
tação semi-permeável, apenas a área corres-
construção de muro de fecho em suas divisas, deverá atender às disposições da legislação
pondente ao percentual efetivo de drenagem
observadas as disposições do PDE e LPUOS. ambiental federal, estadual e municipal per-
tinentes; do pavimento adotado deverá ser considerada
2.E. Para os terrenos edificados é facultativa no cálculo da área permeável.
a construção de muro de fechamento em 3.A.2. As Áreas de Preservação Permanente
3.4. O despejo das águas pluviais e das águas
suas divisas e alinhamento, observadas as – APP poderão ser descaracterizadas desde
servidas canalizadas, inclusive daquelas prove-
disposições do PDE e da LPUOS. que constatada a ausência de elementos que
nientes do funcionamento de equipamento, bem
a caracterizem.
2.E.1. Quando executados, os muros devem como a ligação de esgoto, devem ser feitos por
observar altura máxima de: 3.A.2.1. É competência da Secretaria Munici- canalização ligada à rede coletora, de acordo
pal do Verde e Meio Ambiente a emissão de com as normas municipais e aquelas emanadas
I - 4,00 m (quatro metros), acima do passeio,
Parecer Técnico Conclusivo sobre a matéria. da concessionária competente, sob pena de
quando junto ao alinhamento; multa renovável a cada 30 (trinta) dias.
3.2. Junto a corpo d’água canalizado em gale-
II - 3,00 m (três metros), quando junto às de- ria fechada, a execução de qualquer tipo de 3.D. O fechamento do terreno não poderá
mais divisas, medidos a partir do nível em
obra deve observar afastamentos de forma a impedir o escoamento das águas nem as ope-
que se situarem, excetuados os muros de constituir faixa não edificável, de acordo com rações de limpeza e manutenção da faixa
arrimo que terão altura compatível com o o regulamento. não-edificável.
desnível de terra.
3.B. Deverão ser observados os seguintes 3.D.1. Fica proibido o lançamento das águas
2.E.1.1. O muro junto ao alinhamento não
afastamentos mínimos, de forma a consti- servidas no sistema de drenagem, na sarjeta
poderá ser totalmente vedado, devendo ser tuir faixa não edificável, de acordo com as ou diretamente na calçada, e ainda o lan-
interrompido por elementos vazados, transpa- seguintes situações: çamento sob regime de pressão hidráulica,
rentes ou gradis, na proporção de 25% (vinte devendo escoar sob regime de escoamento
e cinco por cento) de sua extensão horizontal, 3.B.1. 2,00 m (dois metros) a contar de suas
livre.
observado o limite de 15 m de extensão vedada faces externas, no caso de galeria ou canali-
e as disposições do PDE e LPUOS. zação existente com largura igual ou inferior 3.E. O despejo das águas servidas canalizadas,
a 1,00 m (um metro); inclusive daquelas provenientes do funciona-
2.E.1.2. Não se aplica o item 2.E.1.1 aos mu-
mento de equipamento, bem como a ligação
ros de arrimo e aos muros em testadas com I - uma vez e meia a largura da benfeitoria,
de esgoto, deverão ser feitos por canaliza-
extensão máxima de 20 m (vinte metros). observado o mínimo de 3,00 m (três metros)
ção ligada à rede coletora, de acordo com
a contar de suas faces externas, no caso de
2.E.1.3. Não se aplica o disposto no item 2.E.1 as normas municipais e da concessionária
galeria ou canalização existente com largura
quando se tratar de anteparo vertical, gradil, competente, sob pena de multa renovável a
superior a 1,00 (um metro);
muro, alambrado ou assemelhado que apre- cada 30 (trinta) dias.
sentem superfície vazada uniformemente II - a largura da faixa será calculada com base 3.E.1. As Prefeituras Regionais deverão soli-
distribuída superior a 80% (oitenta por cento) na seção retangular equivalente, considerada citar à concessionária de serviços públicos
de sua superfície total. a mesma área de seção transversal e altura de coleta, tratamento e destinação final de
útil da canalização, no caso de canalizações
esgoto a relação dos endereços dos imóveis
com seção trapezoidal ou seção mista; que não dispõem de ligação de esgoto às redes
3 - DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS
III - em função da dimensão da bacia hidro- coletoras e a relação das vias que dispõem
3.1. A execução de qualquer tipo de obra junto gráfica e da topografia local, o órgão munici- da referida rede.
a represa, lago, lagoa, rio, córrego e demais pal competente poderá fixar recuo superior
3.4.1. A edificação situada em área desprovida
corpos d’água naturais deve atender às disposi- ao estabelecido neste item.
de rede coletora pública de esgoto deve ser
ções de Área de Preservação Permanente – APP
3.3. O manejo arbóreo decorrente da implan- provida de instalação destinada ao armazena-
estabelecidas na legislação ambiental federal,
estadual e municipal pertinente. tação do projeto de que trata o COE depende

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LEI ANEXO 3.5 - 3.8  DECRETO ANEXO 3.F - 3.L CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

mento, tratamento e destinação de esgoto, de co de drenagem ou nas sarjetas sob regime banheiros cada, deverão ser executadas em
acordo com as normas pertinentes. de pressão hidráulica, devendo escoar sob seus sistemas de instalações hidráulicas,
regime de escoamento livre; prumada e respectiva rede de distribuição, de
3.E.2. A edificação situada em área desprovida modo a permitir a instalação do reservatório
de rede coletora pública de esgoto deverá III - o lançamento das tubulações diretamente
térmico e placas coletoras de energia solar.
ser provida de instalações destinadas ao ar- no passeio, devendo ser conduzidas sob o
mazenamento, tratamento e destinação de mesmo, até seu lançamento nas sarjetas ou 3.L.1. Para fins de aplicação do item 3.L deste
esgoto, de acordo com as normas pertinentes. no sistema de drenagem. decreto entende-se por banheiro o aposento
dotado de chuveiro, possuindo ou não, em
3.4.2. Não será permitido o despejo de águas 3.K. A implantação da obra ficará condiciona- suas instalações, aquecimento de água por
pluviais sobre as calçadas e os imóveis vizinhos, da à prévia execução das benfeitorias indis- toda e qualquer fonte de energia.
devendo ser conduzidas por canalização sob pensáveis à estabilidade e saneamento locais.
o passeio à rede coletora, de acordo com as II - uso não residencial que disponha de insta-
normas emanadas do órgão competente, sob 3.5. Qualquer movimento de terra deve ser lações para vestiário e banho ou local onde se
pena de multa renovável a cada 30 (trinta) dias. executado com o devido controle tecnológi- desenvolva atividade que utilize água aquecida;
co, a fim de assegurar a estabilidade, prevenir
3.E.2.1. As instalações a que se refere o item erosões e garantir a segurança dos imóveis e III - qualquer uso, quando for construída piscina
3.E.2 deverão ser implantadas no interior logradouros limítrofes, bem como não impedir de água aquecida.
do imóvel. ou alterar o curso natural do escoamento de
águas pluviais e fluviais. 3.8.1. O sistema de instalações hidráulicas e
3.F. Nos imóveis em que a conexão com es- os equipamentos de aquecimento de água por
coamento por gravidade não for tecnicamente 3.6. O despejo do entulho da obra, bem como o energia solar devem ser dimensionados para
viável, será dispensada a “ligação em marcha” material descartado pelo movimento de terra atender, no mínimo, 40% (quarenta por cento)
ou “ligação factível”, até que a concessioná- deve ser feito em local licenciado para tal fina- de toda a demanda anual de energia necessária
ria indique a solução técnica que permita a lidade, de acordo com a legislação municipal para o aquecimento da água.
conexão, cabendo ao morador comprovar específica.
a eventual impossibilidade de executá-la. 3.L.2. Os sistemas de instalações hidráulicas
3.7. Toda edificação a ser construída com área e os equipamentos de aquecimento de água
3.G. As guias e sarjetas dos logradouros in- superior a 750,00 m² (setecentos e cinqüenta por energia solar de que tratam este decreto
tegram a rede coletora de águas pluviais. metros quadrados) deve ser dotada de abrigo deverão ser dimensionados para atender, no
compartimentado e suficientemente dimensio- mínimo, 40% (quarenta por cento) de toda a
3.H. As tubulações para lançamento das águas nado para a guarda dos diversos tipos de lixo, demanda anual de energia necessária para o
pluviais oriundas dos lotes particulares nas tais como o orgânico, o reciclável e o tóxico, aquecimento de água sanitária e de piscinas,
sarjetas ou no sistema público de drenagem
localizado no interior do lote e com acesso de acordo com a Metodologia de Avaliação
poderão ser:
direto ao logradouro. da Contribuição Solar.
I - águas provenientes das chuvas;.
3.7.1. Não se aplica o disposto no subitem 3.7 3.8.1.1. Admite-se desempenho inferior ao
II - águas provenientes da lavagem de áreas às residências unifamiliares e às habitações estabelecido neste subitem 3.8.1, no caso de
descobertas dos lotes, desde que não haja a agrupadas horizontalmente sem formar con- comprovada inviabilidade técnica para alcançar
veiculação de produtos poluentes; domínio. o percentual mínimo estabelecido.

