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Código de Obras e

Edificações
Lei nº 16.642, de 9 de maio de 2017
Decreto nº 57.776, de 7 de julho de 2017

COE ilustrado
Código de Obras e
Edificações
Lei nº 16.642, de 9 de maio de 2017
Decreto nº 57.776, de 7 de julho de 2017

COE ilustrado
LEI ANEXO 7.1 - 7.3 DECRETO ANEXO 6.G - 7.F CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO

II - Tanques aéreos deverão respeitar os te, à metade, se em leque, e a dois terços, se 7.3. A edificação com mais de 5 (cinco) andares
afastamentos mínimos de 3,00 m (três me- em curva, de uma escada com lances retos. ou que apresente desnível superior a 12,00 m
tros) do(s) logradouro(s), das divisas do lote (doze metros) contado do piso do último andar
e entre si; 6.G.3. As condições de segurança em locais até o piso do andar inferior, incluídos os pavi-
de grande concentração de pessoas serão
mentos destinados a estacionamento, deve ser
III - Bombas de abastecimento de líquidos, regradas por Portaria.
servida por elevador de passageiro, observadas
dispensers de abastecimento de gás e filtros
6.G.4. A previsão do elevador de emergência as seguintes condições:
de diesel deverão respeitar o afastamento
no uso residencial multifamiliar será obri-
mínimo de 4,50 m (quatro metros e meio) I - no mínimo, 1 (um) elevador, em edificação
do(s) logradouro(s) e de 1,50 m (um metro e gatória quando a altura da edificação for com até 10 (dez) andares ou com desnível igual
superior a 80 m (oitenta metros).
meio) das divisas do lote e das edificações; ou inferior a 24,00 m (vinte e quatro metros);

IV - Elevadores para troca de óleo e equipa- II - no mínimo, 2 (dois) elevadores, em edifica-


7 - DO EQUIPAMENTO MECÂNICO
mentos de lavagem dos veículos, quando ção com mais de 10 (dez) andares ou com des-
descobertos, deverão respeitar o afastamento nível superior a 24,00 m (vinte e quatro metros).
7.A.1. Na edificação constituída de hall pri-
mínimo de 3,00 m (três metros) do(s) logra-
vativo que não disponha de interligação com 7.C. Os elevadores de passageiros deverão
douro(s) e das divisas do lote;
as escadas, o elevador deverá ser dotado de atender o dimensionamento e a localização
V - As terminações dos respiros deverão res- sistema de segurança (gerador de energia definidos pela NTO, além das disposições
peitar o afastamento mínimo de 3,00 m (três elétrica) que garanta a sua movimentação, estabelecidas pelo COE.
metros) das divisas do lote. mesmo em caso de pane no sistema ou falta
de energia elétrica. 7.C.1. O hall de acesso a no mínimo um ele-
6.F.6.1. Os equipamentos já aprovados, cujas vador, em todos os pavimentos, excluído o
distâncias não atendam ao disposto neste 7.A.2. Todos os elevadores instalados para térreo, deverá estar interligado à circulação
Decreto, poderão ser substituídos por outros transporte de passageiros, cargas e automó- vertical da edificação (escadas e/ou rampas)
mais modernos, nos mesmos locais em que veis, independente do percurso e quantidades por espaço de circulação coletiva (largura
foram aprovados. de paradas, deverão possuir dispositivo de mínima de 1,20 m), podendo os demais ele-
operação de emergência em incêndio, de vadores estar interligados às escadas e/ou
6.G. Adaptação de edificações existentes fase 1, obrigatório para todos os elevadores, rampas por espaço de circulação privativa
6.G.1. Em caso de adaptação de edificações e de fase 2, aos elevadores de emergência, (largura mínima de 0,80 m) de uso comum
existentes às condições de segurança de uso, conforme estabelecido por Portaria. ao edifício, atendidas as condições de segu-
e que necessitem de mais de uma escada rança estabelecidas no COE e neste decreto.
7.1. Todo equipamento mecânico, indepen-
protegida, de acordo com as NTOs e ITs, a dentemente de sua posição no imóvel, deve ser 7.C.2. Os elevadores acessíveis de passageiros
metade delas deverá atender às características instalado de forma a não transmitir, ao imóvel deverão atender a quantidade, o dimensio-
exigidas para este tipo de escada, podendo vizinho e ao logradouro público, ruído, vibração namento e a localização definidos pela NBR
as demais serem substituídas por: e temperatura em níveis superiores aos previstos 9050 e NBR NM 313, ou aquelas que vierem
I - interligação entre blocos no mesmo lote nos regulamentos oficiais próprios. substituí-las.
ou entre edificações vizinhas, por passarela 7.1.1. O guindaste, ponte rolante e outros 7.3.1. Todo andar deve ser servido pelo número
ou passadiço protegido; equipamentos assemelhados devem observar mínimo de elevadores exigidos, inclusive aquele
II - áreas de refúgio, delimitadas por ele- o afastamento mínimo das divisas estabelecido destinado a estacionamento.
mentos construtivos e portas resistentes, na LPUOS em função da sua altura em relação
ao perfil do terreno. 7.D. Os elevadores podem estar em prumadas
conforme estabelecido nas NTOs e ITs, situa-
diferentes, desde que respeitado o cálculo de
das, no mínimo, a cada quatro andares, com 7.B. O guindaste, ponte rolante e outros equi- tráfego estabelecido nas NTOs, excetuado o
capacidade para abrigar 50% (cinquenta por pamentos assemelhados deverão atender o elevador de emergência, que deverá atender a
cento) da lotação dos andares superiores, na afastamento mínimo das divisas estabeleci- todos os andares na mesma caixa de corrida,
proporção de 0,50 m² (cinquenta decímetros do pela LPUOS em função da sua altura em inclusive subsolos.
quadrados) por pessoa, interligadas à escada relação ao perfil do terreno.
protegida. 7.E. Os equipamentos mecânicos, indepen-
7.2. O elevador e os demais equipamentos me- dentemente do porte, não serão considerados
6.G.2. Serão aceitas escadas em leque ou cânicos de transporte vertical não podem se como área edificada.
em curva, inclusive como escada protegida constituir no único meio de circulação e acesso
ou à prova de fumaça, limitando-se a sua do pedestre à edificação. 7.F. A quantidade mínima de elevadores es-
capacidade de escoamento, respectivamen- tabelecido no COE poderá ser revista por
legislação especifica.