III - águas provenientes do rebaixamento 3.8. A edificação nova com área construída 3.L.3. O disposto no item 3.8 do COE não se
temporário do lençol freático, desde que não superior a 1.500,00 m² (mil e quinhentos me- aplica às edificações nas quais seja tecnica-
haja a veiculação de sedimentos; tros quadrados) deve ser provida de instalação mente inviável alcançar as condições que
destinada a receber sistema de aquecimento de correspondam à demanda anual de energia
3.I. O diâmetro máximo das tubulações de água por meio do aproveitamento da energia necessária para o aquecimento de água por
descarga das águas pluviais deverá ser cal- solar, quando destinada a: energia solar.
culado em função da área de cada lote, con-
forme regulamentação do órgão municipal I - uso residencial, exceto as residências unifa- 3.L.3.1. Para a comprovação da inviabilida-
competente. miliares e as unidades habitacionais agrupadas de técnica deverá ser apresentado atestado
horizontalmente sem formar condomínio com emitido por profissional habilitado com a
3.J. Não será permitido: até 3 (três) banheiros; respectiva ART ou RRT.
I - o lançamento de águas servidas no sistema 3.L. Nas edificações novas destinadas ao uso 3.8.1.2. Admite-se a adoção de outro sistema ou
público de drenagem ou nas sarjetas; residencial multifamiliar com área superior tecnologia que assegure o mesmo desempenho
a 1.500 m² (mil e quinhentos metros quadra- da redução do consumo de energia estabelecido
II - o lançamento das águas no sistema públi-
dos) que possuam unidades com até 3 (três) neste subitem 3.8.1

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ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

CANTEIRO DE OBRAS • Anexo I, item 1

Durante a execução da obra ou serviço


é obrigatória a manutenção do passeio Gruas devem observar o gabarito
desobstruído e em perfeitas condições, estabelecido pelo Depto. de
Controle do Espaço Aéreo (DECEA)
conforme legislação municipal aplicável,

ANEXOS
sendo vedada sua utilização, ainda que
temporária, como canteiro de obras ou
para carga e descarga de materiais de
construção. ≥ 2,2m

Passeio desobstruído e
em perfeitas condições

Avanço do tapume, limitado até


Não prejudicar a arborização da rua, a
metade da largura do passeio, mediante
iluminação pública, visibilidade de placas,
a emissão de Alvará de Autorização
avisos e sinais de trânsito e outras indicações

MURO DE DIVISA FACULTATIVO EM TERRENO EDIFICADO • Anexo I, item 2

≤ 3m ≤ 4m

≥2
5% ≥8
0%

Altura máxima de 3 m para divisa de lote Altura máxima de 4 m para muro de Altura máxima sem limite para
alinhamento com ao menos 25% de superfície vazada superior a
superfície transparente, vazada ou em gradis 80% de sua superfície total

FAIXA "NON AEDIFICANDI" • Anexo I, item 3

A execução de qualquer tipo de obra junto


a represa, lago, lagoa, rio, córrego e demais
corpos d'água naturais deve atender às dis-
faixa faixa
posições de Área de Preservação Permanente ‘non aedificandi’ ‘non aedificandi’
- APP estabelecidas na legislação ambiental
federal, estadual e municipal.

No caso de canalizações com seção


trapezoidal ou mista, a largura da faixa será
calculada com base na seção retangular Retângulo de mesma
equivalente, considerada a mesma área de área da seção real

seção transversal e altura útil da canalização.

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LEI ANEXO 3.9 - 4.2  DECRETO ANEXO 3.M - 4.B CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

3.L.4. Poderá ser aceita a adoção de outros Resíduos Inertes (Bota-Fora) com a devida serem acessíveis, observados os parâmetros
sistemas de cogeração de energia ou tecno- classificação e licença de operação válida na técnicos estabelecidos na NBR 9050 em vigor
logias economizadoras, desde que assegu- data da realização desta fase da obra; ou naquela que vier a substitui-la.
rem o mesmo desempenho da redução do
III - no caso de intervenção em áreas contami- 4.1.2. As áreas comuns da edificação multifa-
consumo de energia elétrica e que tenham
nadas, o movimento de terra deverá respeitar miliar também devem observar as condições
eficiência semelhante à da energia solar,
a classificação dos resíduos, de acordo com de acessibilidade.
mediante apresentação de relatório técnico e
o Plano de Intervenção aprovado pelo órgão
responsabilidade técnica, a serem avalizados 4.B. As edificações residenciais multifamilia-
público competente;
pela CEUSO. res, condomínios e conjuntos habitacionais
IV - eventuais danos a terceiros ou ao patri- necessitam ser acessíveis em suas áreas de
3.9. Toda edificação deve dispor de instalação
mônio público são de responsabilidade do uso comum, devendo as unidades autônomas
permanente para gás combustível e, quando
utilizado, o recipiente de gás deve ser armazena- proprietário ou possuidor e dos responsáveis acessíveis e adaptáveis estar conectadas às
técnicos pela obra. rotas acessíveis.
do fora da edificação, em ambiente exclusivo e
dotado de abertura para ventilação permanente. 4.B.1. A rota acessível é um trajeto contínuo,
4 - DAS CONDIÇÕES DE desobstruído e sinalizado, que conecta os
3.10. As unidades condominiais, inclusive as
habitacionais, devem dispor de sistema de me- ACESSIBILIDADE ambientes externos e internos de espaços
e edificações.
dição individualizada do consumo de água,
energia e gás. 4.1. Devem atender às condições de acessibili-
4.B.2. A rota acessível poderá coincidir com
dade às pessoas com deficiência ou mobilidade
a rota de fuga.
3.M. O ambiente ou compartimento que reduzida estabelecidas no COE e legislação cor-
contiver equipamento ou instalação com relata a edificação nova e a edificação existente 4.B.3. O percurso entre o estacionamento
funcionamento a gás deverá dispor de venti- em caso de sua reforma, requalificação ou re- de veículos e os acessos deverá compor uma
lação permanente, assegurada por abertura gularização, quando destinada a uso: rota acessível.
direta para o exterior.
I - público, entendido como aquele administrado 4.2. Ficam dispensadas do atendimento das
3.N. As soluções construtivas, paisagísticas e por órgão ou entidade da Administração Pública exigências estabelecidas neste item 4:
o inventário dos indivíduos arbóreos propos- Direta e Indireta ou por empresa prestadora de
tos e existentes deverão ser demonstrados e serviço público e destinado ao público em geral; I - a edificação residencial unifamiliar, a unidade
quantificados nas peças gráficas do projeto habitacional no conjunto de habitações agrupa-
objeto de licenciamento. II - coletivo, entendido como aquele destinado das horizontalmente e a unidade habitacional
à atividade não residencial. na edificação de uso multifamiliar;
3.N.1. É de inteira responsabilidade do pro-
fissional habilitado o enquadramento dos 4.A. Considera-se, exclusivamente, para fins II - o espaço e o compartimento de utilização
indivíduos arbóreos existentes e propostos de acessibilidade: restrita e exclusiva em edificação destinada a
nas categorias estabelecidas pela LPUOS. uso não residencial;
I - Uso privado: espaço ou compartimento de
3.O. O movimento de terra quando desvin- utilização exclusiva da população permanente III - o espaço onde se desenvolve atividade es-
culado de obra de edificação e em terrenos da edificação de uso residencial; pecífica que justifique a restrição de acesso;
erodidos, erodíveis ou contaminados deverá II - Uso restrito: espaço, compartimento, IV - o andar superior de edificação de pequeno
atender às NTOs pertinentes a cada situação. ou elemento interno ou externo, disponí- porte destinado a uso não residencial.
3.O.1. Quando previsto movimento de terra vel estritamente para pessoas autorizadas,
segundo definições previstas nas NTOs de 4.B.4. Ficam dispensadas do atendimento às
vinculado a Alvará de Execução de Edifica-
Acessibilidade. exigências das condições de acessibilidade
ção Nova ou Reforma, deve ser observado
estabelecidas no artigo 40 do COE:
o seguinte: 4.A.1. Pelo menos um dos itinerários que
comuniquem horizontal e verticalmente a I - a edificação residencial unifamiliar, a uni-
I - a execução das contenções e do movimento
todas as dependências e serviços da edifica- dade habitacional no conjunto de habitações
de terra necessários à implantação do projeto
ção, entre si e com o exterior, deve cumprir agrupadas horizontalmente e a unidade ha-
deverão atender às NTOs cabíveis;
os requisitos de acessibilidade. bitacional na edificação de uso multifami-
II - o resíduo excedente será destinado às liar, na forma prevista pela legislação federal
áreas adequadas a seu recebimento ou será 4.A.2. A construção, as áreas objeto de re- aplicável;
provido local adequado ao seu empréstimo. forma, a ampliação, a regularização ou a
mudança de uso de edificações abertas ao II - os espaços e compartimentos de utilização
Estas áreas podem ser particulares ou regu-
público, de uso público ou privadas de uso restrita e exclusiva, onde não haja permanên-
larmente licenciadas como de Destinação de
coletivo deverão ser executadas de modo a cia humana, caracterizados como espaços,

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ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE • Anexo I, item 4

Condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a serem consideradas em edificações novas
e existentes, estabelecidas pelo COE e legislação correlata.

ANEXOS
ATENDIMENTO ÀS CONDIÇÕES

Obrigatória Dispensada *

Edificações destinadas Piso superior de edificação Espaços de utilização Espaço destinado


a uso público e coletivo nR com até 150m² restrita e exclusiva, sem ao orador em local
permanência humana de reunião
Destinado à atividade não Exceto: estab. bancários / inst.
residencial (nR) financeiras / inst. de ensino / estab. (Casa de máquinas, barriletes, Com dimensões compatíveis
de utilidade ou interesse público passagem de uso técnico, etc.) ao uso de uma pessoa

Áreas comuns R1 e unidades Espaços devidamente


R2h - R2v
habitacionais justificados para
em R2h / R2v atividades específicas

* A dispensa prevista no decreto não exime a aplicação da lei federal nº 13.416/15 e das normas técnicas de acessibilidade vigentes

ROTA ACESSÍVEL EQUIPAMENTO MECÂNICO LOCAIS DE REUNIÃO

• Itinerários que comuniquem • Poderá ocupar recuos (não computável Reserva de espaços livres e assentos especiais para:
horizontal e verticalmente todas as para C.A. e T.O);
• pessoas obesas (PO): 1%
dependências da edificação;
• Elevador acessível em caso de desnível
• pessoas com mobilidade reduzida (PMR): 1%
• Rampa mínima de 1,2 m ou maior que 12 m;
equipamento mecânico em caso de • pessoa com cadeira de rodas (PCO): 2%
• Instalação sanitária acessível e com
desnível entre logradouro público / área
dimensões adaptadas em caso de edificação
externa e piso de ingresso.
nova ou reforma com acréscimo de área.

83
LEI ANEXO 4.3 - 4.7  DECRETO ANEXO 4.B - 4.B CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

salas ou elementos internos ou externos, 4.B.5.1. Entende-se por adaptações razoá- 4.B.7. No mínimo um dos elevadores da edi-
disponíveis estritamente para pessoas au- veis as adaptações, modificações e ajustes ficação deverá ser acessível, podendo ser
torizadas nos termos da NBR 9050, ou outra necessários e adequados que não acarretem substituído por rampa quando o desnível a
norma técnica que vier a sucedê-la, tais como ônus desproporcional e indevido, quando vencer for igual ou inferior a 12,00 m (doze
casas de máquinas, barriletes, passagem de requeridos em cada caso. O ônus despropor- metros), observadas as normas pertinentes.
uso técnico e outros com funções similares; cional caracteriza-se pela impraticabilidade
4.6. A edificação deve dispor de pelo menos
do atendimento à determinação de adaptação
III - o andar superior ou inferior de edificação uma instalação sanitária em local acessível e
da edificação, nos termos do item 3.1.24 da
existente com até dois pavimentos e área com dimensões adaptadas ao uso por pessoa
NBR 9050, ou norma técnica que a suceder.
construída total de até 150 m² (cento e cin- com deficiência ou mobilidade reduzida, em
quenta metros quadrados) no pavimento não 4.B.5.2. Como justificativa da impraticabi- quantidade e localização adequada ao uso a
acessível, destinado ao uso não residencial, lidade do atendimento à determinação de que se destina.
desde que a atividade instalada no pavimen- adaptação da edificação, deverão ser apresen-
4.B.8. As edificações novas e as áreas a serem
to contíguo da edificação seja a mesma ou tados os seguintes documentos assinados pelo
ampliadas ou nas reformas em edificações
funcionalmente complementar à atividade proprietário ou possuidor, responsável(eis)
desenvolvida no pavimento acessível; técnico(s) pelo projeto e pelos equipamen- regularmente existentes deverão dispor de
pelo menos uma instalação sanitária em local
tos, acompanhados das respectivas ART(s)
IV - o espaço destinado ao orador em local / RRT(s): acessível e com dimensões para o uso por pes-
de reunião, com dimensões compatíveis ao soa com deficiência ou mobilidade reduzida,
uso de uma pessoa. I - memorial justificativo das obras propostas; em quantidade e localização adequadas ao
uso a que se destina, na proporção prevista
4.B.4.1. Não se aplica a dispensa de aten- II - declaração de impraticabilidade do aten-
na NBR 9050, ou outra norma que venha a
dimento das condições de acessibilidade dimento à determinação da adaptação.
substituí-la.
prevista no inciso III do item 4.B.4., às se-
4.4. A edificação deve ser dotada de rampa
guintes atividades: 4.B.8.1. O sanitário destinado à pessoa com
com largura mínima de 1,20 m (um metro e
deficiência ou com mobilidade reduzida de-
I - estabelecimentos bancários e instituições vinte centímetros) para vencer desnível entre
verá ter entrada independente dos demais
financeiras; o logradouro público ou área externa e o piso
sanitários públicos ou coletivos podendo ser
correspondente à soleira de ingresso, admiti-
II - instituições de ensino de todas as moda- incluído no cálculo do número mínimo de ins-
da a instalação de equipamento mecânico de talações sanitárias exigidas para a atividade.
lidades, etapas e níveis de ensino;
transporte permanente para esta finalidade.
III - estabelecimento de prestação de serviços 4.7. Devem ser fixadas vagas especiais para
4.B.6. A edificação deverá ser dotada de rampa
de utilidade ou interesse público. estacionamento de veículo para uso por pessoa
com largura mínima de 1,20 m (um metro com deficiência ou mobilidade reduzida, e para
4.B.4.2. A dispensa prevista no item 4.B.4 e vinte centímetros) para vencer desnível
idosos, em número proporcional ao número de
deste decreto não exime a aplicação da Lei entre o logradouro público ou área externa
vagas para automóveis previsto no projeto, na
Federal nº 13.146/2015 – Lei Brasileira de e o piso correspondente à soleira de ingres- proporcionalidade da tabela abaixo, observado
Inclusão da Pessoa com Deficiência e das so, admitida a instalação de equipamento o mínimo de 1 (uma) vaga:
normas técnicas de acessibilidade vigentes, mecânico de transporte permanente para
em especial a NBR 9050, ou outra norma esta finalidade.
Vagas para automóveis
Vagas Vagas para
técnica que vier a sucedê-la. (conforme o tipo de uso
4.4.1. O equipamento mecânico de transporte do estacionamento)
especiais idosos

4.3. Na reforma e na requalificação da edificação permanente destinado às pessoas com deficiên-


Privativo com
existente, com ou sem mudança de uso, caso cia ou mobilidade reduzida, quando prevista sua 1 vaga 1 vaga
até 100 vagas
haja inviabilidade técnica de atendimento às instalação, pode ocupar as faixas de recuo de
Privativo com
condições de acessibilidade, deve ser realizada frente, laterais e de fundo, não sendo conside- mais de 100 vagas
1% 1%

a adaptação razoável, nos termos do regulamen- rado área computável no cálculo do coeficiente
Coletivo com
de aproveitamento e da taxa de ocupação. 2% 2%
to, não podendo ser reduzidas as condições já até 10 vagas
implantadas. 4.5. O único ou pelo menos um dos elevado- Coletivo com
3% 3%
mais de 10 vagas
4.B.5. Na reforma e requalificação de imóveis, res da edificação deve ser acessível, podendo
as condições de atendimento à acessibilidade ser substituído por rampa quando o desnível
4.B.9. Deverão ser fixadas vagas especiais
deverão ser atendidas, salvo hipóteses de a vencer for igual ou inferior a 12,00 m (doze
de estacionamento de veículo destinadas ao
impraticabilidade técnica, situação em que metros), observadas as normas pertinentes.
uso por pessoa com deficiência ou mobili-
deverá ser proposto projeto de adaptação dade reduzida, em número proporcional ao
razoável.

84
LEI ANEXO 5.1 - 5.3  DECRETO ANEXO 5.A - 5.A ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

número de vagas para automóveis previstos mento das disposições do PDE, da LPUOS e soma dos afastamentos de cada bloco calcu-
no projeto, observado o mínimo de 1 (uma) do COE, e especialmente do item 5 do Anexo lados conforme item 5.1 do Anexo I do COE.
vaga, atendendo-se a tabela, constante na I do COE, deverão observar as regras fixadas
Tabela do item 8.I desde decreto. por este decreto. 5.A.2.1. Quando os blocos de uma mesma
edificação forem compostos pelo mesmo em-
4.B.9.1. No estacionamento coletivo com mais 5.1. A edificação, instalação ou equipamento, a basamento, a altura “H” será contada a partir
de 10 (dez) vagas, as vagas destinadas às pes- partir de 10 m (dez metros) de altura em relação da cota de nível do piso de laje de cada bloco.