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LEI ANEXO 8.1 - 8.2 DECRETO ANEXO 7.G - 8.D ANEXO I - DISPOSIÇÕES TÉCNICAS

7.G. Em casos de adaptações da edificação po- II - 3,50 m (três metros e cinquenta centí- senvolvimento interno da curva, conforme
derão ser aceitos para fins de acessibilidade, metros) de largura e 3,50 m (três metros e disposto na tabela abaixo 2.
plataforma de elevação vertical motorizada cinquenta centímetros) de altura livre de
e elevador de uso exclusivo, atendendo di- passagem quando destinada à circulação de
mensionamento e localização definidos pela caminhão e ônibus. 2 Corresponde à tabela "Largura da faixa de cir-
NBR 9050 ou outra que a substituir, normas culação em curva".
8.D.1. É admitida uma única faixa de circula-
técnicas e legislação específicas para estes

ANEXOS
ção quando esta se destinar, no máximo, ao
equipamentos.
trânsito de 60 (sessenta) veículos em edifica-
8.2. O acesso de veículos em lote de esquina
7.3.2. No cômputo dos andares, no cálculo do ções de uso residencial e 30 (trinta) veículos
deve distar, no mínimo, 6,00 m (seis metros) do
desnível e na obrigatoriedade de parada, não são nos demais usos.
início do ponto de encontro do prolongamento
considerados o ático, o pavimento de cobertura
8.D.2. No caso da faixa de circulação servir a dos alinhamentos dos logradouros, salvo na
sem utilização, o andar destinado à zeladoria
automóvel, utilitário e caminhão prevalece edificação residencial unifamiliar e no conjunto
e o andar de uso privado de andar contíguo.
o parâmetro mais restritivo. de habitações agrupadas horizontalmente.