ANEXOS
soas com deficiência ou mobilidade reduzida ao perfil natural do terreno deve observar afas-
deverão ser acrescidas às vagas previstas. tamento contínuo, lateral e de fundo, que pode 5.3. Observadas as normas pertinentes, a aera-
ser escalonado, e que deve ser dimensionado ção e a insolação naturais dos compartimentos
4.B.9.2. Deverão ser sinalizadas as vagas de acordo com fórmula a seguir, respeitado o podem ser proporcionadas pelos seguintes es-
especiais de estacionamento de veículos mínimo de 3 m (três metros). paços, para os quais as aberturas devem estar
para idosos na proporção de 5%, conforme voltadas:
o Estatuto do Idoso, dentre as vagas para A = (H − 6) ÷ 10
I - recuo obrigatório previsto na LPUOS;
automóveis previstas no projeto, observado
onde:
o mínimo de 1 (uma) vaga. II - espaço do logradouro;
A = afastamento lateral e de fundo;
4.B.10. Nos teatros, cinemas, auditórios, bi- III - afastamento previsto no item 5.1 e 5.2 deste
bliotecas, estádios, ginásios de esporte, locais H = altura da edificação em metros contados Código;
de espetáculos e de conferências, e similares, a partir do perfil do terreno.
serão reservados espaços livres e assentos IV - área livre descoberta interna.
para a pessoa com deficiência, de acordo 5.A.1. Para a aplicação do item 5.1 do Anexo
I do COE, a altura “H” da edificação medida 5.A.3. Nos casos de aeração e insolação na-
com a capacidade de lotação da edificação,
em metros, será contada a partir da cota de turais, proporcionadas através do Espaço
observadas as seguintes proporções:
nível mais baixa do perfil natural do terreno do Logradouro estabelecido no item 5.3 do
I - Cadeiras ou poltronas especiais para uso de referente ao plano de fachada considerado, Anexo I do COE, com ou sem a previsão de
Pessoas Obesas – P.O. – 1% da capacidade total até a cota de nível mais alta da edificação, recuo de frente, o afastamento “A” não po-
de assentos, atendido no mínimo 1 assento; podendo ser adotado o escalonamento da derá ultrapassar a distância entre a face da
edificação. edificação e o eixo do logradouro.
II - Assento para Pessoa com Mobilidade
Reduzida – P.M.R. e pessoas com deficiência 5.A.1.1. Para efeito de aplicação do cálculo 5.3.1. A área livre interna ao lote deve apresentar
visual – 1% da capacidade total de assentos, da altura “H” da edificação, serão adotadas as seguintes dimensões de acordo com a altura
atendido no mínimo 1 assento; as cotas e curvas de nível indicadas no Le- “H” da edificação contada do perfil do terreno:
vantamento Topográfico elaborado pelo res- I - quando “H” igual ou inferior a 10 m (dez
III - Espaço para Pessoa com Cadeira de Rodas
ponsável técnico. metros): área mínima de 5,00 m² (cinco metros
– P.C.R. – 2% da capacidade total de assentos,
atendido no mínimo 1 espaço reservado. 5.A.1.2. No cálculo da altura “H” da edificação quadrados) e largura mínima de 1,50 m (um
não serão considerados: metro e cinquenta centímetros);
4.B.11. Os novos hotéis, pousadas e simila-
res devem ser construídos observando-se I - platibandas que envolve o telhado e o guar- II - quando “H” superior a 10 m (dez metros):
os princípios do desenho universal, além da corpo de proteção contra queda com até dimensão correspondente a um retângulo com
de adotar todos os meios de acessibilidade, 1,20 m (um metro e vinte); lados iguais ou superiores, respectivamente, a
conforme legislação em vigor. “2A” por “3A”.
II - anteparos verticais como gradis, alam-
4.B.11.1. Os estabelecimentos já existentes brados ou similar que apresentem super- 5.A.4. A área livre descoberta interna ao lote
deverão disponibilizar, pelo menos, 10% fície vazada igual ou superior a 80% de sua corresponde ao poço interno descoberto da
(dez por cento) de seus dormitórios acessí- superfície total; edificação e deverá apresentar as seguintes
veis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade dimensões de acordo com a altura “H” da edi-
acessível. III - ático. ficação contada do perfil natural do terreno:

5.2. A distância mínima obrigatória entre blo- I - área mínima de 5,00 m² (cinco metros
5 - DAS CONDIÇÕES DE AERAÇÃO cos de uma mesma edificação é igual à soma quadrados) e largura mínima de 1,50 m (um
E INSOLAÇÃO dos afastamentos de cada bloco calculados metro e cinquenta centímetros), quando “H”
conforme item 5.1 deste Código. for igual ou inferior a 10 m (dez metros);
5.A. A implantação no lote de qualquer edi-
5.A.2. A distância mínima obrigatória entre II - retângulo conforme o inciso II do item
ficação, obra complementar, mobiliário,
blocos de uma mesma edificação é igual à 5.3.1 do Anexo I do COE, situação em que
instalação e equipamento, além do atendi-

85
LEI ANEXO 5.4 - 6.2  DECRETO ANEXO 5.A - 5.A CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

poderá ser adotado o escalonamento, quando TABELA – DIMENSIONAMENTO MÍNIMO


“H” for superior a 10 m (dez metros).

5.4. No caso de área sujeita a diretrizes urbanísti- Conter círculo


Uso da Edificação Compartimentos Pé direito (m) Área (m²)
cas próprias, operação urbana ou outra situação (Diâmetro/m)
onde haja a dispensa da observância dos recuos
previstos no PDE e LPUOS, fica dispensado o Repouso

atendimento ao afastamento “A” estabelecido Habitação (a) Estar 2,50 5,00 2,00
neste Código, sendo a edificação insolada e Estudo
aerada pelo espaço do logradouro público. Saúde Repouso 2,50 5,00 2,00
Repouso
5.5. Quando houver edificação vizinha implan- Educação 2,50 5,00 2,00
Estudo
tada sem atendimento de recuo nas divisas
Hospedagem Repouso 2,50 – 2,00
laterais e de fundo, admite-se a justaposição
da nova edificação à edificação lindeira, sem Trabalho
prejuízo dos índices de ocupação e aproveita- Reunião
mento previstos na LPUOS. Espera
2,50 – 1,50
Esportes
5.A.5. Quando houver edificação vizinha
Cozinha
implantada sem o atendimento de recuo
Qualquer uso Copa
nas divisas laterais e de fundos, admite-se
a justaposição da nova edificação à edifi- Sanitários

cação lindeira existente, sem prejuízo do Vestiários


0,90
atendimento aos índices de aproveitamento, Circulação 2,30 –
dimensionamento e ocupação previstos pela Lavanderia
LPUOS. Terraços –

5.5.1. A justaposição fica dispensada da análise


Nota (a):  As habitações deverão conter, no mínimo, espaços destinados a estar, repouso, instalação sanitária e cozinha.
específica de órgão técnico quando, no trecho
da divisa onde ocorrer a justaposição, a altura
da nova edificação não ultrapassar a altura da
edificação lindeira existente.
conforme dimensões mínimas elencadas na quando se enquadrar em uma das seguintes
5.A.5.1. A justaposição fica dispensada da aná- tabela abaixo. 1 situações:
lise específica de órgão técnico competente
quando, no trecho da divisa onde ocorrer a I - esteja desobrigada de saídas de emergência
justaposição, a altura da nova edificação não 1  Corresponde à tabela "Dimensionamento mínimo". e rotas de saída protegidas, de acordo com nor-
ultrapassar a altura da edificação lindeira mas pertinentes;
existente. II - seja destinada a uso residencial;
5.A.5.2. Quando adotada a justaposição e a 5.6. (VETADO)
III - tenha sido objeto de adaptação às normas
altura da nova edificação ultrapassar a altura de segurança e se mantenha sem alteração de
da edificação lindeira existente, deverá ser 6 - DAS CONDIÇÕES DE ordem física ou de utilização em relação ao
observado o afastamento “A” e altura “H” a SEGURANÇA DE USO E regularmente licenciado;
partir do topo da edificação existente, no
CIRCULAÇÃO IV - tenha sido licenciada nos termos da Lei nº
trecho da justaposição, admitindo-se o es-
calonamento. 11.228, de 25 de junho de 1992, e se mantenha
6.1. Toda edificação e equipamento devem aten-
sem alteração de ordem física ou de utilização
5.A.6. Nas edificações novas, os compartimen- der às disposições construtivas consideradas
em relação ao regularmente licenciado;
tos e ambientes deverão ser posicionados e essenciais para a segurança de uso e circulação
dimensionados de forma a proporcionar con- dos usuários, estabelecidas nas normas perti- V - tenha sido licenciada nos termos da Lei nº
forto ambiental, térmico, acústico, e proteção nentes ao assunto. 8.266, de 20 de junho de 1975, e se mantenha
contra a umidade, obtidos pelo adequado di- sem alteração de ordem física ou de utilização
6.2. A edificação existente que não apresente
mensionamento e emprego dos materiais das em relação ao regularmente licenciado.
condições de segurança de uso deve ser adap-
paredes, cobertura, pavimento e aberturas,
tada às condições de segurança de uso, exceto
bem como das instalações e equipamentos

86
ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

AERAÇÃO E INSOLAÇÃO • Anexo I, item 5

CÁCULO DE AFASTAMENTO (A)

A edificação, instalação ou equipamento, a partir de 10 m de


altura em relação ao perfil natural do terreno deve observar H

ANEXOS
afastamento contínuo, lateral e de fundo, que pode ser
escalonado, e que deve ser dimentsionado de acordo com H
fórmula a seguir, respeitado o limite mínimo de 3 m.
perfil natural
A do terreno (PNT)

A = (H - 6) ÷ 10

onde:
A altura da edificação (H) é contada a partir da cota de nível mais
A = afastamento lateral e de fundo baixa do PNT referente ao plano de fachada, até a cota de nível
H = altura da edificação em metros mais alta da edificação

BLOCOS DE UMA MESMA EDIFICAÇÃO ÁREA LIVRE INTERNA

Se H > 10 m:
Área retangular com lados
iguais ou superiores a 2A por 3A
Se H ≤ 10 m:
Largura mín = 1,5 m
H2 Área mín = 5 m² 2A

3A

H > 10 m
A distância mínima
entre blocos de uma
H ≤ 10 m

mesma edificação
H1
2 é igual à soma dos
+A
A1 afastamentos de
cada bloco (A1 + A2)

Quando os blocos forem compostos


pelo mesmo embasamento, a altura
(H) será contada a partir da cota de
nível do piso de laje de cada bloco.

EDIFICAÇÕES SEM RECUO

Quando houver edificações vizinhas sem recuos laterais admite-se a H3


H1
justaposição no trecho em que a altura da edificação nova for menor ou
igual à altura da edificação existente. Quando ultrapassar a altura deverá
A1
ser observado o afastamento (A) em função da altura (H) medida a partir
do topo da edificação existente vizinha, admitindo-se o escalonamento.
A2 H2
Em edificações dispensadas de recuos de frente, a faixa de aeração e
ventilação poderá ser voltada para o logradouro público, limitando-se A3
ao seu eixo.

87
LEI ANEXO 6.3 - 6.5  DECRETO ANEXO 6.A - 6.C CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

6.3. Toda edificação existente a ser reformada, poderão implicar na necessidade de mais 6.B.4. Nas edificações destinadas a locais
requalificada ou reconstruída deve ser adaptada escadas, além do mínimo. de reuniões deverão ser estabelecidos as se-
às condições de segurança de uso. guintes índices:
6.A.4. Considera-se sistema especial de se-
6.4. O cálculo da população, o dimensionamen- gurança o conjunto das instalações e equi- TABELA – LOTAÇÃO PARA LOCAIS DE REUNIÕES
to, a quantidade e o tipo de escada, as distâncias pamentos, dimensionados e executados de
máximas a percorrer e a necessidade de previsão acordo com as NTOs e ITs, os quais deverão
Ocupação para Locais de Reunião m²/pessoa
de elevadores de emergência são estabelecidos entrar em funcionamento e ser utilizados de
em função do uso e altura da edificação, de forma adequada em situação de emergência, Setor para usuários em pé 0,40
acordo com as normas pertinentes relativas a sendo constituído por:
saídas de emergência em edificações. Setor para usuários sentados 1,00
I - Iluminação de emergência;
6.5. A edificação que apresentar alto potencial Atividades não especificas
II - Sinalização de rotas de fuga e saídas; 7,00
de risco a incêndio ou emergências deve dispor e administrativas
de sistema de segurança especial, constituído III - Alarme de acionamento automático e/
do conjunto de instalações e equipamentos que ou detecção de fumaça; 6.B.5. Em casos especiais outros cálculos
deve entrar em funcionamento e ser utilizado de lotação poderão ser aceitos desde que
de forma adequada em situação de emergência, IV - Equipamento móvel de combate a in- justificados tecnicamente.
de acordo com o regulamento. cêndio;
6.B.6. Nas salas de cinema, teatro, auditórios
6.5.1. A edificação destinada a comércio de V - Equipamento fixo de combate a incêndio e restaurantes e assemelhados dotados de
venda de mercadorias em geral, prestação de com acionamento fixo ou não; assentos fixos, a lotação será correspondente
serviços automotivos, indústria, oficina e depó- ao número de lugares oferecidos e não em
VI - Outros equipamentos conforme NTO e
sito, em função de sua altura, área e material função da relação m²/pessoa.
legislação complementar.
predominantemente depositado, manipulado
ou comercializado, deve dispor de sistema es- 6.C. Dimensionamento dos Espaços de Cir-
6.B. Lotação das Edificações
culação
pecial de segurança.
Considera-se lotação de uma edificação o
Consideram-se espaços de circulação as es-
6.A. Disposições Gerais número de usuários, calculado em função
cadas, as rampas e os corredores.
de sua área e utilização.
6.A.1. Deverá dispor de sistema especial de
6.C.1. O dimensionamento de escadas e de-
segurança: 6.B.1. A lotação de uma edificação será obtida
mais espaços de circulação deverá ser feito
pelo somatório das lotações dos seus andares
I - a edificação com mais de 12 m (doze me- com base nas NTOs e ITs.
ou compartimentos onde se desenvolverem
tros) e com ao menos uma escada protegida
diferentes atividades, calculada tomando-se 6.C.2. A capacidade dos elevadores, escadas
ou à prova de fumaça, de acordo com as
a área útil efetivamente utilizada no andar rolantes ou outros dispositivos de circulação
NTOs e ITs pertinentes.
para o desenvolvimento de determinada ati- por meios mecânicos, não será considera-
II - a edificação com até 12 m (doze metros) vidade, dividida pelo índice correspondente da para efeito do cálculo de escoamento do
altura e que necessitem de instalação de chu- determinado nas NTOs, ITs e deste decreto. edifício.
veiros automáticos.
6.B.2. A área a ser considerada para o cálculo 6.C.3. No pavimento de saída da edificação, os
6.A.2. Entende-se como altura da edificação, da lotação será obtida excluindo-se da área espaços de circulação serão dimensionados
para efeito do dimensionamento de saídas, bruta, aquela correspondente às paredes, de acordo com a capacidade de escoamento
rotas de fuga e quantidade de escadas ne- às unidades sanitárias, aos espaços de cir- das escadas a que dão continuidade, acres-
cessárias, a diferença entre a cota de um culação horizontais e verticais efetivamente cidos da população do próprio andar que
dos pavimentos de saída e a cota do último utilizados para escoamento, vazios de eleva- também venha a utilizar a via de escoamento.
pavimento, excluído o ático, e pavimentos dores, monta-cargas, passagem de dutos de
duplex, tríplex quando não houver acesso ventilação e depósitos de até 30,00 m² (trinta 6.C.4. As portas de acesso que proporciona-
metros quadrados). rem escoamento deverão abrir no sentido
a partir das áreas comuns para estes pavi-
mentos. da saída e, ao abrir, não poderão reduzir as
6.B.3. Nas edificações destinadas a locais de dimensões mínimas exigidas para a via de
6.A.3. O tipo e a quantidade mínima de es- reuniões e centro de compras, da área a ser escoamento.
cadas de uma edificação são determinados considerada para o cálculo da lotação, não
pelas NTOs e ITs, em função da altura e ati- poderão ser excluídos os espaços destinados 6.C.5. As portas de acesso da edificação si-
à circulação horizontal que ultrapassarem tuadas no pavimento de saída, necessárias
vidade exercida. O cálculo da população e
as distâncias máximas a serem percorridas 1,50 m (um metro e cinquenta) de largura. ao escoamento da população, deverão abrir

88
LEI ANEXO 6.5 - 6.5  DECRETO ANEXO 6.D - 6.F ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

no sentido da saída, e, quando abrirem, não II - suas aberturas estejam distanciadas, no • 6.F.3. As edificações destinadas a locais de
poderão obstruir o passeio público. mínimo, 5,00 m (cinco metros) de outra aber- reunião, que abriguem salas de cinema, tea-
tura da mesma edificação; tros e auditórios dotados de assentos fixos
6.D. Disposição de escadas e saídas
dispostos em filas, deverão atender aos se-
III - a face aberta da escada esteja distanciada,
Os espaços de circulação horizontal e vertical guintes requisitos:
no mínimo, 5 m (cinco metros) de outra edifi-
deverão ser dispostos segundo a utilização, cação no mesmo lote e das divisas do imóvel. I - máximo de 16 (dezesseis) assentos em