8 - DO ESTACIONAMENTO 8.D.3. As faixas de circulação em curva terão 8.2.1. Em virtude das características do logra-
largura aumentada em razão do raio inter- douro, a distância estabelecida no subitem 8.2
8.1. Os espaços para acesso, circulação e esta- no, expresso em metros, e da declividade, pode ser alterada a critério da Prefeitura.
cionamento de veículos devem ser projetados, expressa em porcentagem, tomada no de-
dimensionados e executados livres de qualquer
interferência estrutural ou física.

• 8.A. Deverá ser garantido o acesso a pedes- TABELA – LARGURA DA FAIXA DE CIRCULAÇÃO EM CURVA
tres independente da circulação de veículos,
entre o alinhamento do imóvel e o ingresso Automóveis e utilitários Caminhões
% raio
à edificação, por faixa exclusiva com lar- 0 a 4% 5 a 12% 13 a 20% até 12%
gura mínima de 1,20 m (um metro e vinte 3 3,35 3,95 4,55 não permitido
centímetros), excetuados dessa exigência 3,5 3,25 3,85 4,45 não permitido
as residências unifamiliares e o conjunto
4 3,15 3,75 4,35 não permitido
de habitações agrupadas horizontalmente.
4,5 3,05 3,65 4,25 não permitido
8.B. A acomodação transversal do acesso 5 2,95 3,55 4,15 não permitido
entre o perfil do logradouro e os espaços 5,5 2,85 3,45 4,05 não permitido
de circulação e estacionamento deverá ser 6 2,75 3,35 3,95 5,3
feita dentro do imóvel, de forma a não criar 6,5 2,75 3,25 3,85 5,2
degraus ou desníveis abruptos na calçada.
7 2,75 3,15 3,75 5,1
8.C. O rebaixamento de guia destinado ao 7,5 2,75 3,05 3,65 5
acesso de veículos não poderá exceder a 50% 8 2,75 2,95 3,55 4,9
(cinquenta por cento) da extensão da testada 8,5 2,75 2,85 3,45 4,8
do imóvel, à exceção da edificação residen- 9 2,75 2,75 3,35 4,7
cial unifamiliar e do conjunto de habitações 9,5 2,75 2,75 3,25 4,6
agrupadas horizontalmente com frente e 10 2,75 2,75 3,15 4,5
acesso para logradouro público.
10,5 2,75 2,75 3,05 4,4
8.D. As faixas de circulação de veículo devem 11 2,75 2,75 2,95 4,3
apresentar dimensão para cada sentido de 11,5 2,75 2,75 2,85 4,2
tráfego de no mínimo: 12 2,75 2,75 2,75 4,1
12,5 2,75 2,75 2,75 4
I - 2,75 m (dois metros e setenta e cinco cen-
tímetros) de largura e 2,30 m (dois metros 13 2,75 2,75 2,75 3,9

e trinta centímetros) de altura livre de pas- 13,5 2,75 2,75 2,75 3,8
sagem quando destinada à circulação de 14 2,75 2,75 2,75 3,7
automóvel e utilitário; 14,5 2,75 2,75 2,75 3,6
15 2,75 2,75 2,75 3,5

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LEI ANEXO 8.3 - 8.8 DECRETO ANEXO 8.E - 8.M CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO COE ILUSTRADO

8.3. A rampa de veículo deve observar recuo veículo dimensionada de forma a compor- observada a proporcionalidade mínima de 5%
de 4,00 m (quatro metros) do alinhamento do tar no mínimo 3% (três por cento) de sua (cinco por cento) em relação àquelas.
logradouro para seu início e apresentar decli- capacidade.
vidade máxima de: 8.7. Admite-se a utilização de equipamento
8.G. No caso de estacionamento com acesso mecânico para estacionamento de veículos,
I - 20% (vinte por cento), quando destinada à controlado, o espaço de acumulação deverá observadas as normas técnicas aplicáveis e
circulação de automóvel e utilitário; estar situado entre o alinhamento e o local as disposições da LOE e LPUOS sobre acesso
do controle. e circulação de veículos entre o logradouro
II - 12% (doze por cento), quando destinada à público e o imóvel.
circulação de caminhão e ônibus. 8.H. Será admitida, exceto no caso das vagas
de estacionamento de veículos de pessoas 8.K. É admitida a utilização de equipamento
8.E. A rampa de veículo deverá atender ao
com deficiência, a manobra de até dois veí- mecânico para estacionamento e circulação
disposto no item 8.3 do Anexo I do COE, ex- culos para liberar a movimentação de um de veículos, como atividade principal ou
ceto nas residências unifamiliares, casas terceiro. complementar a outra atividade, desde que
geminadas e superpostas, as quais poderão permitidas na LPUOS.
iniciar a rampa a partir do alinhamento, 8.I. A dimensão da vaga de estacionamento
desde que atendidos os demais parâmetros é estabelecida em função do tipo de veículo, 8.K.1. As exigências para acesso e circulação
urbanísticos. enquanto a do espaço de manobra e acesso de veículos entre o logradouro público e a
é dada em função do ângulo formado pelo edificação deverão observar as disposições
8.E.1. As rampas para automóveis e utilitários comprimento da vaga e a faixa de acesso, de da LPUOS e da LOE.
em residências unifamiliares, casas gemina- acordo com a tabela a seguir 3.
das ou superpostas e o acesso às garagens 8.K.2. Não se aplicam os itens 8.D, 8.H e 8.I
privativas através de vias internas de conjunto deste Anexo no interior dos estacionamen-
residencial horizontal poderão ter declividade 3 Corresponde à tabela "Dimensão das vagas tos que utilizem equipamentos mecânicos
máxima de 25% (vinte e cinco por cento). de estacionamento e faixas de acesso à vaga em automatizados para a guarda de veículos.
função do tipo de veículo (medidas em metros".
8.E.2. A seção transversal da rampa deverá 8.8. O espaço destinado a bicicletas previsto
apresentar declividade de no máximo 2% na LPUOS será dimensionado e configurado
(dois por cento). 8.J. As vagas para pessoas com deficiência de acordo com regulamentação.
deverão ser dimensionadas com 2,50 m (dois
8.3.1. O piso entre o alinhamento e o início da metros e cinquenta centímetros) de largura
8.L. Nos espaços de estacionamento, as vagas
rampa pode ter inclinação de até 5% (cinco para o veículo acrescidas de 1,20 m (um metro destinadas a bicicletas poderão estar ins-
por cento). e vinte centímetros) para a faixa de transfe- taladas horizontalmente ou verticalmente
presas em suporte, devendo estar localizadas
8.4. O piso do estacionamento pode ter incli- rência, sendo admitido que duas vagas com-
preferencialmente no piso mais próximo do
nação de, no máximo, 5% (cinco por cento). partilhem o mesmo espaço de transferência.
logradouro público.
8.5. Deve ser previsto espaço de manobra e 8.J.1. O piso da vaga de estacionamento de
8.M. Nos estacionamentos privativos e coleti-
estacionamento de veículo de forma que essas veículo de pessoa com deficiência poderá ter
inclinação máxima de 3% (três por cento). vos serão permitidas coberturas de polietileno
operações não sejam executadas no espaço do de alta densidade sobre estrutura tubular,
logradouro público.
8.6. Devem ser previstas vagas para motocicle- para sombreamento e proteção dos veículos.
8.F. O estacionamento coletivo deverá ter área tas, em função do tipo de estacionamento, em
8.M.1. A cobertura de polietileno deverá apre-
de acumulação, acomodação e manobra de acréscimo às vagas destinadas para automóveis,
sentar estabilidade, segurança, resistência,
conforto térmico e acústico e resistência
ao fogo de acordo com as NTOs, bem como
TABELA – DIMENSÃO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO E FAIXAS DE ACESSO permeabilidade possibilitando a passagem
À VAGA EM FUNÇÃO DO TIPO DE VEÍCULO (MEDIDAS EM METROS do ar e da água.

Vaga para estacionamento Faixa de acesso à vaga 8.M.2. As coberturas não poderão ser execu-
Tipo de veículo tadas sobre os acessos e circulação de veícu-
Largura Comprimento 0 a 45º 46 a 90º
Automóvel 2,2 4,5 2,75 5
los, nem sobre os recuos de frente exigidos
pela LPUOS.
Pessoa com deficiência 3,7 5 3,8 5,5
Moto 1 2 2,75 2,75 8.M.3. As coberturas poderão ocupar os re-
Utilitário 2,5 5,5 3,8 5,5 cuos laterais previstos pela LPUOS, desde
Caminhão leve 3,1 8 4,5 7

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