ANEXOS
área, altura e lotação da edificação. fila, quando houver corredores em ambos
6.E.3. Nos andares enterrados, destinados os lados;
6.D.1. A distância máxima a percorrer, me-
exclusivamente a estacionamento de veículos,
dida em metros e tomada pelo percurso real,
será dispensado o vestíbulo/antecâmara de II - máximo de 8 (oito) assentos em fila, quan-
será aquela estabelecida de acordo com as
acesso à escada à prova de fumaça. do houver corredor em um único lado;
NTOs e ITs.
6.F. Condições Construtivas Especiais III - setorização, através de corredores trans-
6.D.2. Nos compartimentos ou recintos em
versais, que disporão de, no máximo, 14 (ca-
que a distância de qualquer ponto até a porta Além das disposições gerais, de acordo com torze) filas;
de acesso for inferior a 10,00 m (dez metros), o uso, população e altura, as edificações de-
a distância máxima prevista será calculada verão atender às condições construtivas es- IV - vão livre entre o assento e o encosto do
a partir da porta. peciais estabelecidas nesta seção. assento fronteiro de, no mínimo, 0,50 m (cin-
quenta centímetros);
6.E. Espaços de Circulação Protegidos 6.F.1. Deverão constituir-se em setores de in-
cêndio, delimitados por elementos resistentes V - vão livre de no mínimo de 1,20 m (um
6.E.1. Serão considerados protegidos os es-
ao fogo RF-120 (piso/parede) e RF-60 (portas): metro e vinte centímetros) entre o assento
paços de circulação que, por suas caracterís-
da ultima fileira e o fundo da sala;
ticas construtivas, permitirem o escoamento I - os andares destinados exclusivamente a
em segurança, dos setores a que servirem, estacionamento de veículos; VI - vão livre de no mínimo 1,70 m (um metro
atendendo às seguintes disposições: e setenta centímetros) entre o assento da
II - as áreas destinadas a abrigar as seguintes primeira fileira e o palco.
I - mantenham isolamento de qualquer outro atividades, instalações e equipamentos:
espaço interno da edificação, por meio de 6.F.4. Para assentos e espaços destinados a
a) casa de máquinas ou de equipamentos
elementos construtivos e portas resistentes, pessoas com deficiência ou mobilidade re-
que possam agravar o risco de incêndio da
conforme estabelecido nas NTOs; duzida deverão ser observados os requisitos
edificação;
técnicos constantes nas NTOs de acessibili-
II - tenham uso exclusivo como circulação,
b) compartimentos em que a atividade de- dade em especial a NBR 9050 ou outra que
estando permanentemente desobstruídos;
senvolvida possa agravar o risco de incêndio vier a sucedê-la.
III - contenham apenas as instalações elé- inerente ao uso da edificação;
6.F.5. Em função do tipo de edificação, natu-
tricas próprias do recinto e do sistema de reza dos materiais, altura, população e condi-
segurança; c) armazenagem de combustível;
ções de segurança apresentadas, a Prefeitura
d) sala de medidores de energia elétrica e gás; poderá admitir a dispensa de determinados
IV - não contenham aberturas para dutos ou
galerias de instalação ou serviço, excetuadas equipamentos e instalações que se tornem
e) centrais de instrumentos contra incêndio;
as portas dos elevadores; desnecessários em face da existência de ou-
f) antecâmaras ou áreas de refúgio. tras instalações de segurança equivalentes.
V - tenham os revestimentos das paredes e
pisos ensaiados conforme as NTOs. 6.F.1.1. A exigência deste item poderá ser 6.F.6. Os equipamentos cadastrados deverão
substituída pela instalação de chuveiros au- ser instalados conforme normas técnicas apli-
6.E.2. Além dos tipos de escadas mencionados tomáticos com agente extintor apropriado, cáveis, garantindo a segurança e integridade
nas NTOs, é considerada à prova de fuma- no andar, setor ou compartimento em que do entorno, através de proteção adequada
ça a escada aberta para o exterior, limitada ocorrer a situação. contra vazamentos, incêndios, emanação
à altura de 27 m (vinte e sete metros), sem de gases e vapores nocivos, odores ou tem-
obrigatoriedade de comunicação através de 6.F.2. Quando, em função do tipo de proteção peraturas extremas, bem como guardar as
vestíbulo/antecâmara protegidos, desde que: dos espaços de circulação, for recomendável distâncias mínimas abaixo indicadas:
manter abertas as portas resistentes ao fogo,
I - possua ventilação natural através de aber- estas deverão estar acopladas a sistema de I - Tanques enterrados deverão respeitar os
tura em, pelo menos, 50% (cinquenta por fechamento automático ou acionadas por afastamentos mínimos de 1,50 m (um metro
cento) de seu perímetro, com altura igual ou central de controle. e meio) do(s) logradouro(s), divisas do lote e
superior à metade de seu pé direito; edificações e de 1,00 m (um metro) entre si;

89
LEI ANEXO 7.1 - 7.3  DECRETO ANEXO 6.G - 7.F CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

II - Tanques aéreos deverão respeitar os te, à metade, se em leque, e a dois terços, se 7.3. A edificação com mais de 5 (cinco) andares
afastamentos mínimos de 3,00 m (três me- em curva, de uma escada com lances retos. ou que apresente desnível superior a 12,00 m
tros) do(s) logradouro(s), das divisas do lote (doze metros) contado do piso do último andar
e entre si; 6.G.3. As condições de segurança em locais até o piso do andar inferior, incluídos os pavi-
de grande concentração de pessoas serão
mentos destinados a estacionamento, deve ser
III - Bombas de abastecimento de líquidos, regradas por Portaria.
servida por elevador de passageiro, observadas
dispensers de abastecimento de gás e filtros
6.G.4. A previsão do elevador de emergência as seguintes condições:
de diesel deverão respeitar o afastamento
no uso residencial multifamiliar será obri-
mínimo de 4,50 m (quatro metros e meio) I - no mínimo, 1 (um) elevador, em edificação
do(s) logradouro(s) e de 1,50 m (um metro e gatória quando a altura da edificação for com até 10 (dez) andares ou com desnível igual
superior a 80 m (oitenta metros).
meio) das divisas do lote e das edificações; ou inferior a 24,00 m (vinte e quatro metros);

IV - Elevadores para troca de óleo e equipa- II - no mínimo, 2 (dois) elevadores, em edifica-


7 - DO EQUIPAMENTO MECÂNICO
mentos de lavagem dos veículos, quando ção com mais de 10 (dez) andares ou com des-
descobertos, deverão respeitar o afastamento nível superior a 24,00 m (vinte e quatro metros).
7.A.1. Na edificação constituída de hall pri-
mínimo de 3,00 m (três metros) do(s) logra-
vativo que não disponha de interligação com 7.C. Os elevadores de passageiros deverão
douro(s) e das divisas do lote;
as escadas, o elevador deverá ser dotado de atender o dimensionamento e a localização
V - As terminações dos respiros deverão res- sistema de segurança (gerador de energia definidos pela NTO, além das disposições
peitar o afastamento mínimo de 3,00 m (três elétrica) que garanta a sua movimentação, estabelecidas pelo COE.
metros) das divisas do lote. mesmo em caso de pane no sistema ou falta
de energia elétrica. 7.C.1. O hall de acesso a no mínimo um ele-
6.F.6.1. Os equipamentos já aprovados, cujas vador, em todos os pavimentos, excluído o
distâncias não atendam ao disposto neste 7.A.2. Todos os elevadores instalados para térreo, deverá estar interligado à circulação
Decreto, poderão ser substituídos por outros transporte de passageiros, cargas e automó- vertical da edificação (escadas e/ou rampas)
mais modernos, nos mesmos locais em que veis, independente do percurso e quantidades por espaço de circulação coletiva (largura
foram aprovados. de paradas, deverão possuir dispositivo de mínima de 1,20 m), podendo os demais ele-
operação de emergência em incêndio, de vadores estar interligados às escadas e/ou
6.G. Adaptação de edificações existentes fase 1, obrigatório para todos os elevadores, rampas por espaço de circulação privativa
6.G.1. Em caso de adaptação de edificações e de fase 2, aos elevadores de emergência, (largura mínima de 0,80 m) de uso comum
existentes às condições de segurança de uso, conforme estabelecido por Portaria. ao edifício, atendidas as condições de segu-
e que necessitem de mais de uma escada rança estabelecidas no COE e neste decreto.
7.1. Todo equipamento mecânico, indepen-
protegida, de acordo com as NTOs e ITs, a dentemente de sua posição no imóvel, deve ser 7.C.2. Os elevadores acessíveis de passageiros
metade delas deverá atender às características instalado de forma a não transmitir, ao imóvel deverão atender a quantidade, o dimensio-
exigidas para este tipo de escada, podendo vizinho e ao logradouro público, ruído, vibração namento e a localização definidos pela NBR
as demais serem substituídas por: e temperatura em níveis superiores aos previstos 9050 e NBR NM 313, ou aquelas que vierem
I - interligação entre blocos no mesmo lote nos regulamentos oficiais próprios. substituí-las.
ou entre edificações vizinhas, por passarela 7.1.1. O guindaste, ponte rolante e outros 7.3.1. Todo andar deve ser servido pelo número
ou passadiço protegido; equipamentos assemelhados devem observar mínimo de elevadores exigidos, inclusive aquele
II - áreas de refúgio, delimitadas por ele- o afastamento mínimo das divisas estabelecido destinado a estacionamento.
mentos construtivos e portas resistentes, na LPUOS em função da sua altura em relação
ao perfil do terreno. 7.D. Os elevadores podem estar em prumadas
conforme estabelecido nas NTOs e ITs, situa-
diferentes, desde que respeitado o cálculo de
das, no mínimo, a cada quatro andares, com 7.B. O guindaste, ponte rolante e outros equi- tráfego estabelecido nas NTOs, excetuado o
capacidade para abrigar 50% (cinquenta por pamentos assemelhados deverão atender o elevador de emergência, que deverá atender a
cento) da lotação dos andares superiores, na afastamento mínimo das divisas estabeleci- todos os andares na mesma caixa de corrida,
proporção de 0,50 m² (cinquenta decímetros do pela LPUOS em função da sua altura em inclusive subsolos.
quadrados) por pessoa, interligadas à escada relação ao perfil do terreno.
protegida. 7.E. Os equipamentos mecânicos, indepen-
7.2. O elevador e os demais equipamentos me- dentemente do porte, não serão considerados
6.G.2. Serão aceitas escadas em leque ou cânicos de transporte vertical não podem se como área edificada.
em curva, inclusive como escada protegida constituir no único meio de circulação e acesso
ou à prova de fumaça, limitando-se a sua do pedestre à edificação. 7.F. A quantidade mínima de elevadores es-
capacidade de escoamento, respectivamen- tabelecido no COE poderá ser revista por
legislação especifica.

90
LEI ANEXO 8.1 - 8.2  DECRETO ANEXO 7.G - 8.D ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

7.G. Em casos de adaptações da edificação po- II - 3,50 m (três metros e cinquenta centí- senvolvimento interno da curva, conforme
derão ser aceitos para fins de acessibilidade, metros) de largura e 3,50 m (três metros e disposto na tabela abaixo 2.
plataforma de elevação vertical motorizada cinquenta centímetros) de altura livre de
e elevador de uso exclusivo, atendendo di- passagem quando destinada à circulação de
mensionamento e localização definidos pela caminhão e ônibus. 2 Corresponde à tabela "Largura da faixa de cir-
NBR 9050 ou outra que a substituir, normas culação em curva".
8.D.1. É admitida uma única faixa de circula-
técnicas e legislação específicas para estes

ANEXOS
ção quando esta se destinar, no máximo, ao
equipamentos.
trânsito de 60 (sessenta) veículos em edifica-
7.3.2. No cômputo dos andares, no cálculo do ções de uso residencial e 30 (trinta) veículos 8.2. O acesso de veículos em lote de esquina
deve distar, no mínimo, 6,00 m (seis metros) do
desnível e na obrigatoriedade de parada, não são nos demais usos.
início do ponto de encontro do prolongamento
considerados o ático, o pavimento de cobertura
sem utilização, o andar destinado à zeladoria 8.D.2. No caso da faixa de circulação servir a dos alinhamentos dos logradouros, salvo na
automóvel, utilitário e caminhão prevalece edificação residencial unifamiliar e no conjunto
e o andar de uso privado de andar contíguo.
o parâmetro mais restritivo. de habitações agrupadas horizontalmente.

8 - DO ESTACIONAMENTO 8.D.3. As faixas de circulação em curva terão 8.2.1. Em virtude das características do logra-
largura aumentada em razão do raio inter- douro, a distância estabelecida no subitem 8.2
8.1. Os espaços para acesso, circulação e esta- no, expresso em metros, e da declividade, pode ser alterada a critério da Prefeitura.
cionamento de veículos devem ser projetados, expressa em porcentagem, tomada no de-
dimensionados e executados livres de qualquer
interferência estrutural ou física.

• 8.A. Deverá ser garantido o acesso a pedes- TABELA – LARGURA DA FAIXA DE CIRCULAÇÃO EM CURVA
tres independente da circulação de veículos,
entre o alinhamento do imóvel e o ingresso Automóveis e utilitários Caminhões
% raio
à edificação, por faixa exclusiva com lar- 0 a 4% 5 a 12% 13 a 20% até 12%
gura mínima de 1,20 m (um metro e vinte 3 3,35 3,95 4,55 não permitido
centímetros), excetuados dessa exigência 3,5 3,25 3,85 4,45 não permitido
as residências unifamiliares e o conjunto
4 3,15 3,75 4,35 não permitido
de habitações agrupadas horizontalmente.
4,5 3,05 3,65 4,25 não permitido
8.B. A acomodação transversal do acesso 5 2,95 3,55 4,15 não permitido
entre o perfil do logradouro e os espaços 5,5 2,85 3,45 4,05 não permitido
de circulação e estacionamento deverá ser 6 2,75 3,35 3,95 5,3
feita dentro do imóvel, de forma a não criar 6,5 2,75 3,25 3,85 5,2
degraus ou desníveis abruptos na calçada.
7 2,75 3,15 3,75 5,1
8.C. O rebaixamento de guia destinado ao 7,5 2,75 3,05 3,65 5
acesso de veículos não poderá exceder a 50% 8 2,75 2,95 3,55 4,9
(cinquenta por cento) da extensão da testada 8,5 2,75 2,85 3,45 4,8
do imóvel, à exceção da edificação residen- 9 2,75 2,75 3,35 4,7
cial unifamiliar e do conjunto de habitações 9,5 2,75 2,75 3,25 4,6
agrupadas horizontalmente com frente e 10 2,75 2,75 3,15 4,5
acesso para logradouro público.
10,5 2,75 2,75 3,05 4,4
8.D. As faixas de circulação de veículo devem 11 2,75 2,75 2,95 4,3
apresentar dimensão para cada sentido de 11,5 2,75 2,75 2,85 4,2
tráfego de no mínimo: 12 2,75 2,75 2,75 4,1
12,5 2,75 2,75 2,75 4
I - 2,75 m (dois metros e setenta e cinco cen-
tímetros) de largura e 2,30 m (dois metros 13 2,75 2,75 2,75 3,9

e trinta centímetros) de altura livre de pas- 13,5 2,75 2,75 2,75 3,8
sagem quando destinada à circulação de 14 2,75 2,75 2,75 3,7
automóvel e utilitário; 14,5 2,75 2,75 2,75 3,6
15 2,75 2,75 2,75 3,5

91
LEI ANEXO 8.3 - 8.8  DECRETO ANEXO 8.E - 8.M CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

8.3. A rampa de veículo deve observar recuo veículo dimensionada de forma a compor- observada a proporcionalidade mínima de 5%
de 4,00 m (quatro metros) do alinhamento do tar no mínimo 3% (três por cento) de sua (cinco por cento) em relação àquelas.
logradouro para seu início e apresentar decli- capacidade.
vidade máxima de: 8.7. Admite-se a utilização de equipamento
8.G. No caso de estacionamento com acesso mecânico para estacionamento de veículos,
I - 20% (vinte por cento), quando destinada à controlado, o espaço de acumulação deverá observadas as normas técnicas aplicáveis e
circulação de automóvel e utilitário; estar situado entre o alinhamento e o local as disposições da LOE e LPUOS sobre acesso
do controle. e circulação de veículos entre o logradouro
II - 12% (doze por cento), quando destinada à público e o imóvel.
circulação de caminhão e ônibus. 8.H. Será admitida, exceto no caso das vagas
de estacionamento de veículos de pessoas 8.K. É admitida a utilização de equipamento
8.E. A rampa de veículo deverá atender ao
com deficiência, a manobra de até dois veí- mecânico para estacionamento e circulação
disposto no item 8.3 do Anexo I do COE, ex-
culos para liberar a movimentação de um de veículos, como atividade principal ou
ceto nas residências unifamiliares, casas terceiro. complementar a outra atividade, desde que
geminadas e superpostas, as quais poderão permitidas na LPUOS.
iniciar a rampa a partir do alinhamento, 8.I. A dimensão da vaga de estacionamento
desde que atendidos os demais parâmetros é estabelecida em função do tipo de veículo, 8.K.1. As exigências para acesso e circulação
urbanísticos. enquanto a do espaço de manobra e acesso de veículos entre o logradouro público e a
é dada em função do ângulo formado pelo edificação deverão observar as disposições
8.E.1. As rampas para automóveis e utilitários comprimento da vaga e a faixa de acesso, de da LPUOS e da LOE.
em residências unifamiliares, casas gemina- acordo com a tabela a seguir 3.
das ou superpostas e o acesso às garagens 8.K.2. Não se aplicam os itens 8.D, 8.H e 8.I
privativas através de vias internas de conjunto deste Anexo no interior dos estacionamen-
residencial horizontal poderão ter declividade 3 Corresponde à tabela "Dimensão das vagas tos que utilizem equipamentos mecânicos
máxima de 25% (vinte e cinco por cento). de estacionamento e faixas de acesso à vaga em automatizados para a guarda de veículos.
função do tipo de veículo (medidas em metros".
8.E.2. A seção transversal da rampa deverá 8.8. O espaço destinado a bicicletas previsto
apresentar declividade de no máximo 2% na LPUOS será dimensionado e configurado
(dois por cento). 8.J. As vagas para pessoas com deficiência de acordo com regulamentação.
deverão ser dimensionadas com 2,50 m (dois
8.3.1. O piso entre o alinhamento e o início da metros e cinquenta centímetros) de largura
8.L. Nos espaços de estacionamento, as vagas
rampa pode ter inclinação de até 5% (cinco para o veículo acrescidas de 1,20 m (um metro destinadas a bicicletas poderão estar ins-
por cento). e vinte centímetros) para a faixa de transfe- taladas horizontalmente ou verticalmente
presas em suporte, devendo estar localizadas
8.4. O piso do estacionamento pode ter incli- rência, sendo admitido que duas vagas com-
preferencialmente no piso mais próximo do
nação de, no máximo, 5% (cinco por cento). partilhem o mesmo espaço de transferência.
logradouro público.
8.5. Deve ser previsto espaço de manobra e 8.J.1. O piso da vaga de estacionamento de
8.M. Nos estacionamentos privativos e coleti-
estacionamento de veículo de forma que essas veículo de pessoa com deficiência poderá ter
vos serão permitidas coberturas de polietileno
operações não sejam executadas no espaço do inclinação máxima de 3% (três por cento).
de alta densidade sobre estrutura tubular,
logradouro público. 8.6. Devem ser previstas vagas para motocicle- para sombreamento e proteção dos veículos.
8.F. O estacionamento coletivo deverá ter área tas, em função do tipo de estacionamento, em
8.M.1. A cobertura de polietileno deverá apre-
de acumulação, acomodação e manobra de acréscimo às vagas destinadas para automóveis,
sentar estabilidade, segurança, resistência,
conforto térmico e acústico e resistência
ao fogo de acordo com as NTOs, bem como
TABELA – DIMENSÃO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO E FAIXAS DE ACESSO permeabilidade possibilitando a passagem
À VAGA EM FUNÇÃO DO TIPO DE VEÍCULO (MEDIDAS EM METROS do ar e da água.

Vaga para estacionamento Faixa de acesso à vaga 8.M.2. As coberturas não poderão ser execu-
Tipo de veículo tadas sobre os acessos e circulação de veícu-
Largura Comprimento 0 a 45º 46 a 90º
Automóvel 2,2 4,5 2,75 5
los, nem sobre os recuos de frente exigidos
pela LPUOS.
Pessoa com deficiência 3,7 5 3,8 5,5
Moto 1 2 2,75 2,75 8.M.3. As coberturas poderão ocupar os re-
Utilitário 2,5 5,5 3,8 5,5 cuos laterais previstos pela LPUOS, desde
Caminhão leve 3,1 8 4,5 7

92
ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

LOCAL DE REUNIÃO – SEGURANÇA DE USO E CIRCULAÇÃO • Anexo I, item 6.F.3

As edificações destinadas a locais de reunião, que abriguem salas de cinema, teatros e auditórios dotados de
assentos fixos dispostos em filas, deverão atender aos seguintes requisitos:

ANEXOS
16

1,7 m Vão livre mínimo entre


o assento da primeira
fileira e o palco.

Máximo de 16 assentos em fila, quando houver


corredores de ambos os lados.
14

Vão livre mínimo entre


0,5 m o assento e o encosto
do assento fronteiro.

Vão livre mínimo entre


o assento da última
1,2 m fileira e o fundo da sala.

Máximo de 8 assentos em fila, quando Setorização, através de corredores transversais, que


houver corredor em um único lado. disporão de, no máximo, 14 filas.

ACESSO A PEDESTRES – ESTACIONAMENTO • Anexo I, item 8.A

Deverá ser garantido o acesso a pedestres independente da circulação


de veículos, entre o alinhamento do imóvel e o ingresso à edificação,
por faixa exclusiva com largura mínima de 1,2 m, excetuados dessa
exigência as residências unifamiliares e o conjunto de habitações
agrupadas horizontalmente. ≥1
,2 m

93
LEI ANEXO 9.1 - 9.2  DECRETO ANEXO 9.A - 9.A CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO  COE ILUSTRADO

que não ultrapassem a altura de 2,30 m junto TABELA – NÚMERO MÍNIMO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
a essas divisas.
Usos Descrição Proporção
8.M.4. Dentro dos limites a seguir estabele- Lojas em geral com operação de venda e entrega da
cidos, as coberturas não serão computadas mercadoria de pequeno e médio porte ao consumidor,
1. Comércio varejista 1:20
para fins de cálculo de taxa de ocupação, exceto os mercados, supermercados, hipermercados e
especializado, centros de compras - shopping
cota de garagem e coeficiente de aproveita- diversificado e de
mento previstos pela LPUOS: I. 70% da área abastecimento
varejista Mercados, supermercados, hipermercados, e centro de
do terreno, quando destinadas a atividade compras - shopping centers
1:75
“estacionamento”; II. 25% da área do terre-
no, quando o estacionamento constituir-se
complemento da atividade principal. 2. Comércio de
alimentação e Padaria, bar, lanchonete, restaurante 1:20
8.M.4.1. Quando houver divergência entre a consumo

área constante do documento de propriedade 3. Locais de reunião,


apresentada e as apuradas no levantamento culto ou evento e
Templo, auditório, cinema, teatro, exposição 1:50
topográfico será considera a menor área apu- geradores de alto
fluxo de pessoas
rada, observando o remanescente do imóvel
quando o terreno for objeto de doação de Escritório e agência do comércio, indústria e de negócio,
área para Municipalidade. 4.Serviço pessoal ou
serviços públicos administrativos e os consultórios e 1:20
profissional
clínicas
8.M.5. Poderá ser aceito outro material se-
melhante ao disposto do item 8.M desde que
5. Serviço técnico ou
assegurado tecnicamente por profissional Oficinas de conservação e reparo 1:100
de manutenção
habilitado que atenda as NTOs.

9 - DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 1 com chuveiro, para


Unidade de hospedagem
6.Serviço de cada 2 unidades
hospedagem e
9.1. Toda edificação deve dispor de instalações hotelaria (Hotéis e
sanitárias em função da atividade desenvolvida pensões) Demais áreas descontadas deste cálculo, as áreas das
1:20
e do número de usuários. unidades de hospedagem

9.A. Toda edificação deverá dispor de ins-


talações sanitárias em função da atividade 7. Serviço de
Depósito em geral, transportadoras e distribuidores 1:100
desenvolvida e do número de usuários. armazenamento

9.2. A edificação destinada a uso residencial


deve dispor de instalações sanitárias na seguinte 1 com chuveiro, para
8.Serviço de saúde Unidade de internação
quantidade mínima: cada 2 unidades
(ambulatórios,
9.A.1. As edificações destinadas ao uso resi- pronto atendimento,
hospital e clínicas
dencial deverão dispor de instalações sanitá- laboratorial) Demais áreas descontadas deste cálculo, as áreas das
1:20
rias na seguinte quantidade mínima: unidades de internação

I - residência unifamiliar e unidade residencial


9. Serviço de Creches, escolas do fundamental ao superior,
em condomínio: 1 (uma) bacia, 1 (um) lavatório
educação seriado e profissionalizante, preparatórias, de línguas e 1:20
e 1 (um) chuveiro; não seriado aprendizagem

I - residência unifamiliar e unidade residen-


10. Indústrias de
cial em condomínio: 1 (uma) bacia, 1 (um)
fabricação, produção – 1:100
lavatório e 1 (um) chuveiro; e montagem

II - áreas de uso comum de edificações multi-


familiares: 1 (uma) bacia, 1 (um) lavatório e 1 11. Uso e atividade
– CASO A CASO
(um) chuveiro, para cada sexo, sendo, no míni- especial

94
LEI ANEXO 9.3 - 9.3  DECRETO ANEXO 9.A - 9.A ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

mo, uma das instalações adaptadas ao uso por 9.A.4.1. Os sanitários masculinos poderão
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. ter 50% das bacias sanitárias substituídas
por mictórios.
II - áreas de uso comum de edificações mul-
tifamiliares: 1 (uma) bacia, 1 (um) lavatório e 9.A.5. Os usos não residenciais que previrem
1 (um) chuveiro, para cada sexo, sendo, estas vagas para bicicletas, atendendo à LOE e à
adequadas ao uso por pessoa com deficiência; LPUOS, deverão dispor de instalação de ves-

ANEXOS
tiários para usuários de bicicleta, situados,
III - As instalações de vestiário de uso co- de preferência, no pavimento onde estive-
mum deverão ter área mínima de 1,20 m² rem implantadas as vagas para bicicletas,
para cada chuveiro instalado, excetuada a
devendo conter:
área do próprio chuveiro.
I - 1 (um) bacia, 1 (um) lavatório e 1 (um)
9.3. Na edificação de uso não residencial, a chuveiro para cada 20 (vinte) usuários;
quantidade de instalações sanitárias deve ser
calculada em função da natureza das ativida- II - vestiário com área mínima de 1,20 m²
des exercidas e de sua população, garantido para cada chuveiro instalado, excetuada a
o mínimo de 1 (uma) bacia e 1 (um) lavatório área de banho;
para cada sexo.
III - quando houver mais de 20 (vinte) vagas
9.A.2. A edificação de uso não residencial para bicicletas, deverão ser previstos vestiá-
deverá dispor de instalações sanitárias mí- rios separados por sexo.
nimas, conforme tabela abaixo 4.
9.A.6. As instalações sanitárias serão di-
mensionadas em razão do tipo de peças que
4  Corresponde à tabela "Número mínimo de contiverem na Tabela de dimensionamento
instalações sanitárias". mínimo das instalações:

TABELA – ÁREAS MÍNIMAS DE


9.A.2.1. Nos comércios de alimentos ou INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
bebidas com consumo no local, deverá ser
prevista separação de lavatório exclusivo Tipo de peça Área (m²)

para funcionários. Bacia 1,2


Lavatório 0,64
9.A.3. A instalação sanitária deverá distar no
Chuveiro 0,64
máximo 50 m (cinquenta metros) de qualquer
Mictório 0,64
ponto da edificação, podendo se situar em
Bacia e lavatório 1,2
andar contíguo, desde que seja considerado
o deslocamento da circulação vertical. Bacia, Lavatório e chuveiro 2

9.A.3.1. A distância mínima entre qualquer


ponto da edificação e as instalações sanitárias
poderá ser alterada em função das caracte- 9.3.1. A distribuição das instalações sanitárias
rísticas de cada atividade. para cada sexo deve decorrer da atividade de-
senvolvida.
9.A.3.1.1. Não se aplica o disposto no item
9.A.3 aos usos serviço de armazenamento,
indústria de fabricação, produção e mon-
tagem e serviço técnico ou de manutenção.

9.A.4. A distribuição das instalações sanitárias


para cada sexo deverá decorrer da atividade
desenvolvida.

95

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